quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Índice de ruptura se mantém estável em 10,2% nos supermercados

Promoções sem previsões assertivas e embates comerciais nas negociações geraram a falta de certos produtos nas lojas


Apesar da tendência de queda em 2017, a ruptura no varejo supermercadista começa a se estabilizar, de acordo com pesquisa realizada pela Neogrid/Nielsen. Desde junho deste ano, o indicador, calculado pela Neogrid/Nielsen - que mede a falta de produtos nas lojas - não sofre alterações significativas, mantendo-se próximo de 10%. Mesmo assim, na opinião do vice-presidente de Operações da Neogrid, Robson Munhoz, a ruptura ainda é alta quando comparada a dados históricos de 8%.

Segundo o executivo, a crise continua influenciando a variação do indicador. “Muitas ações, como as promoções sem previsões assertivas do varejo, os embates comerciais nas negociações com fornecedores e o aumento o volume de compras pelo varejo para melhorar a ruptura, foram tomadas a partir da incerteza econômica do País”, comenta. 
Quanto as negociações entre o varejo e a indústria, Munhoz completa dizendo que elas ficaram mais acirradas e demoradas, gerando a falta de certos produtos nas lojas por longos períodos.  O executivo também explica que indústria e varejo ainda tentam entender e lidar com as escolhas do consumidor, o que influencia a ruptura. “Este ano, com a crise, houve a substituição de produtos habitualmente consumidos por outras marcas de menor preço, mas que não têm um histórico de vendas relevante para serem repostos com frequência. Isso provavelmente manteve o indicador alto”, conclui. 

Fonte: http://www.sm.com.br

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