quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Zara implantará tags em 2 mil lojas


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A operação será realizada pela Tyco na rede varejista internacional, até o final de 2016, incluindo etiquetas rígidas EAS-RFID e desacopladores

A Tyco Retail Solutions anunciou planos de expansão RFID com a Inditex Group. A varejista de moda internacional vai usar etiquetas rígidas da Tyco, Sensormatic dual-technology RFID/Acousto-Magnetic (RFID/AM), e desacopladores de tags. A Tyco Retail está lançando pilotos com aproximadamente 20 outros varejistas globais para usar suas etiquetas rígidas e serviços de recirculação para etiquetas. 

O anúncio da Tyco Retail Solutions segue comentários da semana passada de Pablo Isla, CEO da Inditex, que, na assembleia geral da companhia, descreveu seus planos para implantar a tecnologia em 2.000 lojas da Zara.A Inditex é uma das maiores varejistas de vestuário do mundo, com mais de 6.300 lojas, incluindo marcas como Zara (sua maior divisão),
Massimo Dutti, Bershka, Pull and Bear e Stradivarius. O grupo possui a maioria de suas lojas, e projeta e fabrica quase toda a sua roupa. De acordo com Randy Dunn, diretor de vendas globais e serviços profissionais da Tyco Retail Solutions, a empresa inicialmente lançou um sistema de vigilância eletrônica (EAS), fornecido pela Tyco, para gerenciar perdas de produtos em alguns de seus locais, incluindo as lojas da Zara, mais de uma década atrás. 

A Tyco usou etiquetas acústicas rígidas EAS de 58 kHz nas fábricas que produzem mercadorias da Zara, que, em seguida, aplicou as etiquetas EAS no vestuário, no ponto de fabricação. A Inditex também instalou portais Tyco EAS nas entradas das lojas, para soar um alerta se o tag duro não fosse retirado de uma peça de roupa durante uma compra, indicando que poderia estar sendo roubado.

Por volta de 2009, lembra Dunn, a administração da Inditex começou a considerar a tecnologia RFID para ser usada com as etiquetas rígidas EAS e obter dados baseados em estoques, além de fornecer prevenção de perdas. Usando as tags duras da Tyco existentes com modificação para RFID, diz ele, a empresa não teve de instalar novos portais para ler as tags nas saídas das lojas, já que os portões EAS poderiam continuar fornecendo esta função.

A Tyco trabalhou com a Inditex para desenvolver o tag duro Sensormatic RFID/AM que vem com um chip RFID passivo EPC UHF, bem como a funcionalidade de EAS acústico existente. Dunn não diz o nome da empresa que fornece o chip de RFID usado na tag. Ao mesmo tempo, a Inditex desenvolveu seus próprios leitores portáteis para uso em seus centros de distribuição e lojas, com base em modificações nos dispositivos PDA existentes que os funcionários utilizados nesses locais. Ele também desenvolveu um software para gerenciar os dados de leitura coletadas desses leitores portáteis.

As etiquetas rígidas EAS RFID da Tyco são usadas nas fábricas de roupas Zara, que, em seguida, colocam uma etiqueta em cada peça finalizada. As etiquetas rígidas são aplicadas na fábrica, mas não são usadas até que as mercadorias cheguem a um dos CDs da Inditex. Lá, os trabalhadores usam o leitor handheld para codificar um número de identificação exclusivo para a tag e relacionam esse ID com o SKU da peça, com o software de gerenciamento de inventário da loja. Quando a mercadoria é recebida em uma das mais de 700 lojas da Zara utilizando RFID, um trabalhador interroga a tag usando um leitor portátil para indicar no software que o item foi recebido. Os funcionários da loja também podem usar um computador de mão para ler a tag.

Quando um cliente compra uma peça de roupa, a equipe de vendas remove a tag dura por um desacoplador Tyco com uma antena leitora RFID embutida, que se conecta a um interrogador que captura o ID da tag e envia a informação para o software da Inditex, indicando que o item foi vendido. A varejista, em seguida, usa essas informações para reabastecer o estoque.


Quando a tag é separada do vestuário, a loja envia para um dos três ou quatro centros de recirculação da Tyco, localizados na Europa e na Ásia. Cada tag usada é então limpa e sua ID é apagada de sua memória. As tags são testadas para garantir que ambas EAS e tecnologias RFID estão funcionando e são, então, enviadas para uma fábrica de roupas da Zara para reutilização.

A Tyco recicla tags duras da Zara a uma taxa anual de centenas de milhões, diz Dunn. A tecnologia da tag RFID foi implantada em fases, informa Dunn, começando com algumas lojas Zara na Espanha e depois expandindo para Portugal, Reino Unido e outras. A empresa estabeleceu "lojas-escola", onde os sistemas foram instalados para atuar como modelos para outras lojas durante as suas próprias implantações.

O sistema RFID foi inicialmente lançado em mais de 700 lojas em 22 países e a Inditex pretende expandir a tecnologia para todas as 1.991 unidades da Zara até 2016. Também planeja-se lançar a solução em todas as suas outras cadeias.

De acordo com Dunn, a implantação de RFID por um grande varejista funciona como estímulo para a indústria de RFID como um todo, bem como para empresas como a Tyco. "À medida que você começar a pensar em alavancar a prevenção de perdas, acreditamos que há uma oportunidade enorme para a tecnologia baseada na informação", diz ele, ou seja, usando RFID para identificar qual item pode estar ausente do inventário e, assim, ajudar a empresa a entender onde podem existir problemas de estoque.

No futuro, de acordo com Dunn, a empresa deve optar por utilizar a tecnologia para aumentar a eficiência da cadeia de abastecimento e melhorar as experiências dos clientes (através de "espelhos mágicos" em vestiários, por exemplo). Embora a Inditex não esteja usando leitores de RFID em seus portais de EAS, a Tyco pode fornecer essa funcionalidade, segundo Dunn. Alguns dos clientes varejistas da Tyco poderiam, então, usá-los, não só para disparar um alerta (através da tecnologia EAS), mas identificar qual item foi removido e realizar o reabastecimento.


Fonte: http://brasil.rfidjournal.com/

Zara usa rádio frequência para controlar estoque

Pessoas numa loja da Zara em Madri. Até o fim do ano, mais de 50% das lojas da grife usarão a tecnologia RFID.

Pessoas numa loja da Zara em Madri. Até o fim do ano, mais de 50% das lojas da grife usarão a tecnologia RFID. REUTERS

Por mais de dez anos, os chips de identificação por radiofrequência (RFID) foram apresentados aos varejistas como uma novidade total no modo de trabalhar. Mas quando tentaram aplicar a tecnologia para monitorar o estoque, cadeias como o Wal-Mart Stores Inc. e a J.C. Penney Co. descobriram que aquilo que parecia bom na teoria nem sempre funcionava tão bem na prática.

A J.C. Penney, por exemplo, começou a colocar os chips RFID nas mercadorias em 2012, mas os sinais de rádio interferiam com os sensores contra roubo já existentes. A Penney retirou os sensores, mas os ladrões ficaram sabendo e os furtos aumentaram. Ela abandonou o projeto.

Agora, a grande fabricante de roupas Inditex S.A., controladora da Zara, afirma que aprendeu com a experiência da concorrência e está implantando a tecnologia RFID em todas as operações da sua marca principal.

Os chips, cerca de duas vezes maiores que o cartão SIM padrão para celulares, ajudam a maior varejista de moda do mundo a controlar melhor seu estoque e recolocar as roupas nas prateleiras rapidamente, segundo Pablo Isla, presidente do conselho e diretor-presidente da Inditex. "[O RFID] é uma ferramenta que me dá uma visibilidade enorme, saber onde está a roupa, se no estoque ou na loja, se está exposta", diz. "Muda toda a forma de operar das lojas."

O chip RFID pode armazenar informações sobre qualquer item ao qual estiver preso e, mediante o estímulo correto, enviar esses dados via sinais de rádio para um scanner. A Inditex está embutindo os chips dentro das etiquetas plásticas de segurança das roupas, uma inovação que permite à cadeia de roupas reutilizá-los depois que as etiquetas são removidas no caixa. Até dezembro, mais de mil das 2 mil lojas da Zara terão essa tecnologia, com a implantação concluída até 2016, diz Isla.

A escala e a velocidade do projeto estão atraindo a atenção do setor. A varejista espanhola informa que comprou 500 milhões de chips RFID antes da implementação, um para cada seis chips que os fabricantes de roupas devem usar no mundo todo este ano, segundo a DTechEx, empresa britânica de pesquisa.

A Zara, que está em 88 países, gera perto de 65% das vendas da Inditex. Para seu primeiro semestre fiscal, terminado em julho, a Inditex divulgou, ontem, vendas de 8,09 bilhões de euros (US$ 10,4 bilhões), 5,6% maiores que um ano atrás, e lucro líquido de 928 milhões de euros, 2,4% menor.

A Inditex começou a experimentar a tecnologia RFID em 2007. Isla pediu aos seus engenheiros e especialistas em logística que encontrassem uma maneira de reutilizar os chips — uma solução que reduzisse os custos e garantisse que os dispositivos de rastreamento não acompanhariam os clientes ao sair da loja, uma preocupação para os defensores da privacidade.

A ideia surgiu em um grupo de discussão na sede da Inditex, no noroeste da Espanha, diz Isla. Um funcionário sugeriu colocar o chip dentro das etiquetas de segurança, um pouco maiores que o padrão, que a Zara prende em cada item, uma combinação que os especialistas dizem que não está sendo usada por nenhuma outra grande empresa. O envoltório plástico da etiqueta de segurança protege o chip, permitindo a reutilização, e é removido no caixa.

Uma das vantagens é a agilidade. Para fazer a contagem do estoque de uma das maiores lojas da Zara em Madri, eram necessários 40 funcionários e a tarefa levava cinco horas. Agora, precisa de nove pessoas e leva metade do tempo, segundo a empresa.

Antes da introdução dos chips, os funcionários tinham que ler os códigos de barras, um de cada vez, e essas contagens gerais de estoque eram feitas de seis em seis meses. A Zara agora conta os estoques a cada seis semanas, obtendo uma imagem mais precisa de quais modelos estão vendendo bem e quais estão esquecidos nas prateleiras.

Cada vez que uma peça é vendida, os dados do seu chip disparam uma ordem imediata para que o estoque envie à loja um item idêntico. Se um cliente não consegue encontrar um item, o vendedor pode apontar a câmera de um iPod para o código de barras de um item similar e, com os dados coletados pelos chips, verificar se ele está disponível na loja, numa loja Zara das proximidades ou on-line.

Alguns pioneiros na adoção obtiveram apenas um retorno limitado dos investimentos em RFID. No início da década passada, o Wal-Mart pressionou seus fornecedores para colocar chips em caixas ou pilhas de produtos, não em itens individuais. O projeto foi reduzido depois que os fornecedores reclamaram do alto custo da tecnologia — problema que a Inditex não tem, porque fabrica suas próprias roupas.

Mas a tecnologia aos poucos ganha adeptos. Nos Estados Unidos, a Macy Inc. anunciou que vai ampliar o uso das etiquetas RFID, após testes mostrarem que elas ajudam a melhorar as vendas, as margens e os descontos.

Bill Hardgrave, reitor da Faculdade de Administração Harbert, da Universidade de Auburn, no Alabama, e consultor para RFID, diz que seus clientes tiveram aumento nas vendas entre 2% e 30% depois de instalar os dispositivos de rastreamento. Os varejistas tradicionais geralmente sabem onde se encontram 60% do seu estoque a qualquer momento. Com a tecnologia RFID, o nível de precisão é superior a 95%, diz.

"A Zara pode não ser a primeira, mas quando eles implementam uma nova tecnologia, fazem isso tão bem que alcançam as demais rapidamente", diz David Frink, diretor de tecnologia da loja de roupas alemã Gerry Weber International AG, uma das varejistas pioneiras no uso de chips RFID em todos os produtos.

Fonte: http://br.wsj.com/

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

01/11 - CURSO DE PREVENÇÃO DE PERDAS EM PORTO ALEGRE

Objetivo
Preparar o aluno para o Gerenciamento Estratégico da área de Prevenção de Perdas independente do segmento do Varejo.

Público-Alvo
Profissionais do Varejo, Prevenção de Perdas, Auditoria, Gestão de Riscos, Segurança Empresarial e para aqueles que desejam conhecer ou aprimorar conceitos sobre prevenção de perdas.
MetodologiaO curso expõe a metodologia para a criação de uma área estratégica de prevenção de perdas através da apresentação da teoria que suporta sua implementação, casos práticos para exemplificação, proporcionando a troca de informações entre os participantes.
Conteúdo:
- Introdução a Cultura de Prevenção de Perdas
- Modalidades de Perdas
- Metodologia de Implementação da área
- Gestão de Processos: Mapeamento de Processos
- Gestão de Pessoas: Contratação, Gestão, Endomarketing e Desligamento
- Ferramentas de Controle: Indicadores, Informações Gerenciais e Auditoria
- Tecnicas de Inventário
- Procedimentos preventivos para inibição do Furto
- Tecnologia: Ferramentas Sistêmicas e Segurança Eletrônica
- Procedimentos preventivos para inibição do Furto

Informações para prevenir sem remediar





Quando o assunto são as perdas nos supermercados, conhecer os dados em detalhes é a melhor maneira para antecipar problemas e buscar soluções. Confira o resultado da 14 Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro realizada pela ABRAS...Leia mais....

Por: Denise Turco