quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Seu restaurante está lotado? Google agora informa em tempo real.

Google: a ferramenta promete diminuir o tempo que você passa na fila do seu restaurante ou café preferido

O Google atualizou um recurso que já ajudava seus usuários a não pegar filas quilométricas para visitar seus restaurantes favoritos. Como o próprio nome sugere, a ferramenta “horários de pico” dava uma estimativa do quão lotado estava um local, dependendo do dia e do horário. Agora, ela irá dizer em tempo real se um estabelecimento está cheio.

O recurso é bem simples: basta procurar por um estabelecimento na plataforma de buscas do Google ou no Google Maps. Logo abaixo das informações sobre os horários de pico irá aparecer um ícone escrito “ao vivo”. Ele compara o movimento em tempo real com o movimento regular do local para informar a sua lotação.

Caso a informação sobre a movimentação do lugar esteja errada, o usuário também pode fazer uma reclamação para a companhia. Junto ao ícone do “ao vivo” há um link escrito “correto?”. Ao clicar nele, uma aba com a frase “O que você acha?” pergunta se o lugar está mais ou menos movimentado do que o dados em tempo real.

A empresa usa os dados de localização dos usuários – tanto o histórico quanto o tempo real – para determinar a quantidade de pessoas em um recinto. Isso já era feito pelo Google antes de a ferramenta ser atualizada.

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Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia

Para cortar despesas, empresas seguram salários, bônus e demitem

Os profissionais estão ganhando menos e trabalhando mais, mostra pesquisa

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Estruturas mais enxutas, reajustes salariais abaixo da inflação e bônus menores estão entre as estratégias adotadas pelas empresas nos últimos cinco anos para reduzir despesas, devido à crise econômica.  Pesquisa da consultoria de recursos humanos Mercer, realizada com 478 empresas de médio e grande porte, de diversos setores, mostra que um quarto delas registraram diminuição no quadro de funcionários neste ano, de 14%. A maior diminuição, 18% do quadro, foi no nível operacional, mas houve também cortes significativas no nível de diretoria (6%). "Isso mostra a juniorização das empresas, que estão demitindo pessoas mais caras e substituindo por mão de obra mais barata, usando o gerente para fazer o mesmo trabalho do diretor, ou gerando acumulação de funções", explica Rogério Bérgamo, líder de soluções de informação da área de talento da Mercer.

Reajustes
De acordo com o estudo, os profissionais estão ganhando menos, embora estejam trabalhando mais. O crescimento médio da remuneração total na comparação com o ano passado foi de 3,8%, abaixo da inflação, que fechou 2015 em 10,7% segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Os níveis operacionais foram os que registraram maior aumento, de 8,1%, por conta de acordos coletivos. Diretores e vice-presidentes tiveram o menor incremento, de apenas 0,7%, como reflexo dos cortes nesses níveis. Como contraste, gerentes e gerentes seniores tiveram aumentos de 2,5% e 3%, respectivamente. Já executivos de nível de presidência registraram aumento de 4,1%.

Bônus
Os bônus pagos no primeiro semestre de 2016, referentes ao desempenho de 2015, ficaram abaixo do esperado em todos os níveis. Os presidentes receberam 4,6 salários em incentivos de curto prazo, valor menor do que a meta de 7 salários, e do que o recebido no ano passado (5,4) e no ano anterior (6,5). Diretores ganharam 2,9 salários em bônus em 2016, contra 3,5 em 2015 e 4 em 2014. Os níveis mais juniores, como o operacional e de coordenação, foram os únicos que receberam incentivos de curto prazo em proporção similar ao ano passado, cerca de um salário, ainda que eles também tenham ficado abaixo da meta das empresas, de cerca de um salário e meio.

Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Fazendo o máximo de Tecnologia de prevenção de perdas.

Making the Most of Loss Prevention Technology, Part 2
Retail security guards and associates may only be using a small amount of the potential capability of their video systems.

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The concept of core competencies in business was made famous in the 1960s by the management guru Peter Drucker. He stated that organizations should seek to identify their unique points of difference. Once these skills and capabilities have been identified, he argued that organizations should disproportionately invest in them and focus on these competencies to grow their businesses. Fifty years later, organizations continue to use this thinking to drive major changes in strategy.

For LP teams, if past core competencies have included investigations, audits, and incident management, I believe that video management now needs to be established as a new core competency in the loss prevention technology arena.

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Today, it is not clear this is the case since video has traditionally been seen as just a piece of equipment for the stores, heavily reliant on available resources to either monitor live footage in dark rooms in the backs of stores or to manually review huge quantities of footage to build a case or identify incidents. This has limited its value and relevance to the broader organization beyond loss prevention.

However, even just in the last few years, video technology and the other technologies it enables have been transformed. For example:

Digital technology enables material for case management to be collected and collated much more quickly. Further, by setting up alerts that look for exceptions, incidents can be acted on in near real time and reviews can be speeded up, which has been seen as a significant change transforming the perceived value of this technology.
Smaller, higher-resolution security video cameras provide sharper images and fewer blind spots at increasingly lower costs.
Networking, video compression, cloud technologies, and improved broadband speeds have enabled greater remote monitoring by field managers, allowing real-time interventions while central hubs with two-way communications can provide local reassurance through “virtual” visibility and the opportunity to see, send alerts to, and talk to those in many stores, all from one location.
The integration of cameras into store infrastructures, including doors, shop alarm systems, refrigeration, point-of-sale registers, EAS gates, lighting, and more, generate new opportunities for value creation. For example, one big-box retailer in the United States is exploring the potential energy savings of being able to remotely turn off the lights the store managers forget to switch off when they lock up and leave the store after closing.
Complex data analysis and algorithms made possible by technology advances enable pattern and image recognition, creating new capabilities such as scan avoidance and facial recognition.
While these big changes—moving video from being seen as just a uni-functional piece of store equipment to a technology with enormous potential—are increasingly evident, it is not wholly clear that these new capabilities are being fully appreciated by either store staff or retail executives. As one loss prevention director shared with me, the video loss prevention technology now available to stores is, in car terms, like a Ferrari, yet we are asking it to be driven by novice drivers.

As I visit retail locations, I see this myself as I witness retail security guards and store associates using just 5 percent of the potential capability of the video systems installed. In one example, I was visiting a distribution center of a major UK retailer, where despite investing in over 500 Internet protocol (IP) cameras for the location and a full video management software suite, the security team was still using video as though it were their own DVR system at home.

Further, in those retailers exploring new ways to leverage video, my concern is that as they build their “Ferrari,” it becomes reliant on others who may not have the time, skills, or inclination to drive it!

For example, video can be set up to deliver alerts via text message to security guards or other staff in the stores as and when high-theft items are selected from shelves. This is a terrific capability, one that can deliver the great customer service that thieves hate, but it is reliant on the response of the increasingly scarce and often under-trained security guard or store associate.

In another example, a retailer piloting scan-avoidance technologies that provided the store manager with video evidence of their cashiers not scanning certain items, reported that while this loss prevention technology gave them many more possible cases to investigate than just the traditional point-of-sale exception tool, they simply did not have the time to handle so many cases, nor in some cases the confidence or inclination for this type of work that takes even more time away from delivering great customer service.

To address potential gaps in current and future video capability and capacity, loss prevention leaders could start by defining and aligning their organizations to a five-year strategy and business case for video. This exercise can help identify the many different drivers of value to the organization and the financial benefits they deliver. Some will be hard to quantify, such as staff feeling safer or the marketing department knowing the number of shoppers turning left or right on entering the store. However, others will be easier to quantify, such as productivity savings from moving to remote monitoring or reducing energy bills by turning off the lights store managers forget to switch off.

With the use cases identified, the capabilities required to execute and the head count needed to deliver can then be calculated. Without doubt, a broad range of skills will be needed to manage video. For example, there will be a need for highly skilled individuals who know how to fully leverage video for monitoring purposes. There will be those that know how to organise and deliver an efficient and effective remote monitoring centre, and there will be those who can sell and promote video as a capability to other functions in the organization.

Some organizations may consider some of these competencies, shopper insights being one example, as ones they believe their organizations can uniquely develop and deliver themselves for competitive advantage, while other competencies such as the remote video monitoring of stores by security guards may be viewed as a task that could be outsourced.

While the overly simplified approaches to developing and delivering a video strategy laid out in the points above will be different for each organization, what I think is inescapable is the conclusion that video is now an advanced technology and not simply a piece of store equipment, and as such it needs managing, and most importantly, a strategy needs developing to build capability and capacity so that its potential is fully exploited.

This content is excerpted from an article that originally appeared in LP Magazine EU in 2015. It was updated October 26, 2016. Read Part 1 of this series here: “Making the Most of Loss Prevention Technology, Part 1.” 

Fonte: http://losspreventionmedia.com/

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Planejanado de um novo rumo para a sua Carreira de Prevenção de Perdas.( The Unemployed Contingency Plan: Planning a New Direction for Your Loss Prevention Career)

Perda de Desenvolvimento Profissional Prevenção da carreira

Como muitos provavelmente concordariam, Prevenção de Perdas (Loss Prevention) é uma função ainda mais crítica durante uma economia em recessão do que durante tempos normais. Furtos em lojas e roubos de empregados normalmente aumentam durante estes tempos, por isso é surpreendente que tantos profissionais de prevenção de perdas encontraram-se desempregados.

Four critical lessons for finding new and valuable loss prevention career opportunities.

I shuffled out of my corporate office on January 31, 2009, carrying a small container with personal possessions and pictures of my two daughters; grasping in the other hand a black folder with my name on it containing a severance agreement. For the first time in 16 years, I was unemployed. I was the victim of a corporate restructure and was permanently laid off. My loss prevention career was at a crossroad.

As many would probably agree, loss prevention is an even more critical function during a down economy than during normal times. Shoplifting and employee theft typically increase during these times, so it is surprising that so many loss prevention professionals found themselves out of work. I was, frankly, shocked.

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Lesson 1. Do Not Take It Personally
We are all taught that if you are the “A” player, top performer, and consistent producer, your loss prevention career is safe. I can tell you that this is not necessarily true. Companies are going to make decisions they feel are the best for the organization. Those decisions are based on a multitude of criteria, only one of which is employee performance.

If you happen to draw the short straw, it is important to not take it personally. Do not compare yourself to one of your peers who you believe is less qualified, has less tenure, and is a “C” performer. At this point, the company has already made the difficult decision, and you are it.

In a tough economic environment, I was one of over 600,000 Americans who lost their jobs in January 2009. Companies today are still making tough decisions regarding financial obligations and their businesses. Understanding that you are not the only one whose loss prevention career has been interrupted will help you in not taking it personally.

What I found from my past experience, where I have been laid off and where I was the person laying off staff, there are three basic emotions that occur during one of these layoff sessions.

The first emotion is complete shock. This is normal for anyone, especially if they did not see the layoff coming. I was summoned to a meeting, so I had a good idea that I was going to be laid off.

The second emotion is anger. People are angry because they take it personally and think that they are a victim. Do not do this. I have found that this is where people burn the most bridges.

The final emotion is hysteria. I have seen people break down and wail. It is unprofessional for the workplace and will not get your job back.

I was impressed with the human resource professional who was part of the action that morning. If you manage your emotions, you can likely have a good conversation with the HR person and get many questions answered by them during those initial moments. When a company goes through a major layoff or corporate restructure, it is time consuming. I asked several questions that day, figuring that he would be pretty busy in the future and would play phone tag if I needed something later. Remember to obtain a business card of your HR contact with at least two phone numbers on it.

Lesson 2. Ask the Questions and Know Your Rights
Disclaimer: I am not an attorney, so I would consult one regarding employment laws and regulations in your state. However, there are some things I do know:

The first is never sign anything that day. Most companies will not force that upon you, but if they do, I would respectfully ask them for seven days to review the documentation. I have found it common that companies typically give 14 days to review and return the documentation. At that point in time, they will process the severance check.

The second, and probably most important, suggestion is to read over the documentation with a clear mind so your judgment is not impaired. Make sure you take notes on any portion of the agreement that you have a question about. I made two copies of mine, one of which I highlighted and took notes on where I had questions.

There are several questions that I felt were important to ask and probably should be considered by anyone in this situation.

Am I eligible for unemployment? Unemployment is regulated by the state, and I have seen in severance agreements where people waive the right in the past. Ask about it and make sure that you can apply for it if you need it. Some people let their pride get in the way of taking advantage of this benefit. Remember that your severance may not last as long as you think it will, especially in tough economic times.

When will I receive my severance check, and how long will my medical insurance last? Some companies have held severance until the bankruptcy is filed, some have a 14-day wait, and some will overnight it once they receive the signed severance agreement from you. The second part of this question is medical insurance. Some companies I have found will cover you through the end of the month.

Can you provide me with a letter regarding my employment situation here, and what is the contact number future employers can use to validate my employment? I asked for a letter from our HR department that I scanned into my computer and included it in my job search package as I looked to move forward with my loss prevention career. Such a letter validates what has happened with your particular situation. As a hiring authority for 12 years, I must admit I scratch my head when I hear about layoffs.

Ask about your benefits in general, including owed vacation or personal time, 401K, and stock options that you’ve accumulated during your loss prevention career. All of these are handled differently with each company, so I would make sure you have a clear understanding of disbursements and rolling over the money.

Lesson 3. Dive into Your Finances
It is important to set up a budget and understand your finances. I know many people who received a good severance package and did not budget it to survive on, which ultimately led to financial hardships.

The one recommendation that I have is: read The Total Money Makeover by Dave Ramsey. This is a great book and easy read that outlines the fundamentals of living on a shoestring budget, paying off debt, and living debt free. He is a witty author and a great radio show host. He also has podcasts and audio versions of his book, for those of you who prefer learning that way. I listened to this book in two days and read it in one, taking many notes in the margins. Afterwards, I put together a simple budget, figuring out the unemployment that I received and the severance that I was going to live on until I found the next job. I gave myself six months on this budget due to the difficult state of the economy.

Understand that it is important to set realistic financial budgets and goals while you are unemployed. Money is one of the most significant stressors that impact an individual and relationships. Another financial exercise that you will need to facilitate is your 401K and stock options, if you have them. Finding out how long you can keep the 401K in that account is important. Also find out if you can roll those funds into a Roth IRA or any other IRA. I would recommend consulting a financial advisor. Remember that this is your retirement money and should not be used to live day to day. The tax implications are significant as well.

Lesson 4. Start Your Job Search, Like, Yesterday
This section of the article will be more substantial because it is really what you will spend most of your time doing—finding a new loss prevention career.

I was told that there are not many jobs out there. That is not necessarily true. There are fewer jobs than normal, but the competition is at an all-time high, which effectively makes it seem like there are not many jobs available. An article in the Miami Herald talked about 1,000 qualified people standing in line to fill a handful of firefighter jobs. An Italian restaurant chain opened a new location near where I live not long ago and there were 2,500 people–some with master’s degrees–applying for 80 restaurant jobs. The jobs are out there, but the competition is greater. The real question is, how are you going to make yourself stand out above the rest?

There are two things that you can start to do right away. The first is networking and the second is getting your resume up to date.

Job Boards. In loss prevention, there are several job boards, such as www.LPjobs.com, that focus on loss prevention career opportunities. I review LPjobs on a daily basis. This is a user-friendly site that allows you to search not only by job level, but also by geographical area. You can also use job boards like Career Builder and Monster.

I recommend getting your resume on these job boards immediately. Potential employers and hiring authorities have access to the resume database and often research the potential talent prior to posting a position.

You can also look at the loss prevention recruiter websites for posted positions. Most recruiters post the jobs that they are searching for on their own website. I put together a “favorites” folder in my browser for easy access so I could review the job and recruiter boards daily.

Online Networking. The networking environment has changed drastically in the past 10-15 years. With social networking advancements like LinkedIn, it is easy and cost effective to connect with other professionals in your field. Make sure that you take advantage of online networking opportunities if you are not doing so already.

Some of the sites have loss prevention career-related groups you can join, too. Sign up for the free accounts with the exception of LinkedIn, which has a nominal fee for an upgraded account. With the added features and benefits, I think it is well worth the money. Make sure that you update your profile and include that you are looking for a job. If you can relocate, including this is critical and you should put that in with your heading.

You will also be able to connect with members you worked with during your loss prevention career, those you know personally, went to school with, or have in your Gmail, Yahoo, or Outlook contact lists. Make sure you play around with this tool and get as many contacts as possible. You can put in search criteria like your past company, and it will pull up everyone on LinkedIn who has that company in their profile. Do this search for every company you have worked for. I actually found the person who gave me my first job in retail and is now a top executive in a Fortune 500 company. These are the types of contacts who can help you in your job search.

Most industries have at least one, if not several, associations, such as ASIS International (www.asisonline.org), National Retail Federation (www.nrf.com), and the Retail Industry Leaders Association (www.rila.org). Join these associations, subscribe to their newsletters, go to the meetings if they are local, and send the person in charge a copy of your resume. Attending conferences is also an excellent way to not only network with great leaders in our industry, but also get educated on the trends, strategies, and processes of loss prevention and security.

Resumes and Career Coaches. I stated earlier that the competition for available employment is aggressive. It is an employer’s world out there, and you have to give yourself the edge over your competition.

I first recommend hiring a great resume-writing company. There are many resume companies that will rewrite your resume for about $250 and for an extra $100 give you a great cover letter. These resume writers will take your resume to the next level and make it stand out to the hiring authorities. Understand that this is a great investment into your job-search portfolio.

The other thing I recommend is a loss prevention career coach. Many recruiters offer this service. These coaches provide you feedback, ideas, and counseling on obtaining that next career opportunity.

You may also consider reading the Knock ‘em Dead series of books by Martin Yate. This series covers the entire job-search process from cover letters to resumes to interviews and will help you in your career transition.

From Worst to Best
Although losing your job may seem like a devastating setback, remember that everything happens for a reason, and you have the power of choice. You have the choice to rise above the circumstance that is no fault of your own and be the best you can be. Stay focused on your goals. Network and stay positive so that you stand out to potential hiring authorities. With the right attitude, you can turn what may seem like the worst thing that’s ever happened to you into the best thing that’s ever happened to you.

This article was first published in 2009 and updated October 25, 2016.
Fonte: http://losspreventionmedia.com/

Combate ao desperdício


A indústria da moda prospera com o lançamento constante de novidades, que traz como efeito colateral o desperdício de vestuário. A empresa alemã I:CO está, contudo, empenhada em combater este problema e tem já parcerias no terreno com algumas das principais marcas e retalhistas mundiais.

Só os americanos deitam ao lixo mais de 9,5 milhões de toneladas de vestuário e calçado todos os anos. Procurando combater esta tendência surge a I:CO, uma empresa empenhada em combater este problema. A I:CO estabeleceu uma parceria com diversas marcas, entre as quais a H&M, American Eagle, Levi’s, The North Face e Puma, que pretende suprimir a dependência de recursos naturais dessas entidades, substituindo-os por materiais reciclados no decorrer dos próximos cinco anos.

«A infraestrutura da I:CO fornece a base para a solução sustentável e económica do futuro – a economia circular», acredita Nicole Kösegi, diretora-geral da I:CO. «Num mundo ideal, os materiais serão capazes de fluir continuamente, o que significa que os materiais usados nos produtos, após o ciclo de vida normal, poderão ser utilizados repetidamente no fabrico de novos produtos», acrescenta.

A empresa foi fundada em 2009 para resolver o problema dos resíduos têxteis. Ao invés de direcionar as peças de vestuário para um aterro sanitário, a I:CO fornece uma alternativa, segundo a qual os consumidores podem doar itens indesejados aos retalhistas locais. As peças de vestuário são, então, depositadas numa unidade I:CO, na qual são entregues a uma equipa de triagem. Idealmente, as peças estarão em condições de ser utilizadas novamente – aquelas que cumprem esses padrões são revendidas para serem compradas e usadas por alguém. As restantes são organizadas tendo por base cerca de 400 critérios e enviadas para diferentes pontos, com base na sua qualidade. Os tecidos absorventes são colocados numa trituradora para serem convertidos em limpa para-brisas. Outros são puxados através de rolos de grandes dimensões, e materiais duros, como botões, são retirados antes dos tecidos serem prensados e são usados em peluches ou no isolamento de casas.

Um dos principais beneficiários da iniciativa da I:CO é a H&M, que lançou uma coleção própria confecionada a partir de itens recolhidos nas suas lojas. A coleção “Close the Loop” (fechar o ciclo) é uma das iniciativas adotadas pela retalhista sueca, que pretende contrariar os efeitos nocivos da sua atividade sobre o meio ambiente. As peças têm por base 20% de materiais reutilizáveis e a marca pretende alcançar os 100% num futuro próximo. Os tecidos reciclados não são, ainda, resistentes o suficiente para constituírem o único material de fabrico das peças, pelo que as empresas têm de misturar materiais recicláveis com algodão natural – um método que produz um produto indiscernível daqueles fabricados inteiramente com recurso a matérias-primas virgens.

A I:CO assegura que não existe qualquer perda de qualidade na utilização de materiais recicláveis. «Não existe nenhuma diferença em relação à aparência e toque dos produtos em loja que utilizam algodão reciclado e os que usam algodão virgem, mas diferem em relação à pegada ecológica. É muito mais ecológico usar algodão reciclado», sublinha Kösegi.

O programa da The North Face, denominado Clothes the Loop, encoraja os consumidores a doarem peças de vestuário, em qualquer estado de conservação, para que estas sejam recicladas. A marca implementou o programa em 10 lojas em 2013, antes de o aplicar a todas as suas lojas em 2015. A Levi’s também incentiva – ou suborna – os clientes a doarem roupas, presenteando-os com um voucher de dez dólares por doação. Por sua vez, a coleção InCycle da Puma foi concebida especificamente para ser biodegradável e totalmente reciclável. Os clientes podem ainda depositar as peças que já não usam num contentor disponível nas lojas da marca. A American Eagle também recolhe roupas e oferece um desconto de 20% aos clientes que fazem doações.

A sustentabilidade é uma tendência que terá vindo para ficar, em consequência da necessidade. «Se os custos das matérias-primas continuarem a subir, o material reciclado será uma alternativa economicamente relevante», aponta a diretora-geral da I:CO.

Tod Foulk, fundador da Semana da Moda de Portland, que é dedicada à apresentação de moda sustentável, é pragmático sobre o movimento sustentável. «Efetivamente, creio que as grandes empresas aderiram à iniciativa porque tiveram de o fazer», afirma. «As pessoas começam agora a perceber que o mundo tem recursos finitos e quanto mais tempo os conseguirmos manter, melhor. Não é uma moda passageira. É uma tendência com uma missão e na próxima década testemunharemos muito mais iniciativas no que à sustentabilidade diz respeito. Isto é apenas o princípio», acrescenta.

A ação da I:CO veio facilitar a integração das marcas neste emergente movimento ecológico. As lojas devem apenas recolher e, em seguida, enviar a roupa para uma das instalações de triagem da empresa alemã. A H&M já acumulou 20.000 toneladas de roupas destinadas à I:CO e, em parceria, poderão «mudar a forma como a moda é feita», refere a especialista de sustentabilidade de marca, Cecilia Brännsten. Um porta-voz da Levi’s partilha um sentimento semelhante: «escolhemos trabalhar com a I:CO, em parte, porque nos auxiliam no estabelecimento da infraestrutura necessária para produtos de ciclo fechado até 2020». De acordo com a I:CO, 95% das peças de vestuário podem ser recicladas, o que significa que o único entrave reside numa simples mudança de comportamento.

Fonte: http://www.portugaltextil.com/

Brasil afeta resultado e prejuízo da Cnova mais que dobra no trimestre

Folhapress

A Cnova, braço de comércio eletrônico do grupo francês Casino e ex-dona dos sites Casas Bahia, Extra e Ponto Frio, registrou prejuízo líquido, atribuível aos controladores da empresa, de 74,5 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, mais que o dobro dos 35,9 milhões de euros apresentados em igual intervalo de 2015.

Segundo os resultados financeiros divulgados nesta quarta-feira pela companhia, a receita líquida subiu 2,8% no trimestre, no comparativo anual, para 414,1 milhões de euros.

O impacto sobre o lucro acontece pelo crescimento de 92,9% no prejuízo da linha de operações descontinuadas, para 59,8 milhões de euros, e pela reversão de uma receita financeira para uma despesa financeira no trimestre, de 7,9 milhões de euros. Após a reorganização da Cnova Brasil, cujas atividades passarão a ser incorporadas à Via Varejo, a operação passou a ser classificada como descontinuada.

A Cnova também registrou aumento nas linhas de despesas do balanço, de 2,3% no custos das vendas e de 3,8% nas despesas gerais e administrativas. De acordo com a empresa, as vendas de móveis e eletrodomésticos registraram queda em julho, mas tiveram recuperação em agosto, colaborando para o desempenho da receita no trimestre como um todo.

Fonte:  http://www.valor.com.br/

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Rede Guanabara investe R$ 18,5 mi em promoção de aniversário e leva 100 mil pessoas nas primeiras horas do evento

Até o final do evento, a varejista carioca espera aumento de 60% no fluxo de clientes

O tradicional evento para comemorar o aniversário da Rede Guanabara não foi diferente dos outros anos. Empurra-empurra na entrada e rua congestionada com carros parados marcaram o primeiro dia - sexta-feira (21/10) - da promoção de Aniversário Guanabara. Assim que a aniversariante de 66 anos abriu suas portas, nas primeiras horas do dia, cerca de 100 mil pessoas entraram na loja em busca de promoções agressivas. 

De acordo com a empresa, foram investidos R$ 18,5 milhões e até domingo (30/10) - término da promoção - a estimativa é receber 1 milhão de pessoas nas 25 unidades da rede. Para atender a todos, a empresa aumentou sua frota de carrinhos de compra em 20%. A rede conta agora com 25 mil carrinhos à disposição dos clientes.

Entre os produtos mais procurados, até o momento, estão a cerveja Antártica, que já vendeu 800 mil unidades; Leite condensado Itambé, 300 mil; Açúcar Guarani, 230 mil unidades; Creme dental Colgate, 150 mil unidades e óleo de soja, que também vendeu 150 mil unidades. Também teve grande procura pelo leite Ninho em pó, que já vendeu 70 mil unidades e Nescau, que registrou a venda de 50 mil unidades.

Neste ano de crise econômica, o diretor de marketing da empresa, Albino Pinho, revelou que a negociação para o evento foi feita até o último segundo. "Foram mais de seis meses de conversas intensas com fornecedores diversos para que pudéssemos oferecer preços realmente atrativos". O Aniversário Guanabara acontece há 23 anos ininterruptos e ano passado levou mais de um milhão de pessoas às lojas da rede.

Além dos altos descontos, o Guanabara ainda oferece prêmios aos clientes por meio de sorteio de carros, títulos de barras de ouro no valor de R$ 200 mil cada, smartphones Galaxy Win 2 e mais vale-compras no valor de R$ 200. As promoções são válidas para todas as 25 unidades da rede. A empresa também investiu no atendimento, contratando como reforço para o período dois mil novos funcionários. Ao todo, são 20 mil colaboradores envolvidos no evento e mais de 500 fornecedores.

Além disso, para minimizar os impactos do grande fluxo de carros, o Supermercado Guanabara também contratou coordenadores de operação de trânsito para auxiliar os motoristas e implantou, em algumas lojas, sinalizadores e sensores de vaga eletrônicos no estacionamento.

http://www.sm.com.br/

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Diagnóstico inédito sobre o mercado ilegal em SP é apresentado pela Fiesp

Com o objetivo de analisar os efeitos nocivos da criminalidade sobre a indústria paulista e o real impacto dos mercados ilícitos na renda, empregos, impostos e competitividade das empresas, o Departamento de Segurança da Fiesp (Deseg) desenvolveu o “Anuário 2016: Mercados Ilícitos Transnacionais em São Paulo”. O estudo inédito foi lançado no dia 16 de setembro, na sede da entidade, e contou com a presença do presidente do Sinditêxtil-SP, Alfredo Emílio Bonduki, entre outros representantes de sindicatos, associações e empresários paulistas. “Ações integradas são fundamentais no combate à essa prática de comércio que traz imensos danos para a sociedade”, destacou Bonduki.

Alfredo Bonduki prestigia lançamento do estudo inédito - Crédito da imagem: Helcio Nagamine/Fiesp

Segundo o levantamento, o valor do mercado ilícito de vestuário é de R$ 616,05 milhões. Isso significa que R$ 174,03 milhões deixaram de ser gerados em renda para os trabalhadores por esse mercado e que poderiam gerar 11,9 mil empregos formais. Os R$ 193,7 milhões perdidos anualmente em impostos poderiam custear cerca de 10 mil agentes da Receita Federal ou 85 hospitais.

A análise considera nove setores da indústria paulista – alimentos, automóveis, brinquedos, eletrônicos, higiene e perfumaria, medicamentos, químicos, tabaco e vestuário – e revela que esse mercado ilegal movimentou R$ 13,26 bilhões em 2015. Com isso, deixaram de ser gerados 111.598 empregos formais e R$ 3,02 bilhões em renda (salários e lucro). A perda do governo federal em arrecadação chegou a R$ 2,81 bilhões – o suficiente para custear 1,5 mil escolas de ensino básico ou 1,2 mil hospitais ou montar uma nova corporação para a Polícia Rodoviária, do mesmo tamanho da atual.

Embora tenha, no ano passado, ficado praticamente estagnado em relação a 2014, quando movimentou R$ 13,24 bilhões, o mercado ilícito quase dobrou de tamanho desde 2010, ano em que girava R$ 6,71 bilhões.

“Até hoje não contávamos com um indicador que nos apontasse como e o quanto crescem os crimes e seus efeitos negativos na indústria. Agora temos”, explica Skaf. Ele afirma que a presença e o crescimento da economia criminal são problemas públicos gravíssimos. “Isso tem um impacto econômico absurdo que afeta diretamente o setor produtivo (indústria e comércio), com perdas de empregos e investimentos e, sobretudo, o cidadão, que corre um risco ainda maior de ser vítima de crimes que alimentam o Mercado Ilícito Internacional (MIT) em São Paulo.”

Autoridades e especialistas no assunto participaram do encontro e discutiram ações para coibir a prática desleal de comércio no Estado. “O contrabando é uma atividade criminosa que nos afeta. É necessário despertar a sociedade e o poder público para a importância desse tema”, reforça Edson Luiz Vismona, presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria (FNCP). “Caminhos transversos não trazem benefícios para ninguém”, apontou Fausto Martin de Sanctis, desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal, ressaltou que a falta de vigilância nas fronteiras faz com que o Brasil seja habilitado para esse tipo de comércio. “É um fenômeno universal, oportunista, atemporal e associado a outros crimes”, enfatizou.

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mercados ilícitos transnacionais são caracterizados pela oferta compartilhada, em escala regional ou internacional, de drogas, armas, produtos roubados, furtados, contrabandeados, de contrafação ou pirateados, que atentem a demanda interna ou externa do país destinatário, formando uma economia criminal transnacional. 

Fonte: http://www.sinditextilsp.org.br/

Supermercado francês dá desconto para quem comprar legumes "feios"

Credits photo: www.intermarche.com
O desperdício de alimentos é uma das bandeiras que sempre combatemos, pela tamanha gravidade que a situação toma a cada ano, com o aumento significativo dos números. Metade de toda comida do mundo tem o lixo como destino, e isso representa 2 bilhões de toneladas anualmente. Vários são os motivos do desperdício, onde transporte e manuseio inadequado ficam na frente, seguidos por condições inadequadas de armazenamento, e o desperdício do cidadão no dia a dia.

Um dos motivos pelo qual o desperdício de comida no mundo é enorme e cresce a cada ano, são os vegetais e frutas renegados pelas pessoas, por serem feios ou estarem um pouco danificados. Essa seleção dos melhores para comprar no supermercado é algo natural que fazemos, pelo simples fato de querermos o melhor ao pagar por algo.  Todos esses alimentos que não são vendidos pela aparência, estão na maioria das vezes em ótimas condições para consumo, mas terminam o dia indo para o lixo. Em alta escala, são milhares de toneladas desperdiçadas diariamente.

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A rede francesa de supermercados Intermarché criou em 2014 uma campanha genial para combater esse problema e ajudar na redução da comida jogada fora diariamente. Os alimentos considerados feios e imperfeitos começaram a ser vendidos todos os dias com 30% de desconto, além de sopas, iogurtes e sucos produzidos com esses alimentos rejeitados. O resultado da brilhante ação foi de sucesso imediato, com venda total em todas as lojas da rede de supermercados nos dois primeiros dias, aumento considerável do movimento, e enorme repercussão nas redes sociais e na imprensa mundial.

São de ações assim que precisamos para combater esse absurdo desperdício de comida, e que seja uma ideia para todos os supermercados, que deveriam fazer o mesmo. Uma laranja ou uma maça feia pode não servir para uma salada de frutas, mas podem ser usadas sem problemas para fazer um belo suco.

Fonte:http://www.petitgastro.com.br

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Moda Sustentável: você está disposto a pagar por isto?

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É fato que os consumidores no mundo estão cada vez mais está preocupados com o consumo consciente e a sustentabilidade. Uma pesquisa conduzida pela empresa Euromonitor Internacional abordou consumidores ao redor do mundo sobre questões ambientais e descobriu que 64% deles afirmaram que tentam ter um impacto positivo sobre o meio ambiente diariamente em suas ações.

Na moda, H&M e Inditex , os dois maiores varejistas de vestuário do mundo, estão cada vez mais olhando para tecidos sustentáveis e usando material reciclado, oferecendo sistemas de reciclagem e renovação  de seus processos de uma maneira mais verde. A Brasileira Osklen, que sempre teve um viés sustentável em suas coleções vem fazendo sucesso com sua linha de produtos com couro de Pirarucu. A Urban Outfitters, também lança duas coleções, sendo uma de produtos novos com materiais reciclados e com produção na Inglaterra, e outra coleção vintage utilizando técnicas Up–cycling.

Mas se por um lado vemos este esforço de se fazer uma moda sustentável por parte das empresas, a realidade econômica destes projetos é bem diferente ainda,  e até a mente dos consumidores  vão em outra direção.  O gráfico abaixo mostra o resultado de uma recente pesquisa feita pela Euromonitor, aonde mostra que qualidade e preço são ainda os principais fatores que pesam em uma decisão de compra.

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Quais desses fatores são importantes para você na sua decisão de compra ?

Se analisarmos mais profundamente a indústria da moda, podemos notar um discurso bem diferente da realidade,  nada que não possa ser revertido ao longo do tempo, mas no momento presenciamos a força do fast-fashion, onde Zara (uma das marcas da Inditex) exporta sua estratégia para outras empresa e faz de seu principal acionista o homen mais rico do mundo.

A própria empresa fast-fashion Urban Outfitters que cito acima, em seu site fala de sua estratégia sustentável:  “Com uma nova coleção que “atende  aqueles consumidores conscientes sobre o meio ambiente,”  a Urban Outfitters pode injetar algo um pouco novo e exclusivo para a marca,  que vem fraquejando em suas vendas e no preço da ação em bolsa, porém a empresa destaca que as mercadorias do fast fashion são o seu grande ganho”. Ou seja a princípio a sustentabilidade é mais usada pela empresa  como uma ferramenta de marketing do que propriamente uma nova estratégia de negócio. Este artifício inclusive vem sendo utilizado por várias empresas deste setor.

Podemos ainda acrescentar o sucesso da Forever 21, no mundo com sua estratégia totalmente voltada para o fast-fashion.  No Brasil, após sua chegada se tornou objeto de desejo da geração millennium, ávida por novidades do mundo da moda.

A própria industria de moda de luxo, vem sendo pressionada pelo “see-now-buy-now”,  que tem foco em uma produção mais acelerada de coleções, para satisfazer o desejo de consumo de seus clientes. Tendência esta que seria contrária a de um consumo mais consciente, necessário para que o conceito de moda sustentável realmente ganhe corpo.

Mas para que haja uma produção economicamente viável, utilizando a maior parte de produtos sustentáveís, em primeiro lugar deverá haver escala, e quando se tem que ter escala de produção talvez não seja possível que ela seja tão sustentavelmente correta.

Como consequência de uma  moda totalmente sustentável teríamos preços de produtos relativamente mais altos, fazendo com que os consumidores tivessem que se  adequar a  um consumo menor dado que o preço do produto final seria mais caro, uma realidade completamente diferente do mundo do “ fast-fashion”. Será que a geração millennium se adequaria a esta situação?

Segundo, Jason Keehn, CEO e fundador da Accompany, uma empresa varejista de comércio on-line,  filantrópica, falou em uma entrevista com a Forbes em 2014. “Eu acho que o consumidor em última análise, quer produtos mais éticos, mas eles não estão dispostos a sacrificar o que eles estão usando e o que eles gostam”, observou ele. “O consumidor vai pegar o item ético, contanto  que não tenha que optar entre um e outro que é de seu desejo ou target de preço”.

E você está disposto a pagar por isto?

Fonte: http://onegociodovarejo.com.br/

EVO, nova fibra sustentável de alta tecnologia feita 100% de semente de mamona

A Itália é líder mundial no lançamento de novas tecnologias de produção têxtil voltada para a moda sustentável. A Fulgar, uma empresa italiana líder na fabricação de fibras sintéticas, lançou a inovadora fibra sustentável EVO feita de um biopolímero de óleo de rícino retirado das sementes de mamona. O óleo de rícino é utilizado tradicionalmente como um laxante mas tem várias utilidades na indústria como na fabricação de biodiesel, plásticos, lacas, pinturas, lubrificantes e cosméticos.

A nova fibra EVO é 100% biológica e é o resultado de vários anos de pesquisa da Fulgar para criar um tecido de alto desempenho que fosse leve, respirável, super elástico e totalmente sustentável feito de matéria prima vegetal. O EVO é indicado para várias aplicações têxteis e é uma solução ideal a moda fitness e esportiva por ser confortável, ter secagem super rápida, não precisar ser passado a ferro, isolamento térmico, respirabilidade máxima, controle de odor e ação bacteriostática.

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A fibra é produzida pelo cultivo de sementes de óleo de rícino, que crescem em regiões áridas que não são adequadas para outras formas de agricultura. O biopolímero que forma o componente básico de EVO não tem impacto negativo sobre a cadeia alimentar humana, ao contrário de muitos outros polímeros de base biológica que utilizam produtos naturais de outra forma destinados para o setor de alimentos e agricultura.
Compromisso com a sustentabilidade

A fibra EVO da Fulgar se destaca pela preocupação da marca italiana com o meio ambiente, com um investimento crescente em pesquisa e desenvolvimento para criar uma indústria da moda circular.

A empresa lançou esse mês sua mais recente inovação sustentável, o Q-NOVA Melange Recycled, uma fibra especial criada misturando o Q -NOVA, uma fibra de nylon 6,6 feita de matérias-primas regeneradas, com poliéster produzido inteiramente a partir de garrafas plásticas recicladas.

A nova gama de fios foi projetada para proporcionar grande conforto e desempenho de fácil manutenção, oferecendo qualidades como elasticidade, suavidade, leveza, secagem rápida, respirabilidade, resistência à descamação e não precisar ser passado a ferro, de acordo com o fabricante.

Fonte: http://www.stylourbano.com.br

Ecoalf recolheu 59 toneladas de lixo plástico no oceano para transformá-los em tecidos

Vivemos atualmente na Era do Plástico e estima-se que 8 milhões de toneladas de lixo acabam no mar a cada ano, dos quais 90% são feitos de plástico. Milhões de aves aquáticas e mamíferos marinhos acabam morrendo por causa desses resíduos. Apenas na região do Mediterrâneo, o maior mar interior do mundo, flutuam 3 milhões de toneladas de resíduos e 50% é plástico. Os nossos mares se transformaram em aterros.


Isso é grave pois uma garrafa PET pode levar 400 anos para se decompor. O empresário espanhol Javier Goyenehe, fundador da marca de moda sustentável Ecoalf, lançou seu ambicioso projeto Upcycling the Oceans cujo objetivo é ajudar a limpar os oceanos do lixo plástico com a ajuda dos pescadores, para transformá-los em “pelotas, fio e tecido”.

Ecoalf recolheu 59 toneladas de lixo plástico no oceano para transformá-los em tecidos stylo urbano-1

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Fonte: http://www.stylourbano.com.br

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Fusão da Cnova e Via Varejo repara erros do passado


Loja do Ponto Frio no Shopping Vila Olímpia
Depois de operarem de forma separada por anos, as donas das lojas online e física da Casas Bahia e Ponto Frio irão se unir. Para analistas ouvidos por Exame.com, a união poderá corrigir uma estratégia que não fazia sentido no momento atual, de competição interna por preços e estruturas duplicadas.

A Cnova Brasil, que opera o comércio eletrônico das duas marcas e do Extra.com.br e Cdiscount.com.br, será incorporada completamente pela Via Varejo, responsável pelo varejo físico. As duas companhias estão dentro do Grupo Pão de Açúcar.

Segundo a empresa, a fusão, anunciada no começo do mês, tem potencial para criar valor para a Via Varejo e seus acionistas por simplificar a estrutura de governança.

Os analistas do BB Investimentos Maria Paula Cantusio e Victor Penna comentam, em relatório, que "não fazia sentido manter as operações separadas e conservar estruturas duplicadas, como equipe, logística, marketing e estoque para as mesmas marcas".

Além disso, as duas empresas eram concorrentes e prejudicavam uma à outra.

"A dinâmica de competição dos dois canais é diferente e a Cnova adotou uma política de preços agressiva para ganhar mercado. Canibalizava inclusive a Via Varejo", disse o analista Guilherme Assis, do banco Brasil Plural. "Não dava lucro e ainda queimava caixa".

Preços bem mais baixos para ganhar mercado no comércio eletrônico não foi uma estratégia usada apenas pelo grupo, mas permeou todo o setor nos últimos anos, afirma Ricardo Neves, sócio e líder de varejo e consumo da consultoria PwC.

No entanto, as operações de e-commerce tinham margens pequenas e não eram eficientes ou lucrativas, diz ele. Com a queda na renda e consequentemente no consumo, essa tática se tornou inviável, ainda mais dentro de um mesmo grupo, como o caso da Cnova e Via Varejo.

Nunes afirma que, hoje, a tendência é a união do físico e online. O lançamento do comércio eletrônico do Carrefour em julho é um exemplo. Além disso, a integração entre os canais tem ajudado a Magazine Luiza a se destacar.

Separadas no nascimento

As vendas físicas e online da Casas Bahia e Ponto Frio operavam de forma separada por uma decisão do francês Casino, controlador do Grupo Pão de Açúcar.

O plano era reunir todas operações globais de comércio eletrônico do conglomerado francês em uma mesma empresa, para ganhar com sinergias e ter mais força para negociar com fornecedores multinacionais, como Whirpool, Samsung ou Apple.

Outro motivo era valorizar as ações das empresas de comércio eletrônico na bolsa, já que os investidores tendem a encontrar mais valor em negócios do ramo se comparados a varejistas.

No entanto, a estratégia não deu tão certo, nem globalmente e nem no Brasil, explica o analista da Brasil Plural.

"Lá fora, o Casino enfrentou problemas em seu caixa e precisou vender operações no Vietnã e Tailândia, por exemplo, e a Cnova NV irá fechar o seu capital", afirma ele. "Já no Brasil, o problema foi a competição entre duas empresas do mesmo grupo".

Ano passado, a Cnova Brasil sofreu outro percalço: foram descobertas fraudes na gestão de estoques, que geraram perdas contábeis de R$ 400 milhões ao seu patrimônio.

"Há muitos desafios internos para resolver, ainda que alguns tenham sido aparentemente solucionados depois das investigações, em especial os relacionados à governança corporativa e à contabilidade", afirmam os analistas do Banco do Brasil.

Milhões em sinergia

Com a união das duas empresas no Brasil, desaparecem o conflito de interesses e a competição entre duas empresas do mesmo grupo.

Para incorporar completamente a operação da Cnova Brasil, a Via Varejo irá abrir mão de sua participação de 22% da Cnova NV, a companhia global, e ainda desembolsar uma diferença de R$ 16,5 milhões.

Entre os ganhos com a operação, estão a integração das plataformas logística e comercial das duas plataformas e a unificação de equipes.

As empresas projetam sinergias de R$ 245 milhões já em 2017 e ganhos não recorrentes de R$ 325 milhões.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Consumidores buscam por moda ética mas não a qualquer preço aponta pesquisa

As últimas pesquisas feitas pela Verdict, uma empresa de análises de mercado com sede em Londres, indicam que um quinto dos consumidores não aceitam pagar mais pela moda ética, enquanto que apenas 3% pagariam no máximo 21% mais caro. Os resultados são extremamente significativos pois o os custos adicionais para se produzir artigos de moda sustentável ficam em média 20% mais caros do que a moda convencional.


“Apesar da consciência crescente, o consumo ético continua a ser um nicho de mercado de moda justa, com número insuficiente de pessoas dispostas a pagar mais por roupas sustentáveis. Isso dificulta que as empresas adotem em grande escala o comércio ético”, disse Sarah Johns, analista da Verdict.

Os resultados da Verdict sugerem que os consumidores  dão grande importância as credenciais éticas, mas geralmente não estão dispostos a pagar mais por roupas e acessórios produzidos de forma ética. “Mas eles estão dispostos a pagar mais pelo estilo, qualidade, variedade e relação qualidade/preço aliada com valores éticos“, disse Sarah Johns. “Isto significa que os varejistas devem encontrar um equilíbrio entre o investimento em políticas éticas e impulsionamento das vendas.”


Os consumidores buscam uma moda ética mas não a qualquer preço aposta pesquisa stylo urbano

Os pesquisadores também descobriram que 60% dos consumidores dizem que as credenciais de ética e sustentabilidade do varejista contribuem positivamente para sua decisão de comprar roupas e calçados, apenas 15% dos consumidores dizem que não iriam comprar de um varejista se não fosse transparente sobre seu método de produção de moda. Tais achados parecem encontrar pouco incentivo para os varejistas mudarem suas práticas.

Isso é devido a cultura criada pelas grandes redes de fast fashion que acostumaram os consumidores com a gratificação instantânea de novas coleções a cada semana com roupas a preços muito baixos. Afinal, produzir em altíssima escala de qualquer jeito poluindo o meio ambiente e explorando a mão de obra barata na Ásia tem custos baixíssimos para o fast fashion.

Segundo Sarah Johns: “O ponto crucial é que a renda dos consumidores está mais baixa devido a crise econômica, e a atração de roupa produzida de forma sustentável por si só não será suficiente para fazê-los gastar mais a não ser que a marca invista em credenciais como estilo, qualidade, variedade e relação qualidade/preço aliada com valores éticos. Isso fica evidente pelo sucesso das coleções sustentáveis da H & M Conscious, Topshop Reclaim e ASOS Africa que colocam estilo e vanguarda na coleção juntamente com credenciais sustentáveis.”

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Fonte: http://www.stylourbano.com.br

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

O legado da crise para o varejo brasileiro

Há um legado que ficará para as organizações que souberam interpretar e agir de acordo com as mudanças que o mercado vem exigindo.
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Desde 1994, com a estabilização da economia brasileira, o varejo vem passando por diferentes ciclos. De 1994 a 2003, tivemos o ciclo da organização, da estruturação do crédito e do início da consolidação. De 2003 a 2013, ocorreu o boom do consumo – sem dúvida, o de maior sucesso. Neste período, o varejo cresceu, em média, 2,5 vezes acima do PIB brasileiro. A partir de 2013, iniciamos um momento marcado pela maior crise econômica da história recente do Brasil: quedas bruscas nas vendas, poucas linhas de crédito para as empresas e para o consumidor, alta do desemprego, e um grave problema na confiança do consumidor e dos empresários.

Nesse ciclo marcado pela crise, entretanto, não temos apenas más notícias e prejuízos empresariais. Há um legado que ficará para as organizações que souberam interpretar e agir de acordo com as mudanças que o mercado vem exigindo: corte de custos, racionalização da rede de lojas e tomada de decisões difíceis. Em um futuro breve, olharemos para este ciclo que está se encerrando (2013/2016) como o da eficiência operacional e produtividade das empresas de varejo.

Desde o início desta fase, reduzir custos, melhorar a operação e fazer mais com menos se tornaram expressões comuns nas reuniões de diretoria das empresas do varejo brasileiro. São essas decisões que ajudarão as empresas a alcançar bons resultados assim que houver a retomada da demanda e a melhora do quadro político e econômico. Esse cenário tão esperado deve ocorrer já no final de 2016.

Para tornar esta agenda de eficiência e produtividade mais clara e prática, é importante ressaltar quatro temas relevantes para as empresas do varejo nacional:

Rupturas: A busca pela redução das rupturas aparece como um dos principais elementos de construção de valor e aumento de produtividade para o varejo. A ruptura é a perda de uma venda pela inexistência do produto no momento da compra. Essa perda de venda pode ocorrer por quatro diferentes tipos de ruptura: a de cadastro, que ocorre quando um cliente procura por um produto que a loja não oferece, que não possui em seu cadastro e que não faz parte de seu sortimento; a de abastecimento ou de compra, que se dá quando um item já cadastrado está em falta nas lojas por uma falha na compra ou no abastecimento; a de exposição, que ocorre quando um item existe em estoque, mas não está exposto na loja; e a fantasma, que consiste na perda de venda de um item cadastrado, comprado, estocado e exposto. O somatório dessa perda de venda, de acordo com estudo feito pela NeoGrid/Nielsen, pode representar até 8% do faturamento de uma loja e até quase 20% de perda de venda para a indústria. Além desse índice, o estudo realizado em 2015 apontou que 32,8% das gôndolas de supermercados estão desabastecidas.

Perdas: No varejo brasileiro, convencionamos chamar de perdas toda a diferença de inventário identificado em uma loja ao longo de um período. Em tempos de queda na rentabilidade, programas de prevenção de perdas são essenciais para buscar uma maior eficiência e produtividade no setor, já que diferentes estudos e pesquisas apontam para uma perda superior a 2% no faturamento bruto das redes de varejo brasileiras. Um programa consistente de prevenção de perdas cobre as quatro principais origens do problema: furto externo, furto interno, erros operacionais e erros administrativos. O combate às perdas no varejo requer um equilíbrio entre tecnologia, processos e pessoas.

Custo operacional: Um elemento que tem gerado competitividade para diferentes formatos de varejo é o baixo custo operacional. O custo operacional de uma loja é formado pela soma de todos os gastos diretos da loja, ou seja, pessoal, aluguel, energia, água, segurança, embalagens etc. No segmento de alimentos, o Cash & Carry, atacado de autosserviço, é um exemplo de formato que, pelo baixo custo operacional, vem ganhando mais participação de mercado. Em outros segmentos, podemos destacar o e-commerce como um canal de varejo de baixo custo operacional e que tem conquistado espaço no bolso dos brasileiros.

Desde o início desta fase, reduzir custos, melhorar a operação e fazer mais com menos se tornaram expressões comuns nas reuniões de diretoria das empresas do varejo brasileiro.
Gestão de pessoas: Um estudo global realizado recentemente pela organização The Conference Board e divulgado pela Folha de São Paulo mostrou que são necessários quatro trabalhadores brasileiros para produzir o mesmo que um americano. Diante dessa triste estatística, precisamos arregaçar as mangas e promover mudanças.

Um processo de contração mais cuidadoso, investimentos em treinamento e processos, e um Recursos Humanos mais estratégico são alguns dos caminhos – longos, mas possíveis – para ganhar mais produtividade na gestão de pessoas do varejo brasileiro.

O grande desafio é dar praticidade a essa agenda e garantir sua rápida execução.

Portanto, para que uma empresa de varejo atinja indicadores mais produtivos e eficientes, é preciso estabelecer uma agenda focada prioritariamente nos quatro elementos estratégicos citados. Dessa forma, olharemos para este ciclo em que estamos como um período que deixou um bom legado para as empresas, preparando-as para competir em um mercado complexo e desafiador.

Fonte: Artigo publicado originalmente na Revista Varejo SA

O varejo do futuro sem esquecer a análise do presente

Sendo um dos setores mais dinâmicos e importantes da economia brasileira, é inexorável a capacidade do comércio e do varejo de se reinventar.
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Sendo um dos setores mais dinâmicos e importantes da economia brasileira, é inexorável a capacidade do comércio e do varejo de se reinventar. Mesmo em um momento de fragilidade no poder de compra dos consumidores, há uma busca por criar ou renovar modelos já presentes, acompanhando o ritmo de crescimento, de modo a atrair novos interessados.

Para ter uma ideia da importância do comércio e do varejo no País, o IBGE divulgou recentemente a sua Pesquisa Anual do Comércio. O levantamento mostrou como o setor avançou nos últimos anos. Em 2014, o comércio brasileiro movimentou R$ 3 trilhões, o que representa mais de 50% de tudo o que gira na economia brasileira. O dado relevante mostra a participação do varejo. Em 2007, a parcela varejista dentro do comércio era de 39,8%. Em 2014, esse percentual passou para 43,4%. O aumento foi significativo.

Como o varejo e seus players podem interpretar esse crescimento e como trabalhar melhor para entender esses novos consumidores? Esse foi um dos muitos questionamentos levantados em um evento recente com protagonistas do ecossistema varejista no País. O Latam Retail Show, realizado no final do mês de agosto em São Paulo, propôs dissecar esse novo momento do varejo no País, seja ele eletrônico ou tradicional.

Assim como o número de consumidores aumentou, houve também um significativo avanço tecnológico. Uma palavra passou a caracterizar o comportamento desse público: mobile. E como consequência, as estratégias dos varejistas passaram a ser definidas a partir desse dispositivo móvel. A conclusão, portanto, é que não há mais distinção entre o on-line e o off-line. O consumidor é um só, e ele já é omnichannel.

O desafio agora é como entender o comportamento desse novo consumidor e se aproximar dele. Muito tem sido apresentado sobre o mobile como elo da experiência do usuário com o varejo, no que diz respeito a atendimento personalizado, experiências sensoriais e comodidade. A Loja do Futuro, apresentada no Latam Retail Show, nos deu uma leve amostra do que está por vir. A chamada Experiência 5.0 é olhar para o futuro do varejo.

Porém, não podemos nos esquecer do momento atual. O consumidor exige ser entendido e não pede tempo. Hoje, ferramentas de analytics ajudam o varejista a entender os momentos do consumidor dentro e no entorno de sua loja, e assim como essas informações são base para as decisões no varejo eletrônico, o mercado off-line também percebeu que o uso dessas informações é fundamental para seu negócio.

E nesse momento de crise, quando muito se fala sobre como aumentar a taxa de conversão e diminuir os custos operacionais, o uso de métricas no varejo tradicional se torna essencial. Contagem de visitantes, taxa de atratividade, fluxo de vitrines, tempo de visitação, tempo de permanência e frequência com que o cliente volta a loja e, principalmente, taxa de conversão. Não é precisa olhar para o futuro para saber essas informações. Elas já estão no presente.

Com dados qualificados é possível direcionar melhor as ações de marketing. Em momentos de desaceleração da economia e, consequentemente, da intenção de compra do consumidor, otimizar a gestão se torna mais do que necessário. O varejista precisa conhecer o consumidor do presente antes de olhar para o futuro.

Autor:Vicente Rezende
Fonte:http://onegociodovarejo.com.br/

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Supermercados com carrinhos sujos serão multados em SP

A nova lei entra em vigor a partir de hoje (21/9) na cidade paulista

Hipermercados, supermercados e atacadões do município de São Paulo agora podem ser advertidos ou multados se disponibilizarem carrinhos e cestos de compras sujos aos consumidores. A medida foi criada por meio da Lei nº 16.545, publicada no Diário Oficial do Município desta quarta-feira (21/9).

De acordo com a Lei nº 13.725, de 9 de janeiro de 2004 – Código Sanitário do Município de São Paulo — a multa por infração sanitária vai de R$ 100,00 a R$ 500 mil.

Fruto do Projeto de Lei nº 70, de 2016, do vereador Dalton Silvano (Democratas), a norma determina que carrinhos e cestos devem ser mantidos sempre limpos e higienizados. A nova lei entra hoje (21/9) em vigor.

Fonte: Valor Econômico

ROUPAS ILEGAIS MOVIMENTAM R$ 600 MILHÕES EM SÃO PAULO

Contrabando, pirataria e roubos de cargas abastecem um mercado paralelo milionário, mostra estudo inédito realizado pela Fiesp com nove setores.

O mercado ilícito de roupas movimentou pelo menos R$ 616,05 milhões, apenas em São Paulo, em 2015. Desse total, 86,4% são mercadorias que chegam a São Paulo vindas de fora do Brasil, sobretudo da China e do Paraguai. A origem desses bens passa pelos crimes de contrabando, pirataria, descaminho, roubos de carga, entre outros. Além da perda de receita, as empresas alvos de crimes como contrabando e pirataria acumulam prejuízo pela desvalorização de suas marcas.

A análise de perdas com o crime no setor de vestuário para a indústria paulista faz parte da primeira edição do Anuário de Mercados Ilícitos Transnacionais em São Paulo, desenvolvido pelo departamento de segurança da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) concentrando as análises em nove setores: além de roupas, inclui alimentos, automotivo, brinquedos, eletrônicos, higiene, medicamentos, químicos e tabaco. O valor do mercado ilícito de vestuário representa 3,3% das perdas estimadas para a indústria paulista como um todo.

Segundo a publicação, em 2015, a produção ilícita está estimada em R$ 13,26 bilhões, praticamente o mesmo valor apurado em 2014 (R$ 13,24 bilhões). Mas, em cinco anos dobrou o valor, aponta Ricardo Lerner, vice-presidente da Fiesp. Em 2010, eram R$ 6,71 bilhões. A Fiesp chegou a esse valor usando dados oficiais apurados junto à Receita Federal do estado e com a polícia, tendo por base mercadorias confiscadas. “Por isso, digo que esses números são bem conservadores porque só temos os casos confiscados. O mercado é maior”, afirma o dirigente.

As três principais perdas e que estão nos setores de tabaco (R$ 4,35 bilhões), automotivo (R$ 3,49 bilhões) e de eletrônicos (R$ 1,47 bilhões). Na avaliação de Lerner, os incentivos para a existência e a manutenção de um mercado ilícito tão extenso são a combinação de penas brandas e lucro alto.

PRÓXIMAS FASES
O Anuário serve para jogar luz a um problema crescente, avalia a Fiesp. A intenção é evoluir com esse trabalho. Ao longo do ano, a expectativa é lançar relatórios trimestrais com análises mais aprofundadas sobre cada setor, explica João Henrique Martins, consultor da Fiesp para esse trabalho, prevendo o primeiro relatório setorial até o final do ano. No de vestuário, por exemplo, a intenção é conseguir verificar a composição do mercado ilícito, se movimenta mais produtos populares ou de luxo, por exemplo, diz o consultor.

As próximas edições do estudo também deverão contemplar o prejuízo causado com a produção das fábricas ilegais nos nove setores.

VITIMIZAÇÃO DA INDÚSTRIA
O Anuário contempla ainda os resultados da primeira pesquisa em torno dos reflexos da violência cometida contra a indústria. Com amostra de 345 empresas de diferentes portes, a pesquisa constatou que 46,7% das indústrias do estado foram vítimas de algum tipo de crime, em sua sede ou no transporte de produtos, nos últimos 12 meses. E quase 29% delas desistiram de ações empreendedoras, como expansão ou lançamento de produtos, em função da criminalidade.












Fonte: http://gbljeans.com.br/noticias_view.php?cod_noticia=7131

terça-feira, 20 de setembro de 2016

A indústria do fast fashion pode ser ética?

A indústria do fast fashion pode ser ética Stylo Urbano-1

O modelo de negócio “fast fashion” se baseia em produzir novos estilos de moda rápida e barata que podem ser facilmente descartados. Isto é extremamente rentável para grandes marcas e atraente e acessível para todas as classes sociais de consumidores, mas também é insustentável e dispendioso para as pessoas e para o planeta. O que as maiores redes internacionais de fast fashion como H & M, Zara, Uniqlo, Topshop e Forever 21 estão fazendo para mudar sua reputação de promover um sistema de consumo e produção insustentável?

Não há dúvidas de que as redes de fast fashion tornaram a moda mais democrática devido ao seu sistema altamente eficiente de produção feita em larga escala em países asiáticos que possibilitou a todas classes sociais, principalmente as classes C e D, pudessem comprar roupas bonitas, baratas e “na moda” por baixo preço e com enorme variedade. Esse é um feito impressionante mas infelizmente causou também graves efeitos colaterais que descreverei a seguir.

O problema

O fast fashion tem sido comparado ao fast food por ser fácil, barato e cheio de aditivos mas não é necessariamente bom para o meio ambiente. O problema fundamental com o sistema de fast fashion é o seu modelo de negócios de baixa qualidade e alta rotatividade. As roupas e acessórios são projetados para ficar fora de moda rapidamente ou simplesmente se desgastar, para assim serem substituídos constantemente.

Há grandes problemas associados ao fast fashion pela enorme pressão de produzir de forma barata e rápida em fábricas terceirizadas em países asiáticos. O site americano Newsweek fez uma matéria completa sobre o fast fashion que você pode acessar aqui.

Locais de trabalho inseguros

Em abril de 2013, 1.123 trabalhadores morreram e centenas de outros ficaram feridos em Bangladesh quando a fábrica Rana Plaza desabou. Essa tragédia expôs ao mundo, principalmente através das redes sociais, onde, como e por quem as roupas baratas das grandes redes de fast fashion são fabricadas.

O desastre do Rana Plaza foi um “divisor de águas” na indústria da moda pois serviu para impulsionar internacionalmente eventos, organizações e marcas de moda ética e sustentável. Foi a partir desse evento que surgiu o movimento “Fashion Revolution”. Veja mais aqui.

Violação dos direitos humanos

Há vários relatos de trabalho forçado e infantil sendo usado em campos de algodão na China, Índia, Paquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Burkina Faso, Benin, Cazaquistão e Tajiquistão. Muitas fábricas fornecedoras não pagam os trabalhadores com um salário digno. O relatório Free2Work 2015 constatou que das empresas investigadas, pouquíssimas foram capazes de pagar um salário digno que cobrisse as necessidades básicas. Veja mais aqui e aqui.

Poluição química

Uma série de investigações do Greenpeace encontrou produtos químicos perigosos (incluindo NPEs e corantes causadores de câncer) nas águas residuais provenientes de fabricantes de têxteis na China. Estes produtos químicos continuam a poluir as fontes de água pois são despejadas diretamente nos rios que cortam as cidades sem nenhum tipo de tratamento e acabam envenenando a população. Veja aqui e aqui.

Pegada de carbono e uso da água

A indústria da moda global tem uma grande pegada de carbono, emitindo milhões de toneladas de dióxido de carbono a cada ano. Grandes quantidades de água também são utilizadas nas plantações de algodão convencional e produção de poliéster virgem, além é claro dos processos ineficientes de tingimento de tecidos. São necessários 2.700 litros de água para fazer uma única camiseta de algodão.

Tudo parece tão indiscutivelmente insustentável, o que levanta a questão: poderia as marcas de fast fashion se tornarem realmente amigas do ambiente, mantendo a sua filosofia de produção rápida e barata?

Algumas soluções?

Nos últimos anos tem surgido várias tentativas para resolver estes problemas, entre elas estão:

O Bangladesh Accord é um acordo legalmente vinculativo que requer que as marcas garantam condições seguras de trabalho nas fábricas de fornecedores;
A Ethical Trading Initiative fornece um código de conduta para que os fornecedores eliminem o trabalho forçado infantil e o trabalho escravo;
A campanha Detox do Greenpeace avalia o comprometimento das marcas para remover todos os produtos químicos perigosos dos seus produtos e do processo de fabricação.
O Sourcing Network faz com que as empresas se comprometam a não comprar algodão do Uzbequistão, até que o governo corrupto do país pare com a absurda imposição de forçar adultos e crianças a trabalharem durante a colheita de algodão.
Mas quais redes de fast fashion estão adotando estas soluções para tornar seu sistema de produção mais ético e sustentável?


A indústria do fast fashion pode ser ética Stylo Urbano-2



A Uniqlo, H & M e Zara são as maiores redes e fast fashion do mundo e também as que mais estão investindo na tentativa de melhorar o seu impacto sobre as pessoas e o planeta. Mas a TopShop e a Forever 21 tem um longo caminho a percorrer para tornar sua cadeia de produção mais sustentável, ética e transparente.

Quando você for comprar dessas redes de fast fashion, lembre-se que algumas marcas são escolhas melhores do que outras. O post “H&M e Zara – As gigantes do fast fashion que mais investem em sustentabilidade” mostra o que essas duas empresas estão fazendo para melhorar seu sistema de produção. O Moda S/A da Globo News fez um interessante vídeo de como funciona o fast fashion.

Fonte: http://www.stylourbano.com.br/a-industria-do-fast-fashion-pode-ser-etica/