segunda-feira, 27 de novembro de 2017

No Paraguai, brasileiro enfrenta fila, confusão e promoção falsa

O número de lojas que aderiram à promoção foi menor do que o esperado pelos consumidores e isso exigiu paciência de quem comprava

Black Friday 2017 melhores ofertas

Ciudad del Este – Fila para todo lado e confusão não faltaram na Black Friday de Ciudad del Este, no Paraguai, na manhã desta sexta-feira, 24.

O número de lojas que aderiram à promoção foi menor do que o esperado pelos consumidores e isso exigiu paciência de quem comprava.

Alguns consumidores saíram satisfeitos, mas outros reclamavam. Alguns clientes passaram a noite na fila para garantir a compra e, quando a loja abriu as portas, não encontrou o que havia sido anunciado. Afirmaram que o marketing não correspondia ao que foi anunciado.

A polícia precisou garantir a segurança em frente a uma das lojas. As portas estavam fechadas e os consumidores só podiam entrar em grupos de 10 cada. Em alguns momentos, quem estava no lado de fora se exaltava e batia nas portas. Nem todos que entraram, saíram satisfeitos porque os itens anunciados estavam em falta. “A loja não está liberando tudo, não vale a pena, nem tem celular”, diz José de Oliveira, morador de Foz do Iguaçu.

A aglomeração para comprar começou na noite de quinta-feira, 23, e se estendeu até esta sexta-feira pela manhã. Por volta das 5 horas, a fila já tinha mais de 300 pessoas. No meio da manhã, passava de 500.

Entre os consumidores determinados a enfrentar o desconforto para levar o mais barato para casa estava o estudante de medicina, Ribamar Ferreira, 30 anos. De Tocantins, mas morador da fronteira, ele passou a noite em claro para comprar uma televisão. Chegou na porta da loja às 23 horas de quinta e saiu com o produto nesta sexta, às 10 horas.

“Consegui por mais da metade do preço do Brasil”, comemora. Ribamar pagou US$ 99,00 por uma TV 32 polegadas LED da Samsung e disse que não foi difícil ficar na fila porque quando a conversa é boa o tempo passa rápido.

Também parte das lojas que a princípio cumpriam o prometido, a Mega Eletrônicos teve movimento intenso e, segundo os funcionários, representou um aumento de 50% em relação aos dias sem promoção. Os descontos, de 2% a 70%, atraíram consumidores de todo País.

Quem adquiria qualquer produto ainda tinha a chance de participar de um sorteio e ganhar até 70% para comprar qualquer mercadoria. Pela manhã, três clientes conseguiram um desconto de 70% e optaram por levar um iPhone. O smartphone, na versão recém lançada no mercado, iPhone X, está sendo vendido por US$ 1.297 na Black Friday.

A gerente de marketing da loja, Andressa Marques, diz que os produtos mais procurados são celulares e drones. Ela diz, no entanto, que a movimentação está dentro da expectativa para o período. “No fim de ano o movimento triplica.”

Servidor público, Diógenes Luiz, 27 anos, veio de Pernambuco com a família passear na fronteira e aproveitou a Black Friday para comprar. Ele saiu com a sacola cheia do Paraguai, principalmente brinquedos e perfumes, e disse que o desconto realmente compensa. “O desconto é mais real que no Brasil.”

A maior parte das lojas que aderiu à promoção são voltadas para turistas e já conhecidas pelos brasileiros. Algumas vão estender a Black Friday até domingo, 26, e ficam abertas à noite. O comércio de importados de Ciudad del Este conta hoje com cerca de 6 mil lojas.

Fonte: https://exame.abril.com.br

Victoria’s Secret é acusada de apropriação cultural

Acusação foi motivada por um dos blocos do desfile da marca de lingerie deste ano

Victoria´s Secret

O desfile da Victoria’s Secret deste ano, que ocorreu na segunda, 20, não ficou livre de polêmicas. Um dos blocos da apresentação, batizado de Nomadic Aventure (Aventura Nômade, em português), está sendo acusado de apropriação cultural por causa das estampas étnicas e das peças que possuem forte inspiração nos índios nativos norte-americanos.

Desfile Victoria´s Secret 2017


O look mais criticado, que foi desfilado pela austríaca Nadine Leopold, tinha um cocar, símbolo sagrado usado por muitas tribos indígenas – em 2012, Karlie Kloss entrou na passarela da marca usando o mesmo acessório, e a grife pediu desculpas após as acusações de apropriação cultural.


Fonte: https://exame.abril.com.br

Operação retira duas toneladas de feijão com insetos vivos

Batizada de Conformidade 2, a operação ocorreu no Paraná

Auditores fiscais agropecuários do Paraná encontraram duas toneladas de feijão com insetos vivos em depósitos de alimentos no Estado. Na operação, batizada de Conformidade 2, tinha como objetivo fiscalizar a qualidade da farinha de trigo disponível ao consumidor final.


"Além de garantir que os produtos à venda estão dentro das regras, a presença da fiscalização nos estabelecimentos tem ocorrido de maneira mais organizada e abrangente, permitindo que sejam constatados problemas com outros produtos, como foi o caso do feijão apreendido pela equipe de auditores do escritório de Londrina", explica o chefe do Sipov /SFA-PR (Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Superintendência Federal Agropecuária do Paraná), Glauco Bertoldo, em nota.

A iniciativa do Sipov de fiscalizar os estabelecimentos do Estado teve início em julho deste ano com a operação Conformidade 1. Foram colhidas 87 amostras de milho pipoca, canjica de milho, amendoim, ervilha e lentilha.

Em outubro, outra operação teve foco no rótulo das cervejas importadas e comercializadas no Paraná. Foram recolhidas 124 amostras de 24 importadoras em 18 estabelecimentos comerciais. Todas as amostras apresentaram problemas na rotulagem.

Fonte: Valor Econômico

Funcionários de empresa terceirizada são presos por tentativa de furto ao Tenda Atacado



Quatro homens contratados de uma empresa terceirizada para instalação do sistema de circuito de monitoramento para evitar furtos no Tenda Atacado foram preso, na madrugada de hoje (22), justamente se beneficiando do serviço para praticarem o delito.

Terminaram indiciados pela tentativa de furto, os ajudantes T.S.M., 30; F.E.C.N., 29; o técnico, L.C.S.F., 34 e o eletricista, F.H.R., 38., a maioria de São Paulo e um de Osasco. Policiais militares foram acionados e compareceram ao local, à Rua do Ósmio, Vila Mollon, uma vez que os acusados foram surpreendidos por um funcionário do estabelecimento, no momento que deixavam o comércio com as mercadorias.

Segundo o boletim de ocorrência, registrado no Plantão Policial, os indiciados são funcionários de uma empresa da capital contratada pelo Tenda para instalação das câmeras de vigilância. Eles teriam se aproveitado da situação ao ficarem sozinhos e teriam confessado que desligaram as câmeras para se apoderarem dos produtos.

Os quatro foram presos em flagrante pelo delegado de Plantão, Gelson de Oliveira Barreto, e terminaram conduzidos à Cadeia Pública de Sumaré. Dois condicionares; cinco escovas de cabelo; sete sabonetes; sete desodorantes de diferentes marcas; 11 embalagens de lenços umedecidos; um creme para assadura; 21 pacotes de cigarros de duas marcas; dois barbeadores; dois cortadores de unha; 10 pratos; sete peças de salame de duas marcas; dois pentes e três escovas de dental estavam entre os itens levados. O carro da empresa, um Uno, utilizado pelo grupo, também foi apreendido.

Fonte: http://www.sbnoticias.com.br/noticias

sábado, 25 de novembro de 2017

Maior movimento requer melhor planejamento

Final do ano chegando e, com ele vem o tão esperado crescimento no movimento do varejo. Com estoques mais altos, espera-se um maior número de vendas. O que muitos varejistas esquecem é que, com o aumento do estoque e vendas, há o crescimento nas perdas. Este é o momento para se planejar estrategicamente com ações direcionadas para atingir a metas desejadas.
Os varejistas precisam, mais do que nunca, investir em práticas para continuar crescendo diante do cenário econômico que o país enfrenta. As metas são desafiadoras e, por esse motivo, qualquer impacto na margem poderá fazer toda a diferença no resultado do fechamento de mais um ano.
O ambiente econômico em que estamos inseridos conta com um alto índice de desemprego, reflexos do aumento dos preços de produtos e, falando em números, segundo o resultado da última pesquisa de perdas da ABRAS, houve um total de R$7,11 bilhões em perdas no ano de 2016. Isso mesmo, tudo distribuído em avarias; vencimentos; furtos e erros administrativos. Situações que são geradoras de insatisfação ou, até mesmo, da perda do cliente - que se mostra muito mais presente nesse período.
resultado de 2,10% em perdas não ocorre somente por conta do maior movimento e volume de vendas, mas também por causa da maior exposição de produtos. Em alguns casos, pode ser considerada, até mesmo, desordenada, facilitando o furto. Outro fator comum que contribui para esse aumento é a não aplicação de etiquetas antifurto nos produtos de maior risco. Esta prática é bastante comum em virtude do alto volume recebido, da necessidade de rapidez na reposição e, em alguns casos, da falta de recursos para a aplicação.
Mas então, o que fazer para lucrar mais e perder menos? O que fazer para manter uma organização e controle que não comprometam as vendas? O que fazer para expor produtos sem colocá-los em risco? Pensando nisso, a Johnson Controls dá 10 dicas para auxiliar o varejista neste momento de tomada de decisões:
1. Servimos bem para servir sempre
O bom atendimento é sempre a melhor ação preventiva, pois conquista o cliente e espanta o furtante;
2. Garanta o funcionamento
Testar os equipamentos de CFTV, rádios comunicadores e antenas de alarme no início do dia pode fazer muita diferença;
3. Efeito dominó
Estimule todos da equipe a se sentirem responsáveis pelos resultados: prejuízos afetarão a todos igualmente;
4. Fique de Olho
Atenção ao acesso a áreas restritas ou a pessoas que circulam pela loja em pontos de pouca visibilidade;
5. Atenção no recebimento
Redobrar a atenção no recebimento, mas sem prejudicar a reposição;
6. Prevenir é melhor que remediar
Maior atenção sobre produtos de alto risco sem alarme – se um desses produtos está sem alarme, aplique na hora ou informe seu responsável – avaliar com o fornecedor se ainda há tempo de enviar produtos com o alarme aplicado na origem;
7. Dê destaque
A maior exposição pode sim ser feita, mas em locais monitorados por câmeras e de boa visibilidade, afinal você quer destacar esse item;
8. Compartilhe resultados
Nas reuniões semanais ou diárias com as equipes, reforce as orientações sobre pontos de atenção percebidos ao longo dos dias e compartilhe os resultados obtidos, isso fortalecerá o comprometimento das pessoas.
9. Produtos Sazonais
Produtos sazonais requerem maior atenção, criar regra e definir muito bem os responsáveis pela reposição, avalie o CFTV para realização de rondas de forma a identificar rupturas.
10. Nos caixas
Atenção aos cancelamentos, descontos e sangrias – defina alçadas, reforce os procedimentos já existentes, atualize os usuários e senhas dos aprovadores e mantenha o acompanhamento sobre situações de excesso, vistoria sobre a atualização de preços e alinhamento com os aprovadores pode gerar bons resultados nas margens;
Garantir uma boa experiência de compra ao cliente e proteger o inventário por meio de soluções e atitudes que tragam segurança é sinônimo de um bom rendimento ao final do período. Além de diminuir o impacto causado pelos eventuais furtos, traz a fidelização do cliente fazendo com que contribua para um impacto positivo à margem e, consequentemente para um melhor fechamento do ano.
Fonte: https://www.tycois.com.br/tyco-blog/maior-movimento-requer-melhor-planejamento
*Gilberto Quintanilha é Gerente de Prevenção de Perdas da Johnson Controls no Brasil

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

DS Experience 2017



DESCRIÇÃO

O maior encontro do segmento de Segurança Eletrônica do país! Focado nas verticais de Varejo, Hospitais e Condomínios, o DS XP reunirá profissionais destas áreas com especialistas e fornecedores de soluções para um dia todo de treinamento, workshops, debates e relacionamento. Confira a programação:

DATA E HORA

LOCALIZAÇÃO

Novotel Center Norte
Zaki Narchi, 500
Carandiru
São Paulo, SP 02029000

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Visão Geral do cenário atual de sistemas de CFTV



Pode-se dizer que atualmente existem dois principais grupos de sistemas de CFTV:
Sistema de CFTV analógico (analógico convencional e HD).
Sistema de CFTV IP.

A proposta desse artigo é discutir alguns padrões e gerar mais informações para que possamos avaliar melhor as soluções existentes no mercado.

Segundo análise do especialista em soluções tecnológicas para varejo, Bruno Gilli, a pouco tempo atrás tentou-se introduzir um novo padrão para sistema de CFTV de alta resolução, com tráfego de imagens sobre cabos coaxiais (similar aos que são utilizados em sistemas analógicos). Essa nova tecnologia foi denominada HD-SDI (High Definition Serial Digital Interface), pois trafegava um sinal digital (similar ao sinal transmitido pelas câmeras IP) por uma infraestrutura que normalmente é utilizada para sistemas analógicos. 
Esse novo padrão enfrentou grandes dificuldades no mercado de CFTV, pois demandava cabos coaxiais de boa qualidade e as distâncias máximas de cabeamento não eram muito diferentes dos sistemas IP. Além disso, os preços dos equipamentos eram muito próximos aos dos equipamentos de CFTV IP. O que fazia com que a convergência natural fosse do sistema analógico para o IP e não do analógico para o SDI. Por fim, esse sistema não se tornou padrão para CFTV e atualmente é apenas utilizado em sistema de gravação de imagens para televisão.

Um dos responsáveis pelo fim prematuro do SDI, nos sistemas de CFTV, foi o surgimento dos sistemas analógicos de alta definição. Esses equipamentos entraram no mercado com os mesmos preços das câmeras analógicas convencionais. Inicialmente possuíam resolução de até 2MPixels, porém atualmente possuem resolução de até 5MPixel (HD-TVI), similar aos modelos de câmeras IPs mais comuns encontrados no mercado. 

Os benefícios de um Sistema analógico de alta resolução são:
Equipamentos com baixo preço [mais acessíveis];
Simples migração do analógico convencional para o sistema HD. Pode ser feito pouco-a-pouco, de acordo com o orçamento do cliente;
Infraestrutura relativamente barata para projetos de pequeno e médio porte;
Não possui delay de imagem;
Cabos coaxiais podem chegar até 1.000m.

Atualmente existem três padrões de sistemas de CFTV analógico, que não são compatíveis entre si. Esses padrões são:
HD-TVI – High Definition - Transport Video Interface
HD-CVI – High Definition - Composite Video Interface
AHD – Analog High Definition


Comparação do analógico HD com outras tecnologias disponíveis

Os sistemas analógicos de alta definição vêm ganhando cada vez mais espaço no mercado, a ponto de já se falar da “morte” dos sistemas analógicos convencionais (de baixa resolução). Um dos motivos para popularização das TVs de alta resolução foi, em parte, a procura por sistemas de CFTV HD. 
Até pouco tempo atrás, a única opção HD, disponível para o mercado de CFTV era o sistema IP, que sempre foram muito mais caros que os sistemas analógicos convencionais, por conta do seu alto desenvolvimento tecnológico. Já os sistemas analógicos HD são de baixa complexidade, assim como os seus “irmãos” analógicos convencionais, o que os faz extremamente competitivos e com ótima relação custo-benefício.  

Segundo a HD-CCTV Alliance (associação internacional que cria padrões para sistema de CFTV de alta resolução), as vendas no mundo de câmeras analógicas HD já ultrapassaram as vendas de câmeras analógicas convencionais. Até 2019 as câmeras analógicas convencionais perderão em vendas até para as câmeras IPs.
Segundo informações do site instituto CFTV (institutocftv.com.br/tendencias.html), a distribuição das tecnologias de CFTV no Brasil está em:
60% - CFTV analógico convencional
10% - CFTV analógico HD
30% - CFTV IP

Isso mostra que o mercado de sistemas analógicos HD é muito grande, onde podemos esperar para os próximos anos uma convergência natural dos sistemas de CFTV analógicos convencionais para os sistemas HD.

Na análise do Consultor Gilberto Quintanilha Júnior, o cliente precisa definir melhor suas necessidades e cobrar de seus fornecedores mais informações para definições de seus projetos. Hoje, empresas que visão o crescimento baseado em resultado e escalabilidade, erram quando possuem como definição o preço ou ainda quando escolhem soluções IP somente por achar que estão dando um passo para soluções integradas.

Próximos movimentos do mercado de CFTV

A elevação contínua das resoluções dos sistemas de televisão, bem como das transmissões de vídeo pela internet e sistemas de CFTV com alta definição, vem elevando continuamente a quantidade de espaço necessário para armazenamento e a banda de rede para a transmissão desse vídeo. 

Apesar dos avanços tecnológicos terem tornados mais acessíveis os equipamentos para armazenamento de imagens, bem como os serviços de transmissão, ainda é muito caro o armazenamento de longos períodos de gravação, bem como a banda necessária para transmissão dessas imagens em alta resolução.

Embora seja muito utilizado, o atual padrão de mercado, o H.264, não é eficiente, o suficiente, para compactação de imagens com resoluções em FullHD e isso demandou o desenvolvimento de uma nova tecnologia de compactação. Esse novo formato de compressão foi denominado H.265HEVC (High Efficiency Video Coding). 

O H.265 é duas vezes mais eficiente que o seu antecessor o que faz com que uma transmissão de imagem, com a mesma qualidade do H.264, ocupe metade da banda de rede e armazenamento necessário a tecnologia anterior. Enquanto o H.264 pode transferir imagens em HD utilizando um 1Mbps de banda, o H.265 consegue transferir conteúdo Full HD utilizando a mesma largura de banda.

Para Bruno Gilli as grandes empresas estão hoje em processo de homologação e investimento em novas soluções que possam ser mais flexíveis e que gerem melhores resultados a seus clientes, em especial com uma atenção ao cenário atual de infraestrutura do Brasil, o qual ainda apresenta muitas restrições tecnológicas.

Gilberto afirma ainda que um projeto de CFTV que visa gerenciar uma unidade de negócio de forma eficiente ou ainda, que visa a criação de uma Central de Monitoramento, que possa realizar a integração entre outras soluções, gerando assim automação, agilidade e assertividade é hoje uma tarefa a ser levada muito a sério por parte do cliente e de seu fornecedor, e que a análise deve ter o olhar de médio e longo prazo, caso contrário tais investimentos podem deixar a desejar a curto ou médio prazo, quando limitados a especificações definidas desde o início do projeto, podendo gerar investimentos adicionais, limitando sua aplicabilidade ou inviabilizando o projeto.

De forma geral, o CFTV é hoje uma necessidade e ferramenta fundamental para áreas como Operações, Segurança, Gestão de Estoques e Prevenção de Perdas, pois permite o monitoramento e validação de processos e controles, bem como a identificação de ações indevidas, diminuição de custos operacionais e de perdas oriundas da operação. As dicas acima permitirão analisar e distinguir soluções caseiras de corporativas, bem como os resultados que possam e devem ser gerados.
 
Autores:
Bruno Gilli - especialista em soluções tecnológicas para varejo
Gilberto Quintanilha Júnior - Consultor em Gestão de Estoques, Prevenção de Perdas e Segurança Patrimonial.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

BRF e Carrefour se unem para reforçar a rastreabilidade de alimentos

A iniciativa visa garantir a qualidade dos produtos desde a sua origem no campo às gôndolas


A varejista Carrefour e a fabricante de alimentos BRF se uniram à IBM Brasil para desenvolver o projeto ‘Food Tracking’ para fazer rastreabilidade de produtos por meio da tecnologia de blockchain. O intuito é informar ao consumidor, de maneira simples e objetiva, a procedência dos alimentos, considerando todas as etapas do negócio: produtiva, comercial e logística.

A fase inicial, que também busca identificar oportunidades e dimensionar os desafios na aplicação da solução tecnológica, contempla um lote específico de lombo suíno congelado e fatiado da marca Sadia. O projeto utilizando a plataforma Blockchain da IBM, durou oito semanas e o produto foi comercializado em hipermercado da rede em São Paulo (SP).

“Como a produção e distribuição ocorrem em larga escala, em diversos países, e envolvem inúmeros parceiros de negócios, vimos a oportunidade de evoluir as atuais soluções de rastreabilidade existentes para uma plataforma mais colaborativa e segura, que permite certificar os produtos e garantir a qualidade desde o campo até o consumidor. No experimento realizado com Carrefour e IBM, o blockchain despontou como uma alternativa viável para atender essas necessidades”, explica Ney Santos, vicepresidente da área da tecnologia da BRF. 

A partir da leitura de um QR Code afixada na embalagem, o consumidor terá acesso a informações detalhadas das etapas de produção, distribuição e disponibilização do produto na prateleira do varejo.

Fonte: http://www.sm.com.br/

Os robôs chegaram à indústria da moda

Varejistas e marcas de moda utilizam inteligência artificial para melhorar experiência do cliente e criar coleções com maiores chances de sucesso

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A inteligência artificial começa a entrar em todos os aspectos da vida moderna. Depois da chegada dos assistentes pessoais — como o Echo, da empresa de tecnologia Amazon — para fazer compras, ligações e ouvir música, e do uso dessa tecnologia nos serviços de call center — é cada vez mais comum falarmos com um robô nos serviços de atendimento ao cliente das operadoras de TV a cabo — essa nova tecnologia passa a ser adotada também na moda, que vê na computação uma forma de mudar o atendimento no varejo.

A ideia, que foi testada pela empresa de tecnologia Microsoft, é que um totem eletrônico fotografe e identifique o estilo dos clientes, sugerindo quais roupas funcionam melhor para os guarda-roupas dessas pessoas. Uma solução como essa foi apresentada pela empresa durante o São Paulo Fashion Week, em agosto. O painel fazia a análise das roupas e indicava quais desfiles tinham a maior probabilidade de cair no gosto do visitante.

“Ensinamos ao algoritmo tudo o que ele pode aprender sobre determinado assunto. A partir daí, ele começa a tomar suas próprias conclusões. Criamos um banco com 55 milhões de imagens de moda para ele atingir a precisa de sugestão”, explica Fábio Scopeta, líder de Inteligência Artificial da Microsoft na América Latina.

Não há ainda marcas no Brasil que utilizam ferramentas desse tipo, mas há vários exemplos no exterior. A loja de departamentos Macy’s, por exemplo, utiliza um chatbot, um robô que interage por meio de mensagens de texto, para esclarecer qualquer dúvida de seus clientes.

Por meio do aplicativo da loja, o robô é capaz de explicar se o tamanho de uma calça número 42 pode ser considerado como tamanho M, ou então a numeração de calçados no sistema americano e europeu.

O serviço também é capaz de detectar quando uma frase positiva ou negativa é falada, que indicaria a intenção de conclusão de compra ou dúvidas sobre o produto.

Nesse momento, o sistema inteligente oferece ao comprador a opção de conversar com um vendedor. Por meio de notificação em seu dispositivo móvel, o robô alerta um funcionário da loja que encontra o cliente e oferece assistência.

“Por trás dessa estratégia está o fato de que os consumidores que utilizam plataformas móveis fazem o dobro de compras em relação aos consumidores que usam computadores”, explica Mariana Santiloni, expert da empresa de análises e tendências WGSN.

Outra iniciativa de inteligência artificial em compras é a do grupo Yoox Net-a-Porter, um e-commerce de moda, que está desenvolvendo uma tecnologia que permite aos clientes comprarem produtos pelo app de mensagens WhatsApp.

A ideia é gerar um canal mais customizado para cada cliente, onde ele possa conversar com a loja da mesma maneira com que conversa com os amigos e familiares no app.

Um estudo organizado pela consultoria J. Walter Thompson, em parceria com o jornal comercial de moda WWD, afirma que mais de 70% dos millennials dos Estados Unidos — grupo dos 18 aos 30 anos que constitui os “consumidores do futuro” para a maioria das marcas de luxo — acredita que inteligências artificiais vão ser capazes de prever o que eles desejam comprar.

Esse segmento já movimentou cerca de 2 bilhões de dólares em 2017, em um gasto anual que deve alcançar 59 bilhões de dólares até 2025, segundo dados da Tractica, consultoria de interação do ser humano com tecnologia.

A inteligência artificial também consegue fazer o lado criativo do mercado de moda. A gigante varejista online Amazon desenvolveu um algoritmo que consegue não só identificar as tendências de moda, mas também indicar quais dessas tendência devem ter mais sucesso em termos de vendas.

A IA ainda está em fase de testes, mas funciona captando informações sobre os desfiles de moda da estação. Depois, ela identifica, por meio de leitura de dados em redes sociais, quais desfiles despertam mais interesse nas pessoas e, por fim, elege as peças mais indicadas.

A ideia da empresa é integrar a solução com o Prime Wardrobe, um serviço que permite ao usuário escolher roupas, experimentar e devolver as que não quiser, ao oferecer opções customizadas (e assertivas) para cada cliente.

Se a Amazon ainda está em fase de testes, outras empresas, mesmo que menores, já estão aplicando a análise de dados em suas peças. A rede de lojas norte-americana Kohl’s começou a usar dados sociais para impulsionar a criação de sua nova marca de fast fashion, a K/Lab.

Voltada para a geração Y, a empresa nomeou um cientista de dados para analisar as plataformas sociais, seguir blogueiros para ver o que está em alta entre seus seguidores e analisar o comportamento do consumidor. Todas essas informações são, então, agregadadas para o curador de estilo da K/Lab, que trabalha com um planejador de produtos para finalizar os itens a serem criados.

O futuro parece dominado pela inteligência artificial, mas é importante ressaltar que todas as soluções aparecem como facilitadores de algum processo. O trabalho criativo, realizado pelo estilista, por enquanto, segue fora de ameaça. “Esse tipo de tecnologia serve para ampliar e a nossa capacidade, o nosso potencial criativo. Não para nos substituir”, diz Scopeta.

Fonte: https://exame.abril.com.br

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Consultor SR


Profissional com perfil analítico, proativo, superior completo em 1 dos cursos abaixo:
Administração, Direito, Matemática, Logística ou Engenharia.

Desejável pós-graduação em gestão de projetos ou cursos relacionados à função.

Experiência em:
  • Vivência e experiência em Operações / Vendas em Supermercados, principalmente na gestão dos departamentos de perecíveis (FLV, Açougue, Padaria, Frios e Congelados)
  • Ter atuado em empresas de consultoria
  • Conhecimento em Gestão de Projetos
  • Prevenção de Perdas e Gestão de Riscos (no mínimo 5 anos) - conhecimento de boas práticas de prevenção e indicadores de desempenho;
  • Facilidade no desenvolvimento de relatórios e análise de informações quantitativas e qualitativas;
  • Conhecimento de tecnologias relacionadas a prevenção de perdas e segurança patrimonial
  • Desenvolver análise de ROI e payback


Conhecimentos em ferramentas específicas
  • Excel (PROCV, gráficos, tabela dinâmica)
  • Word
  • PowerPoint
  • Desejável:
    • Ferramentas de Gestão de Projeto (ex.: MS-Project)
    • ACL
    • Access/bancos de dados


Atividades/Responsabilidades
  • Geração de relatórios e apresentações (sintéticas e analíticas) referentes às analises, testes medições realizados;
  • Acompanhamento e Validação de Processos e Tecnologias utilizadas em Loja/CD e Matriz;
  • Criação e revisão de Normas e Procedimentos com base nas necessidades identificadas;
  • Desenvolvimento e aplicação de Treinamentos específicos (Açougue, Padaria, FLV)
  • Formulação e Aplicação de testes de aderência; 


Desejável
Habilitação e veiculo próprio

Interessados enviar CV para: consultoria@tycoint.com
No campo ASSUNTO informar: Vaga Consultor SR

Onde as grandes marcas de moda buscam seus talentos?

Destrinchamos a pesquisa do Business of Fashion para facilitar a vida de quem quer fazer parte de uma grande empresa.

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Quem quer trabalhar em uma grande marca de moda não precisa mais buscar o e-mail certo para enviar seu currículo. De acordo com uma pesquisa feita pelo Business of Fashion, os grandes grupos que englobam diversas maisons buscam seus talentos, em grande parte, a partir de programas em universidades renomadas.

Essas parcerias fazem sentido para as labels porque, assim, elas têm a oportunidade de treinar as pessoas desde cedo, construindo relações de longo prazo com seus trabalhadores. A recrutadora Karen Harvey contou ao veículo que, além disso, “através dessas parcerias as empresas podem se encontrar com os alunos mais de uma ou duas vezes, e não apenas olhar rapidamente seus portfólios.”

Para a Kering — que comanda marcas como Gucci, Saint Laurent, Bottega Veneta, Balenciaga, Stella McCartney e Alexander Mcqueen —, os programas com universidades garantem que eles estão contratando jovens com excelência em todas as suas atividades. Para a busca de executivos, a marca financia o “Kering Luxury Certificate” na HEC, em Paris, assim como uma competição anual envolvendo a universidade. Em 2017, 38 participantes de 15 países diferentes foram admitidos no programa — que pode resultar em contratações permanentes nas marcas do grupo.

Quem tem foco na parte criativa da moda precisa ficar de olho na sustentabilidade: as parcerias da Kering com o Centre for Sustainable Fashion, da London College of Fashion, incluem um curso de mestrado em sustentabilidade, além do prêmio Kering For Sustaintable Fashion. Mais do que o resultado financeiro, o troféu pode ser um estágio para o ganhador.

Na Parsons School of Design, em Nova York, o grupo premia dois estudantes da graduação de design de moda com a oportunidade de fazer um estágio em uma de suas marcas. Já na Universidade de Tsinghua, em Beijing, eles mantêm um estúdio de inovações artísticas para incentivar os estudantes a criarem seu próprio ambiente de trabalho. Diferentemente das outras iniciativas que demandam investimentos, esse esquema oferece apoio financeiro para 10 estudantes mulheres.

Se seu foco for a Gucci, atenção: a marca recentemente criou uma parceria com a universidade italiana Polimoda, e em breve vai lançar um curso de mestrado em administração de moda.

Quem quer trabalhar em marcas como a Givenchy, a Louis Vuitton, a Céline, Dior, Loewe ou Marc Jacobs — parte do grupo de mais de 70 labels da LVMH — saiba que as parcerias são bem variadas. O recrutamento acontece em sua maioria nas escolas de design tradicionais, como o Institut Français de la Mode, a Central Saint Martins e Parsons School of Design — mas a busca de talentos também sempre passa pela Harvard Business Schol, a INSEAD e a HEC, em Paris.

O investimento no estudo da sustentabilidade também é importante para o grupo: em 2016, ele lançou uma parceria com a Central Saint Martins nomeada “Inovação e Sustentabilidade no Luxo”, que ainda busca estratégias para desenvolver soluções na indústria.

Se seu sonho é fazer parte de marcas como a Calvin Klein ou a Tommy Hilfiger, você está com mais sorte: eles têm um programa de 10 semanas que seleciona de 300 a 350 estagiários em todos os verões. Além disso, o grupo contrata de 20 a 25% de seus estagiários todos os anos. Entre seus executivos em altos cargos, muitos se formaram em faculdades da costa leste dos Estados Unidos — incluindo o Fashion Institue of Technology, a Philadelphia University e a Savannah Collete of Art and Design. Na Europa, a preferência do grupo é a London College of Fashion e a Kingston University.

Fonte: https://elle.abril.com.br

Oito redes do RJ se juntam para ganhar força nas compras

Central de negócios Integra é criada no Estado


Com o objetivo ganhar força nas compras, oito redes supermercadistas, que possuem lojas no Rio de Janeiro, decidiram se unir e criar a central de negócios Integra.

As empresas varejistas que compõem a nova central são: Rede Princesa, Costazul Multimercado , Supermercados Vianense, Rede Bramil, Supermercado Campeão (Germans), Supermercados Real de Itaipu, Inter Supermercados e Super Prix. 

O Portal SM apurou que, no próximo dia 30 de novembro, a Central já terá um encontro com os maiores fornecedores para se apresentar e fechar negócios. 

Fonte: http://www.sm.com.br

Mais oportunidade: supermercados adaptados para clientes sêniores.


Na Alemanha é a cadeia de supermercados Kaisers que puxa os outros, no Japão, em Tókyo, o supermercado Aeron Kasai dedica um andar inteiro para os clientes sêniores e comemoram até 30% a mais de crescimento de vendas.

Além de uma linha de produtos adequada, oferecem corredores espaçosos para facilitar o deslocamento (bengala, andadores, cadeira de rodas), piso anti derrapante e escada rolante mais lenta para evitar quedas, luz mais intensa, sinalização maior e mais clara, cestas de compras mais leves e carrinhos mais maleáveis à condução, carros elétricos para o deslocamento interno, ou carrinhos de compras em forma de andador e com banco para descanso, lupas para facilitar a leitura de preços, botões nas gôndolas no caso de necessidade de ajuda, chamada de taxis, apoio de nutricionistas para conselhos de alimentação, espaço ou áreas de descanso espalhados pela loja e/ou área para relaxamento, personal shoppers para auxiliar as compras e leva-las ao estacionamento, banheiros adaptados e até sala de ginástica, café ou clube cultural podem estar disponíveis para encontros (socialização) .

Com o crescimento da população de idosos (acima de 60 anos, é a faixa que mais cresce, e já representam quase 12% da população) parece ser uma boa ideia, não ter uma loja específica para isso (a experiência destes supermercados demonstra que o idoso não quer ser isolado, gosta do contato com os jovens), mas adaptar as lojas para facilitar esse publico. Além da dificuldade de locomoção, o idoso tem demandas com relação á facilidade de informações (por conta da vista), tanto com relação a preços, informações de produtos e comunicações da loja, em relação ao acesso de determinados produtos (muito altos ou muito baixos), de embalagens menores (como porções de perecíveis menores), ou de fácil abertura, além da de apoios (como nos toaletes).

São medidas simples que podem dar grandes resultados, mais uma boa oportunidade para nossos supermercados explorarem.

Fonte: https://www.cienciadovarejo.com.br

sábado, 11 de novembro de 2017

Raia Drogasil vai elevar abertura de lojas em 20% em 2018 e 2019

A empresa vai elevar o total de 200 aberturas brutas em 2017 para 240 em 2018 e 240 em 2019, informou a companhia


A maior rede de varejo farmacêutico do país, RD Raia Drogasil , anunciou nesta quinta-feira que vai elevar o número de lojas a serem abertas em 2018 e 2019 em 20 por cento.

A empresa vai elevar o total de 200 aberturas brutas em 2017 para 240 em 2018 e 240 em 2019, informou a companhia em comunicado ao mercado.

“As projeções foram elaboradas à luz de nossa experiência passada e consideram a nossa expectativa acerca das nossas operações”, afirmou a RD.

A companhia abriu 54 lojas no terceiro trimestre, período em que o lucro somou 136,5 milhões de reais, alta de 17 por cento sobre um ano antes.

Fonte: https://exame.abril.com.br/

terça-feira, 7 de novembro de 2017

CONSULTOR SÊNIOR


VAGA PREENCHIDA
______________________________

Oportunidade!!!
Consultor  Sênior

Elaboração de relatórios sintéticos e analíticos voltados a fiscal, controladoria, contábil. Projeções, provisões de vendas e perdas, revisões de cálculos, elaboração de metas e cronogramas.

Área de Atuação: Controladoria/Contábeis
Escolaridade: Graduação Completa
Habilidades / Conhecimentos/Requisitos:
Ensino Superior em Contábeis ou Financeiro.
Ter atuado em empresas de varejo
Experiência em empresas de consultoria

Desejável: 
Especialização na área Contábil /Fiscal

Local de Trabalho: São Paulo - SP


E-mail: gquintanilha@tycoint.com


sexta-feira, 3 de novembro de 2017

DICIONÁRIO DE MODA PARA DECIFRAR AS TERMINOLOGIAS DA INDÚSTRIA TÊXTIL

industria-textil
Cada setor possui sua linguagem específica, com termos que só quem está envolvido no processo sabe o significado. O mesmo acontece com a Indústria Têxtil, que possui tantas terminologias próprias, que muitas delas são desconhecidas até por quem trabalha no segmento.

Para esta edição do All Work, o All Lingerie separou uma série desses termos, empregados principalmente à matéria-prima ou componentes da produção da mesma.
Confira abaixo:

Acabamento branco: Produto químico, conhecido como alvejante, corante (branco ótico) que confere cor branca ao tecido.

Carda: Máquina destinada a realizar a limpeza, paralelização e homogeneização das fibras no processo de fiação.

Cetim: Tipo de ligamento de fios, para formação de um tecido, similar a sarja, porém utilizado em repetições de 5 a 12 fios de urdume e trama (ou seja, o fio de trama passa sobre 5 a 12 fios de urdume para, em seguida, inverter-se e passar sob mais 5 a 12 fios de urdume). A principal diferença entre os dois ligamentos é que a diagonal é claramente visível na sarja e não é claramente visível no cetim, pois ela é intencionalmente interrompida para formar uma superfície lisa e brilhante.

Estiragem: Processo que consiste em afinar a mecha para transformá-la em pavio e posteriormente o pavio em fio.

Falso Tecido: Termo genérico usado para descrever um tecido que não possui fios entrelaçados na sua formação. São obtidos em forma de véus, com uma ou mais camadas, formados por fibras ou filamentos desorientados que são consolidados por meio mecânico, químico ou térmico.

Fibra artificial: Fibra derivada da solubilidade da celulose natural da polpa da madeira ou do línter de algodão.

Línter do Algodão: Fibrilas retiradas do caroço do algodão.

Fibra descontínua: Segmento de matéria prima têxtil (fibra de algodão, fibra cortada de poliéster) em forma linear, de comprimento definido. É chamado simplesmente de fibra ou, quando derivada de algum processo de corte, é denominado de fibra cortada.

Fibra sintética: Fibra produzida com monômeros derivados do petróleo, com os quais se sintetiza o polímero que, por sua vez, irá constituir a fibra.

Filamento contínuo: Segmento linear de comprimento longo.

O conjunto de três ou mais filamentos paralelizados forma o fio multifilamento contínuo. Se o fio for constituído por um único filamento, denomina-se monofilamento. Os fios multifilamentos contínuos podem ser lisos ou texturizados.

Fio cardado: Fio produzido com fibras descontínuas ou cortadas.

O processo se inicia com a limpeza e paralelização das fibras na carda, formando uma mecha que posteriormente é estirada em duas etapas, nas passadeiras e nas maçaroqueiras, formando um pavio ligeiramente torcido que, por sua vez, será ulteriormente estirado e torcido até se tornar o fio. Esta operação é executada no filatório à anel e o produto final é entregue em espulas. Como as fibras não são todas do mesmo tamanho, nem estão perfeitamente paralelizadas, o fio possui pilosidade (aspecto peludo) e ligeiras irregularidades.

Espula: Tubo de pequeno diâmetro que se acondiciona o fio que sai imediatamente do filatório a anel;

Filatório a anel: Máquina destinada a produzir o fio, também conhecida como Ring.

Fio Elastomérico: Fio que possui, como principal característica, o elevado alongamento (elasticidade), que pode chegar a sete vezes o seu comprimento original.

Fio Fantasia: Fio composto de dois ou mais fios diferentes, seja na cor ou em seu efeito, tais como: fio grosso/fino, fio feito com recursos mecânicos em seu processo de fabricação como o fio flamê e o fio botonê, etc…

Fio Botonê: Fio que apresenta acúmulo de fibras em pontos pré determinados, o que acarreta na formação de “bolas” de fibras;

Fio Flamê: Fio que apresenta pontos mais grossos e pontos mais finos em sua extensão.

Fio monofilamento ou multifilamento liso: É aquele onde os filamentos são lisos e podem se apresentar paralelos entre si ou torcidos. Os fios multifilamento lisos, prontos para o uso das tecelagens e malharias, são denominados FOY ou FDY, (do inglês Fully Oriented Yarns ou Fully Draw Yarns) que significa fios totalmente orientados ou fios totalmente estirados. Estes fios são estabilizados e não se estendem facilmente quando tracionados.

Fio monofilamento ou multifilamento POY: Fio constituído de filamentos cujas moléculas se apresentam parcialmente orientadas.

Este fio não é utilizado diretamente na produção de tecidos, isto é, ele deve ser previamente submetido a uma operação de estiramento ou de estiramento com texturização. São conhecidos pela designação de “POY” (do inglês Partially Oriented Yarns). Por este motivo, quando tracionados, se estendem com certa facilidade e não voltam mais ao seu comprimento original.

Fio monofilamento ou multifilamento texturizado: Fio que apresenta um aspecto encrespado, obtido através de fios lisos submetidos a processos mecânicos/térmicos que visam proporcionar maior volume, isolamento térmico, absorção de umidade e elasticidade ao fio.

Fio misto: Fio composto de dois ou mais fibras diferentes, como por exemplo: poliéster/algodão.

Fio “open-end” ou fiação a rotor: Neste tipo de fiação, uma única máquina realiza as operações de estiragem, afinamento da mecha da carda e de torção, sem haver a necessidade de processar o material na passadeira e na maçaroqueira. O fio resultante é menos resistente, mas com aspecto mais regular. Neste processo, a mecha da carda é diretamente fiada, isto é, a estiragem e a torção ocorrem no rotor da máquina. Desta maneira, as fibras não possuem a mesma coesão, como nos fios cardados e penteados. Nos fios Open-End, as fibras não têm o mesmo grau de adesão dos fios produzidos no processo Ring ou fiação a anel. Assim, para se ter uma resistência equiparada a destes outros fios, aumenta-se o número de torções na saída do fio no rotor, tornando-o mais resistente.

Rotor: Peça da máquina “open-end” que gira em alta velocidade para afinar e estirar a mecha, transformando-a em fio.

Fio penteado: É o fio que, após a operação de limpeza primária na carda, passa por um processo de penteagem, melhorando a paralelização das fibras e eliminando as fibras mais curtas. O resultado é um fio mais regular, menos piloso, mais resistente e elástico do que o fio cardado, além de mais limpo.

Fio Retorcido ou retorcido múltiplo: Fio obtido através da retorção de dois ou mais fios simples (singelos), com o objetivo de aprimorar determinadas características, como sua resistência e sua regularidade. Os fios retorcidos são mais regulares, pois as eventuais irregularidades dos fios simples são diluídas em seu processo de fabricação, já que dificilmente coincidem no mesmo trecho do fio retorcido. Por este motivo, e pelo fato da retorção prender ainda mais as fibras dos cabos que o formam, este fio é mais resistente que o fio simples.

Fio tinto: Fio colorido, ou seja, que passou por um processo de tingimento.

Largura: É a distância contida de uma ourela à outra do tecido.

Ourela: São as bordas do tecido, geralmente com textura diferente e número de fios maior que o tecido.

Maçaroqueira: Máquina destinada a realizar a estiragem e torção da mecha, diminuindo seu diâmetro até se tornar um pavio.

Mecha: Conjunto de fibras que saem da carda num diâmetro ainda bastante superior ao do fio, relativamente limpa, paralelizada e homogeneizada.

Passadeira: Máquina que realiza a junção de mechas que saem das várias cardas, para proporcionar melhor homogeneização ao material. Na passadeira, o material continua a ser entregue em forma de mecha, porém, mais paralelizada, homogeneizada e limpa.

Pavio: Conjunto de fibras que saem da maçaroqueira num diâmetro um pouco superior ao do fio e com alguma torção.

Peso por metro quadrado ou gramatura (g/m²): É a quantidade de gramas contidos em um metro quadrado de tecido.

Ring ou fiação a anel: No processo de produção de fios cardados e penteados, a fase de consolidação do fio é realizada no filatório à anel, também chamado de Ring. Nesta fase, o pavio de maçaroca é estirado e torcido até se tornar fio. A máquina é regulada de acordo com o título do fio a ser produzido.

Maçaroca: Nome que se dá ao acondicionamento do pavio na maçaroqueira.

Sarja: Tipo de ligamento de fios que forma o tecido. Tem como principal característica, o desenho diagonal no tecido (ripado).

Dependendo do número de fios utilizados no ligamento, a sarja apresenta- se com maior ou menor efeito de ripa. Exemplos: Sarja 2/1: o fio de trama passa sobre um fio de urdume e baixa sob dois fios ou vice-versa, em repetição com deslocação contínua dos pontos de ligamento. Sarja 3/1: o fio de trama passa sobre um fio de urdume e baixa sob três fios ou vice-versa, em repetição com deslocação contínua dos pontos de ligamento.

Estamparia: Processo que consiste na aplicação de gravuras no tecido. Sua principal característica é que o lado avesso do tecido mantém aspecto original anterior ao processo de estamparia.

Tecido de malha: A malha é um tipo de ligamento de fios para a formação de um tecido. O fio assume a forma de laço que passa por dentro do laço de outro fio e assim sucessivamente. Essas laçadas (malhas), em formato de tricô, se sustentam entre si e são livres para se moverem umas sobre as outras quando submetidas a tensão, seja no sentido da largura, seja no sentido do comprimento do artigo.

Tecido felpudo: Tecido atoalhado próprio para confecção de toalhas ou roupões de banho.

Tela: Tipo de ligamento de fios para a formação de um tecido. Também conhecido por ligamento tafetá. O fio de trama sempre cruza com um fio de urdume, uma vez por cima e outra por baixo. Os tecidos deste grupo têm as duas faces iguais. (praticamente não tem avesso).

Tingimento: Processo no qual se colorem fibras, fios, tecidos, artigos confeccionados e outros materiais, de forma que o corante se converta em parte integrante do produto ou matéria.

Título do fio: Metodologia utilizada para determinação da finura, ou grossura de um fio, ou seja, mede a relação entre o peso e a medida de um determinado fio. Pode ser definido de duas formas:

1. Direto – mede o peso existente de uma medida pré-definida. Exemplo: Título em Tex: nº de gramas existentes em 1.000 metros de fio.

Este sistema é o único normalizado mundialmente e incorpora múltiplos dentre os quais o mais importante é o dtex, que é nº de gramas existentes em 10.000 metros de fio. Fio 20×1 tex: Expressa que 1.000 metros de fio pesa 20 (vinte) gramas.

2. Indireto – medida existente numa quantidade de peso pré-definida Exemplo: Título Inglês (Ne): Expressa quantas jardas de fios são necessárias para se chegar a 1 (uma) libra. – Fio Ne 20/1: Expressa que 20 (vinte) jardas de fio pesa 1 (uma) libra.

Torção: Processo da fiação que tem por objetivo a junção das fibras para a formação do fio. Este processo confere coesão entre as fibras. É medida em número de voltas por unidade de comprimento.

Trama: Conjunto dos fios passados no sentido da largura (transversal) do tear que se entrelaçam com os fios de urdume.

Urdume: Conjunto de fios dispostos paralelamente no tear de forma perpendicular à trama e por entre os quais passam se entrelaçam os fios de trama.

Fonte: Sinditêxtil-SP

Lojas de vizinhança crescem 55,5% em três anos e meio

Queda da inflação, praticidade e redução de informalidade no segmento explicam o desempenho, segundo dados da Nielsen


Grandes redes de supermercados como Carrefour, Pão de Açúcar e Walmart estão numa corrida para conquistar o comércio de vizinhança, um segmento dominado por cerca de 60 mil pequenas lojas independentes, com até quatro caixas registradoras, que começa a sentir de perto a concorrência das gigantes do varejo. Entre janeiro de 2014 a agosto de 2017 cresceu 55,5% o número de lojas de vizinhança de cadeias organizadas, de 1.735 para 2.698, aponta a consultoria Nielsen, especializada em pesquisas de mercado.

“Os números revelam que há um boom na abertura de lojas de vizinhança pelas redes organizadas”, diz Jonathas Rosa, coordenador da área de varejo da Nielsen. Ele observa que esse formato foi o que mais abriu lojas nos últimos anos. Guardadas as proporções, já que o investimento é infinitamente menor, o ritmo de expansão do varejo de vizinhança das redes organizadas é comparável ao do atacarejo, mistura de atacado com varejo, que avançou 55,8% no mesmo período.

Queda da inflação, dificuldade de transporte nas cidades, praticidade, envelhecimento da população, que tem problemas para se locomover, e o recuo do valor dos aluguéis explicam o sucesso desse modelo nos últimos tempos. Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), ressalta que o empurrão para “corrida do ouro” das grandes redes no varejo de vizinhança veio com a redução da informalidade entre os pequenos empresários por causa do aumento fiscalização para coibir a sonegação de impostos e a aceitação do pagamento com cartões por essas lojas, por exemplo. A formalização abriu as portas para que as redes apostassem num segmento que tem margem de venda maior em relação ao hipermercado e supermercado por conta da comodidade nas compras.

No Carrefour, por exemplo, o varejo de vizinhança é o formato de loja que mais cresce dentro da companhia, inclusive com aumento de vendas quando se compara com as mesmas lojas. “Largamos um pouco atrás em relação aos demais e estamos acelerando”, diz o diretor do Carrefour Express no Brasil, Douglas Pina.

No último sábado, a rede abriu a 101.ª loja no Estado de São Paulo, de um projeto que começou em 2014 com quatro lojas. Em 2015, foram inauguradas 15 e no ano passado 50. Ao que tudo indica o ritmo acelerado de 2016 deve se repetir neste ano. No primeiro semestre foram abertas 17 lojas e no 2º semestre até agora, mais 17. Se o ritmo de expansão for mantido, a rede deve fechar 2017 com 120 lojas e investimentos de R$ 90 milhões em três anos, calculam especialistas.

A história se repete no concorrente, o Grupo GPA. “O formato de vizinhança, com as bandeiras Minuto Pão de Açúcar e Mini Extra, são os modelos de loja que mais crescem ao lado do atacarejo”, diz o diretor executivo de Proximidade, Johnny Campos. O GPA tem 265 lojas de vizinhança, que representam 30% do total de pontos de venda do varejo alimentar da empresa. O GPA investe nesse modelo desde 2007 e neste ano, até setembro, abriu sete lojas.

“Estamos fortalecendo o TodoDia, nos últimos dez anos, esta foi a bandeira que mais cresceu”, diz o vice-presidente de Operações do Walmart, Bernardo Perloiro. TodoDia é a bandeira de loja de vizinhança do grupo. Em 2007 eram sete loja e hoje são mais de 150. Neste ano investimos em duas novas lojas na região Nordeste, uma delas a ser inaugurada até dezembro, conta.

Álvaro Furtado, presidente do Sincovaga, que reúne também os supermercados independentes além das lojas de grandes redes, diz que o boom das lojas de vizinhança das grandes cadeias levou muitos pequenos lojistas a fechar as portas. Para Nelson Barrizzelli, professor da FEA/USP, a grande rede também tem desafios para concorrer com a loja independente de vizinhança. “O dono mora ali, conhece o cliente e tem o sortimento adequado.”

Fonte: O Estado de S. Paulo

Os robôs autônomos são o futuro da segurança do shopping?

Knightscope robô segurança guardas. 

Um dos principais tópicos de tecnologia de 2017 é a automação - se e como os robôs podem substituir ou aumentar o trabalho realizado pelos seres humanos. Uma empresa que lidera o caminho na área de segurança é Knightscope. O lançamento do Silicon Valley torna os robôs em forma de ovo projetados para rolar usando sensores e software para ajudar os agentes de segurança a proteger contra o crime. Knightscope já colocou sua tecnologia autônoma em patrulha nas instalações da Microsoft e Uber. 

William Santana Li, CEO da Knightscope, junta-se ao anfitrião da Marketplace Tech, Ben Johnson, para explicar como os robôs podem ajudar os seres humanos, questões de privacidade e por que ele está buscando financiamento de investimentos de pessoas comuns. Abaixo está uma transcrição que foi editada por clareza e brevidade.


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Fonte:https://www.marketplace.org