domingo, 17 de fevereiro de 2019

Walmart estreia trailers equipados com realidade virtual em lojas dos EUA


Experiência é resultado de parceria com startup acelerada pelo Walmart e vai promover o filme “Como Treinar o Seu Dragão 3”



O Walmart começou nesta sexta-feira (15) a levar trailers equipados com realidade virtual para o estacionamento de dezesseis lojas nos Estados Unidos. Os veículos serão espaços para experiência e faz parte uma campanha para promover o filme “Como Treinar o Seu Dragão 3”, da Dream Works. Os clientes da rede poderão usar um headset e se sentar em uma cadeira que se movimenta no ritmo do vídeo para sentir – e até cheirar – como se estivessem no cenário filme.

A tecnologia é da Spatial&, uma startup focada em realidade virtual acelerada pela Store No. 8, a incubadora de tecnologia. Em entrevista ao portal da CNBC, Katie Finnegan, CEO da Spatial&, disse que os trailers VR podem funcionar de várias maneiras. Uma delas seria, por exemplo, testar equipamentos de camping vendidos pela rede ou ainda visitar a vinícola onde o vinho do Walmart é produzido.

Em 2018, o Walmart já trabalhou com os headsets em suas academias de treinamento para que os funcionários experimentarem – e se prepararem –  um dia de Black Friday na loja. Katie conta que a Spatial& foi fundada para transformar o varejo. “A realidade virtual vai transformar a publicidade e o varejo e nós não vemos a hora de finalmente compartilhar essa inquietante e imersiva experiência de compra com os consumidores”, disse ao blog do Walmart.

Fonte: https://portalnovarejo.com.br

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Rede Dia investiga possível manipulação de números no Brasil

Auditores forenses estão analisando novamente balanços da empresa


Uma possível fraude contábil está sendo investigada pela rede de supermercados Dia%. A empresa quer esclarecer "certos ajustes contábeis" nos resultados de 2017 em todos os países em que opera, inclusive no Brasil. A informação é do jornal Valor Econômico.

A publicação ouviu duas fontes segundo as quais os números da subsidiária brasileira estão sendo examinados novamente há quatro meses por auditores forenses da EY . O objetivo da análise seria averiguar se ocorreu manipulação nos números de relatórios divulgados. Já teriam sido analisados os balanços da rede de 2016 e 2017, e a expectativa é de que o trabalho termine ainda neste primeiro trimestres.

Uma fonte informou ao Valor Econômico que a auditoria tem levantado informações sobre transferência de estoques para as lojas franqueadas, que representam quase 60% das 1.172 unidades do Dia% no Brasil. O trabalho envolve verificar se esses estoques, de fato, viraram receita com venda dos produtos. A forma como as informações sobre verbas e bonificações concedidas pela indústria aparecem no balanço também está em processo de checagem. 

Em nota, a Rede Dia% informou que esse processo de auditoria foi realizado no final do ano passado, porém fontes revelaram ao Valor Econômico que o trabalho segue em andamento. A publicação questionou se a saída de alguns executivos da subsidiária brasileira nos últimos meses teria relação com as investigações, mas, em nota, a rede afirmou que as mudanças fazem parte de "um grande processo de transformação no Brasil e no mundo", e lembrou que 2018 "foi um ano desafiador, provavelmente o período mais crítico desde que a empresa foi fundada, há mais de 40 anos". O Dia% ressaltou, ainda, que está iniciando um novo ciclo, que envolve a contratação de "talentos experientes em varejo, que chegaram com o principal objetivo de restabelecer a organização."

Procurada pelo jornal, a EY não comentou o assunto, assim como a KPMG, atual responsável pela auditoria da rede supermercadista.



Fonte: Valor Econômico

PinCash quer substituir o boleto por pagamento eletrônico no varejo brasileiro

Aplicativo transforma compra em dinheiro em transação por meio eletrônico. Rede já conta com 330 mil estabelecimentos credenciados

Tecnologia quer reduzir o uso de boletos para pagamentos no País/ Crédito: Shutterstock

Atrair para o comércio eletrônico a população do País que ainda não possui nenhum tipo de vínculo bancário é um dos principais desafios do varejo nacional. Hoje, dados do Banco Central apontam que 40% dos brasileiros economicamente ativos não são bancarizados. Para esta parcela de consumidores, o boleto bancário é a única forma de pagamento de uma compra ou serviço contratado. Essa limitação coloca à margem um elevado potencial de consumo nos canais on-line.

Entre as ferramentas criadas para enfrentar esse cenário está a PinCash, um modelo de rede de pagamentos que busca atrair esse consumidor para o e-commerce e às vendas diretas. “Nossa meta é atrair essa população que depende exclusivamente do boleto. E não estamos falando de pobreza, mas de um potencial de consumo próximo de R$ 700 bilhões”, explica Greg Deschamps, CEO e cofundador da PinCash.

O executivo ressalta que o brasileiro desbancarizado é, em sua maioria, o mesmo que utiliza celulares pré-pagos, ou seja, nem mesmo os serviços mais essenciais são pagos em bancos. “Ele depende do boleto para tudo. Automaticamente, ele precisa sempre buscar um local para imprimir essa conta. Isso gera perdas para o consumidor, que perde tempo, e para o lojista, que precisa aguardar um prazo maior de compensação daquele pedido. Uma compra realizada na sexta-feira pode entrar na conta só na quarta-feira seguinte.”

Segundo Deschamps, o PinCash está entre os dois modelos. De um lado, ele permite o pagamento em dinheiro, não afastando o consumidor que não tem um cartão e conta bancária. Do outro, ocorre a confirmação da compra em tempo real. O pagamento é transformado em eletrônico, o que dá mais segurança para o lojista. “Hoje, dados do Banco Central mostram que 61% dos brasileiros recebem em dinheiro. Ou seja, estamos longe de acabar com a presença do papel moeda no varejo. Assim, não podemos deixar esse público fora do comércio eletrônico.”

E como funcionará o PinCash? Deschamps explica que o consumidor, ao realizar a compra em uma loja virtual, fará a opção pelo chekout em dinheiro. Quando concluir a operação, ele receberá um código pin com 11 números. Ele irá até um dos credenciados à empresa e informará esse código e fará o pagamento. A operação será realizada em maquininhas que também realizam recargas de telefone celular e bilhetes de transporte. “A compra será confirmada por meio do código. O varejista terá, eletronicamente, a confirmação do crédito, e o consumidor receberá o comprovante por celular. O tempo de captura dos dados é o mesmo do cartão”.

Hoje, a PinCash informa ter 330 mil estabelecimentos credenciados. Com relação aos lojistas, a empresa já iniciou um trabalho de fechamento de contratos. Greg Deschamps acredita que a ferramenta estará com ampla aceitação a partir do primeiro trimestre de 2019. A meta é ter um modelo consolidado na próxima Black Friday.

Fonte: https://portalnovarejo.com.br