segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Fornecedora lança app que ajuda na gestão de padarias e confeitarias

Plataforma sugere o preço dos produtos, dá dicas técnicas sobre o uso de equipamentos e disponibiliza vídeos com receitas


A Emulzint, fornecedora de ingredientes para padarias e confeitarias, vai ajudar seus clientes na gestão dos negócios. Para isso, a empresa lançou um aplicativo que auxilia os gestores em atividades do dia a dia e ainda promete impulsionar as vendas dos estabelecimentos.

A revista NOVAREJO digital está com conteúdo novo. Acesse agora!
Um dos principais recursos da plataforma “Emulzint e-Você” é a ferramenta de precificação. A função “Folha de Custo” calcula o custo final de cada receita. Os usuários precisam colocar o custo dos ingredientes e, em cada receita, inserir a quantidade que cada porção leva. A partir daí, o aplicativo calcula o gasto com cada receita de acordo com o rendimento e sugere um preço de venda.

Além da folha, o aplicativo dá dicas de merchandising e tem um canal para que as empresas entrem em contato com a Emulzint. Com o SAC, a fornecedora consegue reforçar sua estratégia de se aproximar das padarias e confeitarias.

O Elmulzint e-Você ainda oferece a personalização de banners para serem usados em datas comemorativas e promoções das padarias e confeitarias. O app também conta com um guia de receitas, que contém vídeos com o modo de preparo de cada produto. Há uma área com arquivos que dão dicas técnicas sobre o preparo das receitas e uso dos equipamentos.

O aplicativo está disponível para download nas lojas da Apple e Google.

Fonte: https://portalnovarejo.com.br

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Expectativas para a cadeia têxtil nacional

Capa-book-IEMI-Brasil-Têxtil-2018





“Tínhamos expectativas otimistas para 2018, que infelizmente não se confirmaram. Ao invés de fecharmos o ano com crescimento de 2,8% devemos ficar em 1,4%, disse Fernando Pimentel, Presidente da Abit, durante a apresentação do balanço setorial realizado na sede da entidade, em São Paulo, no último dia 28 em setembro. 

Ao lado do economista, Marcelo Prado, diretor do instituto, IEMI – Inteligência de Mercado, especializado em números da cadeia têxtil/vestuário/varejo, Pimentel disse que apesar do recuou da produção – acentuado a partir do segundo semestre deste ano, após a greve dos caminheiros, o setor têxtil/confecção “… ainda assim resistiu, o que é alentador no ano de economia difícil no País”. Para 2019, Pimentel espera que a economia brasileira reaja. “Nossa projeção é um crescimento de 2,9% na produção dos têxteis. Se houver aquecimento da economia e na geração de empregos nos primeiros meses do próximo ano, os volumes de importação deverão permanecer estáveis. Por outro lado a demanda interna aquecida movimentará também, a produção nacional estabilizando o mercado”, avalia. (Textilia/05-10-2018)

Fonte: http://www.iemi.com.br/

De Ricardo Eletro ao Carrefour: como as varejistas resistiram à crise

Enquanto uns varejistas sofrem com a crise, outros conseguem aprofundar sua participação no mercado. Conheça cada um dos lados dessa mesma moeda
Quem entra em uma das lojas dos supermercados Futurama tem a sensação de que o varejo está passando pelos seus últimos dias. A rede perdeu quase a totalidade de sua clientela, metade de suas prateleiras estão vazias e seus colaboradores são vistos parados no meio das lojas vazias, parecendo esperar a concretização do iminente desemprego. Depois da morte do fundador da rede, Elias Habka, em 2014, a dívida acumulada chega a R$ 500 milhões só com a União, segundo fontes do mercado.


A estratégia da empresa para postergar a bancarrota tem sido mudar o CNPJ de suas unidades para impedir os credores de executarem as dívidas, o que liquidaria o minguante capital de giro das lojas. Até mesmo o nome fantasia de alguns pontos de venda foram alterados. A filial no bairro da Lapa na capital paulista, uma das mais relevantes da rede, não sobreviveu depois de 15 anos de atividade.

A ascensão e queda do Futurama é um dos casos mais eloquentes da decadência do modelo tradicional de supermercados no País. Na crise, as pequenas e médias varejistas que não têm operação financeira própria sofreram mais. Um estudo do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), divulgado em julho deste ano, aponta que a concentração do varejo cresceu entre 2016 e 2017, no auge da crise. Carrefour, GPA, Via Varejo, Walmart e Lojas Americanas, as cinco maiores varejistas do País, passaram a concentrar 35,9% do mercado, um aumento de mais de dez pontos percentuais em relação ao ano anterior.


Unidade da Futurama no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, com prateleiras completamente vazias (crédito: Bárbara Öberg/Veja SP)

Patricia Cotti, diretora-executiva do IBEVAR, aponta que a participação acentuada das operações financeiras no resultado das grandes empresas do varejo é um ponto peculiar do setor no Brasil. A executiva lembra que o varejo ganhou o caráter de operação de vendas e suas rede de lojas só depois da estabilização dos anos 90, quando a inflação foi controlada. Até então, era mera plataforma para as empresas do setor financiar vendas.



Entre 2008 e 2013, o varejo nacional conseguiu crescer organicamente, conciliado ao avanço extraordinário do braço financeiro dos grandes varejistas. Com a crise, porém, os ganhos com operações de crédito voltaram a ser protagonistas solitárias no balanço das empresas, em especial as de capital aberto. “Empresas grandes sempre tiveram um lucro financeiro muito maior que o lucro operacional. Às vezes, não têm lucro operacional, mas têm financeiro. Quando a gente entra num momento de refreada de vendas, essa característica do varejo brasileiro de ter o braço financeiro forte é, muitas vezes, o que sustenta o restante das operações”, ressalta Patricia.

Um exemplo disso é a operação do Grupo Carrefour no Brasil. A empresa registrou aumento de 39,5% do lucro líquido no fechamento do segundo trimestre deste ano, alcançando R$ 934 milhões. O resultado da empresa foi catapultado pelo braço de atacarejo, mas, principalmente, pelas operações financeiras, em detrimento da operação de varejo puro. O Carrefour Soluções Financeiras (CSF) registrou crescimento de 97% no EBTIDA ajustado e de 34% no faturamento. Já o braço supermercadista enfrentou queda de 38% no EBTIDA, mesmo com o avanço de 123% no GMV do e-commerce. O EBTIDA do Atacadão foi 20% maior que o registrado no segundo trimestre do ano passado.,


O Carrefour conta com seu braço de atacarejo e seus serviços financeiros para potencializar o resultado do grupo (Crédito: Divulgação)

O estudo da McKinsey “O poder das análises geoespaciais no varejo omnichannel” mostra que as vendas nas lojas físicas ainda vão representar, no mundo, de 75% a 85% das vendas no varejo até 2025, o que aponta que o comércio eletrônico ainda será apenas uma fatia reduzida dos resultados das varejistas por algum tempo.

Para conter as quedas no varejo físico, o Carrefour tem apostado nas marcas próprias. “No fim do ano passado, lançamos um preço para melhorar a nossa competitividade nos hipermercados através de uma revisão de nossa proposta comercial alimentar, dando maior importância a produtos de marca própria”, disse José Luis Gutierrez, CEO do Carrefour Varejo, durante a apresentação dos resultados. O executivo afirmou ainda que o repricing foi testado ao longo do primeiro trimestre do ano com vistas ao rollout no segundo trimestre, que trouxe tons menos sombrios para a operação de varejo por conta do aumento no volume de produtos vendidos.

André Torretta, especialista em inteligência de mercado para o varejo e dono da consultoria A Ponte Estratégia, aponta que, no início, os produtos de marca própria sofreram uma pequena resistência do consumidor, mas, diante da crise, passou a ser uma opção. Uma notícia boa para os varejistas que conseguem reduzir os altos custos operacionais e alargar a estreita margem de lucro. A pesquisa “O Novo Shopper”, feita pela consultoria A Ponte Estratégia, aponta que 68% dos consumidores da Classe C registraram queda acentuada no padrão de vida. Outros 26% apontaram que tiveram que cortar luxos. Apenas 4% disseram ter passado incólumes pela crise.


informações e arte: A Ponte Estratégia

Atacarejo e serviços financeiros

Diante do cenário de limitação dos gastos das famílias, Torretta aponta que o fenômeno do atacarejo está diretamente relacionado com a necessidade de os consumidores pagarem menos, ainda que a custo de uma experiência de compra satisfatória. O fato que o especialista destaca é que, o sucesso dos atacarejos não deve ir embora com a melhora do cenário econômico. “Sempre que se passa por uma crise, independentemente do tamanho, algo muda. O atacarejo é uma nova realidade, assim como o parcelado, que surgiu no Brasil nos anos 90 e viciou o povo a parcelar. É o Brasil andando para frente, para o bem ou para o mal”, afirma.
O Grupo Pão de Açúcar sentiu esse movimento ao ver seus tradicionais e acolhedores supermercados perderem preferência para as lojas do Assaí. É possível que o Grupo não esperasse que sua operação seria sustentada pela rede de atacarejo quando concluiu a compra de 100% da rede, em 2009, no auge do boom econômico do setor varejista. No primeiro trimestre deste ano, a operação do Assaí representou 80% do lucro do GPA, enquanto a operação varejista se manteve estável.
No segundo trimestre deste ano, a operação de atacarejo também registrou resultados importantes, com crescimento de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado. “O Assaí continua a entregar um consistente crescimento de vendas, com a evolução de market share”, disse Peter Estermann, presidente do Grupo, em teleconferência aos acionistas.
Evolução anual do varejo restrito, que exclui a venda de automóveis e materiais de construção (Infos: IBGE/ Arte: SBVC)
Entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano, o Grupo passou por uma retomada do crescimento do braço de varejo. A divisão de super e hipermercados do GPA registrou crescimento 5,3%, acima do atacarejo. O lucro líquido do GPA foi de R$ 526 milhões no segundo trimestre, resultado 356% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
Ainda que o resultado operacional do GPA tenha sido importante (tanto no atacado quanto no varejo) durante os primeiros seis meses deste ano, o crescimento exponencial dos lucros da companhia está muito mais atrelado à redução das despesas financeiras, que caíram 21,5% no fim de junho, impactadas pela redução da taxa básica de juros no País. Enquanto isso, os custos operacionais aumentaram 3,5%.
Mercado médio espremido
Patricia Cotti, do IBEVAR, lembra que, paradoxalmente, o segmento de atacarejo tem crescido com o de produtos premium. Por outro lado, o meio (os serviços tradicionais que tentam equilibrar experiência, diversidade de produtos e preço) foi o que mais sofreu. “O consumidor troca o produto A (mais caro) pelo B (mais barato), mas ele se dá, uma vez por mês, o direito de comprar algo mais caro. É o comportamento de indulgência, muito forte nessa geração”, analisa.
Comparação entre poder de compra, PIB e desempenho do varejo (arte e infos: SBVC)

Moda

Diante desse comportamento peculiar do consumidor brasileiro, o setor de moda apresenta uma dor própria. “Na grande maioria das vezes, o setor de moda é o que fica nesse meio, ele não tem aquele toque gourmet e não é o de reposição. As grandes empresas de moda, todas elas, tiveram um grande impacto (da crise), grande número de fechamento de lojas e tiveram que se readequar”, destaca Patricia.
O Grupo Guararapes, dono das lojas Riachuelo, registrou queda de 27,3% no lucro líquido no primeiro semestre do ano, mesmo com a recuperação no segundo trimestre, com aumento de 8,2% no resultado. A rentabilidade do Grupo caiu 1,1 ponto percentual ao fim do primeiro semestre e os resultados da empresa só não foram piores por conta do desempenho do braço financeiro, a Midway Financeira.
A financeira do Grupo Guararapes registrou lucro líquido de 13,1% nos seis primeiros meses de 2018 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os resultados foram puxados, em especial, pelo crescimento de 133% nos resultados relacionados a empréstimos pessoais e ao serviço “Saque Fácil”.
O valor liberado pela empresa em crédito pessoal quase dobrou, de cerca de R$ 300 milhões para R$ 560 milhões. Segundo Tulio Queiroz, CFO do Grupo, a liberação de crédito pessoal teve como objetivo reduzir o risco operacional que o endividamento no cartão de crédito traz com mais facilidade pela incidência de juros mais pesados. “Nós operamos o cartão Riachuelo há mais de 30 anos, sabemos muito bem que este é o principal risco operacional do negócio e agora acho que a grande novidade é que, hoje, você tem uma infinidade de ferramentas para te auxiliar neste sentido”, afirmou o executivo durante a teleconferência para divulgação dos resultados do segundo trimestre.
As quedas registradas pela Hering, outra grande marca de vestuário, também foram acentuadas. A marca fechou 29 lojas nos últimos 12 meses e viu suas vendas brutas caírem 5% no segundo trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2017. O Ebitda da empresa caiu 20,9% e o lucro líquido, 34,9%.
Apesar do sofrimento particular das varejistas de moda, Patricia diz que há uma boa notícia: a retomada desse segmento é rápida, é um dos primeiros a acusar um reaquecimento da economia.

Eletroeletrônicos

Caso oposto ao do segmento de eletroeletrônicos, que, na crise americana de 2008, por exemplo, voltou ao seu nível normal apenas quatro anos depois. No Brasil, o drama maior entre os grandes varejistas de eletroeletrônicos é o da Máquina de Vendas, que tem dívida estimada em R$ 3 bilhões, abriu recuperação extrajudicial e está prestes a ser vendida.
Sem condição de pagar suas dívidas, a Máquina de Vendas deve vender quase 75% da sua operação a um grupo de investidores e trocar seu presidente, Ricardo Nunes, que lidera a empresa desde a sua criação, em 2010, quando a Ricardo Eletro e a Insinuante formalizaram a fusão.
Peso de cada segmento nas vendas do varejo ampliado (arte e conteúdo: IBEVAR)
A crise da empresa foi em paralelo à da economia brasileira. O jornal O Estado de S. Paulo mostrou que cerca de 80% das dívidas a fornecedores (que chega a 1,5 bilhão de reais?) estão concentradas em 20 empresas. A recuperação extrajudicial negociada pela rede deve render crédito de R$ 800 milhões ao Grupo para sustentar o capital de giro durante três meses, quando deve ser formalizada a venda ao grupo de investidores.
Diante do naufrágio da Máquina de Vendas e das oscilações da Via Varejo, que chegou a ser colocada à venda pelo GPA, em 2016, e de persistentes resultados negativos, o Magazine Luiza passa praticamente incólume pela crise.
Entre abril e junho, a rede criada por Luiza Helena Trajano registrou o maior crescimento trimestral dos últimos cinco anos. O desempenho tem sido estimulado pelo crescimento do on-line, outra particularidade do Magazine Luiza. As vendas do e-commerce cresceram 66,1% no período, contra 13,2% da média do varejo on-line no País, segundo dados do Ebit. As vendas on-line do Magazine já representam um terço do total da rede. As lojas físicas também expandiram, 27% sobre a mesma base de lojas do segundo trimestre de 2017, um recorde na rede.
Luiza Trajano, fundadora do Magazine Luiza. Braço de e-commerce da empresa cresceu 66%, quatro vezes mais que a média do varejo eletrônico
O crescimento da rede em momento de dificuldade do varejo tem como efeito o avanço do Magazine Luiza sobre nacos cada vez maiores do mercado. A empresa anunciou ganho de market share em todas as categorias em que atua e ocupa o sétimo lugar entre as maiores redes varejistas do País.
Para Patricia, do IBEVAR, o grande mérito do Magazine Luiza é a persistência da rede no caminho da inovação, bem antes de o termo omnichannel fazer qualquer sentido. “O desempenho do Magazine Luiza é uma grande questão de estratégia da empresa, que vem consolidada desde 2000 e o próprio efeito do omnichannel e do laboratório de inovação, que é um dos principais do País. E foi uma das poucas empresas que não separou suas operações para fazer o .com”, destaca Patricia.

Fonte: https://portalnovarejo.com.br/

Varejo se destaca no ranking das marcas mais valiosas do ano

De acordo com a Interbrand, luxo foi o setor que mais cresceu em percentuais, seguido pelo varejo. A Chanel volta na posição #23

A Interbrand acaba de anunciar a lista das marcas mais valiosas do ano. Por seis anos consecutivos, Apple (214 bilhões de dólares) e Google (155 bilhões de dólares) se mantêm nas primeiras posições, seguidas pela Amazon, que cresceu 56%, atingindo um valor de marca de 100 bilhões de dólares.

A revista NOVAREJO digital está com conteúdo novo. Acesse agora!
Este ano, a lista traz duas novidades: Spotify, na posição #92 (USD $5.176m), e Subaru na posição #100 (USD $4.214m). A Chanel, que apareceu no ranking pela última vez em 2009, volta na posição #23 (USD $20.005m). Hennessy eNintendo também estão de volta.

As cinco marcas com maior crescimento incluem Amazon (56%); a entrante de 2017 Netflix (45%); Gucci (30%); o Salesforce.com (23%), que também entrou no ranking em 2017; e Louis Vuitton (23%). Com uma queda de 6%, o Facebook saiu deste grupo, depois de fazer parte dele por cinco anos.

Com o tema Activating Brave, a 19ª edição do Best Global Brands analisa o papel que a força da marca exerce na profunda transformação que está impactando as maiores empresas do mundo. A metodologia leva em conta:

a performance financeira dos produtos e serviços sob a chancela da marca;
o papel da marca na decisão de compra do consumidor;
a força da marca para garantir um preço premium ou ganhos futuros para a empresa
“Uma década depois da crise financeira global, as marcas que estão crescendo mais rápido são aquelas que intuitivamente entendem seus consumidores e fazem movimentos audaciosos que encantam e entregam de novas maneiras”, disse Charles Trevail, Global Chief Executive Officer da Interbrand.

Os destaques do ranking:

  • Apple é a primeira marca de 200 bilhões de dólares
  • 56% de crescimento sobre o ano passado impulsiona Amazon para a terceira posição
  • Luxo é o setor que mais cresceu, seguido por varejo
  • Novos entrantes são Spotify e Subaru
  • Voltam ao ranking Chanel, Hennessy e Nintendo
  • Mais da metade das Best Global Brands vieram de cinco setores: automotivo, tecnologia, serviços financeiros, luxo, e bens de consumo. Luxo é o novo setor com maior crescimento em termos percentuais (42%), substituindo varejo, que manteve um crescimento impressionante em segundo lugar (36%). Eletrônicos é o terceiro (20%), seguido por artigos esportivos (13%), e serviços financeiros (10%).


O valor total somado das Top 100 marcas ultrapassa a marca dos 2 trilhões de dólares, um aumento de 7,7% em relação a 2017. Confira o ranking completo  em: www.bestglobalbrands.com.

Fonte: https://portalnovarejo.com.br/

As 10 varejistas mais valiosas do mundo em 2018, segundo a Interbrand

A Tiffany é uma das varejistas que está no Top 100. Confira a posição das demais

No top 100 2018 Best Global Brands da Interbrand, três varejistas americanos estão entre as marcas mais valiosas do mundo. A Amazon ocupa o terceiro lugar, valendo pouco mais de 100 bilhões de dólares, ficando atrás apenas da Apple e da Microsoft. Além da Amazon, a Starbucks ocupa a 57ª posição. A Tiffany está em 83ª.

A revista NOVAREJO digital está com conteúdo novo. Acesse agora!
Entre os varejistas europeus, a Zara é a mais bem colocada, na 25ª posição. A Ikea vem um pouco depois, em 27º. H&M está em 30ª, Hermes em 32ª, Gucci, 39ª, Burberry em 94ª. Por fim, a Prada, na 95ª posição.

Esta é a 19ª edição do ranking e pelo sexto ano consecutivo a Apple ficou em primeiro lugar. A empresa da maçã atingiu 214 bilhões de dólares em valor de mercado. O Google vem na sequência, valendo 155,8 bilhões. A Microsoft é a quarta empresa mais valiosa, algo próximo de 92 bilhões de dólares. A Coca-Cola soma 66 bilhões de dólares e ocupa o quinto lugar.

As que mais cresceram
A Amazon lidera entre as marcas que apresentam maior crescimento, com um aumento de 56% no valor total da marca. O Netflix vem em sequência, com 45%. A Gucci cresceu 30%. Salesforce.com e Louis Vuitton vem em seguida, crescendo 23% cada uma das marcas.

Critérios
Segundo a Interbrand, o ranking segue três critérios fundamentais para avaliar cada marca. O primeiro é o desempenho financeiro dos produtos ou serviços que a empresa comercializa. Em seguida está o papel que a marca desempenha nas decisões de compra dos consumidores. A força competitiva da marca e sua capacidade de criar lealdade responde pelo terceiro critério.

Setores
Mais da metade das marcas do ranking se concentram em cinco setores fundamentais? tecnologia, automóveis, serviços financeiros, comércio de bens de luxo e bens de consumo rápido.

Fonte: https://portalnovarejo.com.br

Abit e IEMI apresentam balanço da cadeia têxtil e vestuário

Legenda: O presidente da Abit, Fernando Pimentel.

"Tínhamos expectativas otimistas para 2018 que, infelizmente, não se confirmaram. Em vez de fecharmos o ano com crescimento de 2,8% devemos ficar em 1,4%", disse Fernando Pimentel, presidente da Abit – Associação Brasileira da Indústrias Têxtil e de Confecção, durante apresentação do balanço setorial, realizado na sede da entidade, em São Paulo, no último dia 28 de setembro. Ao lado do economista Marcelo Prado, diretor do instituto IEMI Inteligência de Mercado, especializado em números da cadeia têxtil/vestuário/varejo, Pimentel disse que apesar do recuo da produção - acentuado a partir do segundo semestre deste ano, após a greve de 11 dias dos caminhoneiros - o setor têxtil/confecção "ainda sim resistiu, o que é alentador num ano de economia difícil no país".

Para 2019, o presidente da Abit espera que a economia brasileira reaja. "Nossa projeção é um crescimento de 2,9% na produção têxteis. E isso não dependerá só da flutuação do câmbio (que favorece as importações de vestuário quando o real se desvaloriza), mas também da retomada do consumo interno. "Se houver aquecimento da economia e geração de empregos nos primeiros meses do próximo ano, os volumes de importação deverão permanecer estáveis. Por outro lado, a demanda interna aquecida movimentará também a produção nacional, estabilizando o mercado", avalia.

Raio X da cadeia têxtil

O economista do IEMI, Marcelo Prado, apresentou um balanço do setor nos últimos cinco anos, compreendendo o período de 2013 a 2017, para mostrar a evolução da cadeia têxtil brasileira. De acordo com o estudo Brasil Têxtil 2018, o mais completo relatório macroeconômico da indústria têxtil e confeccionista do país, editado pelo IEMI desde 2001, neste período houve queda no número de indústrias operando no Brasil, reflexo da crise econômica que se acentuou a partir de 2014. No têxtil, a redução foi de 17.0% enquanto que a queda no número de confecções foi de 17,8%. A produção do setor caiu 7,7%, de 2013 a 2016. Em 2017 houve uma recuperação de 3,2%, muito além da expectativa.

LEGENDA: O economista do IEMI, Marcelo Prado, explica os números do setor.
De acordo com relatório (dados de 2017), no Brasil existem 27 mil indústrias formais atuando na cadeia têxtil/confecção, sendo 21 mil no segmento vestuário. Com um faturamento da ordem de US$ 52 bilhões, e 1,5 milhão de empregos gerados, a indústria têxtil e de confecção está presente em todo o território nacional, embora, a maioria das fábricas esteja concentrada na Região Sudeste, que abriga 46,1% das unidades produtivas, seguida pelo Sul com 31,5% e Nordeste com 17,6%. A produção têxtil brasileira é de 2 milhões de toneladas ano, e da confecção, que inclui vestuário, meias, acessórios e roupas de cama, mesa e banho, é de aproximadamente 6 bilhões de peças/ano. Ainda de acordo com o IEMI, no ano passado, foram investidos na cadeia têxtil US$ 398 milhões em tecnologia e estrutura de produção.
Varejo em números
O varejo de vestuário registrou evolução significativa em 2017, com 8,1% de crescimento em número de peças comercializadas. Para 2018, espera-se um crescimento de 1,8% no acumulado do ano. "Embora seja um número positivo, está aquém do esperado, assim como a perspectiva geral do setor. Isto é reflexo da instabilidade do cenário nacional e da redução de confiança do consumidor", atesta Marcelo Prado.
No segmento Jeanswear, um dos mais fortes no mercado brasileiro de vestuário, Marcelo Prado, entretanto, espera bom desempenho. Segundo ele, em 2019 deverá crescer 2% em volume de produção – cerca de 4 a 5 milhões de peças a mais - e 5% em valores nominais. "Trata-se de um produto de massa, usado em todas as ocasiões, por todas as classes sociais, e que possui também apelo de moda", diz. Estima-se que o Brasil produza hoje 270 milhões de pares de jeans por ano, sendo 18% desta produção localizada no estado de Pernambuco.
O estudo do IEMI registra que em 2017, o varejo físico movimentou R$ 220,4 bilhões em vendas. O Brasil contou com 152,4 mil pontos de venda de vestuário, incluindo lojas especializadas e não especializadas (exemplo: lojas de departamento e hipermercados). Cerca de 52 mil deles (35%), englobam os 571 shoppings em operação no País. Todavia, a crise também afetou drasticamente este segmento, causando o fechamento de 11 mil pontos de venda de moda. "O canal que mais sofreu com a crise foi o pequeno varejo independente (multimarca; não organizado em redes). Entretanto, as lojas independentes ainda são o principal canal de varejo do vestuário em volumes, com 36,5% do total", explica Prado. O economista também apresentou projeções para 2022, conforme mostram as tabelas.
Marcelo Prado destacou ainda que as lojas de departamento (C&A, Renner, Riachuelo, Marisa, entre outras) permanecem como as principais âncoras dos shoppings. Porém, ele aponta que o perfil do varejo de vestuário no Brasil está mudando, seguindo a tendência internacional. "Antes era o varejo de preço baixo, hoje já existe um apelo de moda maior, de customização conforme a demanda e de produtos com preços acessíveis".

O Portal Textília.net não autoriza a reprodução total ou parcial de qualquer conteúdo aqui publicado, sem prévia e expressa autorização. Infrações sujeitas a sanções.
Por: Marcia Mariano
Fonte: http://www.textilia.net/

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Eliane Revestimentos lança assistente virtual

De acordo com a marca, é a primeira iniciativa da indústria da construção, seguindo uma tendência de chatbots de varejo, bancos e telecom


A Eliane Revestimentos apresenta Ane, a primeira assistente virtual do setor da construção civil no Brasil. Utilizando a inteligência cognitiva da plataforma Watson – da IBM –, o chatbot auxilia na resolução de tarefas básicas ligadas ao SAC da empresa em um bate-papo que simula a interação humana, funcionando ininterruptamente 24h por dia, sete dias por semana – uma necessidade do departamento de atendimento ao cliente da Eliane.

A revista NOVAREJO digital está com conteúdo novo. Acesse agora!
Eduardo Fontanella, coordenador de suporte do setor de Tecnologia da Informação da empresa, explica que o robô virtual faz uso de uma base de dados específica com as perguntas mais frequentes recebidas pelo SAC. “A ferramenta irá automatizar a resolução destas dúvidas mais comuns – como a consulta de lojas que disponibilizam determinado produto da empresa –, que hoje representam cerca de 30% das chamadas do SAC Eliane. Deste modo, a equipe ficará disponível para atuar em questões mais complexas”.

Para colocar em prática a Ane, foi empregado um sistema de inteligência artificial, que utiliza o próprio fluxo de conversa para aperfeiçoar a ferramenta. O chatbot precisa da interação humana para atingir um grau elevado de maturidade para conduzir a conversa sem grandes dificuldades, aprendendo coisas novas a cada novo contato e, assim, tornar o atendimento cada vez mais eficaz, eficiente e de rápido retorno.

A ferramenta é um canal adicional do processo de atendimento ao cliente já existente na empresa, tendo como objetivo garantir agilidade e fluidez do processo, além de atender um número maior de pessoas. “Para que as dúvidas sejam sanadas satisfatoriamente, atendentes físicos monitoram as conversas e, em caso de questões mais complexas, o assunto é direcionado a um atendente humano que passa a assumir o chat”, explica Fontanella.

Ane em versão Beta
Disponível em tempo integral no site da Eliane, a versão Beta da Ane é acessada por meio de uma janela de chat encontrada no rodapé da página inicial do site, em um ícone dedicado. A janela de bate-papo também aparece de forma espontânea em páginas determinadas.

Segundo Fontanella, esta é apenas a primeira fase do projeto, que em um segundo momento contará com novas funções. “Já está em nosso radar a possibilidade de a ferramenta conseguir identificar um produto específico a partir de uma imagem enviada pelo cliente, o que vai agilizar ainda mais o trabalho do SAC”. O coordenador conta também que já estão avaliando a integração da assistente com as diferentes redes sociais da empresa, bem como para o WhatsApp.

“A Eliane sempre se posicionou como pioneira entre as indústrias de construção civil do país. A inovação é um dos tópicos primordiais que guia nossos produtos e serviços. Ao explorarmos novas tecnologias que aprimorem nosso portfólio e nossa relação com os clientes conseguimos garantir qualidade, respeito e transparência em cada ponto de nossa atuação no mercado. Agindo deste modo, conseguimos nos manter como um dos líderes do segmento”, comentou o diretor comercial e de marketing da Eliane Revestimentos, Rogério Longoni.

Fonte: https://portalnovarejo.com.br

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

O DESPERTAR DOS SHOPPINGS PARA A TRANSFORMAÇÃO

Imagem relacionada
No momento em que o comércio eletrônico chega a R$ 48 bilhões e cresce 12%, os Shoppings dão sinais que acordaram do passado e começam a enxergar o presente. A BRMalls e a Ancar Ivanhoe estão utilizando a Delivery Center para serviços de entrega — atendendo a pedidos feitos via WhatsApp ou iFood, com entregas em até uma hora. O sistema é o 020 – online-to-offline.

No Shopping Tijuca a BRMalls experimentou o sistema na praça de alimentação e as vendas nos 3 primeiros meses subiram 15%. Até o final de 2019 a BRMalls estará integrando à plataforma 40 Shoppings.

Em breve a Multiplan lançará um canal de vendas online – o MultiShopping – que inicialmente levará o BarraShopping até o cliente. A Multiplan também está operando com a FullLab de tecnologia tipo big data para atuar em soluções para o seu varejo.

A Cyrela está com seis Shoppings integrados no ON Stores, seu Shopping virtual, utilizando logística descentralizada, de forma que o produto comprado pela internet pode ser recebido na casa do cliente ou entregue no Shopping. Em uma única compra. De todas as lojas do ON Stores, com um único cadastro e um único pagamento.

E, neste ponto, podemos afirmar que esse é o sistema irreversível que deverá ser adotado por todos os Shoppings. Caso contrário aqueles empreendedores resistentes poderão ser atropelados por seus parceiros de hoje: os lojistas mais avançados.

A pesquisa realizada pelo GEU Grupo de Estudos Urbanos GeoMarketing, dá a ordem de grandeza das inovações:

A Renner está com seu e-commerce crescendo quatro vezes mais que o mercado. Além disso está se preparando para potencializar ao investir na integração com as lojas física, que já é totalmente automatizada. Simultaneamente está aumentando os investimentos em centros de distribuição.

A Lojas Marisa começa a validar a integração entre lojas físicas e comércio eletrônico, quando se poderá comprar pela internet e retirar a mercadoria na loja. Até 2019 toda a rede de lojas estará integrada.

Em 22 de agosto, foi lançada a “NOVA LOJA Amazon Moda”. A loja de moda e esportes da Amazon em nosso mercado. São 350 000 produtos que estão num Marketplace onde são disponibilizadas marcas como Reserva, Animale, Capodarte, Havaianas, Le Lis Blanc, Levi’s, e muito mais do que qualquer grande Shopping físico brasileiro.

Para quem, desde o ano 2000, testemunhou ouvir que ninguém compraria moda pela internet e que até hoje atesta que muitos Shoppings temem a integração com o mundo físico pela imaginária competição com o virtual, esses fatos reais são um alento.

Esperemos que o tardio despertar não seja lento.

Fonte: Milton Jung

NÍVEL DO EMPREGO CONTINUA EM DECLÍNIO

Dados do Caged de agosto mostram que o saldo de vagas formais permaneceu negativo tanto na indústria quanto no varejo de têxteis e roupas

Agosto foi mais um mês de saldo negativo para o emprego tanto na indústria quanto no comércio de têxteis e de roupas. Pelo quinto mês consecutivo, a indústria têxtil fecha vagas, cortando 2.738 postos de trabalho com carteira assinada. Com esse resultado, de janeiro a agosto a atividade acumula 2.132 trabalhadores a menos, assinala o levantamento mensal feito pelo ministério do Trabalho a partir dos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O corte de vagas formais não foi disseminado entre os estados.

Entre os 18 estados que reduziram o nível de emprego no setor, a indústria têxtil e de confecção de vestuário paulista foi a que mais demitiu, eliminando 1.579 vagas. A de Minas Gerais cortou 482 postos e a de Santa Catarina fechou outros 364 lugares. Na ponta oposta, seis contrataram mais que demitiram, como a indústria do Mato Grosso, que manteve a curva em crescimento, com a abertura de 153 vagas a mais do que tinha em julho. Nos demais estados, o nível de emprego ficou estável.


VAREJO ENCOLHE E ATACADO CONTRATA
Como aconteceu em agosto do ano passado, o corte de vagas no varejo brasileiro de têxteis e roupas ficou menos severo. Em agosto de 2018, foram cortados 987 empregos. No acumulado dos primeiros oito meses, foram 48.789 postos cortados, superior às 42.347 vagas encerradas no mesmo período de 2017, revelam os dados do Caged.

O comércio varejista do Rio de Janeiro foi o que mais cortou em agosto, com 515 vagas a menos, seguido pelo do Rio Grande do Sul (-322) e por Minas Gerais (-230). Já o comércio de têxteis e roupas de São Paulo abriu em agosto 582 postos de trabalho. O varejo do Pará é o segundo com a oferta de 106 vagas a mais.

Depois de três meses em queda, o comércio atacadista de têxteis e roupas voltou a contratar mais que demitir, tendo criado em agosto 32 vagas a mais do que tinha no mês anterior. Em dez estados, as contratações superaram os cortes, sendo que os atacadistas de Goiás lideraram a oferta, abrindo 76 postos. Como no varejo, o atacado do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro foram os que mais enxugaram o quadro de pessoal, restando com 44 e 34 vagas a menos do trabalhavam em julho. Ainda assim, no acumulado de janeiro a agosto, o segmento tem saldo negativo de 78 vagas.

SITUAÇÃO DO EMPREGO NO BRASIL
O cenário do mercado de têxteis e roupas destoa do balanço geral do país, que em agosto registrou 110.431 novas vagas no mercado formal, das quais 66.256 abertas no setor de serviços, informa o ministério do Trabalho.

Fonte:http://gbljeans.com.br/

Problemas do varejo que a Indústria 4.0 já está resolvendo

Tecnologia IoT, impressão 3D e robótica estão revolucionando o mercado varejista. Ronaldo Oliveira, diretor regional da PTC, fala sobre aplicações que impactam o varejo mundial

À medida que a Indústria 4.0 acelera o crescimento da manufatura inteligente e avançada, muitos mercados estão sendo transformados por tecnologias que ajudam a otimizar ainda mais as operações comerciais. Quando pensamos em varejo e fast fashion, imagens de lojas, glamour, estilos modernos e influenciadores de redes sociais podem ser lembradas. Mas nos bastidores, os fabricantes estão montando coleções que os designers criam utilizando materiais provenientes de uma rede global de fornecedores, dentro de prazos cada vez mais apertados e preferências do consumidor em constante evolução. Por mais complexo que possa parecer, várias tecnologias emergentes estão prestes a gerar um impacto significativo no setor de varejo e na forma como os produtos são projetados e desenvolvidos.

A revista NOVAREJO digital está com conteúdo novo. Acesse agora!

Nesse artigo cito apenas três tecnologias, que já estão impactando o varejo mundial:

Internet das coisas (IoT)
Desde a otimização do layout de lojas inteligentes e conectadas até a melhor prevenção contra roubo usando tags RFID, há um número crescente de casos de uso da IoT no varejo. A facilidade na administração dos níveis de estoque se torna muito mais simples quando a tarefa de verificar o estoque é automatizada pela computação da IoT. Um sistema de alertas pode ser configurado para garantir que os itens de vendas mais quentes sejam reabastecidos adequadamente, e a conectividade com os sistemas de PLM (product lifecycle management) significa mais rapidez para avaliar a orquestração das cadeias de suprimentos.

Ou seja, a análise preditiva com base em IoT pode fornecer aos varejistas informações úteis para orientar suas decisões de negócios, conectando e visualizando dados rapidamente em vários sistemas. A aplicação do aprendizado de máquina aos dados da IoT permite que os varejistas detectem tendências e respondam de maneira proativa, proporcionando-lhes uma vantagem competitiva baseada em dados e um melhor entendimento de seus clientes.

Impressão 3D
Uma das tecnologias da Industry 4.0 que pode ser a mais potencialmente disruptiva para o mercado de varejo é a impressão 3D. Em vez de adivinhar quais estilos serão mais bem-sucedidos e produzir um número definido de roupas e vestuário para estocar na loja física e online, a impressão 3D permite ao varejista selecionar determinados designs ou criar os próprios designs e, em seguida, ter seus itens feitos para o cliente após a venda. Esse conceito de comprar o produto antes de ser criado pode virar o processo de fabricação de cabeça para baixo, eliminando os problemas de desperdício e de estoque excessivo. Grandes redes de varejo já estão experimentando este modelo: investir primeiro na tecnologia, e no inventário em segundo lugar.

Robótica
Os robôs também podem ajudar a melhorar os níveis de estoque nas lojas, e muitos varejistas de grandes volumes já estão usando a robótica para automatizar processos de armazenamento, como embalagem e manuseio de itens. À medida que o uso da robótica se torna mais convencional, os compradores esperam ver e interagir com os robôs como parte da experiência de compra física. Eles podem atender a uma série de funções, desde ajudar compradores a localizar itens e auxiliar com checkouts, até monitorar prateleiras de estoque.

Assim como os dispositivos inteligentes e conectados e as máquinas de impressão 3D, o uso da robótica no varejo gerará uma grande quantidade de dados que podem ser usados para entender melhor as preferências do cliente e ajudar os varejistas a oferecer uma experiência mais envolvente. A chave é aproveitar esses dados e transformá-los em uma visão prática que ofereça uma vantagem única.

Ronaldo Oliveira é o Diretor Regional Latam Sul da PTC, empresa de tecnologia fornecedora de soluções de Internet das Coisas, realidade aumentada e PLM (Product Lifecycle Management).

Fonte: https://portalnovarejo.com.br

Agenda promove transparência e ações de combate à desigualdade

Várias lideranças brasileiras ligadas ao movimento de responsabilidade social atuaram no Instituto Ethos nesses últimos 20 anos. “O Ethos sempre teve a maturidade de deixar que seus ‘passarinhos’ voassem’”, compara Mércia Silva, diretora executiva do Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO), criado há quatro anos. Mércia foi coordenadora de políticas públicas na entidade em 2013 e 2014. “O Ethos abriu o campo da responsabilidade social para vozes de diferentes setores.”

Resultado de imagem para imagens de moda

O InPACTO trabalha para unir empresas e organizações da sociedade civil a fim de prevenir e erradicar o trabalho escravo. Uma das iniciativas da organização é o Projeto Mesa de Café Brasil, que fomenta a transparência de ações de proteção social na produção do café. É realizado em conjunto com a ONG americana Catholic Relief Service (CRS), referência no enfrentamento à escravidão em mais de 30 países.

Giuliana Ortega, diretora executiva do Instituto C&A, que colaborou com o Ethos entre 2005 e 2010, afirma que construir uma abordagem setorial na área de sustentabilidade é importante para fortalecer ações mais afirmativas. “Segmentos como moda ou agropecuária, por exemplo, têm necessidades diferentes no caminho da responsabilidade social”, diz.

O Instituto C&A, que promove ações para transformar a moda em uma indústria mais justa e sustentável, é um dos apoiadores do Índice de Transparência da Moda, que deve ser lançado em outubro. O levantamento rastreou práticas de 20 marcas de roupas no país, como C&A, Zara e Hering. “Dar mais transparência ao setor vai ajudar a indústria a ser também mais sustentável, com condições de trabalho dignas.”

A educadora Neca Setúbal, que já participou como palestrante de várias conferências Ethos, ciclos de debates que o instituto realiza desde 1999, afirma que também é preciso levar a cultura da doação aos grandes grupos. Presidente do conselho de administração da Fundação Tide Setubal e do Gife, associação dos investidores sociais do Brasil, a especialista afirma que, como muitas empresas montaram suas próprias fundações, podem deixar de apoiar pequenas organizações que combatem a desigualdade social. “O investimento social privado é capaz de interferir em temas desafiadores do século 21, como a escassez de água, mudanças climáticas e a segurança pública.”

Instituído como uma organização sem fins lucrativos, em 1995, o Gife tem 141 associados que, somados, investem cerca de R$ 2,9 bilhões ao ano na área social. Segundo o último Censo Gife, principal pesquisa sobre o segmento no país e realizado com 116 associados da rede, quase metade (48%) dos participantes investiram R$ 6 milhões anuais em causas sociais no biênio 2015-2016. Os principais pontos de interesse foram educação (84%), formação de jovens para (60%) e cultura (51%).

Para Zuleica Goulart, coordenadora de mobilização da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Sustentáveis, censos e estudos sociais são fundamentais também para a criação de políticas públicas. O Mapa da Desigualdade, lançado pela Rede Nossa São Paulo há oito anos, lista os melhores e piores distritos da capital paulista em áreas como saúde, educação e mobilidade.

Fonte: Valor Econômico 

R$ 600 Mil em perdas na Frente de Caixa, com envolvimento do Gestor da loja!

Gerente e operadoras de caixa são presas suspeitas de furtar supermercado em Aparecida de Goiânia


Quatro mulheres foram presas na última segunda-feira (9) após uma investigação coordenada por policiais civis da 2ª DDP de Aparecida de Goiânia identificar furtos em caixas de um supermercado localizado na Avenida Luís XV, próximo ao terminal da Vila Brasília, no Setor Parque Real.
De acordo com o delegado Lúcio Flávio Bernardes Melo, as operadoras de caixa agiam em conluio com a gerente do estabelecimento.

Na ação da Polícia Civil, foram presas Francinete Tavares de Bastos Souza, de 29 anos, Girlene Alves da Rocha, de 33 anos,  Hérika Martins Rodrigues Moreira, de 36 anos, e Patrícia Cézar Leite, de 28 anos. 

“Colhemos diversas provas, como fitas de caixa, imagens de câmeras de segurança, arquivos de contabilidade, e outras. Durante seus interrogatórios, elas confirmaram os furtos praticados, explicando com detalhes o esquema criminoso e as pessoas envolvidas”, destacou o delegado.

Ainda de acordo com a polícia, as suspeitas foram autuadas pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa. A reportagem do Portal 730 não conseguiu contato com o estabelecimento sobre as prisões até esta publicação.


Fonte: https://sagresonline.com.br