terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Vender bem e perder menos



Olá Amigos!

Estamos às vésperas do maior evento para o comércio, que são as compras de Natal. Durante esse período o número de pessoas que sai às compras mais que triplica e esse movimento já começa no início de dezembro indo até a véspera do Natal.

As vendas de dezembro acabam por salvar o ano dos grandes varejistas, e, principalmente dos pequenos e médios. Porém, nem tudo são flores nessa época! 
Da mesma forma que há o aumento dos clientes desejáveis, aumenta também o número dos indesejáveis. Mais conhecidos como furtantes,  eles podem ser classificados como: furtante ocasional, impulsivo ou profissional. Para cada tipo é preciso uma abordagem diferente. Explico a seguir:
  • Furtante Ocasional – Compra e leva um “brinde”. A ação para esse tipo de pessoa deve ser preventiva, com o oferecimento de sacolas do estabelecimento e serviços. Deve ser monitorado visualmente pela equipe de segurança física e pelo sistema de CFTV, com a intenção de desestimulá-lo de praticar a ação delituosa.
  • Furtante Impulsivo – Mais conhecido como cleptomaníaco. Furta não por uma causa específica, como por exemplo, vender o produto. Mas para satisfazer um desejo que em sua psique é incontrolável. Para esse tipo de pessoa, o acompanhamento pela equipe de segurança deve ser em média distância e também com o viés de desestimular a ação, que se vier a acontecer, precisa ser punida conforme determina a legislação penal.
  • Furtante Profissional - São as famigeradas quadrilhas. Bem organizadas e articuladas, só furtam produtos previamente escolhidos e de fácil revenda no mercado paralelo. A ação para esse tipo de furtante deve ser acompanhamento a curta distância pela equipe de segurança física e pelo sistema de CFTV. O importante nesse tipo de ação é identificar quem são as pessoas da quadrilha, e focar a ação preventiva naqueles que estiverem portando sacolas que serão utilizadas para esconder os produtos e praticar o delito. Caracterizado o delito é importante lavrar a ocorrência na delegacia para que esse tipo de crime seja combatido.

Além do cuidado com os furtantes, também é preciso mitigar outros riscos como: roubo (assalto) e furto qualificado (arrombamento). Nesse caso, vale a pena investir no reforço de alguns pontos. Tais como:

  • Aumentar o número de coletas pela Transportadora de Valores, procurando deixar o mínimo de dinheiro “dormindo” no estabelecimento;
  • Realizar a retirada de dinheiro dos caixas (sangrias), com maior frequência que a habitual;
  • Deixar o numerário em cofre, até ser recolhido pela Transportadora de Valores, ou até a realização do depósito;
  • Aumentar a segurança física em estabelecimentos localizados em regiões de maior risco ou que tenham sofrido ocorrências nos últimos meses. Lembrando, que só se deve contratar empresa de segurança  de idoneidade comprovada;
  • Realizar manutenção preventiva nos sistemas de segurança eletrônica: CFTV, alarme de presença, antenas de alarme e rádios HT´S;
  • Testar semanalmente o sistema de alarme de presença e botão de pânico, a fim de certificar que a empresa de monitoramento está recebendo corretamente os sinais;
  • Reforçar com a equipe os procedimentos de segurança na abertura e fechamento do estabelecimento, procurando não ser pego de surpresa pelos meliantes;
  • Orientar a equipe que em caso de perceber situações de risco, ela deve acionar a polícia através do telefone 190. Não peque pela omissão!
  • Planeje bem as ações de final de ano, e ao dimensionar a sua perspectiva de lucro procure deixar uma parte para reforçar a segurança do estabelecimento e atuar de forma preventiva.
  • Dessa maneira você não perde CLIENTES nem dinheiro!

É isso aí, amigos! Sucesso nas vendas de final de ano e até o próximo artigo!

Andre Ferraz Ochoa, MBS
Consultor e Profissional com mais de 11 anos de experiência em Segurança Empresarial, Prevenção de Perdas, Auditoria e Riscos.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Zara implantará tags em 2 mil lojas


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A operação será realizada pela Tyco na rede varejista internacional, até o final de 2016, incluindo etiquetas rígidas EAS-RFID e desacopladores

A Tyco Retail Solutions anunciou planos de expansão RFID com a Inditex Group. A varejista de moda internacional vai usar etiquetas rígidas da Tyco, Sensormatic dual-technology RFID/Acousto-Magnetic (RFID/AM), e desacopladores de tags. A Tyco Retail está lançando pilotos com aproximadamente 20 outros varejistas globais para usar suas etiquetas rígidas e serviços de recirculação para etiquetas. 

O anúncio da Tyco Retail Solutions segue comentários da semana passada de Pablo Isla, CEO da Inditex, que, na assembleia geral da companhia, descreveu seus planos para implantar a tecnologia em 2.000 lojas da Zara.A Inditex é uma das maiores varejistas de vestuário do mundo, com mais de 6.300 lojas, incluindo marcas como Zara (sua maior divisão),
Massimo Dutti, Bershka, Pull and Bear e Stradivarius. O grupo possui a maioria de suas lojas, e projeta e fabrica quase toda a sua roupa. De acordo com Randy Dunn, diretor de vendas globais e serviços profissionais da Tyco Retail Solutions, a empresa inicialmente lançou um sistema de vigilância eletrônica (EAS), fornecido pela Tyco, para gerenciar perdas de produtos em alguns de seus locais, incluindo as lojas da Zara, mais de uma década atrás. 

A Tyco usou etiquetas acústicas rígidas EAS de 58 kHz nas fábricas que produzem mercadorias da Zara, que, em seguida, aplicou as etiquetas EAS no vestuário, no ponto de fabricação. A Inditex também instalou portais Tyco EAS nas entradas das lojas, para soar um alerta se o tag duro não fosse retirado de uma peça de roupa durante uma compra, indicando que poderia estar sendo roubado.

Por volta de 2009, lembra Dunn, a administração da Inditex começou a considerar a tecnologia RFID para ser usada com as etiquetas rígidas EAS e obter dados baseados em estoques, além de fornecer prevenção de perdas. Usando as tags duras da Tyco existentes com modificação para RFID, diz ele, a empresa não teve de instalar novos portais para ler as tags nas saídas das lojas, já que os portões EAS poderiam continuar fornecendo esta função.

A Tyco trabalhou com a Inditex para desenvolver o tag duro Sensormatic RFID/AM que vem com um chip RFID passivo EPC UHF, bem como a funcionalidade de EAS acústico existente. Dunn não diz o nome da empresa que fornece o chip de RFID usado na tag. Ao mesmo tempo, a Inditex desenvolveu seus próprios leitores portáteis para uso em seus centros de distribuição e lojas, com base em modificações nos dispositivos PDA existentes que os funcionários utilizados nesses locais. Ele também desenvolveu um software para gerenciar os dados de leitura coletadas desses leitores portáteis.

As etiquetas rígidas EAS RFID da Tyco são usadas nas fábricas de roupas Zara, que, em seguida, colocam uma etiqueta em cada peça finalizada. As etiquetas rígidas são aplicadas na fábrica, mas não são usadas até que as mercadorias cheguem a um dos CDs da Inditex. Lá, os trabalhadores usam o leitor handheld para codificar um número de identificação exclusivo para a tag e relacionam esse ID com o SKU da peça, com o software de gerenciamento de inventário da loja. Quando a mercadoria é recebida em uma das mais de 700 lojas da Zara utilizando RFID, um trabalhador interroga a tag usando um leitor portátil para indicar no software que o item foi recebido. Os funcionários da loja também podem usar um computador de mão para ler a tag.

Quando um cliente compra uma peça de roupa, a equipe de vendas remove a tag dura por um desacoplador Tyco com uma antena leitora RFID embutida, que se conecta a um interrogador que captura o ID da tag e envia a informação para o software da Inditex, indicando que o item foi vendido. A varejista, em seguida, usa essas informações para reabastecer o estoque.


Quando a tag é separada do vestuário, a loja envia para um dos três ou quatro centros de recirculação da Tyco, localizados na Europa e na Ásia. Cada tag usada é então limpa e sua ID é apagada de sua memória. As tags são testadas para garantir que ambas EAS e tecnologias RFID estão funcionando e são, então, enviadas para uma fábrica de roupas da Zara para reutilização.

A Tyco recicla tags duras da Zara a uma taxa anual de centenas de milhões, diz Dunn. A tecnologia da tag RFID foi implantada em fases, informa Dunn, começando com algumas lojas Zara na Espanha e depois expandindo para Portugal, Reino Unido e outras. A empresa estabeleceu "lojas-escola", onde os sistemas foram instalados para atuar como modelos para outras lojas durante as suas próprias implantações.

O sistema RFID foi inicialmente lançado em mais de 700 lojas em 22 países e a Inditex pretende expandir a tecnologia para todas as 1.991 unidades da Zara até 2016. Também planeja-se lançar a solução em todas as suas outras cadeias.

De acordo com Dunn, a implantação de RFID por um grande varejista funciona como estímulo para a indústria de RFID como um todo, bem como para empresas como a Tyco. "À medida que você começar a pensar em alavancar a prevenção de perdas, acreditamos que há uma oportunidade enorme para a tecnologia baseada na informação", diz ele, ou seja, usando RFID para identificar qual item pode estar ausente do inventário e, assim, ajudar a empresa a entender onde podem existir problemas de estoque.

No futuro, de acordo com Dunn, a empresa deve optar por utilizar a tecnologia para aumentar a eficiência da cadeia de abastecimento e melhorar as experiências dos clientes (através de "espelhos mágicos" em vestiários, por exemplo). Embora a Inditex não esteja usando leitores de RFID em seus portais de EAS, a Tyco pode fornecer essa funcionalidade, segundo Dunn. Alguns dos clientes varejistas da Tyco poderiam, então, usá-los, não só para disparar um alerta (através da tecnologia EAS), mas identificar qual item foi removido e realizar o reabastecimento.


Fonte: http://brasil.rfidjournal.com/

Zara usa rádio frequência para controlar estoque

Pessoas numa loja da Zara em Madri. Até o fim do ano, mais de 50% das lojas da grife usarão a tecnologia RFID.

Pessoas numa loja da Zara em Madri. Até o fim do ano, mais de 50% das lojas da grife usarão a tecnologia RFID. REUTERS

Por mais de dez anos, os chips de identificação por radiofrequência (RFID) foram apresentados aos varejistas como uma novidade total no modo de trabalhar. Mas quando tentaram aplicar a tecnologia para monitorar o estoque, cadeias como o Wal-Mart Stores Inc. e a J.C. Penney Co. descobriram que aquilo que parecia bom na teoria nem sempre funcionava tão bem na prática.

A J.C. Penney, por exemplo, começou a colocar os chips RFID nas mercadorias em 2012, mas os sinais de rádio interferiam com os sensores contra roubo já existentes. A Penney retirou os sensores, mas os ladrões ficaram sabendo e os furtos aumentaram. Ela abandonou o projeto.

Agora, a grande fabricante de roupas Inditex S.A., controladora da Zara, afirma que aprendeu com a experiência da concorrência e está implantando a tecnologia RFID em todas as operações da sua marca principal.

Os chips, cerca de duas vezes maiores que o cartão SIM padrão para celulares, ajudam a maior varejista de moda do mundo a controlar melhor seu estoque e recolocar as roupas nas prateleiras rapidamente, segundo Pablo Isla, presidente do conselho e diretor-presidente da Inditex. "[O RFID] é uma ferramenta que me dá uma visibilidade enorme, saber onde está a roupa, se no estoque ou na loja, se está exposta", diz. "Muda toda a forma de operar das lojas."

O chip RFID pode armazenar informações sobre qualquer item ao qual estiver preso e, mediante o estímulo correto, enviar esses dados via sinais de rádio para um scanner. A Inditex está embutindo os chips dentro das etiquetas plásticas de segurança das roupas, uma inovação que permite à cadeia de roupas reutilizá-los depois que as etiquetas são removidas no caixa. Até dezembro, mais de mil das 2 mil lojas da Zara terão essa tecnologia, com a implantação concluída até 2016, diz Isla.

A escala e a velocidade do projeto estão atraindo a atenção do setor. A varejista espanhola informa que comprou 500 milhões de chips RFID antes da implementação, um para cada seis chips que os fabricantes de roupas devem usar no mundo todo este ano, segundo a DTechEx, empresa britânica de pesquisa.

A Zara, que está em 88 países, gera perto de 65% das vendas da Inditex. Para seu primeiro semestre fiscal, terminado em julho, a Inditex divulgou, ontem, vendas de 8,09 bilhões de euros (US$ 10,4 bilhões), 5,6% maiores que um ano atrás, e lucro líquido de 928 milhões de euros, 2,4% menor.

A Inditex começou a experimentar a tecnologia RFID em 2007. Isla pediu aos seus engenheiros e especialistas em logística que encontrassem uma maneira de reutilizar os chips — uma solução que reduzisse os custos e garantisse que os dispositivos de rastreamento não acompanhariam os clientes ao sair da loja, uma preocupação para os defensores da privacidade.

A ideia surgiu em um grupo de discussão na sede da Inditex, no noroeste da Espanha, diz Isla. Um funcionário sugeriu colocar o chip dentro das etiquetas de segurança, um pouco maiores que o padrão, que a Zara prende em cada item, uma combinação que os especialistas dizem que não está sendo usada por nenhuma outra grande empresa. O envoltório plástico da etiqueta de segurança protege o chip, permitindo a reutilização, e é removido no caixa.

Uma das vantagens é a agilidade. Para fazer a contagem do estoque de uma das maiores lojas da Zara em Madri, eram necessários 40 funcionários e a tarefa levava cinco horas. Agora, precisa de nove pessoas e leva metade do tempo, segundo a empresa.

Antes da introdução dos chips, os funcionários tinham que ler os códigos de barras, um de cada vez, e essas contagens gerais de estoque eram feitas de seis em seis meses. A Zara agora conta os estoques a cada seis semanas, obtendo uma imagem mais precisa de quais modelos estão vendendo bem e quais estão esquecidos nas prateleiras.

Cada vez que uma peça é vendida, os dados do seu chip disparam uma ordem imediata para que o estoque envie à loja um item idêntico. Se um cliente não consegue encontrar um item, o vendedor pode apontar a câmera de um iPod para o código de barras de um item similar e, com os dados coletados pelos chips, verificar se ele está disponível na loja, numa loja Zara das proximidades ou on-line.

Alguns pioneiros na adoção obtiveram apenas um retorno limitado dos investimentos em RFID. No início da década passada, o Wal-Mart pressionou seus fornecedores para colocar chips em caixas ou pilhas de produtos, não em itens individuais. O projeto foi reduzido depois que os fornecedores reclamaram do alto custo da tecnologia — problema que a Inditex não tem, porque fabrica suas próprias roupas.

Mas a tecnologia aos poucos ganha adeptos. Nos Estados Unidos, a Macy Inc. anunciou que vai ampliar o uso das etiquetas RFID, após testes mostrarem que elas ajudam a melhorar as vendas, as margens e os descontos.

Bill Hardgrave, reitor da Faculdade de Administração Harbert, da Universidade de Auburn, no Alabama, e consultor para RFID, diz que seus clientes tiveram aumento nas vendas entre 2% e 30% depois de instalar os dispositivos de rastreamento. Os varejistas tradicionais geralmente sabem onde se encontram 60% do seu estoque a qualquer momento. Com a tecnologia RFID, o nível de precisão é superior a 95%, diz.

"A Zara pode não ser a primeira, mas quando eles implementam uma nova tecnologia, fazem isso tão bem que alcançam as demais rapidamente", diz David Frink, diretor de tecnologia da loja de roupas alemã Gerry Weber International AG, uma das varejistas pioneiras no uso de chips RFID em todos os produtos.

Fonte: http://br.wsj.com/

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

01/11 - CURSO DE PREVENÇÃO DE PERDAS EM PORTO ALEGRE

Objetivo
Preparar o aluno para o Gerenciamento Estratégico da área de Prevenção de Perdas independente do segmento do Varejo.

Público-Alvo
Profissionais do Varejo, Prevenção de Perdas, Auditoria, Gestão de Riscos, Segurança Empresarial e para aqueles que desejam conhecer ou aprimorar conceitos sobre prevenção de perdas.
MetodologiaO curso expõe a metodologia para a criação de uma área estratégica de prevenção de perdas através da apresentação da teoria que suporta sua implementação, casos práticos para exemplificação, proporcionando a troca de informações entre os participantes.
Conteúdo:
- Introdução a Cultura de Prevenção de Perdas
- Modalidades de Perdas
- Metodologia de Implementação da área
- Gestão de Processos: Mapeamento de Processos
- Gestão de Pessoas: Contratação, Gestão, Endomarketing e Desligamento
- Ferramentas de Controle: Indicadores, Informações Gerenciais e Auditoria
- Tecnicas de Inventário
- Procedimentos preventivos para inibição do Furto
- Tecnologia: Ferramentas Sistêmicas e Segurança Eletrônica
- Procedimentos preventivos para inibição do Furto

Informações para prevenir sem remediar





Quando o assunto são as perdas nos supermercados, conhecer os dados em detalhes é a melhor maneira para antecipar problemas e buscar soluções. Confira o resultado da 14 Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro realizada pela ABRAS...Leia mais....

Por: Denise Turco

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

iPhone 6 terá funcionalidade de pagamentos via NFC



Chegou a hora dos pagamentos via NFC explodirem? 

Esta é chamada da reportagem do site Mashable, especializado em tecnologias, na materia "Report: iPhone 6 will have NFC Mobile Payment Capability", de 28 de Agosto deste ano.

Os rumores sobre esta funcionalidade ou plataforma já são bem antigos. É de conhecimento do mercado que várias patentes da tecnologia foram adquiridas pela Apple recentemente. Outra grande força da empresa é sua base de aproximadamente 800 milhões de contas no iTunes.

Portanto, um serviço de pagamento completo, concorrente dos cartões de crédito, dinheiro, cheque, realmente esta prestes a explodir. Talez seja um movimento que outras empresas de peso farão, como Google e Microsoft.

Para a leitura da matéria completa acesse: http://mashable.com/2014/08/28/iphone-6-nfc-payments-report/




Boa leitura!

Bruno Calaça
Editor do Blog Store Performance Brasil

Passo a passo em um projeto piloto de RFID



Uma das etapas fundamentais na elaboração do cálculo do retorno sobre investimentos em RFID é a implantação do projeto piloto de RFID. A importância deste projeto piloto já foi tratada anteriormente no Blog, porém apenas como resumo, podemos citar:


  • Medição real dos resultados da tecnologia em uma operação real;
  • Testes de situações críticas e falhas, identificando assim o comportamento da tecnologia nestes cenários;
  • Identificação do comportamento dos funcionários durante o projeto piloto;
  • Análise das deficiências em logística, identificadas pela tecnologia RFID;
  • Envolvimento da empresa, em relação a uma tecnologia que vem trazendo ano após ano, resultados expressivos e por isso, novos adeptos.



Mas, como implantamos um projeto piloto? Abaixo um resumo das etapas necessárias neste processo:

Primeiro passo: quais seriam os objetivos principais a serem alcançados na migração para a tecnologia RFID e como poderíamos utilizar o projeto piloto para medir estes benefícios? Tendo como base o objetivo final, todo o projeto piloto será orientado para este fim. Um exemplo: se o objetivo é aumento em vendas, a solução deverá prover a melhor tecnologia para a completa visibilidade dos estoques e piso de vendas, com equipes para, constantemente abastecerem o piso de vendas de acordo com as rupturas identificadas. Ponto. Já se o objetivo for diminuição nas filas, a solução deverá prover uma tecnologia que atenda este pré-requisito, como por exemplo terminais de auto-atendimento em RFID ou terminais de caixa em RFID;

Segundo passo: determinação das métricas a serem utilizadas antes e durante o projeto piloto. Medições precisas da operação atual, para posterior confronto com os dados já com a operação em RFID são fundamentais. Portanto, antes de iniciar a contratação de fornecedores, uma lista de métricas a serem utilizadas é fundamental para o projeto, sempre tendo em vista o objetivo final;

Terceiro passo: determinados os objetivos e métricas, é importante que um profissional ou empresa, com experiência comprovada na tecnologia, faça o papel de consultor, facilitando assim o contato com possíveis fornecedores da solução. Talvez seja o principal investimento no projeto piloto. O varejista poderá economizar um valor incalculável, contratando um profissional, por tempo determinado, para orientar a empresa, eliminando assim possíveis retrabalhos;

Quarto passo: determinados os fornecedores, necessária alocação de equipe para gerenciamento do projeto. Esta equipe será responsável pelas etapas de contratações, entrega de equipamentos, instalações, testes, aceites, início do piloto, acompanhamento e encerramento do piloto. Também haverá necessidade de alocação de recursos para o acompanhamento das métricas citadas no passo 3.
Alguns dos cuidados importantes em projetos piloto:

Um projeto piloto serve para testar a tecnologia RFID, inclusive as situações que não terão bons resultados, como passagem rápida em portais, grande volume de produtos nas caixas, testes de etiquetas etc;



  • Investimento compartilhado: muito provavelmente seu fornecedor tem o interesse em realizar o projeto piloto com você, compartilhando assim os investimentos. Sem um investimento compartilhado, infelizmente não haverá o engajamento de toda a companhia no projeto. Portanto, o varejista tem que investir;
  • Sponsors do projeto: a determinação desde o início dos sponsors do projeto é de fundamental importância. Este sponsor obrigatoriamente deverá ser o dono da empresa, presidente, ou diretor tomador de decisões no varejista;
  • Plano do projeto: boas práticas em gestão de projetos farão com que o projeto alcance os objetivos. Sem um gerente de projeto, ficará mais difícil a implantação do projeto piloto, bem como a medição dos resultados.


Autor: Bruno Calaça
Fonte: http://storeperformancebrasil.blogspot.com.br

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Implementando Um Programa De Prevenção De Perdas No Varejo

Implementando um Programa de Prevenção de Perdas no Varejo

Muitos Varejistas ao iniciarem um programa de Prevenção de Perdas na empresa, acabam optando por uma estratégia inadequada, por não realizar um planejamento ou não executá-lo de forma correta.

 Para a implementação de um Programa de Prevenção de Perdas sustentável, algumas premissas básicas necessitam ser observadas para que as ações possam gerar resultados positivos, perenes e com características de flexibilidade, isto é, que a adoção de boas práticas seja uma possibilidade contínua.

Com esse objetivo, listo abaixo um roteiro que pode ser utilizado como balizador para a implementação de um Programa de Prevenção de Perdas, independente do segmento: 

 Fases da implementação de um Programa: 

1– Conhecimento do negócio 

Antes de iniciar o planejamento é fundamental que o profissional responsável, tenha um conhecimento pleno do negócio, processos críticos da organização, decisores, produtos, fornecedores, clientes e principalmente, tenha acesso ao Planejamento Estratégico para que todo o programa possa estar alinhado com a estratégia da empresa, valores, missão e riscos.

Todo esse conhecimento prévio, alem de facilitar o entendimento do negócio, auxiliará no processo de tomada de decisão para realização de investimentos que estejam dentro do radar de preocupações da Alta-Administração.


2– Conhecimento das perdas 

Procedimento obrigatório e que antecede qualquer implementação. Para o sucesso do Programa, é fundamental o conhecimento das Perdas, isto é, o varejista necessita ter uma gestão eficiente de seus estoques através de um controle efetivo das movimentações e realização de inventários para identificação das perdas (diferenças entre o estoque contábil e físico).

Se o estoque não é confiável, primeiro “Arrume a Casa”, isto é,  realize uma revisão de toda a cadeia e fluxo operacional, avaliando os sistemas que suportam as operações (TI deve garantir a qualidade da informação) e se os processos são eficientes (garantia da acuracidade da informação) ou necessitam de melhorias.

A partir do momento que o varejista consegue visualizar a perda de um ponto macro (perdas totais por unidade) até o seu detalhe (perdas por categorias e produto), percebe o tamanho do seu impacto e o quanto compromete o seu lucro. Muitos investimentos deixam de ser realizados por esse desconhecimento. Se referenciar por números de pesquisas, muitas vezes pode não ser uma estratégia adequada, pois geralmente as empresas que participam já possuem um nível de maturidade o suficiente para obtenção de números de perdas menores, portanto, identifique a “Identifique a Tua Perda”.



3– Organização de um Workshop 

Para o sucesso do Programa, todos os envolvidos necessitam estar encajados para que a cultura possa ser disseminada entre todos os níveis da empresa, do presidente ao operador de caixa.

E para conquistar essa credibilidade, a parceria com a área de Recursos Humanos é fundamental para a organização de campanhas de endomarketing e para auxiliar na realização do Workshop de apresentação do programa.

Ter algum membro da Alta Administração como sponsor (“padrinho”) do programa também é uma das formas de auxiliar nesse processo de envolvimento, mudanças de velhos hábitos e quebra de paradigma. 



4– Formação do Comitê de Prevenção de Perdas com as principais áreas envolvidas 

Como a constituição de uma área de Prevenção de Perdas ocorre na medida da maturação e alcance dos objetivos. No início os recursos são escassos. Uma forma de obter força de trabalho e á criação de um comitê formado por lideranças das áreas envolvidas com responsabilidades de realizar diagnósticos e decidir com base no senso de priorização.

Na medida que os resultados são alcançados a equipe de prevenção de perdas vai sendo constituída e o comitê destituído. Cada empresa necessita identificar o momento certo para essa transição. 



5– Identificação dos Riscos e Vulnerabilidades 

Uma das etapas mais importantes e que vai nortear todo o sucesso do programa diz respeito ao Levantamento dos Processos internos para a identificação dos pontos de riscos e vulnerabilidades para a Prevenção de Perdas.

Através do mapeando de um processo interno é possível desenhar todo o fluxo operacional, conhecer as modalidades das perdas, causa-raiz, impacto das perdas ao negócio e escala de prioridades.



 6– Realização de diagnóstico com base em boas práticas

Com o conhecimento das perdas e respectivas causas, é possível a realização de um diagnóstico para a implementação das melhorias. Uma forma bastante eficaz é através do conhecimento das boas praticas utilizadas por outros varejistas, que podem ser conhecidas através da participação de Fóruns, palestras, cursos, chat´s, contratação de consultorias especializadas, etc. 



7– Realização de inventários para mensuração dos resultados e investimentos 

Não podemos falar de Prevenção de Perdas sem tratar do assunto Investimentos em Tecnologias. As tecnologias suportam toda a gestão das perdas do varejista através da vigilância eletrônica de mercadorias, monitoramento de imagens, controles de acesso, gestão da informação, sistemas ante-fraudes, plataformas para treinamento, gestão dos processos, etc.

Na fase inicial da Prevenção de Perdas o varejista conhece suas perdas e se depara com alternativas de investimentos que podem variar de acordo com suas preocupações em razão da especificidade do seu negócio.

Muitas vezes deixa de fazer algum investimento porque não sabe medir ou não o faz de forma correta, portanto, a realização de um inventário prévio em uma loja piloto (antes da implementação da tecnologia) e outro após sua implementação (depois de um tempo razoável) pode gerar a informação necessária para a validação e continuidade dos investimentos nas demais lojas. O segredo é ter a informação, controlar e saber mensurar. 



8– Elaboração de Políticas Normas e Procedimentos 

A empresa não pode depender de Pessoas e sim dos Processos.

Essa frase com certeza é frequentemente pronunciada nas empresas, por se tratar de um risco de Alto impacto financeiro.

Uma forma da empresa não ficar refém e a Prevenção de Perdas pode contribuir em muito, é através da formalização dos processos internos através de normas e procedimentos. Dessa forma, todas as responsabilidades, objetivos, procedimentos estarão documentados através de um processo padrão. O risco de um colaborador deixar a empresa e seu sucessor não conhecer sua nova função é mitigado quando da existência de normas que podem auxiliar no processo de conhecimento.

Outro detalhe importante, um “Processo Formal” reduz perdas!!!!

Reduz pelo padrão implementado, reduz pela eliminação da burocracia, reduz pela  racionalização realizada e principalmente, reduz por que o gestor no seu papel de líder, sempre procurará melhorar a execução dos processos internos balizado pelas normas e procedimentos. 



9– Dar Visibilidade dos Planos de Ação, boas práticas e Normas e Procedimentos 

O conhecimento por parte dos envolvidos quanto as suas responsabilidades é fundamental para o sucesso da ação implementada.

O fato de elaborar uma norma não garante a eficiência na execução de um processo. Sua  implementação deverá estar acompanhada por um programa de treinamento que pode ser realizado de forma presencial, criação de materiais lúdicos como apostilas, vídeos e plataforma e-learning.

Outro ponto fundamental diz respeito aos prazos. Após o conhecimento por parte do colaborador de suas responsabilidades. Deve ser estabelecido um prazo para conhecimento, adaptação e mudanças necessárias. 



10– Criar campanhas de Endomarketing 

O grande desafio agora é disseminar. A área de Recursos Humanos novamente é um forte aliado nesse processo pois deverá criar campanhas internas de conscientização para que os colaboradores possam entender o seu papel e não o faze-lo de forma imposta e obrigatória. Envolver os colaboradores em campanhas, criar uma identidade visual, meios de comunicação, campanhas de incentivo, gerir o clima, bonificação por resultados, são alguns dos exemplos de ações que podem produzir um melhor resultado  de prevenção de perdas nas empresas.

  

11– Criar indicadores de monitoramento 

O processo foi revisado, perdas foram identificadas, diagnósticos foram realizados, boas praticas implematadas, normas elaboradas e colaboradores foram treinados, chegou o momento de criar indicadores para avaliar o nível de maturidade dos controles pós implantação.

Com a criação de indicadores é possível avaliar se o nível de perda está dentro do planejado e principalmente se as ações estão tendo o sucesso desejado.

São exemplos de indicadores os relatórios de performance de perdas por categoria, grupos, sku´s e filiais. Criar relatórios de exceção com base nas operações de frente de loja e retaguarda. Gerar indicadores de ruptura e de margem, etc.

São instrumentos necessários que permitiram o acompanhamento macro dos resultados. 



12– Estruturação de um Programa de Auditoria 

Considerando a Auditoria como uma atividade, o tripé de responsabilidades da área de Prevenção de Perdas se completa com a constatação da conformidade das atividades executadas com as normas internas da empresa, através da criação de programas de auditoria que estabelecem a política do trabalho, workflow, pontos de verificação, periodicidade, fluxo dos relatórios, regras para amostragem, etc.

Essas auditorias podem ser realizadas de forma presencial ou de forma sistêmica através da análise de dados, cruzamento de bancos e geração de relatórios de exceção.

A auditoria de prevenção de perdas possui um papel preventivo, portanto, toda não conformidade identificada, deve ser reportada ao gestor responsável pela unidade e a recomendação deve ser realizada em conjunto, demonstrando a parceria nessa relação.

E auditoria se completa com o monitoramento dos planos de melhoria que foram sugeridos



Para finalizar, o roteiro por si só é apenas um guia, o desafio está na capacidade de organização, planejamento, apoio do Alta-Administração, colaboradores, apetite a risco e a investimentos que a empresa estará disposta a realizar. 


Escrito por Carlos Eduardo Santos
Fonte: http://www.prevenirperdas.com.br/

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Na Renner, agora a ordem é simplificar

Na Renner, agora a ordem é simplificar

Porto Alegre - No ano passado, o presidente da Renner, José Galló, chamou sua secretária, Eva, e comunicou que havia decidido tornar sua vida mais simples.

Responderia somente a questões estratégicas, repassando dúvidas sobre áreas específicas a outros executivos, e deixaria de comparecer a eventos sociais sem relação com o negócio.

Ao cortar as tarefas, viu-se com mais tempo em mãos. Decidiu, então, que todos na empresa deveriam agir da mesma maneira....Leia mais...


Fonte: Exame.com / Negócios

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Por que o Varejo busca Consultoria em Prevenção de Perdas?




Existem excelentes motivos para você contratar um serviço de empresas de consultoria, entre eles: 


  • Uso de metodologia Estruturada
  • Diminuição com Custos Trabalhistas
  • Visão externa e imparcial sobre Projetos
  • Aquisição de Benchmark e know-how sobre soluções (processos e tecnologia)

A maior preocupação é identificarmos e termos real visibilidade sobre quais os resultados a serem alcançados, como isso será feito e se essa empresa ou profissional pode realmente realiza-lo, por isso criei esse artigo, onde a ideia é gerar informações necessárias para tomada de decisão nesse passo, que pode ser o diferencial no alcance das metas ou solução de problemas atuais.



Projeto dado é projeto finalizado!

É perceptível que por vezes deixamos de atuar em tarefas como Mapeamento de Processos, Avaliações e Controles ou na Implantação de Melhorias já identificadas como Oportunidades e que isso ocorre normalmente porque não temos mão de obra suficiente ou especializada na execução destes trabalhos.

Se tratarmos cada trabalho desses como um Projeto, temos como pontos fundamentais para o sucesso algumas etapas:

  1. Identificar os objetivos principais do Projeto
  2. Identificar e envolver as áreas e cada profissional
  3. Especificar todas as ações e prazos e requisitos
  4. Aplicar uma metodologia clara e estruturada



Encarar que a mudança de hábitos ou impacto na cultura é uma necessidade e sabemos que nunca é fácil, mas a forma como é realizada é que poderá gerar a segurança e tranquilidade necessária.


Claro que conseguimos começar e terminar projetos, mas se olharmos a linha do tempo percebemos que em determinados momentos houve algum projeto que não foi finalizado, ou não gerou o resultado necessário e até que os prazos não foram cumpridos.

Uma vez que Projeto tenha sido “comprado” pela alta administração da empresa, a metodologia aplicada pelo Consultor tende a gerar as regras necessárias para o cumprimento dos prazos, a validação das medições e por consequência o alcance dos resultados desejados. Outra diferença é que o consultor tende também a identificar ao longo do projeto, novas oportunidades que poderão agregar ainda mais valor ao Projeto.




Visão imparcial

Após olharmos para um determinado objeto deixamos de notar possíveis imperfeições e isso é fácil perceber. No olhar sobre os processos também temos esse efeito, porém aqui o resultado é mais delicado, pois a execução destes processos tende a mudar ao longo do tempo, isso ocorre normalmente quando os executores identificam novas possíveis formas de realiza-lo, em alguns casos tais mudanças ocorrem por esquecimento ou até mesmo de forma involuntária e mesmo assim, por vezes, não conseguimos identifica-las.


Já o Consultor externo, trás um olhar novo e imparcial, permitindo em muitos casos, identificar possíveis falhas e oportunidades já nos primeiros momentos. Isso ocorre porque além de trazer um conjunto de experiências de outros clientes ele também estará sempre tentando mapear em detalhe tal processo.


Outro fator de destaque é a negociação em assuntos complexos, onde por vezes há impactos relacionados à influência que geram desgaste interno, no mínimo por discussões acaloradas. Isso normalmente não é percebido quando há atuação de um consultor experiente, pois o resultado geral é o único envolvimento desse profissional e isso gera uma reunião mais harmoniosa. Destaca-se também a forma como as informações e pontos mais delicados são apresentados, pois todos recebem melhorias e oportunidades de braços abertos, mas as falhas e riscos apontados são em geral recebidos de forma negativa e é ai que a experiência em apresentar tais informações faz a diferença.



E o orçamento, como adequar?

"Após identificar a necessidade e traçar o objetivo avaliei a proposta da Consultoria, porém ao analisar meu Budget percebi que não havia verba destinada a contratação e pior, todo o orçamento estava comprometido com os demais projetos.”

Nesse caso precisamos avaliar junto a Diretoria ou Comitê qual o impacto de adiar a execução de tal projeto ou solicitar um ajuste ao Orçamento atual, porém é uma situação que o Gestor evita quando cria o Orçamento e aloca verba destinada a contratação de serviços de Consultoria, gerando assim uma posição mais segura e confortável quanto trabalhos pontuais/emergenciais.

Vale lembrar que a Consultoria é por vezes aplicada como uma ação jurídica onde as implicações trabalhistas tendem a ser menos burocráticas e o impacto sobre encargos também é menor. 



A Consultoria permite agregar conhecimento!

"Que tipo de solução eu poderia usar?"
"Preciso dessa solução, mas não tenho domínio!"
"Tenho feito de tudo e o resultado não aparece!"

Estas são algumas das situações nas quais nos deparamos e como resultado temos a insegurança, a demora ou investimentos sem resultado. É aqui que a utilização de consultoria que possua não somente bons profissionais mas também uma estrutura consolidada, irá fazer a diferença, pois a experiência alinhada ao conhecimento de soluções tecnológicas permitirá a adequação de soluções com menores investimentos e maiores resultados. A diferença é que a análise é feita sobre a causa raiz de cada necessidade ou oportunidade e a atuação é realizada de forma pontual e validada por controles e indicadores. 

Se fizermos uma analogia, podemos dizer que o “remédio” é aplicado sobre o conjunto de “sintomas” identificados em “exames” e não sobre “possíveis doenças”, e que o resultado é obtido através dos “exames e acompanhamento” que estariam relacionados aos controles e indicadores mencionados.

Todas as informações são mantidas na empresa, gerando conhecimento as equipes, boas práticas aos processos e por consequência a segurança, transparência e os resultados almejados.




Prevenção de Perdas


Conforme as pesquisas publicadas por instituições como IBEVAR e PROVAR temos hoje um cenário onde as perdas são em muitos casos equiparados ao lucro obtido com a venda do produto, em alguns são maiores o que tem feito com que varejistas deixem de vender o referido produto.
Com base nesse resultado sobre a venda, percebe-se que quanto menor a perda maior poderá ser a lucratividade e competitividade do Varejista.

Os diferenciais acima mencionados são 100% aplicáveis a Consultoria em Prevenção de Perdas, os serviços ofertados hoje abrangem toda Operação de Lojas e Centros de Distribuição, onde podemos citar:


  • Auditoria sobre o nível de Maturidade
  • Criação e validação de Controles
  • Desenvolvimento de Normas e Procedimentos
  • Desenvolvimento de Campanhas de Endomarketing
  • Estruturação de Área de Prevenção de Perdas
  • Desenvolvimento de indicadores de resultados 
  • Definição de Metas por Período e por Setorização
  • Estratégias de mitigação de Riscos Operacionais
  • Programas de Capacitação - Treinamentos e Palestras
  • Soluções para redução de Perdas de inventários, Avarias e Trocas.
  • Mapeamento de Processos (Recebimento, Frente de Caixa, Segurança Patrimonial, etc..)


Destacamos aqui que a aplicação da consultoria pode ser realizada de forma modular e focada, conforme exemplos abaixo:


  • Criar a área de Prevenção de Perdas
  • Realizar um diagnóstico sobre o processo atual
  • Realizar capacitação de uma equipe através de um treinamento
  • Aplicar uma Auditoria sobre nível de Maturidade em determinado Setor, da loja ou de toda a cadeia logística, etc...



Outro ganho com a Consultoria em Prevenção de Perdas é a oportunidade de contato e aplicação de soluções tecnológicas que por vezes são desconhecidas ou que podem parecer distantes da realidade, tais como:


  1. Monitoramento Remoto
  2. Gestão de Informações – Atendimento/Confinados
  3. Gestão da Operação de Frente de Caixa (Performance/Falhas e Fraudes)
  4. Soluções relacionadas à Performance e Diminuição de Perdas



Serviços de Consultoria de Prevenção de Perdas são cada vez mais aplicados em projetos de curta, média e de longa duração, podendo gerar resultados expressivos quanto a:


  • Diminuição de Perdas
  • Melhoria de Processos em Setores específicos (açougue, padaria, farmácia, etc...)
  • Aumento das Vendas
  • Diminuição de Rupturas
  • Gestão de Informação
  • Aumento de Performance
  • Agregar conhecimento e valor a Equipe
  • Atuação de forma imparcial e transparente
  • Mitigação de riscos pelo uso de benchmark



Por fim, precisamos identificar o momento mais adequado para aplicar tais serviços e escolher de forma segura a empresa ou profissional que atuará no projeto, sempre alinhado as diretrizes da empresa, as boas práticas e as leis vigentes.

terça-feira, 29 de julho de 2014

DICAS BÁSICAS DE COMO ELABORAR UM RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA




Olá, amigos! 

Neste artigo, deixarei algumas dicas básicas de como preparar um relatório de ocorrência voltado para Segurança Empresarial, para ser apresentado à Alta Administração.  
O relatório deve ser objetivo e constar os principais fatos da ocorrência, com fotos e documentos que deem embasamento para tomada de decisão. 

1.         Cabeçalho 

Separe o cabeçalho em três linhas. Na primeira, coloque o nome da sua área, use fonte Calibri e tamanho de 14,5 em negrito. Na segunda, coloque o nome da sua empresa e o contador de páginas e use a fonte Calibri com o tamanho de 7,5 em negrito. Na terceira, coloque do que se trata o relatório. Ex.: Ocorrência,  local (estabelecimento) e a data. Use a fonte Calibri com o tamanho de 7,5. 

2.         Capa 
a)      Coloque o emblema da empresa; 
b)     Tipo de Documento. Exemplo: RO – Relatório de Ocorrência; 
c)      Nome do local da ocorrência. Exemplo: Loja XPTO. 

3.         Sumário Executivo

O Sumário Executivo é o resumo sintetizado dos principais pontos da ocorrência e deve ser capaz de comunicar e esclarecer. 
Lembre-se que você vai apresentar as informações escritas a um gestor ou diretor e estes possuem poucos minutos para lerem um relatório e tomarem uma decisão. Por isso da importância de elaborá-lo muito bem. Ele que ditará se o executivo terá interesse em ler todo o relatório posteriormente. 

4.         Informações 
a)      Informações gerais: 

·         Data da ocorrência; 
·         Cidade, local; 
·         Nome da loja; 
·         Nome do gerente da loja; 
·         Telefone do gerente da loja; 
·         Nome do regional; 
·         Telefone do regional. 

b)      Informações específicas do sinistro 

·         Modalidade do sinistro. Ex. furto, arrombamento, assalto, etc.; 
·         Foi com a loja aberta ou fechada?; 
·         O alarme estava acionado?; 
·         Horário do Ocorrido; 
·         O gerente foi acionado?; 
·         A empresa de segurança foi acionada?; 
·         A polícia foi acionada?; 
·         Sinistro tentado ou consumado?; 
·         Estoque invadido?; 
·         Houve subtração de produtos? Quais? 
·         Houve subtração de valores? Quanto? 
·         Valores subtraídos dos caixas ou cofres? 


5.         Recursos de Segurança 

·         A loja possui sistema de alarme? Monitorado por quem?   
·         A loja possui CFTV? A ocorrência foi gravada? 
·         A loja possui cofre? Qual? 

6.         Detalhamentos 

a)      Detalhamento do Sinistro :
Procure detalhar o sinistro com todas as informações apuradas, tais como: 
·                    Data e horário; 
·                    Pessoas envolvidas; 
·                    Características da ocorrência; 
·                    “Modus Operandi” dos marginais. 

b)      Relatório de Monitoramento: 

Caso a ocorrência tenha acontecido com a loja fechada, insira as informações da central de monitoramento ou da empresa de segurança. 

7.         Cronologia da Ocorrência 
Nesse ponto é importante esmiuçar com horários toda a cronologia da ocorrência. Caso o sistema de CFTV tenha captado toda ação, coloque as imagens em ordem cronológica. 

8.         Fotos 
Insira fotos da ocorrência, como, por exemplo: 
·           Local de entrada dos meliantes, 
·           Locais com danos; 
·           Equipamentos danificados; 
·           Outras fotos que se fizerem necessárias.

9.         Ações adotadas logo após a ocorrência 
Informe todas as ações que foram tomadas logo após a comunicação da ocorrência. 
  
10.    Análise dos fatos
Nesse ponto o executor do relatório, que deve ser o mesmo que atendeu  ocorrência, deve colocar a sua percepção sobre os fatos de forma resumida e objetiva. 

11.     Recomendações
Sempre que houver uma ocorrência, recomendações de melhoria estrutural, de segurança ou de processo devem ser feitas. 

12.    Publicação dos dados de quem elaborou o relatório

Insira seu nome e função, assim como o nome do seu gestor imediato e a data. 

Autor: André Ochoa - Consultor e Profissional de Prevenção de Perdas e Segurança Patrimonial com vasta experiência no varejo e na prestação de serviços.