quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Seu restaurante está lotado? Google agora informa em tempo real.

Google: a ferramenta promete diminuir o tempo que você passa na fila do seu restaurante ou café preferido

O Google atualizou um recurso que já ajudava seus usuários a não pegar filas quilométricas para visitar seus restaurantes favoritos. Como o próprio nome sugere, a ferramenta “horários de pico” dava uma estimativa do quão lotado estava um local, dependendo do dia e do horário. Agora, ela irá dizer em tempo real se um estabelecimento está cheio.

O recurso é bem simples: basta procurar por um estabelecimento na plataforma de buscas do Google ou no Google Maps. Logo abaixo das informações sobre os horários de pico irá aparecer um ícone escrito “ao vivo”. Ele compara o movimento em tempo real com o movimento regular do local para informar a sua lotação.

Caso a informação sobre a movimentação do lugar esteja errada, o usuário também pode fazer uma reclamação para a companhia. Junto ao ícone do “ao vivo” há um link escrito “correto?”. Ao clicar nele, uma aba com a frase “O que você acha?” pergunta se o lugar está mais ou menos movimentado do que o dados em tempo real.

A empresa usa os dados de localização dos usuários – tanto o histórico quanto o tempo real – para determinar a quantidade de pessoas em um recinto. Isso já era feito pelo Google antes de a ferramenta ser atualizada.

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Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia

Para cortar despesas, empresas seguram salários, bônus e demitem

Os profissionais estão ganhando menos e trabalhando mais, mostra pesquisa

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Estruturas mais enxutas, reajustes salariais abaixo da inflação e bônus menores estão entre as estratégias adotadas pelas empresas nos últimos cinco anos para reduzir despesas, devido à crise econômica.  Pesquisa da consultoria de recursos humanos Mercer, realizada com 478 empresas de médio e grande porte, de diversos setores, mostra que um quarto delas registraram diminuição no quadro de funcionários neste ano, de 14%. A maior diminuição, 18% do quadro, foi no nível operacional, mas houve também cortes significativas no nível de diretoria (6%). "Isso mostra a juniorização das empresas, que estão demitindo pessoas mais caras e substituindo por mão de obra mais barata, usando o gerente para fazer o mesmo trabalho do diretor, ou gerando acumulação de funções", explica Rogério Bérgamo, líder de soluções de informação da área de talento da Mercer.

Reajustes
De acordo com o estudo, os profissionais estão ganhando menos, embora estejam trabalhando mais. O crescimento médio da remuneração total na comparação com o ano passado foi de 3,8%, abaixo da inflação, que fechou 2015 em 10,7% segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Os níveis operacionais foram os que registraram maior aumento, de 8,1%, por conta de acordos coletivos. Diretores e vice-presidentes tiveram o menor incremento, de apenas 0,7%, como reflexo dos cortes nesses níveis. Como contraste, gerentes e gerentes seniores tiveram aumentos de 2,5% e 3%, respectivamente. Já executivos de nível de presidência registraram aumento de 4,1%.

Bônus
Os bônus pagos no primeiro semestre de 2016, referentes ao desempenho de 2015, ficaram abaixo do esperado em todos os níveis. Os presidentes receberam 4,6 salários em incentivos de curto prazo, valor menor do que a meta de 7 salários, e do que o recebido no ano passado (5,4) e no ano anterior (6,5). Diretores ganharam 2,9 salários em bônus em 2016, contra 3,5 em 2015 e 4 em 2014. Os níveis mais juniores, como o operacional e de coordenação, foram os únicos que receberam incentivos de curto prazo em proporção similar ao ano passado, cerca de um salário, ainda que eles também tenham ficado abaixo da meta das empresas, de cerca de um salário e meio.

Fonte: Valor Econômico