terça-feira, 31 de outubro de 2017

O calcanhar de Aquiles das marcas


A indústria da moda sempre acusou algum ceticismo e até lentidão a adotar novas tecnologias e, embora a maioria das marcas de moda tenha agora plataformas de comércio eletrónico, muitas delas ainda acreditam que isso basta para singrar na era de compras moderna.

Por isso, a maioria faz muito pouco para se envolver e facilitar as compras mediadas pela tecnologia, nomeadamente pelos dispositivos móveis, avalia o portal de moda Fashionista.

Um estudo recentemente publicado pela plataforma de retalho móvel NewStore detalha todas as vias pelas quais as marcas podem utilizar os recursos móveis para seu benefício direto e que, no entanto, não estão a explorar.

No atual cenário competitivo e em constante mutação do retalho, seria de esperar que as marcas já tivessem esgotado todas as possibilidades de melhorar a experiência do cliente e impulsionar as vendas. Porém, ainda há um longo caminho a percorrer – e muitas ferramentas por explorar.

No seu estudo, a NewStore estudou 140 marcas de luxo, lifestyle e vestuário, dando-lhes a nota coletiva de C + (algo como “satisfaz bem”, na avaliação escolar portuguesa).

«Na realidade, muitas marcas estão apenas na superfície e, assim, a perder o potencial impulso que o comércio móvel pode ter nas receitas, especialmente no contexto do omnicanal», pode ler-se no documento da NewStore.

Apps

A NewStore cita uma estatística da Digital Commerce 360 que mostrou que os consumidores se mostram têm três vezes mais propensos a comprar via app do que num website. A explicação é simples: se alguém se mostrou disposto a esperar para completar o download de uma aplicação de uma marca, muito provavelmente é um cliente existente e fiel. Ainda assim, os retalhistas estão a perder uma oportunidade real de fomentar as vendas móveis ao não oferecerem uma app exclusiva de compras aos seus clientes.

Dificuldade de acesso

A percentagem de marcas analisadas que «capacita os seus funcionários de loja com smartphones ou tablets» está nos 51%. Porém, apenas 25% têm informações de stock em tempo real, algo vital quando os clientes têm dúvidas e pouco tempo disponível para as esclarecer.

Espreitar a loja

Durante a navegação online, muitos consumidores querem ver o que está disponível na loja mais próxima da marca. Contudo apenas 30% das marcas oferecem essa possibilidade.

Notificações push

Quando são direcionadas considerando o perfil do utilizador, as notificações push (mensagens instantâneas que aparecem em destaque no smartphone) podem ser muito eficazes. No entanto, apenas 3% das marcas as usam para enviar notificações personalizadas para os seus clientes.

Chat

Os chatbots, ao que tudo indica, são uma das grandes tendências do retalho online, mas apenas 24% das marcas disponibilizam a função de chat.

Comprar online/recolher em loja

Outra das grandes estratégias do retalho omnicanal é a possibilidade de o cliente comprar online e recolher na loja física. Os consumidores valorizam a conveniência, mas apenas 18% o fazem via smartphone.

Apple Pay

Muitas marcas já aceitam o sistema de pagamento móvel Apple Pay, mas a percentagem ainda se situa apenas nos 34%, frustrando as expectativas de muitos clientes.

Fonte: https://www.portugaltextil.com

Conta no Instagram denuncia plágios na indústria da moda

O Diet Prada expõe algumas das maiores grifes do mundo, como Gucci, Saint Laurent e Balenciaga, e já atraiu mais de 60 mil seguidores

Diet Prada/Reprodução
Já diz o ditado que nada se cria, tudo se copia. Mas, às vezes, os estilistas podem levar a sério demais a máxima e trazer desenhos bem semelhantes aos de outras marcas – intencionalmente ou não.

Assim, nasceu o perfil do Instagram Diet Prada, criado pela designer Vika Gazinskaya e pelo artista plástico Brad Troemel. A conta mostra, lado a lado, peças parecidas de grifes diferentes. O nome é uma homenagem à marca italiana, considerada referência em inovação e criatividade. O termo “diet” faz alusão às cópias e às versões “mais leves” do que as originais.

“É um desperdício quando uma criação genuína é reduzida a um desleixo – e não estamos falando das redes de fast fashion, que possuem exatamente esse modelo de negócio”, contaram os administradores da página ao portal norte-americano The Cut. “O problema são estilistas e marcas que estão na posição de trazer algo novo, mas escolhem o caminho mais fácil.”

O Diet Prada expõe algumas das maiores grifes do mundo, como Gucci, Saint Laurent e Balenciaga, e já atraiu mais de 60 mil seguidores atentos aos plágios. Em um post recente, a página mostrou a semelhança entre um vestido da marca brasileira Skazi, usado pela blogueria Thássia Naves, com modelo da grife colombiana Andrés Pajón.

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Fonte: https://www.metropoles.com

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

ABIT: ESTUDO INDICA ÁREAS COM MAIOR POTENCIAL DE EXPANSÃO PARA TÊXTEIS

algodão

O Brasil perdeu espaço, nas últimas décadas, no mercado internacional de produtos têxteis e de vestuário. Mas ainda tem oportunidade de ganhar relevância global nas áreas de algodão orgânico, jeanswear, moda praia, moda íntima e tecidos inteligentes feitos com grafeno (um tipo de carbono capaz de conduzir eletricidade e calor e absorver e absorver e emitir luz, já usado em dispositivos móveis). Isso foi o que apontou o estudo “Cadeia Global de Valor”, elaborado pela consultoria suíça Gherzi, sob encomenda da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

Segundo também o estudo, para ganhar relevância no mercado têxtil internacional, as indústrias brasileiras precisam investir mais em automação e capacitação da mão de obra, ao mesmo tempo em que o governo precisa promover acordos de comércio para ampliar o acesso das indústrias do país ao exterior.

O acompanhamento foi financiado pelo Instituto Senai de Tecnologia Têxtil e de Confecção (Senai Cetiqt) e a pesquisa começou a ser realizada em 2016 e ouviu governos e empresas em 80 países.

O país é atualmente o quinto maior produtor têxtil do mundo, atrás de China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. Em confecção, é o quarto maior produtor global, atrás de China, Índia e Paquistão. De acordo com o estudo, o Brasil está em linha com outros grandes produtores de têxteis e vestuário no mundo no que se refere à automação industrial e à implantação da chamada indústria 4.0 — que inclui, além da automação, o uso da internet das coisas para conectar máquinas e equipamentos entre si para garantir uma produção mais ágil e com menos perdas.

Automação

“Apenas na China o uso de robôs na costura está mais avançado. Mas ainda assim não é uma diferença muito gritante em relação ao Brasil”, disse Fernando Pimentel, presidente da Abit. Segundo o executivo, a automação está mais avançada nas indústrias de fios e têxteis, e menos avançadas na área de confecção.

Automação “Apenas na China o uso de robôs na costura está mais avançado. Mas ainda assim não é uma diferença muito gritante em relação ao Brasil”, disse Fernando Pimentel, presidente da Abit. Segundo o executivo, a automação está mais avançada nas indústrias de fios e têxteis, e menos avançadas na área de confecção.

Algodão orgânico e grafeno

Em relação aos nichos de mercado, Pimentel afirma que o país tem condições de se tornar o maior exportador global de algodão orgânico certificado, se houver um plano de toda a cadeia para atingir essa meta. “O Brasil também tem uma das maiores jazidas de grafita do mundo, que é a matéria-prima para produção do grafeno. Como o uso desse produto em tecidos ainda está em teste em todo o mundo, o país pode se destacar na área, se investir nisso”, afirmou.

Na visão do executivo, o país tem mais chances de ganhar espaço no exterior em nichos do setor têxtil e de vestuário que envolvam biodiversidade e sustentabilidade do que em áreas mais tradicionais, já dominadas pela Ásia.

A Abit estima que o país tem potencial para exportar de US$ 7 bilhões a US$ 7,5 bilhões em produtos têxteis e de vestuário por ano. Atualmente, as vendas externas estão na casa de US$ 1,1 bilhão.

Se do lado das indústrias faltam investimentos, por parte do governo falta um esforço para acelerar o fechamento de acordos de comércio que envolvam o setor, na avaliação de Pimentel. Atualmente, segundo a Abit, 61% das exportações brasileiras do setor foram cobertas por acordos comerciais. No caso das importações, o índice fica em 7,2%.

Se do lado das indústrias faltam investimentos, por parte do governo falta um esforço para acelerar o fechamento de acordos de comércio que envolvam o setor, na avaliação de Pimentel. Atualmente, segundo a Abit, 61% das exportações brasileiras do setor foram cobertas por acordos comerciais. No caso das importações, o índice fica em 7,2%.

Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

A AMAZON TERÁ A CHAVE DA SUA CASA. E VOCÊ (PROVAVELMENTE) VAI APROVAR

A empresa de Seatlle lançou um serviço chamado Amazon Key, que abre a porta para o entregador sem que você esteja em casa. Assustador?


A compra de um produto pela internet quase tem um único destino nos dias úteis: o seu local de trabalho. É algo normal, convenhamos. Em tempos como o nosso, homens e mulheres trabalham e passam a maior parte do tempo fora de casa. Pensando nisso, a Amazon acaba de lançar um serviço que simplesmente abre a porta da sua casa para entregadores, mesmo que não tenha ninguém dentro da residência. Assustador? Esse é o Amazon Key.

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Fonte:http://www.portalnovarejo.com.br

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

FARM e Enjoei anunciam parceria resignificando o ciclo das roupas

FARM e Enjoei anunciam parceria resignificando o ciclo das roupas

Em iniciativa inédita no país, marca carioca convida clientes para levarem peças e acessórios FARM usados em suas lojas. Os itens se transformam em créditos para novas compras e serão revendidos no Enjoei

A FARM e o Enjoei, maior marketplace de usados do Brasil com foco em moda feminina, se uniram em uma parceria inédita para dar novo significado a peças usadas e, assim, dar novo rumo ao ciclo da moda. A principal iniciativa prevista pela parceria permite que clientes troquem suas peças FARM por créditos para serem usados na compra de novos itens.

A ação, chamada de “Volta pra Mim”, funciona da seguinte forma: a partir de 19/10, as oito lojas* FARM de São Paulo capital, passam a receber peças usadas da marca. Em troca, as consumidoras receberão créditos para pagar até 25% na compra de novas peças. Serão aceitas peças de roupa de qualquer perfil e coleção, desde que estejam em bom estado.

A triagem será feita pelas próprias vendedoras, que vão receber um treinamento especial, e seguirão uma tabela de valores já pré-estabelecidas. Todos os “enjoos” serão recolhidos e colocados à venda no Enjoei, na lojinha enju-FARM, uma página aberta para usuários de todo o país. Dessa forma, uma roupa usada vira novidade para outra pessoa. O programa ainda está em fase piloto e deve chegar ao Rio de Janeiro até o final do ano, para depois ser implementado no resto do país.

“Para a gente, a parceria só tem como dar certo. São duas marcas muito queridas criando novos caminhos para colocarmos roupas em movimento, afinal, uma roupa não precisa ser nova para ser nova para alguém. Tudo pode ser renovado e ficamos muito felizes de poder trazer um novo comportamento de consumo às nossas clientes”, conta Taciana Abreu, head de Comunicação e Marketing da FARM.

“Dar um novo significado a objetos usados por meio da conexão entre pessoas sempre foi nossa meta de vida. A FARM é uma das marcas mais assediadas no Enjoei e poder participar desse projeto é uma honra”, afirma Ana Luiza McLaren, criadora do Enjoei.

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Fonte:https://www.trend2.com.br

Lucro da Coca-Cola sobe 38% no trimestre

O resultado deveu-se à melhoria na gestão de custos e despesas da companhia

A Coca-Cola reportou no terceiro trimestre do ano um lucro líquido de US$ 1,45 bilhão, com avanço de 38,3% sobre o mesmo intervalo do ano passado. O lucro diluído por ação atingiu US$ 0,33, ante US$ 0,24 por ação um ano antes. O resultado deveu-se à melhoria na gestão de custos e despesas da companhia, embora as vendas da Coca-Cola no período tenham encolhido em consequência do processo de refranquia empreendido pelo grupo na América do Norte e na Ásia.

A receita líquida da Coca-Cola atingiu US$ 9,08 bilhões, com queda de 15% em comparação ao terceiro trimestre de 2016, impactada pelo processo de refranquia de engarrafadoras, que gerou uma queda de 18% nas vendas. Desconsiderando esse efeito, houve aumento de 4% nas vendas globais, devido a um aumento de 3% em preços e a um incremento de 1% no volume vendido.

A companhia informou que reformulou mais de 400 produtos neste ano para reduzir a quantidade de açúcar nos refrigerantes. Globalmente, as vendas de Coca-Cola sem açúcar crescem dois dígitos. Nos Estados Unidos, as vendas dobraram em relação ao segundo trimestre, informou a companhia. No mercado americano, a Coca-Cola também comprou a Topo Chico, que produz água mineral com gás premium, como parte dos esforços para ampliar a oferta de bebidas mais saudáveis.

Os custos de produtos vendidos encolheram 18%, para US$ 3,40 bilhões. As despesas com vendas, gerais e administrativas tiveram uma queda de 20% no trimestre, para US$ 3,20 bilhões. O lucro operacional chegou a US$ 2,12 bilhões, resultado 7% abaixo do registrado no terceiro trimestre de 2016. O lucro antes de impostos chegou a US$ 1,67 bilhão, com avanço de 17% na comparação anual.

Nessa semana, a companhia também anunciou que o presidente da Coca-Cola América Norte, J. Alexander “Sandy” Douglas Jr. vai se aposentar. Ele será sucedido por James L. “Jim” Dinkins, que atualmente preside a Minute Maid. Ele assume o cargo em 1 de janeiro de 2018. Sandy vai deixar a companhia.

Fonte: Valor Econômico

Têxtil está mais sustentável


As marcas e retalhistas parecem estar cada vez mais atentas às questões de sustentabilidade e ecologia, a crer no novo estudo da Textile Exchange que mostra que matérias-primas como o algodão orgânico e fibras celulósicas artificiais estão a ganhar a preferência dos retalhistas, como a C&A e a Columbia Sportswear.

A mais recente atualização dos dados da Textile Exchange, a organização sem fins lucrativos que promove a adoção de fibras e materiais mais sustentáveis e redes de aprovisionamento responsáveis, concluiu que o algodão orgânico e outros tipos de algodão preferenciais representam atualmente 47% de todo o algodão usado.

Além disso, a utilização de poliéster reciclado aumentou 58%, o uso de liocel subiu 128% e a penugem [proveniente de penas] preferencial (a maioria da qual é certificada pelo rótulo Responsible Down Standard da Textile Exchange) cresceu 54%.

A pesquisa, com base no feedback de 95 dos principais retalhistas e empresas de vestuário, também concluiu que mais empresas estão a gerir um portefólio de fibras diversificado em vez de se focarem apenas numa. E as empresas estão a começar a mobilizar-se e a preparar-se para a economia circular.

«É bom dar conta que as coisas se estão a mover na direção certa, com um aumento das fibras preferenciais a subir em todas as categorias e algumas a revelarem aumentos significativos na utilização», afirma Liesl Truscott, diretor europeu e de estratégia de materiais da Textile Exchange.

«Embora os valores tenham de ser partilhados de forma mais equitativa, é evidente que o nosso sistema económico está a mudar, com um maior foco na circularidade e no capital não-financeiro. A linguagem dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [das Nações Unidas] está a influenciar a nossa indústria e é bom ver que a indústria está a apoiar a [iniciativa] Science Based Targets», acrescenta, citado pelo just-style.com.

C&A e Columbia Sportswear na liderança

O estudo “2017 Preferred Fiber and Materials Market Report” revela uma tabela que mostra a utilização da empresa em várias fibras e materiais preferenciais, incluindo algodão orgânico, poliéster reciclado e liocel, entre outras.

A C&A ocupou o topo de duas tabelas. «Ser a maior retalhista mundial a utilizar algodão orgânico e fibras celulósicas artificiais é um grande feito e demonstra como a nossa estratégia de materiais sustentáveis está a fazer a diferença», considera Jeffrey Hogue, diretor de sustentabilidade da C&A.

«Enquanto compradores significativos de matérias-primas agrícolas como algodão e polpa de madeira, estamos empenhados em criar melhores resultados para os agricultores, comunidades e florestas», destaca.

Já a Columbia Sportswear está no topo da lista das empresas que fecham o ciclo em termos de utilização de penugem certificada e penugem convencional, e está no terceiro lugar na utilização total de penugem responsável entre as empresas avaliadas.

«Na Columbia, valorizamos as práticas de produção éticas e sustentáveis e estamos empenhados em assegurar a quota dos nossos parceiros e em praticar esses valores», sublinha Matthew Hoeferlin, diretor de investigação de materiais na Columbia.

«Em apenas três estações aprovisionámos mais de 3,3 milhões de unidades com enchimento de penugem responsável. Vamos continuar a trabalhar de perto com os nossos fornecedores e produtores para promover a importância do bem-estar animal e aderir ao rótulo», revela Hoeferlin.

Objetivos vão mais longe

Os dados do estudo mostram igualmente que a adoção de fibras e materiais preferenciais pode atingir mais cedo do que o previsto os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, em particular o que diz respeito à produção e consumo sustentáveis.

O que é consistente com as conclusões do estudo, em que quase 30% das empresas avaliadas estar a alinhar a sua estratégia corporativa com esses objetivos.

A Textile Exchange acredita que a adoção de fibras e materiais preferenciais, sob rótulos e certificações reconhecidas internacionalmente, oferece benefícios ambientais, sociais e económicos mensuráveis.

«É uma combinação de intervenções que está a transformar a indústria: a estratégia das empresas está a passar da conceptualização para a implementação, os modelos de negócio estão a evoluir para apoiar isso e as tecnologias estão a ficar online para transformar de forma disruptiva as atuais formas de produção. Alguns podem dizer que a indústria não está a avançar suficientemente rápido, enquanto outros estão otimistas com o progresso que está a ser feito. Precisamos de ambos: os cínicos para nos darem um empurrão adicional e os otimistas para confiar que isso vai acontecer», resume La Rhea Pepper, diretora-geral da Textile Exchange.

Fonte: https://www.portugaltextil.com

A RENNER E A RETOMADA DO VAREJO DE MODA

Segundo os dados do IBGE, a venda de tecido, vestuário e calçado cresceu 15% em julho e 9% em agosto, na comparação anual – no ano, a alta é de 7,3%
Lojas Renner

A queda do desemprego e a alta da confiança do consumidor deve ajudar as varejistas de vestuário a apresentarem números mais altos em seus balanços do terceiro trimestre. A começar pela líder do setor, Renner, que divulga seus números nesta terça-feira.

Analistas esperam que a companhia tenha uma alta de 12,6% nas vendas no conceito mesmas lojas (abertas há pelo menos 12 meses). O lucro deve ser de 120,3 milhões de reais, alta de 41,7% na comparação anual.
Segundo os dados do IBGE, a venda de tecido, vestuário e calçado cresceu 15% em julho e 9% em agosto, na comparação anual. No ano, a alta é de 7,3%.

Mas, economistas têm ressaltado que a base de comparação é fraca e a melhora deve ser lenta. Analistas do banco Goldman Sachs afirmam que, por ser uma recuperação baseada na melhora do mercado de trabalho e não no mercado de crédito, há um espaço limitado para a recuperação do setor.

“Na medida em que a criação de emprego também crie espaço para o crescimento do crédito, isso deve suportar o gasto geral do consumidor, mas vemos espaço limitado para crescimento incremental das famílias que se alavancam, mesmo no contexto de taxas mais baixas”, afirmam.

Para fugir da dependência do cenário nacional, a Renner colocou recentemente em prática um plano de expansão pela América Latina.

No início setembro a empresa inaugurou uma loja de 2.500 metros quadrados no Uruguai — a primeira fora do país.
Até o fim do ano, serão abertas mais duas unidades no país e, no próximo ano, mais três. Enquanto os resultados da nova estratégia não vêm, a Renner espera poder contar com a recuperação do varejo também em seus números.

Fonte: Exame

terça-feira, 24 de outubro de 2017

CONHEÇA A M. POLLO A LOJA QUE ADOTA A EXPERIÊNCIA DA AMAZON E APPLE NO BRASIL

Primeiro empreendimento de varejo do Grupo MPL, a loja M. Pollo aposta na experiência de multinacionais para criar ponto de venda diferenciado. Veja:


"Você quer vinho ou espumante?”. A pergunta, comumente feita em restaurantes, marca o início do contato entre consumidores e vendedores na porta de entrada da M. Pollo, primeira investida no varejo do Grupo MPL que já detém no atacado as marcas Paco e Paco Kids.

A oferta de bebida na entrada da loja é apenas uma das investidas da empresa para pôr em prática o que chamam de “varejo de experiência”. Para isso, a empresa declaradamente se espelha no atendimento de excelência da Apple e na logística da Amazon.

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Um dos exemplos é o estoque digitalizado. No local, apenas uma peça de cada item da coleção está exposta, se o cliente quer outra cor ou tamanho, a disponibilidade do produto é consultada pelo celular do vendedor que notifica um funcionário a buscar a peça dentro do estoque, em cima da loja.

Mudanças

O papel do vendedor também foi reformulado e substituído pelo termo “promotor de experiência”. É ele quem comanda o ritmo dos consumidores na loja, serve as bebidas e finaliza as compras pelo celular.

“Não acreditamos mais no modelo de caixa, então as retiramos da loja. Para finalizar a compra, o vendedor lê o código de barras do produto por um software contido no próprio smartphone. Para as vendas em cartão, que representam 95% do total, um dispositivo é integrado no celular e assim finalizamos o processo”, explica André Ribeiro, gerente nacional de vendas da M. Pollo.

Parceria

Com a taça em mãos, o cliente pode escolher uma degustação comum ou de três tipos de vinho, tudo gratuitamente e oferecido pela vinícola gaucha Casa Valduga, parceira da empresa. Mas os vinhos estão longe de ser o único projeto estratégico de união da empresa.

A companhia pretende lançar cinco lojas próprias até 2019 em cidades como Belo Horizonte e São Paulo, mas vai abrir um modelo especial de franquia para os já empresários multimarcas que já vendem atualmente produtos M.Pollo.

“Queremos ter um modelo de franquia diferente, baseado na parceria. A nossa ideia é que o franqueado entre com o ponto e nós com o estoque inicial, que só será pago a médio e longo prazo. Assim, inicialmente, não seríamos somente um franqueador, mas também um sócio da operação deles”, completa Ribeiro.

A expectativa é que existam 100 lojas entre próprias e franquias até 2025. O executivo garante que todos os pontos de venda terão o mesmo modelo descolado de experiência.

O valor do investimento para obter a franquia ainda não foi divulgado e também não será aberto a todos os interessados. “Vamos sugerir aos nossos clientes multimarcas que são reconhecidos pela boa gestão de estoque e de loja para que sejam os primeiros franqueados”, diz Ribeiro ao destacar especial atenção da marca para as regiões Sul e Sudeste do País.

Varejo digital

Atualmente existe apenas uma loja M. Pollo, inaugurado no início do mês em Goiânia. Para aumentar o fluxo das vendas, o e-commerce da marca será lançado no próximo mês. A expectativa, segundo o executivo, é que assim como a Amazon, o projeto ganhe um modelo de logística diferenciado nos próximos meses.

“Queremos habilitar alguns parceiros multimarcas para integrar ao nosso sistema de estoque para que eles também sejam distribuidores do e-commerce. Assim, quando o consumidor final comprar determinada peça nós vamos tentar encontrar qual multimarca parceiro possui o produto mais próximo possível. Com isso, nossos clientes empresários também terão renda dessa venda digital”, completa.

Fonte: http://www.portalnovarejo.com.br

Walmart muda lojas e troca marca de três redes

O plano envolve investimentos de R$ 500 milhões e o fim das marcas Mercadorama, Nacional e Bompreço.


O Walmart vai mudar as suas 120 lojas de supermercados no Brasil nos próximos quatro anos, em um projeto batizado internamente de "reinvention". O plano envolve investimentos de R$ 500 milhões e o fim das marcas Mercadorama, Nacional e Bompreço. Para substituí-las, uma nova marca será trazida ao País, o Walmart Supermercados, que terá na fachada as cores verde e amarela - baseada no modelo da rede de vizinhança "Walmart Neighborhood Market", dos Estados Unidos.

É o segundo movimento anunciado pelo grupo em um ano para tentar colocar o negócio em outro patamar no país - o faturamento da subsidiária está praticamente estagnado há três anos. Terceiro maior grupo de varejo alimentar do Brasil, o Walmart anunciou em 2016 um projeto de reformulação de seus 130 hipermercados - na mesma linha do plano para supermercados - com investimentos de R$ 1 bilhão e duração de três anos.

Segundo Bernardo Perloiro, vice-presidente de operações, comercial e marketing do Walmart no País, aquilo que a empresa entrega ao cliente, o que chama de "proposta de valor" não estava "clara, uniforme e nem tão padronizada". Além disso, há uma preocupação em melhorar a eficiência e produtividade das lojas (a venda por metro quadrado ficou estável em 2016), com reduções de custos.
Para finalizar as 250 reaberturas de hipermercados e supermercados até 2021, serão cerca de 60 reformas ao ano, em média. Para 2018, o plano prevê 50 lojas renovadas, dos dois formatos.

Ao fim desse processo, deve sobrar a metade do total de marcas que o grupo opera hoje no Brasil, contribuindo para uma simplificação das estruturas. Até o momento, são nove: Mercadorama, Nacional, BIG, Bompreço, Hiper Bompreço, Walmart, TodoDia, Maxxi e Sam's Club. Sobrarão quatro marcas: Walmart, TodoDia, Maxxi e Sam's Club.

A empresa fechou 2016 com vendas brutas de R$ 29,4 bilhões, 0,4% superior a 2015 - o setor se expandiu 10,4%, segundo dados do Ranking SM 2017. O projeto envolve os formatos com os quais o grupo tem tido mais dificuldades há anos. 

Pelo plano para os supermercados, quatro lojas reformadas devem ser reabertas até o fim de 2107. Na próxima semana ocorrerá a primeira inauguração, em Curitiba, de um Mercadorama transformado em Walmart Supermercados. Ainda será reinaugurada outra unidade que hoje tem a bandeira Mercadorama em Curitiba e duas lojas Bompreço em Recife. O investimento médio por loja está na faixa de R$ 4 milhões, um pouco menos da metade do gasto num novo supermercado padrão. Parte dos recursos vem da matriz.

Loja nova

No novo modelo, o consumidor entrará na loja pela área de frutas, legumes e verduras, que será expandida. Esse é o segmento que gera mais tráfego e o principal foco de competição entre supermercados. O espaço para padaria e refeições rápidas também deve crescer. Isso ajuda a ampliar a área de itens com maior margem de lucro.

Além disso, certas atividades foram terceirizadas, como a produção de pão, que será comprado pré-pronto. Isso reduz gastos com equipamentos e pessoal e contribui para ampliar rentabilidade. A empresa não informa índices de margem, mas até ano passado, havia trimestres com alta e outros com queda no lucro operacional.

Os corredores serão um pouco maiores e, em compensação, o restante da loja será reduzido com a retirada de marcas em certas categorias. "Tem que dar escolha ao cliente, mas não faz sentido a redundância. Precisamos ser mais assertivos na escolha do portfólio", diz Perloiro. "A ideia é ter um projeto mais escalável e rentável".

No caso dos hipermercados, o plano anunciado há um ano envolvia 130 reformas até o fim de 2019. As bandeiras de BIG e Bompreço, do Sul e Nordeste, estão sendo transformadas em Walmart. Foram três reaberturas em 2016. Outras seis ocorreram entre janeiro e outubro e mais cinco devem estão previstas até início de dezembro. Isso equivale, a 14 unidades, pouco mais de 10% do total.

Questionado sobre o fato de iniciarem outro projeto num momento de avanço lento nos hipermercados, Perloiro diz que o grupo "precisava ter confiança" para continuar com o plano. "Levamos um ano para modificar o que não deu certo e ver a aceitação. O resultado está dois dígitos acima do esperado. Agora temos que ganhar tração." Perloiro descarta a possibilidade de ter de aumentar o prazo de implementação.

Neste ano, o grupo fechou dez lojas e deve abrir duas no País. No fim de 2015, havia anunciado o fechamento de 60, um dos maiores cortes recentes do grupo. Hoje são 471 pontos e há três anos eram cerca de 540. "[As unidades fechadas] São lojas com performance baixa dentro de uma avaliação constante do portfólio. Temos que ter coragem o suficiente para não empurrar com a barriga quando a decisão tem que ser corajosa", diz.

Sobre a expectativa de que, concluída essa fase de ajustes, o grupo retome a capacidade de abertura - o rival Carrefour em 12 meses abriu cerca de 70 lojas - Perloiro prefere não falar em prazos para isso. E diz que, nos últimos anos, a empresa tem investido cerca de R$ 1 bilhão no Brasil (em tecnologia, manutenção, reformas). "Talvez em outro momento possamos falar em abrir mais lojas."

Sobre desempenho neste ano, o executivo diz que a empresa está "moderadamente otimista" com o País, mas ressalta os efeitos negativos da deflação de preços de alimentos. "Penalizou porque foi uma deflação prolongada. Você não vai comprar três quilos de batata porque o preço despencou. Então, o volume não sobe. É muito mais difícil gerenciar deflação do que inflação. Não há muito o que fazer". O Walmart acredita que essa pressão da deflação diminui um pouco no quarto trimestre. A companhia não divulga mais as vendas trimestrais no Brasil em seu relatório de resultados global.

Perloiro diz ainda que a empresa sentiu uma piora no índice chamado "redução de preços temporária", que mede ritmo de promoções. "Aumentou muito e não dá para a gente ficar totalmente fora", diz ele. A empresa tem política de preços mais estável no país, seguindo estratégia mundial, chamada de "preço baixo todo dia".

Fonte: Valor Econômico

BRASIL INVESTIU R$ 3 BILHÕES, DIZ IEMI


Segundo pesquisa que deu origem ao novo relatório da cadeia têxtil, valor aplicado representa crescimento de 2,4% sobre os recursos de 2015.

O setor têxtil brasileiro concluiu 2016 com investimentos avaliados em R$ 3 bilhões que correspondem a 2,4% de aumento sobre os recursos aplicados ao longo de 2015. O dinheiro foi direcionado a projetos de modernização e ampliação de capacidade produtiva, envolvendo máquinas, instalações e treinamento, entre outras iniciativas, aponta o Iemi – Inteligência de Mercado que lançou em outubro o Relatório Setorial da Indústria Têxtil Brasileira relativo ao desempenho de 2016.


Segundo o levantamento, em 2016, todos os segmentos expandiram os investimentos, sendo que a maior alta foi registrada pelo segmento de fiação, de 3,7%. Compra de máquinas e equipamentos representou mais da metade dos desembolsos, equivalendo a R$ 1,7 bilhão, e mesmo assim o volume foi menor, queda de 0,9% em relação a 2015. No geral, a produção nacional têxtil somou R$ 137 bilhões, em 2016, acima do inicialmente previsto.

Fonte: http://gbljeans.com.br

H&M teria destruído mais de 60 toneladas de roupas novas desde 2013

A famosa fast fashion sueca é acusada – mais uma vez – de incinerar o estoque excedente e poluir ainda mais o meio ambiente.

O debate de sustentabilidade na moda vem aquecendo nos últimos tempos, levando muitas marcas a adotarem posições condizentes e atuais para tornar o mercado menos alienado em relação ao meio ambiente. Grifes e lojas de fast fashion passaram a adotar modos de produção menos destrutivos ao longo da cadeia de concepção até a realização.

Por isso, no início de outubro, a H&M anunciou sua linha sustentável "Close The Loop", na qual a marca se compromete a passos ecofriendly, como receber peças antigas para reciclagem – cerca de 20% do tecido dessa linha é feito de tecido reutilizado. Tudo isso entra em conflito quando um programa dinamarquês vai atrás do que realmente acontece com as roupas que não são vendidas nas lojas da marca.

Segundo o site Fashion United, o grupo de jornalistas do programa Operation X descobriu que aproximadamente 12 toneladas de peças foram queimadas por ano – 60 toneladas desde 2013. A H&M nega todas as denúncias, mas vale lembrar que marcas semelhantes – Zara e Forever 21 – sofrem do mesmo mal de superprodução.

Segundo o grupo de investigação, a equipe acompanhou o despejo de 30 mil calças jeans, cerca de 1500 quilos, com etiqueta, em perfeito estado. "As roupas apresentadas no programa são ordens interrompidas que foram enviadas pra incineração por causa do molde ou porque não cumprem restrições químicas rigorosas", um porta-voz da H&M declarou sobre o assunto.

Vale lembrar que em 2010, outra polêmica em torno da label e sustentabilidade veio à tona, depois de picotarem e despejarem roupas em lugares irregulares nos Estados Unidos. O que você pensa sobre o assunto?

Fonte: https://www.revistalofficiel.com.br

Supermercadistas têm prazo de 15 dias para se adaptar a nova norma das sacolinhas em São Paulo


A partir de 5 de novembro, eles serão obrigados a distribuir gratuitamente somente as sacolinhas com o logotipo da empresa

Após reunião com o Secretário de Justiça da cidade de São Paulo, Anderson Pomini, o Procurador Geral do Município, Ricardo Ferrari, e com o Diretor do Procon paulistano, Adriano Rosetti, foi assinado um termo de acordo que atende os interesses dos varejistas e da população.
O Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta - assinado na APAS (Associação Paulista de Supermercados) - diz que os supermercados associados que tiverem estoque de sacolas bioplásticas terão o prazo de 15 dias para se adaptar à norma e somente serão obrigados a distribui-las gratuitamente com o logotipo a partir do dia 05 de novembro de 2017.

Durante este período de 15 dias, fica como opção do supermercado distribuir, gratuitamente, até 3 sacolas com logotipo por cliente. O termo começa a valer a partir de hoje (20/10/2017). Já as sacolas plásticas que não contenham os logotipos das empresas poderão ser comercializadas normalmente.

“Ficamos satisfeitos com o acordo, uma vez que atendeu ao pedido dos supermercadistas, que foram pegos de surpresa e precisavam de um tempo para acabar com estoque e fazer novos pedidos de sacolinhas sem logomarca. A decisão do Procon Paulista foi favorável também à população, pois entendemos que, desse jeito, não vamos perder a cultura de sustentabilidade que foi criada desde que começamos a cobrar pelas sacolinhas”, explicou o vice-presidente e diretor jurídico da APAS, Roberto Longo.

Fonte: Portal Apas

ÍNDICE DE ESTOQUES DO VAREJO PAULISTA CRESCE 9,2% EM OUTUBRO

Monitoramento da FecomercioSP acredita que estoques já estão se preparando para atender as demandas do Natal. Confira o que diz o indicador


ndice que mede os estoques do varejo da região metropolitana de São Paulo registrou alta de 9,2% em outubro, quando comparada com o mesmo mês do ano passado. Já a quantidade de empresários que considera o seu nível de estoque adequado alcançou 54,2%, mantendo acima da metade pelo sexto mês consecutivo.

Na comparação mensal, o índice caiu 1,9% em outubro, quando comprado a setembro. O momento é visto pela instituição como uma preparação do varejo para as vendas de fim de ano.

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Percepção

A quantidade de empresários que acredita que está com os estoques acima do adequado caiu e resultou em 32% neste mês. Já os que afirmam estar com o nível abaixo do ideal cresceu 13,7%.

A instituição explicou que, na comparação anual, “os estoques abaixo do adequado aumentaram mais do que caiu a proporção de estoques acima, e isso, na média, elevou um pouco a inadequação geral, mas por bons motivos – já que pode ser resultado de um aumento das vendas”.

Melhorias

A Federação diz ainda que o resultado dos estoques aponta para uma recuperação do varejo paulista. “os analistas e o mercado financeiro (e também investidores nacionais e estrangeiros) estão otimistas para o ano que vem, inclusive com relação aos possíveis desdobramentos eleitorais diante de um ambiente político com mais estabilidade”, conclui.

Fonte: http://www.portalnovarejo.com.br

6 MOTIVOS PARA VOCÊ COMEÇAR A FAZER UMA BOA GESTÃO DE ESTOQUE

O estoque está entre os principais problemas do varejo e encontrar o equilíbrio nem sempre é fácil. Confira o porquê você deve melhorar a gestão desta área


O estoque é como uma aplicação bancária. Se bem gerido, pode render bons resultados. Caso contrário, poderá inviabilizar o negócio ou, no mínimo, torná-lo menos competitivo em um mercado cada vez maior. Somente em 2016, o custo logístico (soma dos gastos com transporte, estoque, armazenagem e serviços administrativos) consumiu 12,7% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil.


Toda empresa deve buscar um ponto de equilíbrio em seus estoques. O excesso ou escassez poderão gerar perdas e despesas. Deve-se avaliar não apenas o impacto material, mas, também, o impacto no bolso do varejista, como gastos de manutenção e operacionais maiores que o previsto. Além disso, a má administração do armazenamento pode ocasionar uma ruptura (ausência do produto), consequentemente gerando uma má experiência para o cliente.

Quando há uma correta gestão de estoques e ações de diminuição de perdas, o aumento da lucratividade vem como consequência, pois os ganhos são refletidos em várias frentes:

1. Menores perdas (inventário/quebras)

Segundo dados da pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Supermercados, apresentada na Convenção ABRAS 2017, as perdas do varejo brasileiro de supermercados representam 2,10% do faturamento bruto de R$ 338,7 bilhões, totalizando 7,11 bilhões. Dentro desta estatística estão as avarias, vencimento, furtos e erros administrativos. Estas situações podem gerar insatisfação ou, até mesmo, a perda do cliente.
Os valores apresentados foram totalizados por empresas que já possuem uma área de prevenção de perdas ou gestão de estoque. Sendo assim, os índices de perdas podem ser ainda superiores em empresas que não possuem tais práticas.

2. Melhor reposição

Rupturas e perdas por vencimento são, normalmente, consequentes de uma má gestão de inventário. Quanto maior o nível de acurácia dos estoques, melhores serão as compras para reposição; mais assertiva será a distribuição; menores serão as perdas por vencimento ou avarias em virtude de excessos e maiores serão as chances de fidelização do cliente – uma vez que encontra o produto que precisa em na loja.

3. Redução de custos de manutenção e operacionais

Empresas com área de gestão de estoques adequada possuem gastos menores, pois os investimentos e despesas são alinhados à demanda real. Nestas empresas há um planejamento para que os volumes geridos possuam o nível de qualidade desejada pelo empresário e pelo consumidor. Custos com mão de obra para a manipulação do estoque; manutenções e investimentos em equipamentos e novas tecnologias são ajustados conforme a necessidade, evitando, assim, eventuais desperdícios.

4. Aumento da produtividade

Soluções que permitam o controle adequado das movimentações no inventário são essenciais para obter um estoque organizado e, consequentemente, uma eficiência organizacional.

Esses métodos de controle irão gerir todos os processos de recebimento/expedição, armazenagem e separação. Sendo assim, garantem a eficiência do time alocado, o atendimento dos prazos de distribuição às unidades de negócio e ao cliente final. Vale lembrar que o prazo de entrega, alinhado a qualidade de envio e recebimento do produto farão toda diferença no recebimento da loja.

5. Melhora na experiência de compra do cliente

O consumidor atual está se tornando cada vez mais exigente. A variação de modelos, de fabricantes e fornecedores no mercado aumenta a cada dia. Com isso, cresce a necessidade de se possuir um estoque alinhado à demanda e, sobretudo, à expectativa de compra deste perfil, que busca cada vez mais agilidade, facilidade, eficiência e qualidade de atendimento.

Essa situação pode ser ilustrada com a venda de televisores. Décadas atrás, as TVs eram compradas nas opções colorida ou monocromática. Com o passar dos anos, o tamanho dos aparelhos foi variando e as coloridas se tornaram padrão. Há pelo menos 10 anos, foi possível acompanhar o avanço de tecnologias que tornaram as TVs mais leves, com mais funcionalidades e maiores – hoje podendo ter mais que 70 polegadas. Toda essa novidade pode ser adquirida dentro de uma loja física ou, até mesmo, em poucos cliques pela internet ou em um smartphone.

Neste sentido, um controle de estoque correto permite organizar os processos de forma a atender às necessidades dos clientes com excelência, evitando percalços como atrasos de entrega e produtos danificados, por exemplo.

6. Maior competitividade

Empresas com gestão de estoques e atuação em prevenção de perdas são mais estratégicas e competitivas, apresentando maiores vendas, menores perdas, e como consequência clientes mais satisfeitos e fidelizados. Economizar nas perdas faz com que a empresa possa atuar com preços mais competitivos, obtendo margens mais adequadas ao negócio e atendendo seu cliente da forma como ele quer ser atendido.



Conclusão

É necessário possuir processos muito mais alinhados às necessidades operacionais, mas que permitam gerar a segurança necessária, evitando duplicidades; atrasos; quebras operacionais; baixa produtividade ou margens baixas e, em especial, impactos à competitividade e à lucratividade do negócio. Reduzir perdas é converter gastos em lucros.

Gilberto Quintanilha Júnior é Gerente de Prevenção de Perdas da Johnson Controls.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Varejo têxtil: tecnologia para digitalização, integração, produção, venda e pesquisa

Painel IAF com Matheus 2 Rios

No penúltimo painel da Convenção Internacional de Moda da IAF, os impactos das novas tecnologias nas operações de varejo foram discutidas por especialistas, já na reta final do evento nesta quarta-feira (18) no Rio de Janeiro. Mediada por um grande confeccionista, Matheus Fagundes da empresa de lingerie 2 Rios, a roda de debates abortou temas como os consumidores millenius, a geração Y e Alfa. Também mostrou a revolução no varejo que a Amazon casou e ainda estã causando ao implantar sua própria fábrica de roupas e na iminência de aportar no Brasil. Por fim, um verdadeiro exemplo de como a indústria deve conversar com seus canais de venda e também se aproximar do consumidor final. Abaixo, um pequeno extrato da conversa.

4 Megatendências

“ A Lectra mapeou quatro grande tendências no mercado de moda que já estão impactando nas decisões de negócios da empresa e dos nossos clientes. São elas: a geração millenius, a digitalização dos processos, a indústria 4.0 e a China” explicou Adriana Oliveria,  Gerente de Conts da Lectra. “ É importante conhecer bem essa geração que tudo é melhor quando é “do meu jeito”, pois os millenius  somam mais de 2 bilhões de consumidores e é a maior geração trabalhadora da história”. A executiva da Lectra também destacou a importância da IOT (internet das coisas), da Inteligência Artificial, da disruptura da manufatura avançada onde os colaboradores deixam a cultura de “cada um no seu quadrado” da indústria 3.0  e agora são “todos juntos e misturados” da indústria 4.0. E, a atualização da China, que está saindo de um modelo de volume para uma produção de qualidade.

Amazon: parceiro ou concorrente?

E quem tem medo da Amazon? Segundo o sócio da consultoria Bain&Company, André Chaves, é preciso analisar se a Amazon será um parceiro ou um concorrente quando aportar no Brasil. Para isso, é preciso considerar o impacto de se tornar parceiro da Amazon.  Quais os riscos das marcas próprias? Quais produtos? Quais categorias? Comparados com quem? Como a loja física continuará relevante? Como reconhecer os principais clientes? Entenda bem sua estrutura de compras. Faz ou não sentido ser parceiro da Amazon? E com todos esses questionamentos, o palestrante explica que os riscos existem, mas se você tiver dados de seus consumidores e saber analisá-los conseguirá responder mais facilmente todas as questões.

Um único canal para todas as marcas

Por fim, o CEO da Marisol Giuliano Donini,  comunicou a nova guinada que a empresa está fazendo, unificando em um único canal todas as suas marcas, todo o CRM e a arquitetura das lojas físicas. Além disso, lançará em 30 dias sua série Lilica Ripilica na Discovery Kids. “ Esses são dois grandes movimentos que a nossa empresa está fazendo para concentrar os vários pontos de contato com nosso consumidor final, através do Clube Marisol. Contudo, nosso maior desafio é cultural, pois nosso franqueador embora tenha a ferramenta para imputar dados do consumidor, é desconfiado e acha que a indústria irá roubar os clientes e vender online” diz Donini.

Fonte: http://www.abit.org.br/

Economize com tributos sem recorrer à sonegação


Deixe de lado essa prática: o Fisco está cada vez mais automatizado. Conheça maneiras de reduzir o pagamento de impostos sem burlar a legislação. Isso é possível e SM mostra como...

O varejista procurou ajuda de um especialista para diminuir o pagamento de impostos. Na reunião, informou que pagava quase 10% de imposto sobre o total do faturamento (cerca de R$ 100 milhões ao ano) e reconheceu que não operava 100% dentro da legalidade. O especialista explicou que havia maneiras de atuar corretamente e, ao mesmo tempo, reduzir sua carga tributária, pelo menos, à metade. O empresário não acreditou. “Isso não existe”, disse e encerrou ali a reunião. O caso, que é real e foi contado a SM por uma fonte que pediu para não ser identificada, mostra o quanto a crença de que não é possível sobreviver ou crescer sem sonegar está enraizada à cultura brasileira. De fato, não é fácil. Mas, segundo os consultores, há mais vantagens em atuar dentro da legislação do que o contrário. O que falta é o empresário fazer contas para se convencer disso. Um bom planejamento tributário, por exemplo, pode render uma economia significativa para as empresas. Outro benefício de recolher corretamente os impostos é evitar multas e até prisão. Afinal, o Fisco está bastante automatizado e aperta o cerco às empresas. Recentemente, foi divulgado na imprensa o caso de um varejista que teve a prisão decretada por sonegação. Confira a seguir o que pode ser feito para evitar finais como esse e, principalmente, economizar e garantir maior eficiência para sua rede.


Sonegacao X inadimplência fiscal

Existe uma diferença entre essas duas situações, embora ambas tenham como consequência multas e prejuízo para as empresas

Sonegação
Quando é declarado um valor inferior ao correto com o objetivo de diminuir os impostos pagos

Inadimplência Fiscal
Quando a empresa deixa de pagar os impostos



Riscos da sonegação

Deixar de pagar impostos não traz vantagens. “Há multas que chegam a ser 5 a 6 vezes maiores do que o valor do imposto”, afirma Marcos Pagliaro, sócio da Fagundes Pagliaro Advogados. Para ele, a sonegação está com os dias contados. Os órgãos fiscalizadores contam com ferramentas que permitem controlar a receita das empresas e identificar manobras irregulares a partir de dados das notas fiscais e cupons eletrônicos, por exemplo. Além disso, a atuação do Fisco começa pelas maiores companhias e vai descendo. “Como os grandes estão mais organizados, a fiscalização já está chegando às empresas menores”, explica. Segundo ele, o maior ganho de operar dentro da lei é ter controle do negócio (quebras, estoque, etc.), já que o Fisco exige a coleta de um grande número de informações.

Maiores problemas estão no cadastro

Uma das maiores dificuldades para o varejista é manter os dados sobre impostos atualizados no cadastro. “Há muitos produtos que, por exemplo, entram e saem da substituição tributária”, afirma Claudecir Miranda, sócio sênior da consultoria Enéas Pestana & Associados. Nesse regime, o varejista não recolhe ICMS (isso é feito pelo fabricante). Assim, se uma mercadoria for incluída nesse modelo de tributação e a informação não for atualizada no cadastro, o varejista acabará fazendo o recolhimento sem necessidade. O mesmo acontece com o PIS e a COFINS nos produtos do regime monofásico. “Uma maneira de evitar problemas é terceirizar a atualização do cadastro. Há empresas especializadas nessa área, que identificam as mudanças e já corrigem no sistema”, afirma Miranda.

Inadimplência tributária e refis

Segundo Miranda, da consultoria Enéas Pestana, muitos varejistas utilizam o dinheiro que deveria quitar impostos para outras finalidades, como cobrir a falta de capital de giro. “Isso acontece normalmente devido a problemas na operação, que dificultam a geração de caixa”, explica. “É mais fácil não pagar tributos do que recorrer ao mercado financeiro, em que é preciso oferecer garantias para obter empréstimos”, diz. É nesse cenário que os Refis do governo surgem como uma oportunidade. “O varejista aproveita porque é a única forma que tem para ficar em dia com o Fisco. Mas estimo que o custo desse parcelamento seja superior a 20% ao ano em juros, podendo chegar a 35%”, calcula. Por isso, é importante melhorar a eficiência para voltar a gerar capital de giro.

Complexidade tributária gera dificuldades

Muitas empresas deixam de pagar impostos por desconhecerem a legislação, acredita Claudecir Miranda, sócio sênior da Enéas Pestana & Associados. Daí a importância de uma melhor organização do setor empresarial a fim de pressionar o governo pela reforma tributária. Dados do IBPT confirmam o quanto a complexidade é grande e atrapalha as empresas:


60 bilhões de reais
Custo médio anual das empresas com pessoal, sistemas, etc. para acompanhar as leis

363.779 normas tributárias
foram editadas desde 1988 (início da Constituição) até hoje

45 normas/dia útil
É a média de regras tributárias lançadas no período

Pague menos tributos

Há diversas formas de economizar no pagamento de impostos agindo de acordo com a legislação. Para Marco Gomes, CEO da MG Contécnica, é possível, inclusive, aumentar a rentabilidade. A alta no lucro vem da combinação da redução dos impostos pagos com ganhos de eficiência na operação, que ocorrem a partir do momento que se tem todas as informações da empresa reunidas e informatizadas – uma exigência cada vez maior dos órgãos governamentais. Confira a seguir algumas medidas que você pode adotar.

Menos impostos com verbas da indústria
É comum o fornecedor conceder uma verba ao supermercado para compensar um desconto que não foi dado no preço discriminado na nota fiscal. “Ainda há muitas empresas que lançam contabilmente esse valor como uma receita. Quando isso é feito, há incidência do imposto de renda e da contribuição social que, juntas, somam 34% sobre o valor pago”, explica Marco Gomes, da MG Contécnica. “A verba, entretanto, pode ser considerada um mecanismo de diminuição do custo de compra da mercadoria, já que ela foi concedida pela indústria com esse objetivo. Lançada dessa forma, não há tributação.”

Lucro real e presumido
Optar pelo regime tributário mais adequado para a empresa também ajuda a economizar. Segundo Gomes, da MG Contécnica, o mais indicado para o varejo alimentar costuma ser o lucro real. “No presumido, considera-se que a empresa tem 8% de lucro, mas num supermercado, a média é de 2%”, diz. No lucro real, a carga tributária é de cerca de 4% (metade do presumido). “Esse modelo traz vantagens, como alocar melhor despesas”, afirma.

Recuperação de tributos
Pagar corretamente os impostos traz, entre suas vantagens, a possibilidade de entrar com ações para ressarcimento de tributos pagos indevidamente. “Isso não é possível quando a empresa não recolhe corretamente os impostos, pois há o receio de ser pego”, afirma Marcos Pagliaro, sócio da Fagundes Pagliaro Advogados. Segundo ele, ao entrar com uma ação, é importante ter cautela e definir quais são pertinentes ao negócio. “E, principalmente, evitar riscos desnecessários”, alerta o advogado. Atualmente, há quatro oportunidades que podem ser avaliadas pelo varejo alimentar, conforme Pagliaro:

01. Pis e Cofins Recuperação de PIS e COFINS em função da indevida inclusão do ICMS na base de cálculo

02. Pis e Cofins Créditos de PIS e COFINS nas entradas de produtos monofásicos (quando o pagamento desses tributos é feito antecipadamente pela indústria

03. FGTS Recuperação de 10% da multa de demissão paga pela empresa

04. Verbas indenizatórias que não deveriam sofrer incidências de contribuições previdenciárias pode ter ressarcimento

Holding e economia com aluguéis

Constituir uma holding pode ajudar a economizar no pagamento de impostos, embora não seja seu principal benefício. “A maior vantagem é o controle patrimonial da família, pois é possível evitar conflitos no momento da sucessão e da partilha de bens”, explica Marcos Pagliaro, da Fagundes Pagliaro Advogados. 

Na parte tributária, uma vantagem vem, por exemplo, em ter os imóveis em que as lojas estão instaladas em nome de uma holding (ou seja, de uma pessoa jurídica) em vez de serem propriedade de pessoa física. Em caso de partilha de bens, os herdeiros pagam os tributos sobre o valor de custo do imóvel, que é mais baixo, e não pelo de mercado, como aconteceria se estivesse em nome da pessoa física. Com essa medida, também é possível reduzir o pagamento de outros impostos, explica Marco Gomes, da MG Contécnica. Suponha, mais uma vez, que o imóvel do supermercado esteja em nome do dono da rede e que ele receba o aluguel pela sua utilização. 
Nesse caso, o varejista precisa arcar com um imposto de renda de 27,5%. “Para fugir desse custo, ou o proprietário cobra um valor de aluguel irrisório ou não cobra nada”, comenta Gomes. Ele explica que, se o imóvel estiver em nome da holding, o imposto a ser pago oscila de 11% a 14% e ainda irá gerar um crédito de 9,25% de PIS e COFINS. “Na prática, portanto, o empresário pagará apenas cerca de 2% a 5% de impostos, em percentuais arredondados”, diz o especialista. “Além disso, o lucro da empresa é reduzido, pois o aluguel conta como despesa, o que diminui o pagamento do imposto de renda e da contribuição social”, explica.

Fonte: http://www.sm.com.br/

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Pague Menos investe R$ 40 milhões em loja em Campinas

A terceira unidade na cidade gerou 350 empregos diretos


Com design moderno e projeto conceito, a terceira loja da Rede de Supermercados Pague Menos em Campinas será inaugurada na próxima terça-feira (17/10), na região do Parque Prado. O investimento é de R$ 40 milhões e gerou 350 empregos diretos. 

De acordo com informações da varejista, a nova unidade oferecerá espaços com ambientação exclusiva e um complexo com 19 lojas satélites, o Mall+. A ideia é que não seja apenas um espaço de compras de supermercado, mas uma experiência completa com diversos serviços para os clientes da Rede.

Os corredores estão mais espaçosos, as gôndolas têm novo formato com objetivo de melhorar a exposição de produtos, além de receber iluminação em LED que potencializa e evidencia as marcas, deixando o ambiente ainda mais aconchegante. 

Entre as novidades estão os espaços exclusivos para os novos hábitos de consumo da população, como Alimentação Saudável e Mundo Pet. A nova loja também oferecerá um novo ambiente para a adega, que hoje dispõe de rótulos dos principais países produtores. 

Atualmente, a Rede de Supermercados Pague Menos possui 23 hoje lojas em funcionamento nas cidades paulistas de Americana, Araras, Artur Nogueira, Boituva, Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Nova Odessa, Paulínia, Piracicaba, Santa Bárbara d'Oeste, São Pedro, Sumaré e Tietê.


Fonte: http://www.sm.com.br/

10 PADARIAS AO REDOR DO MUNDO QUE ESBANJAM PERSONALIDADE

Ambientes modernos, minimalistas e aconchegantes. Conheça algumas padarias que te farão pedir mais do que um simples pão francês


Brasileiros amam padaria (eu pelo menos amo!). Além de pão fresquinho, muitas delas se tornaram um local perfeito para  uma refeição rápida na correria do dia a dia.

Ao redor do mundo, esses estabelecimentos ganharam fama e alguns, com ares de glamour e sofisticação, se tornaram referência em qualidade, conceito e design.

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O portal NOVAREJO separou algumas dessas padarias mais encantadoras e sofisticadas do mundo. Confira na galeria de fotos!

1 – Praktik Bakery, em Barclelona – É um bom hotel de luxo de 74 quartos onde a padaria não é apenas um truque da marca, mas a alma do hotel.

2 – Blé Bakery, em Thessaloniki, na Grécia – Foi projetada pelos arquitetos minimalistas Claudio Silvestrin e Giuliana Salmaso (Londres e Milão). Tem o maior forno de madeira do mundo com 12 metros de altura.

3 – VyTA Boulangerie, em Turim, na Itália – Foi desenhada pela arquiteta romana Daniela Colli, está localizada no epicentro da vida urbana de Turim, próxima a estação ferroviária Porta Nuova. Uma padaria rica em tradição e ingredientes naturais.

4 – Joseph – Brot vom Pheinsten, em Viena, na Áustria – Considerada um destino imperdível para os amantes do pão orgânico.

5 – D. Chirico, em Melbourne, na Austrália. São duas lojas pertencentes a Daniel Chirico. Em comemoração ao padeiro artesanal, sua segunda loja, em Carlton, não possui máquina de café e se dedica exclusivamente a panificação.

6 – Panscape Bakery, em Kyoto, no Japão – Para muitos especialistas do ramo representa o novo visual das padarias. O espaço minúsculo, pouco mais de 26 metros quadrados, é elegante e funcional.

7 – Komsufirin, em Istambul, na Turquia – Em menos de cinco anos de existência, a Komsufirin cresceu para cerca de 60 lojas na Turquia. Seu interior claro e minimalista faz um contraste interesante com a vibrante Istambul.

8 – Lagkagehuset Bakery, em Copenhague, na Dinamarca – O nome quer dizer “casa da torta”. Mas, definitivamente, não há atmosfera caseira neste local projetado pelo inovador estudio de deign SPACE Copenhagen.

9 –  Pany Y Pasteles, em Madri – Essa padaria esbanja personalidade. Foi projetada pelo estúdio de arquitetura Ideo Architectura, um dos mais famosos de Madrid.

10 –  Kerry Center, em Hangzhou, na China – Em 2016, o AN Interior Design, escritório de desing estabelecido em Hangzhou, na China, criou uma padaria toda de metal para a loja Kerry Center, na mesma cidade. Ela pertence a cadeia de cafés e padarias do Sr. Maimai. O resultado impressiona.

Fonte: http://www.portalnovarejo.com.br/

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Nova loja do Condor tem maior usina de energia solar do Sul do Brasil

É o que afirma Pedro Joanir Zonta, presidente da rede paranaense, durante discurso de inauguração da unidade Condor Santa Quitéria



Com um investimento de R$ 40 milhões, o Condor Santa Quitéria, inaugurado dia 27/9, conta com a maior usina de energia solar do Sul do Brasil. Segundo o presidente do Condor Super Center, Pedro Joanir Zonta, um total de 1422 painéis solares fotovoltaicos instalados na cobertura da loja serão os responsáveis pela geração de mais de 50 mil kWh/mês, equivalente ao consumo de mais de 200 famílias. Os painéis solares fotovoltaicos possuem células de silício que captam a irradiação solar. A energia gerada neles é em corrente contínua e para ser usada é transformada em corrente alternada por um inversor. Com esta tecnologia, o Condor vai contribuir com a redução da emissão de 29 toneladas de CO² por ano.

Em uma área total de 12 mil m², sendo 3.500 m² de área de vendas, o novo Condor Santa Quitéria possui 25 checkouts, 20 mil itens e estacionamento coberto e descoberto com capacidade para 3 mil vagas rotativas. Segundo Zonta, o projeto de uma nova loja sempre é um desafio para a rede. “A cada loja que construímos, procuramos implantar mais tecnologias e quando pensamos em um novo projeto trabalhamos para superar os resultados da última. Isso nos desafia a buscar sempre o que há de mais moderno e sustentável para atender os nossos clientes e preservar o meio ambiente”.

Uma das novidades do empreendimento, que gerou 250 novos postos de trabalho, é a organização inteligente dos produtos, que foi estudado pelo departamento de Gerenciamento de Categoria da rede para oferecer uma experiência de compra mais prática, já que organiza a loja de acordo com as necessidades do cliente.

Com o Condor Santa Quitéria, a rede passa a contar com 44 lojas, entre super e hipermercados, em 15 cidades do Paraná, localizadas em Curitiba e Região Metropolitana, litoral, Campos Gerais e Norte do estado, e uma em Santa Catarina, na cidade de Joinville, além de uma central de distribuição com mais de 70 mil m² em Curitiba, responsável pelo abastecimento diário das lojas da rede.

Fonte: http://www.sm.com.br

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Trabalho e dedicação durante anos marcam história do fundador da Hope

Nissim Hara já vendeu mais de 50 milhões de calcinhas. 
Libanês de 81 anos é dono de uma das maiores marcas de lingerie do país



O Brasil está cheio de histórias de imigrantes que chegaram ao país com nada no bolso e construíram uma vida. O libanês Nissim Hara é um deles. Ele tem 81 anos e é dono de uma das maiores marcas de lingerie do país, a Hope. Já vendeu mais de 50 milhões de calcinhas.

Há 51 anos, Nissim vai trabalhar todos os dias na empresa. “Não tem segredo, o segredo é fazer um produto que fique bonito em qualquer corpo, não precisa ser manequim. Se você escolhe a peça certa, no tamanho certo, pra vestir qualquer tipo de mulher, ela fica linda. É o grande segredo”, afirma o empresário.


Questionado sobre quando vai se aposentar, ele é categórico: “Nem pensei nisso. Você me pegou agora. Não pode parar. Só quando me param, agora eu tô trabalhando”.

O bom humor ajuda no relacionamento com as três filhas, que hoje tocam o negócio com o pai. E elas, mais do que ninguém, sabem como ele chegou até aqui. “Quando ele fundou a empresa, não existiam lojas de lingerie, tinha armazéns que vendiam escondidos, não tinha shopping center. Ele soube enxergar essa mudança de mercado através do tempo e fazer o que a empresa é hoje”, conta a filha Sandra Chaayo. 

Nissim começou a trabalhar cedo. Perdeu os pais aos 12 anos e, para sobreviver, vendia tudo que encontrava pelas ruas de Beirute, capital do Líbano, onde nasceu: “Eu trabalhei com todo tipo que você podia imaginar, catando garrafas vazias. Com 12 anos, o que eu podia fazer?”.

Nos anos 50, para fugir das guerras, Nissim foi tentar a vida na Europa. Depois, foi para os Estados Unidos. Em 1958, um tio o convidou para cuidar de uma obra no Rio de Janeiro. De lá, se mudou para Belém e montou uma transportadora. Um ano depois foi para São Paulo e começou a vender calcinhas. “Eu produzia, comprava a matéria-prima, fazia, tingia, vendia, entregava, cobrava. Aí chegaram meus irmãos e crescemos bastante”, conta.

Os irmãos acabaram saindo da sociedade e Nissim começou a investir em campanhas publicitárias ousadas. Uma delas na novela Roque Santeiro, nos anos 80: “Colocamos a menina de calcinha no outdoor da praça. Tinha um bêbado que pensava que era louco, então ele viu a calcinha se mexendo, chamava todo mundo, causou uma polêmica”.

Nessa época, o empresário ainda ditava a moda das lingeries. “Eu que escolhia os modelos. Tinha gosto por mulheres”, conta. Agora, ele tem uma modelista, Celia Trancho, que está na empresa há 28 anos e é a mais antiga funcionária: “A gente costuma dizer que lingerie é a arte sob a roupa. Ela modela ou pode detonar um visual. Tem todo efeito na modelagem e a modelagem é fascinante”.
Em 1999, as três filhas se juntaram ao time. Com elas, a rede formatou franquia e partiu para a venda online. Uma sugestão, aliás, de Nissim. “Ele estava enchendo a gente que precisava vender pela internet, nem tinha ferramenta ainda e ele fez a gente fazer uma loja. Ele foi atrás até conseguir e hoje é um sucesso”, conta a filha Sandra.

Hoje, a rede vende 500 mil peças por mês. Além das lingeries, também oferece roupas fitness. São 165 lojas franqueadas no Brasil e em mais 18 países. Veja no vídeo acima qual foi o primeiro modelo da marca e a evolução que as peças passaram.


Fonte: http://g1.globo.com/economia

terça-feira, 3 de outubro de 2017

TARGET TESTA UMA EXPERIÊNCIA INOVADORA DE COMPRA


Target, famosa rede de departamento dos Estados Unidos, deu início aos primeiros testes de um serviço que realmente une o mundo digital com a experiência de uma loja física chamado Drive Up. É algo realmente inovador.

Em linhas gerais, a ideia é que o cliente faça as compras por meio do aplicativo da Target. Após concluir a compra, o consumidor será apresentado ao comando “Drive Up” no app. Ao selecionar essa opção, o cliente será avisado pela Target quando a compra estiver disponível para a retirada.

Mas a experiência não para por aí. Após receber a mensagem da Target, o consumidor terá o poder de decidir o melhor momento para retirar à mercadoria. Se tiver tempo, o cliente poderá informar a sua localização por meio dos botões “I’m on My Way” (ou algo como “Estou a caminho”) e “Parking”, que informa a posição exata do cliente no estacionamento. E o mais legal de tudo isso: um funcionário da loja entrega o produto no próprio carro.

Hub

Por enquanto, o serviço está sendo testado em uma loja em Minneapolis, nos Estados Unidos. Em entrevista ao Chain Store Age, Dawn Block, vice-presidente sênior da Target Digital, falou sobre o uso da loja como hub para o aplicativo. “Esse é o nosso mais recente esforço para sermos fáceis e ágeis para os nossos clientes. É a forma que o cliente poderá obter as nossas mercadorias de maneira conveniente e a qualquer tempo”, disse Dawn Block, vice-presidente sênior de Target da Digital.

Fonte: http://www.portalnovarejo.com.br/

O varejista tem perdido vendas para si mesmo todos os dias.


Eu não vou citar nenhum caso específico por aqui, mas uma verdade que venho constatando e reforçando minha visão a cada dia mais é que o varejista não está perdendo seus consumidores (e suas vendas) para a crise ou para o e-commerce, como sempre acreditou.


Na maioria dos casos, ele ainda está perdendo para ele mesmo, oferecendo uma experiência muito abaixo da expectativa, ou ainda não tendo seu mix de maneira adequada ao seu consumidor.

Segundo os estudos que elaboramos na Virtual Gate, monitorando o tráfego e a conversão em quase 4.000 pontos no Brasil, a conversão média no varejo brasileiro oscila por volta dos 20% (obviamente oscilando de acordo com o mercado e o posicionamento da marca neste).

Isso significa que o varejo ainda perde 4 em cada 5 clientes que decidem inicialmente por sua marca na hora da compra. Eu venho há alguns anos apostando pesadamente na produtividade como ferramenta de transformação do varejo brasileiro. Quem teve a oportunidade de assistir uma de minhas palestras sobre o tema pode perceber o quão longe estamos de ser produtivos. Ainda operamos no modelo de abre-loja-fecha-loja-e-ve-quanto-vendeu.

Não se trata somente de criar métricas ou ter mais indicadores, entupindo as marcas de informação sem sentido que mais parecem um bando de dados do que um banco de dados, como se diz no ditado popular. Falta gente analítica no varejo, falta treinamento, falta visão, mas sobretudo falta ação sobre os dados!

A questão dos dados hoje é saber usá-los. Transformar os ingredientes em receita, sem errar no tempero, ou exagerar na porção. Ou melhor ainda, aqueles que com poucos dados, conseguem revolucionar o negócio!

Procuram-se chefs.

Um grande abraço e boas vendas

Autor:Caio Camargo
Fonte: http://www.falandodevarejo.com

Vendas devem crescer 8% no mês do Dia das Crianças

O faturamento real do mês está estimado em R$ 54,3 bilhões, de acordo com pesquisa da FecomercioSP

As vendas do varejo no Estado de São Paulo devem crescer 8% em outubro, mês do Dia das Crianças, na comparação com o mesmo mês de 2016. O faturamento real do mês está estimado em R$ 54,3 bilhões. É o que aponta projeção da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, é importante ressaltar que o conjunto de variáveis econômicas que afetam a decisão de compra melhorou significativamente se comparado ao mesmo período do ano passado. O principal é a inflação, que até outubro de 2016, no acumulado de 12 meses, estava em 7,9%, enquanto se estima que para o décimo mês deste ano, esta variação esteja próximo a 2,5%. Essa rápida queda dos preços permite um ganho no poder de compra das famílias.
  
A entidade destaca que, embora esses dados não reflitam necessariamente o comportamento específico para o Dia das Crianças, os setores que de alguma forma estariam mais atrelados a essa data comemorativa, eletrônicos e vestuário, devem registrar elevação nas vendas de 14% e 4%, respectivamente.

Fonte:http://www.sm.com.br

Robôs cada vez mais próximos da moda

Quando robôs foram vistos em filmes e desenhos animados como capazes de realizar diversas tarefas, parecia um cenário futurístico, quase que utópico de acontecer. Hoje, com o avanço da tecnologia, essa situação hipotética já é uma realidade em escala industrial e cada vez mais próxima do cotidiano das pessoas. 

Em agosto deste ano, a Adidas anunciou que a produção diária de 800 mil camisetas será feita por uma máquina de costura robotizada totalmente automatizada. Já em 2016, o jovem Jonathan Zornow fundou a Sewbo, startup que desenvolveu um equipamento que pode costurar uma peça de vestuário completa.  A empresa utiliza um processo que endurece quimicamente os tecidos para permitir que robôs de costura produzam uma camiseta inteira. 

Atualmente, as fábricas dependem de mão de obra humana para guiar os tecidos nas máquinas e costurá-los em linhas de produção.

O CEO e fundador da Sewbo estará na próxima edição da IAF Convention, que acontece entre 16 e 18 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ), para participar do painel “Os Desafios da Indústria na Transição para o Modelo de Manufatura Avançada”.  A equipe Abit entrevistou o empresário sobre automação e aqui você poderá ter uma prévia do que será apresentado no evento.

Como surgiu a ideia da Sewbo?

Eu fiquei muito surpreso quando aprendi que a maior parte das nossas roupas são feitas inteiramente por pessoas e apenas uma pequena parte do trabalho era confeccionada por robôs. Fiquei fascinado com o problema e tentei encontrar soluções em potencial, de como poderia fazer com que confecções atuassem como fábricas de carros e assim, servir muitas outras indústrias.

O objetivo da Sewbo é automatizar totalmente as empresas? Como lidar com automação e trabalhadores? É possível conciliar as duas questões?

Automação serve para encontrar determinadas tarefas que são mais trabalhosas. Essas são coisas que os robôs podem fazer melhor do que pessoas. Ainda existem muitas outras habilidades em que os humanos atuam muito bem, como interagir com clientes, desenvolver roupas, programar e fazer a manutenção de robôs, além de acompanhar o controle de qualidade deles.

Como as empresas brasileiras podem se beneficiar com automação?

As fábricas brasileiras de vestuário contam com toda a expertise necessária para fornecer globalmente, mas o custo da mão de obra faz com que isso seja um desafio para competir com outros países. O salário mínimo do Brasil excede o da China, Vietnã, Bangladesh, México, Índia e da maioria de outras regiões que dominam a exportação de vestuário. Adotando tecnologia avançada, é possível remover os obstáculos de preço de mão de obra para fornecer para todo o mundo.  

Como automação muda produção, valores e rapidez?

Apesar da produção automatizada variar de métodos tradicionais, o objetivo da Sewbo é integrar o processo dentro de sistemas já existentes na indústria. Dependendo dessas especificações, a automação pode levar à redução de custos. Contudo, o maior impacto potencial será na cadeia de suprimentos. A tecnologia avançada, como a que a Sewbo está implementando pode permitir uma fabricação mais responsiva.

Sobre o futuro da automação? A indústria do vestuário irá mudar com a automação?

Por muito tempo, a produção global de vestuário tem se mudado para qualquer região onde o custo da mão de obra é mais barato. É possível que a tecnologia permita que fábricas permaneçam onde estão e faça com que a produção ocorra perto dos clientes.


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Fonte: http://www.abit.org.br