quinta-feira, 30 de julho de 2015

Casino compartilha controle do Pão de Açúcar com a Éxito

O Conselho de Administração do Casino aprovou nova organização de suas atividades na América Latina, com venda de ativos que terá como consequência o compartilhamento do controle direto do Grupo Pão de Açúcar entre Casino e a varejista colombiana Éxito.

O GPA informou nesta quinta-feira que o Casino aprovou a venda, em dinheiro, para a Éxito de 50 por cento da empresa francesa Segisor e a venda de 100 por cento da subsidiária do Casino na Argentina, Libertad, por 1,8 bilhão de dólares.

A Segisor deterá, indiretamente, as ações ordinárias do GPA detidas pelo Casino.


Fonte: http://exame.abril.com.br/

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Crise ajuda Pão de Açúcar a expandir lojas do formato Minuto

O Grupo Pão de Açúcar pretende aproveitar o cenário econômico turbulento para acelerar a expansão das lojas do formato Minuto, voltado a compras rápidas para o público AB.

É que com o mercado imobiliário desaquecido, a empresa tem conseguido melhores preços para alugar pontos de venda em regiões nobres.

"É o lado bom da crise. Encontramos terrenos melhores a custos menores", disse Ronaldo Iabrudi, diretor-presidente da empresa, em conferência com analistas para a divulgação de resultados nesta quarta-feira.

O GPA também está renegociando contratos já firmados e conseguiu uma redução de cerca de 15% nos valores dos aluguéis de metade dos estabelecimentos Minuto e Extra Minimercado, de acordo com Renato Giarola, diretor de proximidade do grupo.

Nos últimos três meses, o grupo abriu 7 lojas da bandeira Pão de Açúcar Minuto (elas são 30, no total) e 24 da Minimercado Extra (que somam 258).

Porém, no período, 13 unidades deste último modelo foram fechadas e duas convertidas em Minuto, negócio que apresenta resultados melhores, segundo Iabrudi.

O segmento alimentar do GPA, que abrange as bandeiras Extra, Pão de Açúcar e Assaí, apresentou vendas líquidas de 8,9 bilhões de reais no segundo trimestre. O número é 6,4% maior ante igual período do ano passado.

No geral, incluindo os resultados da Via Varejo (Casas Bahia e Ponto Frio) e Cnova (e-commerces), o Grupo Pão de Açúcar teve prejuízo líquido de 30 milhões de reais nos três últimos meses. 

Fonte: http://exame.abril.com.br/

terça-feira, 28 de julho de 2015

Choque de gestão tenta salvar carioca Leader

A rede carioca Leader, controlada pelo BTG Pactual, está passando por um amplo processo de reestruturação.

A ordem é rever o modelo de gestão e integrar a operação da empresa com a da Seller, varejista do interior de São Paulo adquirida em 2013. O processo foi desenhado para tornar a Leader mais rentável e atraente para uma possível entrada de um sócio no ano que vem.

Adquirida em 2012 pelo BTG Pactual - o banco tem 70% de participação e a família Gouvêa, fundadora da rede, os outros 30% -, a Leader era considerada a aposta do banco de André Esteves para dar início a um movimento de consolidação no segmento, de olho no crescimento da classe C.

Um ano depois, o BTG comprou a rede Seller, com 75 lojas em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Mas o que parecia ser um projeto vencedor, calcado no potencial na classe média emergente que, àquela época, tinha crédito abundante no mercado, não deslanchou.

Em outubro do ano passado, o BTG Pactual contratou a consultoria do executivo Enéas Pestana, ex-Grupo Pão de Açúcar (GPA), para dar suporte a algumas das empresas adquiridas por seus fundos de private equity, entre elas, a Leader.

As mudanças na varejista começaram com a saída do principal gestor, Michel Wurman, no início do ano, substituído pelo ex-executivo do GPA Alexandre Vasconcellos, indicado por Pestana e que tem experiência na integração de Ponto Frio e Casas Bahia.

A principal missão de Vasconcellos é integrar as operações da Leader e da Seller. As empresas não conversavam - cada uma fazia suas próprias compras e logística e os produtos eram diferentes. Os desafios não são poucos, já que as empresas têm propostas distintas.

A Leader tem cerca de 60% da receita vinda de vestuário e o restante vem de cama, mesa e banho e utilidades domésticas. Já, na Seller, é o contrário: o vestuário é só 40% do faturamento.

No ramo de moda, a Seller só fazia compras de oportunidade na indústria, não tinha coleções próprias e sequer um centro de distribuição.

O cliente vinha atrás de pechinchas de peças básicas. "A loja não tem conteúdo de moda. O cliente comprava cama, mesa e banho na Seller, mas buscava roupas na concorrência", disse Vasconcellos.

O acerto no segmento de moda é essencial para melhorar a rentabilidade da empresa. "O vestuário tem margens maiores, mas também mais riscos. Se a coleção der errado, vai encalhar e a empresa terá de fazer liquidações", disse o consultor Alberto Serrentino, Varese Retail.

A Leader aproveitou o momento de reestruturação para revisar seu próprio posicionamento. A conclusão é que a consumidora da Leader é a mulher da classe C, com idade entre 30 e 45 anos, casada, com dois filhos. "As mulheres da classe C compram roupas que se tornam referência popular. Não buscam exclusividade, como as das classes A e B", diz Vasconcellos. O novo time de estilo da companhia, criado no ano passado, tem de ter isso em mente.


O plano de Vasconcellos é apresentar aos poucos as coleções da Leader nas lojas Seller. A empresa chegou a testar a conversão completa de uma loja Seller em Leader, mas não deu certo e mudou de estratégia.

O receio é perder a consumidora da Seller, que busca pechinchas na loja. Por isso, os itens de moda vão ganhar destaque nas prateleiras progressivamente. A Seller tinha estoques altos de roupas, de 120 dias, e o trabalho é reduzir para 80 dias. O mesmo problema, tanto de coleção como estoque alto, foi observado na varejista Hering.

Todo o processo de sortimento de coleção, integração das lojas e do centro de distribuição deverá ser concluído até o segundo trimestre do ano que vem.

O passo seguinte é unificar as marcas, convertendo as lojas Seller em Leader, mas respeitando peculiaridades regionais na definição de portfólio.

Fontes do setor afirmam que a empresa deve receber novo aporte, mas Vasconcellos nega que a empresa esteja com falta de liquidez.

Recessão

O desafio do setor hoje é driblar a crise de confiança do consumidor. O varejo têxtil já está encolhendo - em 2014, as vendas caíram cerca de 3,3%, para R$ 90 bilhões, de acordo com dados da Euromonitor, e o cenário econômico piorou este ano.

A Leader aproveitou a integração com a Seller para renegociar com os fornecedores e quer reduzir preços nas prateleiras.

Para o consultor em varejo Maximiliano Bavaresco, da Sonne Branding, o melhor caminho para as varejistas é trabalhar seu posicionamento.

"Mesmo em época de crise, muitas varejistas vão bem. O segredo é acertar a coleção", disse. Em momentos de crise, o consumidor valoriza mais produtos com custo-benefício, peças e marcas preferidas.

O faturamento de R$ 2,4 bilhões no ano passado coloca a Leader entre as dez maiores varejistas de moda do País. A rede chegou a ser alvo de aquisição e foi negociada pela Renner em 2008, mas as conversas não foram adiante, lembra Guilherme de Assis, analista do Brasil Plural. "A Renner queria ter mais acesso na classe C. A desistência da Renner abriu caminho para o BTG entrar no negócio."

Fontes familiarizadas com a Leader afirmam que os planos do BTG são procurar um sócio ou mesmo sair do negócio no futuro. Vasconcellos e Pestana não comentam a estratégia do principal acionista.

Segundo eles, o trabalho que está em curso é de colocar a empresa em rota de crescimento. Procurado, o BTG não comentou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

quarta-feira, 22 de julho de 2015

10 fatores que impedem uma maior colaboração entre varejo e indústria

Veja os principais motivos que dificultam negociações entre esses dois elos da cadeia de abastecimento pautadas em aumentar as vendas ao consumidor, o que pode contribuir para ambos 

Pelo lado do varejo:

1. Os supermercados não conhecem o desempenho dos fornecedores e acabam deixando de recompensar os que merecem

2. Também não sabem com detalhes como é a performance das categorias nem o sortimento adequado ou a precificação mais eficiente

3. Falta planejamento da demanda dos produtos, o que leva as negociações a se concentrarem apenas em preço e volume em vez de novas oportunidades

4. Segundo especialistas, os compradores também carecem de uma visão mais estratégica da empresa e das categorias

5. Os supermercados também pecam ao não terem processos otimizados de abastecimento, o que dificulta pensar em ações de sell out



Pelo lado da indústria:

6. Falta adotar uma gestão de contas por clientes. É comum tratar todas as empresas da mesma forma

7. Desconhece como é o desempenho de suas categorias e SKUs em cada cliente

8. A indústria não entende como é a concorrência de preços na região onde o varejo está localizado

9. Os fabricantes ignoram os tipos de promoções que têm melhores resultados

10. Falta otimizar a cadeia logística para reduzir o nível de ruptura e adequar estoques nos super e hipermercados

Fonte: http://sm.com.br/

4 redes com maior aumento em vendas por m²



11 direitos que o consumidor pensa ter, mas não tem

O cliente nem sempre tem razão. A troca de produtos, por exemplo, não vale em qualquer caso; veja outras situações..

Veja algumas situações em que o consumidor acredita ter direitos, mas a legislação diz o contrário:

1. A troca de produtos não vale para qualquer situação, mas apenas quando há defeito. Por isso, se vai presentear alguém, é sempre bom negociar com o lojista para garantir troca caso a cor não agrade ou o tamanho seja inadequado.

2. A troca não é imediata em caso de defeito. Depois que o produto saiu da loja, em caso de defeito, o Código de Defesa do Consumidor estabelece prazo de 30 dias para reparo. Só depois disso, se o prazo de conserto não for cumprido ou o defeito persistir, é possível trocar por um novo produto ou pedir o dinheiro de volta. Algumas lojas, por liberalidade, fixam um prazo para troca no próprio estabelecimento, em caso de problemas.

3. O prazo de arrependimento da compra, de sete dias, não vale em qualquer situação. Só é válido para compra feita fora do estabelecimento, ou seja, pela internet, a domicílio ou pelo telefone, quando não é possível ver o produto de perto.

4. O comércio não é obrigado a aceitar cheque ou cartão, mas essa informação deve constar em destaque no estabelecimento.

5. Atenção ao comprar produtos de pessoa física, pois nesse caso não há as garantias do Código: a relação de consumo só é estabelecida entre o consumidor e uma pessoa jurídica. Em caso de problemas, será difícil solucioná-los.

6. A devolução em dobro quando há cobrança indevida não é em relação ao valor total pago, mas sim em relação à diferença paga a mais.

7. Quando há dois preços no mesmo produto, vale o menor. Mas quando é claro que houve falha na exposição do valor e não má fé, o consumidor pode não ter direito de adquirir uma TV por R$ 5,00, por exemplo.

8. Há quem ache que a dívida expirou por ser antiga e que o nome não irá aparecer mais no Serasa ou SPC. A dívida pode constar no cadastro de inadimplentes por cinco anos, mas o débito pode ser cobrado normalmente.

9. Por ter plano de saúde, há consumidor que acha ter direito a todo tipo de tratamento, mas é preciso ver a cobertura do contrato e o rol de procedimentos obrigatórios fixado pela Agência Nacional de Saúde.

10. Em caso de sinistro, o segurado precisa acionar o seguro imediatamente e seguir todos os trâmites da empresa. Não vale chamar qualquer guincho para tomar as primeiras providências.

11. Quando há danos a eletrodomésticos por oscilação da energia em decorrência de temporais, não adianta mandar consertar os equipamentos e achar que depois terá ressarcimento da empresa de energia. Para garantir o direito é preciso fazer vários orçamentos e aguardar a aprovação da concessionária de energia após formalizar o pedido de ressarcimento. Ou seja, é preciso tempo e paciência.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/blogs

terça-feira, 21 de julho de 2015

GPA finaliza auditoria para identificar possíveis pagamentos a empresas de Márcio Thomaz Bastos e Antonio Palocci

Relatório confirma que houve pagamentos no valor total de R$ 8,5 milhões ao escritório de advocacia de Bastos 

Por meio de comunicado ao mercado, o GPA (Grupo Pão de Açúcar) informou na última terça-feira (07/07), que foi apresentado ao conselho de administração o relatório elaborado por seu comitê de auditoria com conclusões sobre a investigação de supostos pagamentos do grupo a empresas dos ex-­ministros Márcio Thomaz Bastos e Antonio Palocci.

Segundo o comunicado, houve pagamentos no total de R$ 8,5 milhões para o escritório de advocacia de Bastos entre dezembro de 2009 e maio de 2011. "Deste motante, R$ 500 mil correspondem a serviços cuja prestação foi possível confirmar, na ára de atuação daquele escritório de advocacia", diz o documento. 

O relatório também concluiu que não foram encontradas evidências da prestação de serviços correspondentes aos demais pagamentos, nem contratos de prestação de serviços que os amparassem. Também relata que os processos de aprovação desses pagamento seguiu os procedimentos da companhia à época dos fatos. 

Consta ainda a informação de que, em 9 de fevereiro de 2009, foi celebrado um contrato entre o grupo e a empresa Projeto Consultoria Financeira Econômica, do ex-ministro Antonio Palocci. O contrato se referia a "prestação de serviços relacionados à aquisição de uma empresa do segmento alimentício". O relatório afirma que não foram identificados pagamentos à firma contratada nem serviços prestados, resultantes desse ou de qualquer outro contrato.

Fonte: http://www.sm.com.br/

Estudo mostra que e-mail toma quase 30% do tempo de trabalho

Aparentemente, o e-mail é o mais novo vilão quando o assunto é perda de tempo no trabalho. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo McKinsey Global Institute, os americanos gastam, em média, 28% das horas trabalhadas lidando com mensagens e spams que lotam as caixas de correspondência eletrônica.

Levando em conta uma jornada normal, de oito horas de trabalho, isso significa que mais de duas horas por dia são dedicadas somente aos e-mails. Outro dado importante do levantamento: se, ao invés de boicotar, as empresas investissem no uso de redes sociais para comunicação interna,montante de tempo perdido seria reduzido entre 25 a 30%.


Pelo menos em tese, isso significaria mais tempo dedicado para o trabalho em si. E aí, você acha que isso funcionaria na vida real? Será que seu chefe topa?

Fonte: http://super.abril.com.br/

terça-feira, 14 de julho de 2015

A melhor forma de ganhar é não perder

Ciclo de Encontros NOVAREJO de julho discute a importância da prevenção de perdas no setor

Em um momento delicado e desafiador a questão das perdas é sensível a todo o setor e é preciso olhar para dentro de casa para aprimorar a operação. A edição de julho do Ciclo de Encontros NOVAREJO foi mediada por Jacques Meir, Diretor de Conhecimento e Plataformas de Conteúdo do Grupo Padrão e Silvio Laban, coordenador geral dos programas de MBA Executivo do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), e teve como tema a importância da prevenção de perdas no setor e todas as suas vertentes.

De acordo com Meir, é na crise que as oportunidades aparecem. “É fato que hoje todo mundo está tentando melhorar a eficiência e enxugar as equipes. Mas, não se pode esquecer que uma das principais perdas para uma empresa é a de conhecimento”, alerta. “Tem casos em que se demite um funcionário e depois que ele sai aparece um elefante branco que ninguém mais sabe lidar”, completa Meir.

Para Laban, a área de prevenção de perdas de uma empresa deve ir além de segurança patrimonial. “Tem de abranger também a perda de conhecimento, de vendas por ruptura ou problemas de estoque, e principalmente, evitar o desperdício em todos os aspectos, desde água e energia”, afirmou.

Além de levantarem a questão da falta de mão de obra qualificada para o varejo, os participantes discutiram o que o varejo oferece de atrativo para seus funcionários. Algumas redes que participaram do evento trabalham com planos de carreira, premiações e campanhas de incentivos. Segundo Meir, a redução de turnover também é uma forma de reduzir perdas e o engajamento é fundamental para isso. “A empresa precisa gerar valor para o cliente e funcionários, oferecer um propósito”, disse. E isso envolve o ambiente da loja, layout e o uso da tecnologia para proporcionar melhores experiências de compra. Além disso, as empresas precisam aprender a contar suas histórias para se aproximar do público e criar uma identidade. 

De acordo com Laban, diante de um cenário complicado como o que estamos vivendo, para ganhar rentabilidade é preciso deixar de perder. “Existem empresas em que o índice de perdas é maior que o de lucro, e isso é inadmissível”, completa o especialista. A busca por eficiência deve existir sempre.

O Ciclo de Encontros de julho reuniu 20 profissionais da área de prevenção de perdas de redes varejistas de diversos segmentos do mercado, confira a relação participantes:

Jacques Meir - Diretor de conhecimento e plataformas de conteúdo do Grupo Padrão
Silvio Labam - Coordenador geral dos programas de MBA Executivo do Insper
Sérgio Mendes - Gerente de prevenção de perdas da C&A
Rúbia Pacheco - Analista de prevenção de perdas do Sonda Supermercados
Adilson Souza – Gerente de prevenção de perdas do Sonda Supermercados
Michel Sindeaux – Supervisor de prevenção de perdas do Sonda Supermercados
Karen Silva – Analista de RH da Dudalina
Tibor Gollovitz – Supervisor de varejo da Aramis
Felipe Rangel - Gerente de varejo da Aramis
Hortis Fernandes - Supervisor de varejo da Aramis
Túlio Landin – Diretor financeiro da Track & Field
Júlio Mendes – Gerente auditoria e controles internos da Track & Field
Marcos Gonçalves - Diretor de operações do Habib’s
Alexson Rodrigues- Gerente Regional da Hortifruti
Alfredo Honorato - Diretor financeiro da Drogaria Iguatemi
Renato – Diretor administrativo financeiro da Saint-Gobain Distribuição Brasil/Telha Norte
Anderson Costa - Líder de sistemas da Drogaria Onofre
George Ozzobon - Gerente de recuperação e risco da Netshoes
Josué Varella - Gerente de operações da TNG
Fábio Perelli – Gerente de prevenção de perdas da Sodimac

Fonte: http://www.portalnovarejo.com.br/

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Prevenção de Perdas é tema de comitê promovido pelo IBEVAR

O encontro foi realizado última quarta (01/07)

O Comitê de Prevenção de Perdas do IBEVAR contou com a presença de mais de 20 executivos varejistas das áreas de prevenção de perdas das principais empresas do setor, demonstrando sua grande relevância.

A prevenção de perdas é uma área relativamente nova para o Brasil, que só pôde ser realmente tratada de forma séria após a estabilização da moeda em 1994, quando finalmente tornou-se possível mensurar as perdas, antes mascaradas pelo forte reajustes de preços. “É que depois deste ano, o preço dos produtos começou a ficar ainda mais visível na ponta. Por isso, este assunto se tornou uma preocupação constante dentro das empresas”, explica o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), Prof. Claudio Felisoni de Angelo.

A mesma opinião é compartilhada por Carlos Eduardo Santos, participante do Comitê de Prevenção de Perdas do IBEVAR desde seu início, no final da década de 90. De acordo com ele, em tempos de crises, é preciso tomar medidas para gerar resultados também no curto prazo. “No contexto atual em que o resultado dificilmente vem das vendas, a prevenção das perdas se torna ainda mais fundamental”.

Entre os participantes, diversas medidas de prevenção e casos de perdas foram observados. Destaques:

Uma grande rede de farmácias, por exemplo, promoveu a instalação de câmeras sobre os caixas de todas as suas lojas, orientou os colaboradores sobre novos processos de segurança e adotou uma reformulação em seu inventário.

Já o representante de uma grande rede varejista de eletroeletrônicos pontuou que as lojas localizadas dentro de shopping centers, que são equipadas com menos equipamentos de segurança por serem teoricamente mais seguras, têm sofrido muito com roubos. “Temos casos de pessoas que se esconderam dentro de armários e camas-box para efetuar o roubo quando a loja está fechada”, revela.

Para uma rede de vestuário com lojas de rua, os bairros situados nas periferias também têm apresentado grandes perdas por arrombamento, “O tempo de resposta da polícia no interior do país e em bairros afastados pode ser grande e colocar seguranças armados no período noturno em todas as lojas é um custo muito elevado”. Nestes lugares, muitas lojas chegam a sofrer com roubos e furtos  semanalmente.

Outra grande empresa do mesmo ramo complementou que outra situação alarmante para o segmento é o fato de que boa parte de suas lojas está localizada próxima às saídas de emergência dos grandes shoppings, o que facilita rota de fuga de pessoas que praticam furtos e/ou roubos.

A inovações no setor que são promissoras e que já estão sendo aplicadas em outros países também foram discutidas. Na Costa Rica por exemplo, seguranças privados e fortemente armados monitoram regiões de alta periculosidade e no México, a polícia pode ser remunerada por instituições privadas de forma legal para monitorar as lojas.

Para 2015, alguns participantes disseram que as perdas diminuírão em valores brutos devido aos investimentos em tecnologia, processos e treinamentos. No entanto, provavelmente o índice de perdas aumentará, já que vendas diminuirão de forma geral.

O Grupo de Prevenção de Perdas é fundamental para o desenvolvimento do Varejo Brasileiro. Se você faz parte de alguma rede varejista e deseja participar do Comitê ou ter mais informações, entre em contato com o IBEVAR no email contato@ibevar.org.br.


Fonte: http://www.ibevar.org.br/

terça-feira, 7 de julho de 2015

Rede BH mantém plano de expansão e abrirá 10 lojas neste ano

Neste ano, já foram inauguradas cinco novas unidades da companhia, cujo faturamento foi de R$ 3,4 bilhões em 2014 

“Nós continuamos com a mesma meta de abrir lojas, vamos abrir 10 neste ano, já estamos com cinco abertas. Até hoje não tivemos redução nas vendas, não fomos atingidos e a palavra crise aqui no BH é proibido falar”. Quem afirma é Pedro Lourenço de Oliveira, sócio-fundador da rede Supermercados BH, durante a inauguração da 143ªunidade da rede na última quinta-feira (2/7) na capital mineira. Segundo o Ranking de Supermercados de SM, em 2014, faturou R$ 3,4 bilhões e, atualmente, emprega diretamente cerca de 14 mil colaboradores.

De acordo com Oliveira, essa é a primeira loja supermercadista do Estado com o sistema de atendimento self checkout, na qual o consumidor passa as compras, paga a conta e pode sair sem a necessidade de pegar fila no caixa. O empreendimento tem 3 mil metros quadrados de área de vendas e outros mil metros de área construída para suporte à operação. Além dos quatro self checkouts, o consumidor pode optar por outros 22 caixas em duas saídas da loja. Segundo Alexandre Penteado, da Cyclopes Inovação e Tecnologia em Automação, o investimento em cada terminal para self checkout fica em torno de R$ 40 mil.


Fonte: http://www.sm.com.br/

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Café com Prevenção 001 – com Adalberto Novaes


No primeiro episódio do Café com Prevenção tenho o prazer de bater um papo com meu amigo Adalberto Novas, falamos sobre o assunto mais discutido no meio dos executivos de prevenção de perdas, Inventários e claro sobre diversos outros assuntos referente a Prevenção de Perdas sempre regado a um bom Café.

Café com Prevenção 001 – com Adalberto Novaes


Fonte: http://balbino.info/

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Renner cresce a dois dígitos em vendas no 2º trimestre

As vendas da Lojas Renner apresentaram bom ritmo de crescimento no segundo trimestre de 2015, disse nesta quarta-feira, 1, o presidente da companhia, José Galló.

Ele afirmou que a empresa manteve o crescimento de dois dígitos nas vendas mesmas lojas, indicador que considera unidades abertas há mais de um ano.

Galló disse que o mercado de varejo de vestuário antecipou as liquidações de inverno este ano, mas, de acordo com ele, a Renner manteve o calendário conforme previsto.

"Entramos (em liquidação) na semana passada, que era o prazo esperado, porque mantivemos um nível normal de estoques de inverno", declarou. "Tivemos o volume e os produtos certos."

O executivo falou a jornalistas durante cerimônia de comemoração dos 10 anos desde que a Renner se tornou uma empresa de capital pulverizado na bolsa.

Questionado sobre o ambiente de consumo no Brasil, Galló afirmou que a expectativa é de um segundo semestre difícil. "Quem diz não somos nós, mas todos os economistas, deve ser pior que o primeiro semestre", afirmou.

Apesar de considerar que o cenário macroeconômico trará desafios, Galló afirmou que a Renner está concentrada em simplificar seus processos internos e cuidando atentamente dos estoques.

Ele ainda ponderou que a companhia pode crescer em participação de mercado. "Atualmente os cinco principais concorrentes do varejo de moda têm cerca de 14% do mercado total de vestuário e acredito que esse número possa chegar a 20% em algum momento", completou.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Varejo de roupas H&M vai lançar nova marca

A rede de varejo fast fashion H&M irá lançar uma nova marca.

Segundo anúncio da própria empresa, que ainda faz muito mistério, está em fase de desenvolvimento uma nova marca que será "completamente diferente" do que já foi feito anteriormente.

O anúncio partiu do próprio CEO, Karl-Johan Persson, à Bloomberg. Ele garante que não será nada parecido com outras marcas irmãs da H&M, como COS, Monki e & Other Stories.

O porém: a novidade ainda deve demorar. O lançamento está previsto, por enquanto, para o começo de 2017.

A última vez que a empresa lançou uma nova marca foi em 2013, com a & Other Stories, focada em vestidos longos, sapatos de salto alto e bolsas.

Entre suas outras marcas, a COS costuma ser um tanto mais cara e segue uma linha minimalista; e a Monki está mais focada nas mulheres jovens de gosto eclético.

Nils Vinge, que comanda a área de novos investimentos da H&M, disse que há um núcleo da empresa que está sempre focado nas novidades e na possível criação de um novo selo ou marca.

Fonte:http://exame.abril.com.br/

Sete maneiras de melhorar a execução em loja

Saiba como garantir que os processos sejam realizados da maneira correta para obter maior produtividade da equipe:


  1. Treinamento de gerentes e encarregados é o primordial para garantir a execução dos processos definidos pela empresa. Ideal é que o conteúdo inclua, além de aspectos técnicos, questões comportamentais. Um ponto fundamental é a comunicação eficaz com a equipe
  2. Os processos definidos devem ser simples. É preciso evitar excesso de burocracia (como exigência de vários documentos de controle) ou etapas demais, pois torna a atividade complexa e demorada
  3. Descrever os procedimentos e documentá-los garante que, independentemente do turnover, as tarefas sejam executadas sempre da mesma forma. Vale lembrar que a linguagem utilizada na documentação dos processos também deve ser simples e objetiva, para garantir a compreensão de todos
  4. Comunicação clara na hora de explicar as atividades também ajuda a melhorar a execução. Recomenda-se utilizar, quando possível, recursos visuais durante os treinamentos, como fotos ou até mesmo gravações/vídeos
  5. Criar checklists de cada tarefa a ser desempenha também traz bons resultados. Dessa forma, é possível verificar erros na execução e corrigi-los rapidamente, além de permitir melhorias constantes nos processos
  6. Uma tarefa que merece cuidado à parte é a checagem dos planogramas de exposição definidos pelo supermercado. Além de garantir a exposição correta de cada item, permite identificar a ruptura em gôndola. A partir disso, é possível conhecer o motivo da ruptura e solucionar o problema
  7. Engajar os funcionários também é fundamental para garantir uma boa execução. Uma forma de conseguir o envolvimento da equipe é conscientizar todos sobre a importância de seguir aquilo que está sendo pedido e assim alcançar os objetivos definidos pela empresa. Incentivos como sorteios de viagens, prêmios e brindes também costumam ser eficientes

Atacarejos elevaram em 7,5% o volume movimentado de janeiro a abril

Segundo dados da Nielsen, o faturamento cresceu 5,8% em termos reais no mesmo período, quando a frequência de consumidores ao formato subiu 7% 

De janeiro a abril deste ano, comparado a igual período de 2014, os atacarejos cresceram 7,5% em volume de vendas, de acordo com pesquisa da consultoria Nielsen.  O percentual é superior ao registrado em 2014, quando houve um avanço de 5,3%, frente aos primeiros quatro meses de 2013. Já em termos de faturamento, a expansão este ano foi de 5,8%, descontada a inflação.

Parte desse crescimento está ligada a uma maior participação das famílias, que aumentaram em 7% a frequência nos atacarejos e também o gasto de compra. O tíquete médio em reais cresceu 8%, também no período de janeiro a abril deste ano, comparado aos primeiros cinco meses de 2014.

“Há tendência de crescimento dos atacarejos. Mas, com o bolso mais restrito, seja pela inflação ou pelo endividamento, essas lojas passaram a ser vistas como alternativas de compra também para as famílias”, avalia Olegário Araújo, diretor de atendimento de varejo da Nielsen. 

Segundo o executivo, o sucesso das redes de atacarejo se deve também à maior oferta. Enquanto em 2010 havia 309 lojas dessa modalidade no País, em abril deste ano o total saltou para 401. “Há mais famílias descobrindo o atacarejo. Esse movimento ocorre também porque, hoje, no bolso do brasileiro, tem que caber, além dos itens essenciais, um consumo mais qualificado, como o smartphone”, observa Araújo.

Com 87 lojas no País, a rede Assaí, do Grupo Pão de Açúcar, já inaugurou, só neste ano, três novas unidades e conta com mais seis em construção. Belmiro Gomes, presidente da rede, também enxerga que o segmento de atacado de autosserviço vem se consolidando como uma alternativa econômica no abastecimento das famílias. “Dependendo do produto, é possível conseguir o preço de atacado na compra a partir de uma quantidade mínima, o que é bastante atrativo para o consumidor final”, diz o executivo. “Mesmo em um cenário econômico desafiador, o setor consegue ter um desempenho favorável por oferecer esse diferencial”, acrescenta Gomes. A Nielsen calcula que a economia média dos itens vendidos chegue a 12%.

A rede Atacadão, que pertecendo ao Carrefour, também planeja manter os investimentos previstos no seu plano de negócios. Só em 2014, a rede inaugurou 13 lojas. Hoje são 115 unidades de autosserviço e 20 centrais de atacado.

Fonte: http://www.sm.com.br/