sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Redes de farmácias conseguem crescer 12% em 2015

Mesmo em meio a crise, as grandes redes registraram aumento de vendas acima do verificado em 2014

As grandes farmácias conseguiram crescer no ano passado, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e a Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP). Em 2015, as vendas foram 12% maiores, índice maior que os 7% registrados em 2014.

Ao todo, as 28 maiores redes de farmácias do País conseguiram movimentar R$ 35,94 bilhões em 2015. No último mês do ano, em relação ao mesmo mês de 2014, o aumento foi de 13,10%.

“As redes garantem a oferta permanente de medicamentos ao consumidor por meio de uma boa administração de estoques. A constante inauguração de novas lojas também colabora para os indicadores expressivos”, analisou, em nota, o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.


Fonte: http://www.portalnovarejo.com.br

Confiança do Comércio sobe 6,4 pontos em janeiro, afirma FGV

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 6,4 pontos em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal, divulgou na manhã desta quinta-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado, o Icom atingiu 67,2 pontos, o maior nível desde agosto de 2015 (67,3 pontos). O dado, porém, deve ser avaliado com cautela, segundo a própria instituição.

"A alta de janeiro pode representar apenas uma calibragem depois de um período de queda forte da confiança no segundo semestre do ano passado, levando o índice ao mínimo histórico em dezembro. Mas não deixa de representar uma boa notícia, que parece estar associada a uma virada de ano menos negativa que o previsto e à expectativa de que velocidade de queda do consumo se reduza nos próximos meses", avalia o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo, em nota oficial.

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Em janeiro, o resultado foi determinado principalmente pela melhora da percepção em relação ao momento presente, embora as avaliações sobre o futuro também tenham avançado.

Segundo a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA-COM) subiu 9,9 pontos neste mês, para 64,2 pontos, após atingir em dezembro o menor nível da série, iniciada em 2010. O quesito que mais contribuiu para alta foi a percepção sobre o volume atual de demanda, que subiu 11,1 pontos ante o mês passado.

Já o Índice de Expectativas (IE-COM) aumentou 2,7 pontos em janeiro ante dezembro, para 71,4 pontos, também depois de tocar seu mínimo histórico.

A maior influência para o resultado positivo partiu do indicador que capta o grau de otimismo com a situação dos negócios para os próximos seis meses, que cresceu 5,4 pontos na passagem do mês.

Em dezembro, o Icom havia cedido 3,4 pontos em relação a novembro. Com o resultado de janeiro, o índice permaneceu na zona considerada "desfavorável" à atividade, abaixo dos 100 pontos.

A coleta de dados para a edição de janeiro da sondagem foi realizada entre os dias 4 e 25 deste mês e obteve informações de 1.216 empresas.

Fonte:http://exame.abril.com.br/

FecomercioSP sugere mudanças para o novo ICMS

Federação encaminha propostas ao ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Entenda:

Diante das novas regras do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) encaminhou ao ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, ofício sugerindo mudanças nas regras.

Em vigor desde janeiro deste ano, as novas regras têm recebido críticas de todo o setor de comércio, principalmente do e-commerce - um dos mais afetados pelas mudanças.



Fonte: http://www.portalnovarejo.com.br

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Ajuste no mix aumenta lucro do Santa Gemma


Roberto Dias, gerente geral da loja, eliminou itens de baixa performance e elevou espaço de exposição dos produtos de alto giro 

O supermercado independente Santa Gemma, localizado na zona sul de São Paulo, promoveu ajustes no sortimento e em processos operacionais. Os trabalhos, iniciados há pouco mais de seis meses, foram liderados por Roberto Dias, gerente-geral da loja, e sua equipe. "Buscamos melhorar eficiência, reduzindo despesas, e elevar volume de vendas e rentabilidade", conta Dias. O Santa Gemma estima ter fechado 2015 com alta de 12% na receita e o maior ebitda em dez anos de história da empresa – esta edição foi finalizada em dezembro, antes do fechamento do balanço.

Segundo o gerente-geral, com a adequação do mix, mais de mil SKUs de baixo giro foram retirados do cadastro, após análise de performance. Aqueles cujo fornecedor não era bom parceiro também foram cortados. A medida permitiu elevar o espaço dos itens de maior saída, diminuindo a ruptura da loja de quase 10% para menos de 0,5%.

Novas marcas e produtos também puderam ser inseridos no mix. As escolhas consideraram as recentes mudanças no comportamento dos clientes da loja, que hoje buscam economizar, mas sem abrir mão da qualidade. Diante disso, Dias buscou, por exemplo, novos fornecedores de hortifrútis. Com isso, aumentou em 15% o volume de vendas da seção, em um ano. Em 2015, o gerente também decidiu criar um espaço para queijos especiais. As vendas da categoria subiram 11% em volume. Juntas, essas medidas aumentaram em 10% o fluxo de clientes e em pouco mais de 20% o tíquete médio. Com menos mercadorias paradas no estoque e nas gôndolas, houve redução de 4% para menos de 1% nas perdas causadas por prazo vencido. A seção de congelados foi uma das que tiveram melhor retorno das ações.

No ano passado, a loja independente investiu também na redução de despesas. Somente com folha de pagamento, houve queda de 10%. Cerca de 20 funcionários com baixa produtividade e envolvimento com a empresa foram demitidos. Os 50 restantes têm passado por treinamentos e feedbacks constantes. "Sei que fomos radicais. Mas tudo foi feito com planejamento. Hoje, estamos fortalecidos para enfrentar a crise", conclui o gerente-geral.

Fonte: http://www.sm.com.br/

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Em busca de custo menor, 42 indústrias brasileiras se instalam no Paraguai

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Dona da rede de varejo Riachuelo, a Guararapes instalou sua primeira confecção no Recife (PE) em 1951, tornou-se uma gigante do setor têxtil nacional e sempre concentrou sua produção no país. Até agosto deste ano, quando associou-se à Texcin, no projeto de um centro de confecção de US$ 5 milhões, e passou a produzir parte das coleções femininas no Paraguai. Outros US$ 5 milhões serão aplicados numa segunda etapa, quando a empresa deve empregar duas mil pessoas. As informações são d’O Globo.

A Guararapes é apenas uma entre muitas empresas brasileiras que estão se instalando no Paraguai. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), no momento em que o setor alerta para o risco de desindustrialização no Brasil, pelo menos 42 companhias cruzaram a fronteira e montaram operações no país vizinho. A Vale, por exemplo, adquiriu lá recentemente empresa de logística fluvial, enquanto que a catarinense Buddemeyer, fabricante de artigos de cama, mesa e banho, está instalando uma unidade têxtil. O mesmo ocorre com a InterCement, a cimenteira do grupo Camargo Corrêa, que também ergue nova fábrica em Yguazú.

— Mandamos para lá parte do maquinário da fábrica de Fortaleza. E enviamos tecidos e moldes. Nosso parceiro costura as roupas e fornece para nossas lojas no Brasil. O Paraguai tem o custo chinês, com o transit time (tempo de chegada no país) de Santa Catarina. Uma peça demora seis meses para chegar da China até aqui, do Paraguai chega em um dia — disse Flávio Rocha, presidente da Guararapes.

CUSTOS 39% MENORES

Já neste ano, conta o empresário, as peças feitas no Paraguai devem representar até 2% das vendas no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), outras cinco empresas já estão tocando projetos para produzir fiação e tecido no país vizinho.

— No futuro, pela proximidade, a produção paraguaia deve ocupar o espaço da China (de onde hoje vêm 40% das coleções da Riachuelo) — afirmou Rocha.

Além de incentivos fiscais, energia e mão de obra mais baratas — no caso da indústria têxtil, o custo de produção com energia e mão de obra é 39% menor que no Brasil —, as empresas procuram menos burocracia e acesso a outros mercados. O Paraguai tem acesso especial a mercados como o da União Europeia, por ser beneficiário do Sistema Geral de Preferências (SGP).

Wagner Weber, sócio-diretor da consultoria Braspar (Centro de Negócios Brasil-Paraguai), lembra ainda que as empresas que se instalam lá podem importar matéria-prima e bens de capital com isenção de impostos. E, na hora de exportar, graças a uma lei chamada Maquila, o fabricante paga apenas 1% em tributos.

— O governo paraguaio quer tornar o país em um grande polo têxtil e de autopeças da América Latina — explicou Weber.

Para o consultor fiscal e professor de direito tributário pela USP Fernando Zilvetti, essas vantagens tributárias caracterizam uma “guerra fiscal permitida”, já que no Paraguai há um único imposto sobre consumo (IVA), enquanto que no Brasil paga-se IPI, ICMS, PIS e Confins sobre os produtos.

— Dos países do Mercosul, só o Brasil não tem imposto único sobre consumo, e com os incentivos e isenções às importações, é muito mais barato produzir lá.

Além disso, observa Zilvetti, nos últimos anos aumentou a segurança nas estradas do país, o que significou redução nos preços dos fretes. A posse do novo presidente, o conservador Horacio Cartes, em 2013, acrescenta Zilvetti, trouxe mais segurança jurídica e despertou a atenção dos brasileiros:

— O atual governo trouxe maior estabilidade, criou polos de desenvolvimento e aumentou a segurança para quem transporta produtos. Sem os altos riscos do frete, e num ambiente jurídico mais estável, o Paraguai passou a ser a melhor opção, porque é como produzir no Paraná em termos de distância dos grandes centros de consumo do Sul e do Sudeste (do Brasil). O Uruguai e a Argentina têm custo logístico muito maior.
Para o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), o deslocamento de parte da produção nacional e a geração de empregos no Paraguai “não significam que unidades serão fechadas” e postos de trabalho serão cortados aqui. A “integração produtiva”, segundo a pasta, estimula a maior competitividade das empresas brasileiras, o que lhes permite “preservar os níveis de produção” e “asseguram os empregos no Brasil”.

MISSÕES DE EMPRESÁRIOS

Em agosto, junto com a CNI, o ministério participou da quinta missão de empresários brasileiros ao Paraguai, tendo o próprio ministro, Armando Monteiro Neto, liderado um grupo de executivos de 79 empresas nacionais de diferentes setores. Foi a quinta missão organizada pela CNI desde 2012. Ao todo, 700 empresários participaram dessas missões.

— Nas cinco missões da CNI desde 2012, cerca de 700 empresários participaram e 42 empresas decidiram se instalar no país — contou Sarah Saldanha, gerente de internacionalização da CNI.
(foto: O Globo).

Fonte: http://oglobo.globo

Brasil cai no ranking da corrupção e ocupa 76º lugar entre 168 países

GENEBRA  -  Vista do exterior, a corrupção no Brasil continua em alta. A posição do país num índice internacional de percepção de corrupção no setor público foi a que sofreu a maior deterioração nos últimos 12 meses, juntamente com a do Lesoto. O “Indice de Percepção de Corrupção 2015”, organizado pela entidade Transparência Internacional (TI), lista os países baseados numa escala de zero significa ser altamente corrupto a 100 que aponta a percepção de um país relativamente limpo nesse aspecto.

No relatório, o Brasil recebe 38 pontos, cinco a menos do que no ano anterior, perde sete posições na classificação e desce agora para o 76º lugar entre 168 países. “Não é surpresa a deterioração da percepção sobre o Brasil, a partir do escândalos do mensalão, na construção de estádios e com a investigação da Operação Lava-Jato, que o mundo pode ver como a existência de rede de corrupção incluindo políticos de diferentes partidos, funcionários da Petrobras, muitos empresários e donos de grandes construtoras”, afirmou Alejandro Salas, diretor regional para as Américas.


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Fonte: http://www.valor.com.br

Apenas 24% dos consumidores trocam de supermercado pelo preço

Pesquisa aponta que maioria dos brasileiros não troca de local de compras mesmo que esteja pagando mais caro pelos produtos 

Grande parte dos consumidores brasileiros não troca de local de compras mesmo que esteja pagando um preço mais caro pelos produtos. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). De acordo com o levantamento realizado em dezembro do ano passado, apenas 24% dos consumidores trocam de supermercado por causa do preço.

Além disso, a grande maioria (51,1%) não pesquisa preço antes de comprar. A pesquisa indica ainda que, ao comprar, quatro em dez não tentam conseguir algum desconto. Além disso, apenas 20,4% costumam guardar dinheiro para comprar os produtos à vista.

"Isso reforça a ideia de comodismo. O consumidor está acostumado com aquele local e não troca, mesmo que isso signifique pagar mais", avalia José Vignoli, educador financeiro do SPC Brasil.

"Hoje há várias formas de pesquisar preço, a própria internet ajuda. As vendas estão ruins, o que abre espaço para barganhar desconto. E mesmo assim ele não pechincha", afirma.

A pesquisa mostra ainda que 45,8% dos consumidores não controlam o orçamento. A maior dificuldade, para 37,9% dos entrevistados, é a falta de hábito. Além disso, o fato de não verem qualquer vantagem em anotar os gastos é motivo de desistência para 18,5% dos consumidores avaliados pela pesquisa.


Fonte: Folha de S. Paulo

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Curso - Prevenção de Perdas

20/02 NOVA VISÃO ESTRATÉGICA PARA O NÚCLEO DE PREVENÇÃO DE PERDAS E SUA APLICAÇÃO EM TODA A CADEIA DE VAREJO.




Fonte: http://www.prevenirperdas.com.br

Mais 5 escritórios americanos estudam abrir ação coletiva contra Cnova

Os escritórios americanos de advocacia Brower Piven, Johnson & Weaver, Bragar Eagel, Howard G. Smith e Block & Leviton informaram que estudam fazer uma ação coletiva contra a Cnova, empresa de comércio eletrônico do grupo Casino, em nome de acionistas que perderam dinheiro com a desvalorização dos papéis da companhia. 

A Cnova é acusada de má gestão por causa das denúncias de que funcionários roubavam produtos de centros de distribuição da companhia no Brasil e de ter fornecido informações financeiras equivocadas, superestimando os dados sobre vendas.

No total, já são treze escritórios interessados em participar de uma ação coletiva contra a empresa. Um deles, o Glancy Prongay & Murray, já entrou com o processo no Tribunal de Justiça do Distrito Sul de Nova York, na semana passada.

Fonte: http://www.valor.com.br/

Brasileiro quer retomar consumo em 2016

Pesquisa do Instituto Data Popular revelou intenções dos consumidores para este ano 

Em 2015, a redução do consumo atingiu 91% dos brasileiros em comparação com o ano anterior. Neste ano, entretanto, os entrevistados não estão dispostos a repetir o comportamento do ano passado: 72% dos que deixaram de realizar alguma atividade de consumo planejada em 2015 pretende retomá-la em 2016. As informações foram divulgadas em uma pesquisa do Instituto Data Popular, realizada com 3.500 consumidores em 153 municípios de todos os estados brasileiros entre os dias 4 e 12 de janeiro.

A maior frustração dos brasileiros, de acordo com a pesquisa, foram as viagens internacionais: 65% dos entrevistados disseram que não puderam realizar a viagem planejada no ano passado. Desses, 42% desejam viajar este ano.

A compra de imóveis veio logo em seguida, com 63% de entrevistados com planos frustrados nessa área. 

O percentual dos que desejam comprar um computador em 2016 (92%), reformar a casa (78%) ou adquirir móveis (70%) ou eletrodomésticos (69%) é maior que o de consumidores frustrados nesses segmentos. Os percentuais de frustração variam de 41% a 54% dos pesquisados.

Para 81% dos entrevistados, o Brasil "com certeza" está em crise. Outros 18% disseram que o País "provavelmente" vive uma crise e 1% diz que "provavelmente" não. Dos que acham que existe crise, 55% a consideram a pior que já enfrentaram.


Fonte: http://www.sm.com.br/

Rede Mialich investiu R$ 7 milhões na inauguração de unidade em Ribeirão Preto

Eder (com microfone) e Aurélio Mialich no momento da inauguração da loja: agradecimento a funcionários, fornecedores e clientes

"Nossa família confia no Brasil e continua investindo". Foi com essa frase que Eder Mialich inaugurou nesta semana, a 10ª loja da rede Mialich, na cidade de Ribeirão Preto. Ele e o irmão e sócio Aurélio, longe de se encolherem com a crise, resolveram continuar investindo. E não só em lojas, mas também em infraestrutura para crescer ainda mais e garantir uma operação eficiente. Até junho, eles devem inaugurar um Centro de Distribuição, com área de 10 mil m2 , onde também instalarão a sede administrativa e uma central para produção e manipulação de produtos. “Estamos fazendo nossa parte: gerando empregos, pagando impostos, movimentando a economia”, acrescentou Eder.

A nova loja, localizada numa região que atrai moradores de vários bairros e atende basicamente as classes CD, tem 1.300 m² e traz 10 mil itens. A empresa contou com um financiador, que entrou com terreno e prédio e receberá um percentual sobre o faturamento (ou aluguel). E o custo total do projeto ficou em R$ 7 milhões. “A nossa expectativa é de faturar mais para frente em torno de R$ 2 milhões por mês”, comentou Aurélio.

A loja tem novidades em relação às demais como balcões refrigerados fechados, para economizar energia, uma ampla área de bebidas geladas, um hortifruti com produtos selecionados e mobília baixa na entrada da loja, que permite a visualização de toda a área de vendas. Os corredores são largos para garantir conforto na compra e a loja conta com farmácia para facilitar a vida do consumidor. No dia de inauguração, o público lotou a loja, aproveitando os bons descontos.

Fonte: http://www.sm.com.br/


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Indústrias de Franca atingem menor produção de calçados em 5 anos

As indústrias de calçados de Franca (SP) fecharam 2015 com o pior volume de produção nos últimos cinco anos. Foram 33 milhões de pares fabricados entre janeiro e dezembro, 11,05% menos que em 2014, quando as empresas atingiram a marca de 37,1 milhões.

Os números, divulgados pelo Sindicato da Indústria de Calçados de Franca (Sindifranca) na última semana, associam a queda ao desaquecimento no mercado interno.

As exportações tiveram alta em quantidade de pares, mas não representaram elevação no faturamento, principalmente devido à desvalorização do calçado.

Como reflexo, as oportunidades de trabalho nas empresas atingiram seu pior patamar desde 2009.

Com 467 fábricas de sapato e 265 prestadores de serviço relacionados, Franca é um dos principais polos calçadistas do país. No ano passado, a cidade respondeu por 64% das exportações de sapatos e por 41% dos empregados no setor no Estado de São Paulo.

"Se estávamos no início de 2015 com uma economia se deteriorando e foi ruim, 2016 está pintando ser pior", afirma o presidente do Sindifranca, José Carlos Brigagão do Couto.

Queda de produção

Do total de 33 milhões de pares produzidos, 29,8 milhões - 90,3% de participação - foram direcionados a consumidores do país e resultaram em uma receita estimada em R$ 1,5 bilhão - cálculo feito com base na média de R$ 50 por par informada pelo Sindifranca.

Na comparação com 2014, a produção voltada ao mercado interno caiu 12,35% em pares e 11,76% em faturamento, diante de uma menor demanda principalmente ocasionada pela queda no poder de compra das famílias e pela instabilidade na economia.

As exportações, por outro lado, responderam por 9,7% do que foi fabricado no município paulista, com 3,195 milhões de pares. O volume, 5,7% maior do que em 2014, supera as expectativas iniciais do segmento, que chegou a prever 1,65% de sua produção para os importadores nas primeiras projeções feitas no começo do ano passado.

Os principais compradores do sapato de Franca foram Estados Unidos, Bolívia, Arábia Saudita e Emirados Árabes.

A alta, no entanto, não representou incremento nos ganhos. Quando analisado o valor total em dólares negociados, as indústrias fecharam 2015 em US$ 78,497 milhões, 6,17% a menos do que um ano antes - US$ 83,658 milhões.
Fato que o presidente do Sindifranca associa a fatores como a desvalorização de 11,25% no par do calçado, que caiu de US$ 27,68 para US$ 24,57.

Além disso, cita perdas na hora de negociar com os importadores - que pedem desconto ao saberem que o câmbio é vantajoso para a exportação brasileira -, na elevação dos insumos, muitos dos quais importados, e no aumento geral de custos do país.

"De repente aumenta em mais de 50% a energia elétrica. Acha que o pessoal lá fora vai aceitar o reajuste com esse preço? Eles não aceitam e a indústria tem que arcar com isso. (...) Quando o dólar sobe, quando não tem estabilidade do câmbio, o importador pede desconto, quer participar dessa suposta vantagem", explica Brigagão do Couto.

Menos emprego

A baixa na produção e nas vendas repercutiu diretamente em uma queda de 14,6% no número de empregados do setor calçadista em 2015.
Em dezembro do ano passado, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o segmento empregava 17.739 pessoas, 3.023 a menos no comparativo com o mesmo período de 2014. A quantidade de postos de trabalho, que ajudou Franca triplicar as vagas fechadas, foi a mais baixa registrada desde 2009.

Isso não teria acontecido, na análise do representante do Sindifranca, se a maior parte das indústrias tivesse reservado parte de suas produções às exportações após a crise de 2008, quando o mercado interno, com a renda das famílias em ascensão, era mais vantajoso.

"Tem fábrica em Franca que está muito bem, porque exporta e produz para o mercado interno. Uma coisa compensou a outra. Aquelas que só ficaram no mercado interno reduziram drasticamente a produção, demitiram funcionários para poder adequar a empresa à atual situação", afirma.

Brigagão do Couto reconhece, no entanto, que desde aquela época faltaram estímulos públicos para que isso pudesse acontecer.
"Eu não acredito que essa reposição de mão de obra vai acontecer no primeiro trimestre, a não ser que o governo faça um milagre e todo mundo comece a comprar sapato."

Projeções

Diante de um mercado interno tido como incerto, os empresários colocam suas apostas em uma maior retomada das exportações.

De acordo com o Sindifranca, a expectativa é de que o volume de pares comercializados fora das fronteiras brasileiras cresça na faixa de 10% e chegue a 3,5 milhões.

Projeção baseada em iniciativas locais como um convênio em estudo com importadores chineses e em mudanças geopolíticas, como a sucessão presidencial na Argentina.

Porém, o bom desempenho do setor passa também pela estabilidade econômica, para que o faturamento acompanhe as mesmas expectativas.

"O governo tem que estabelecer políticas de exportação duradouras e sérias para incentivar as indústrias a exportar", afirma Brigagão do Couto.


Fonte: G1 Ribeirão e Franca

Mudanças no ICMS geram fechamento de uma empresa por minuto

Sebrae e entidades vão entrar no STF para pedir medida de suspensão das novas regras de cobrança do imposto

A medida adotada pelo Confaz, que alterou as regras de recolhimento do ICMS nas operações de vendas interestaduais, está gerando o fechamento de uma empresa por minuto no Brasil. A informação foi dada por representantes de entidades ligadas ao Comércio e às micro e pequenas empresas em reunião nesta quarta-feira (20) com técnicos do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), no Ministério da Fazenda. O encontro teve como objetivo pedir a suspensão imediata das exigências para os pequenos negócios, que estão valendo desde o início do ano.

Para o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, as micro e pequenas empresas não podem esperar a próxima reunião do Confaz para que a medida seja revogada. “Vamos entrar, o mais rápido possível, com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja cumprido o tratamento diferenciado que deve ser concedido às micro e pequenas 
empresas, como previsto na Constituição. Deixamos claro na reunião que não podemos ficar esperando. Os pequenos negócios têm que estar fora. É muito pouco de arrecadação para o estrago que vai se fazer com o fechamento de empresas”.

Desde o início do ano, o contribuinte passou a ser responsável pelo cálculo da diferença entre as alíquotas cobradas no estado de origem e na unidade de destino do produto. A medida também obriga o empresário a se cadastrar no fisco do estado para o qual está vendendo, ou seja, o empresário terá que se registrar em até 27 secretarias de fazenda diferentes, além de gerar quatro guias a mais para cada nota fiscal emitida. A decisão afeta diretamente todas as empresas incluídas no Simples Nacional que fazem operações interestaduais.


Fonte: http://www.agenciasebrae.com.br/

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Os 10 grandes insights da NRF 2016

DELEGAÇÃO BTR VARESE MOSTRA O MELHOR DO MAIOR EVENTO DE VAREJO DO MUNDO, PELA PERSPECTIVA BRASILEIRA


Foram quatro dias de palestras, mais de 700 palestrantes, duas dezenas de visitas técnicas, muito conteúdo e ainda um imenso dever da equipe de O Negócio do Varejo: condensar e estruturar as grandes visões e novidades da NRF Big Show 2016. Mais que notas pontuais e uma visão desestruturada do evento, realizaremos ao longo dos próximos dias uma série de análises, artigos e avaliações do que aconteceu em Nova York e do que é realmente relevante para a realidade brasileira.

Um ponto importante de toda essa análise é acompanhar o que as delegações brasileiras trazem a partir do evento. Eduardo Terra e Alberto Serrentino, os diretores técnicos da delegação BTR VARESE, a mais expressiva desta NRF, trazem os 10 insights mais importantes da NRF 2016:

Globalização: o varejo mundial aumenta sua presença no mercado brasileiro a cada ano. Em 2015, segundo a edição mais recente do relatório Global Powers of Retailing, da Deloitte, 33 dos 250 maiores varejistas mundiais têm atuação no Brasil. Há três anos, eram apenas 13. “Apesar da retração da economia, o Brasil continua sendo um mercado extremamente atraente, por sua população, estrutura e modernidade”, comenta Eduardo Terra.

Millennials: a geração nascida a partir de 1980 provocará mudanças drásticas no varejo. Isso porque elas se relacionam de forma completamente diferente com marcas, produtos e serviços. Possuem valores às vezes opostos aos das gerações que os precederam e, principalmente, são conectados, impacientes e querem alta qualidade em tudo. Eles simplesmente não conhecem um aplicativo ruim, por exemplo. Assim, excelência na execução, simplicidade e boa experiência de consumo são requisitos básicos. O crescimento desse grupo, com sua maior relevância econômica, fará com que todo o mercado tenha que se adaptar. Quem não entrega uma boa experiência no mobile, ou nem mesmo tem presença no celular, está fora do jogo.

Eficiência e produtividade: vale para o mercado americano, vale ainda mais para o Brasil em crise. Fazer mais com menos, rever operações, abandonar o que não for viável, não ter medo de cortar custos. “No caso do Brasil, é a hora de arrumar a casa para, quando o mercado voltar a crescer, poder aproveitar as oportunidades que surgirem”, afirma Alberto Serrentino.

Internet das Coisas: o IoT vem saindo do campo da ficção e se tornando importante nas discussões estratégicas. A conectividade que as pessoas já têm é cada vez mais visível em equipamentos. A Expo da NRF apresentou uma série de soluções economicamente viáveis e com retorno sobre o investimento interessante para o uso da Internet das Coisas pelo varejo.

No friction – atrito zero: as relações das empresas com os clientes devem ter o mínimo atrito possível. As empresas que têm se destacado são aquelas que oferecem experiências de relacionamento e consumo extremamente simples, práticas e rápidas. “Pense no Uber, na Amazon ou no app da Starbucks: não apenas funcionam sem problemas, como são intuitivos, simples e eliminam pontos delicados da relação comercial, como as filas para realizar pedidos”, explica Serrentino.

Colaboração: esqueça a ideia de realizar tudo sozinho e guardar segredos para si. Cada vez mais, o mercado caminha para o desenvolvimento compartilhado de produtos, serviços e soluções. “As inovações surgem tão rapidamente que não é viável tentar acompanhar tudo sozinho. O custo seria proibitivo e o tempo de desenvolvimento seria tão grande que a inovação já nasceria morta”, comenta Terra. Não à toa, os labs desenvolvidos por varejistas americanos conseguem reduzir o time-to-market das inovações para alguns meses, por meio de parcerias entre desenvolvedores e empresas.

Mundo digital: não existe mais fronteira entre online e off-line. Estamos no tempo do “all line”, em que os meios confluem e onde a experiência começará no digital para ser levada para as lojas. Os consumidores vivenciam experiências e se relacionam com marcas pelo celular, que deve então ser o início do processo de desenvolvimento de relacionamentos com o cliente. “Quem não tem presença digital não consegue nem chegar ao consumidor. E estamos somente no início dessa transformação dos negócios”, afirma Serrentino.

Repensar a loja física: a consequência do fim das fronteiras é que a loja física não é mais aquela. A loja precisa integrar o digital, se relacionar com ele, e reverter para o online boa parte das tarefas hoje sob responsabilidade do PDV. “Não serão necessárias tantas lojas físicas, nem tão grandes, se o sortimento pode ser disponibilizado online e entregue rapidamente aos clientes de diversas maneiras. O papel da loja mudará completamente”, explica Serrentino

Big data: as empresas têm implementado sistemas de armazenamento e cruzamento de informações, mas o grande desafio continua sendo ter quem interprete essa montanha de dados e consiga prover insights relevantes para o negócio. É um caminho sem volta e as empresas líderes no varejo americano estão aumentando o uso de inteligência a partir dos dados. Isso criará a demanda por novos profissionais, com habilidades hoje pouco vistas no varejo.

Propósito e cultura: esses 9 itens não funcionam, porém, se as empresas não tiverem propósito muito bem definido e uma cultura corporativa que diga qual é a personalidade de cada empresa e, também, o que ela não é. “Não é possível ser tudo para todos e vencem aqueles que conseguem ser extremamente relevantes para o público que definirem como sendo o seu”, acredita Serrentino.

Fonte: http://onegociodovarejo.com.br/

Lojas Americanas e Via Varejo compram mais estoques de seus sites

Dois dos maiores grupos de varejo do país, Lojas Americanas e Via Varejo, aumentaram consideravelmente as compras de produtos que estavam estocados em suas empresas controladas ou coligadas - B2W e Cnova - que reúnem as operações dos sites.

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Fonte: http://www.valor.com.br

Fast Shop cria marca de loja para público infantil

A Fast Shop, rede de varejo de eletroeletrônicos, informou nesta quinta-feira, por meio de nota, a criação de uma nova marca de loja chamada Fast Shop Kids. Os produtos do novo segmento serão direcionados para o público de até 12 anos e venderá mercadorias como móveis, acessórios de decoração, enxoval e brinquedos educativos.

Na nota, a Fast Shop disse esperar que, nos próximos seis anos, apure aumento de 10% no faturamento, mas não informa valores ou a previsão de faturamento do grupo em 2016. Procurada, a rede afirmou que não irá conceder entrevistas.

A empresa também não revelou se houve aberturas de lojas com a nova marca, mas já há um site em operação da Fast Shop Kids.

A Fast Shop é o segundo grupo de varejo do setor de bens duráveis que decide ampliar portfólio de marcas em pouco mais de um ano. A Via Varejo anunciou a criação da Casas Bahia Mobile e do Ponto Frio Mobile, voltado para a venda de celulares, no fim de 2014.

Fonte: http://www.valor.com.br/

Após perda com desvios, Quiroga renuncia à presidência da Cnova


Luis Ushirobira/Valor

A Cnova, braço de comércio eletrônico do Grupo Casino, informou a renuncia de German Quiroga, co-presidente global da companhia e presidente da operação brasileira.

No Brasil, onde a Cnova é responsável pelas lojas virtuais de Casas Bahia, Extra, Pontofrio e Cdiscount, quem assume, a partir do dia 15 de fevereiro, é Flavio Dias, ex-presidente do Walmart.com no Brasil e ex-gerente geral do Magazine Luiza. 

Na operação global, Emmanuel Grenier, que dividia a presidência com Quiroga, será o presidente único da companhia e membro executivo do conselho de administração. 

Segundo a Cnova, as mudanças não afetam a configuração do conselho de administração e a composição dos seus comitês.

A mudança ocorre após a divulgação de perdas expressivas com desvios de mercadorias nos centros de distribuição da Cnova, por parte de funcionários. Os desvios causaram um rombo de R$ 110 milhões na receita da companhia no quarto trimestre.

O caso fez com que acionistas americanos, sentindo-se lesados pela má gestão da companhia, entrassem contra a Cnova no Tribunal de Justiça de Nova York, como informa o Valor na edição desta sexta-feira.

Fonte: http://www.valor.com.br/

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Desemprego é causa da inadimplência para 41% dos consumidores

Aumentou a proporção de consumidores - em especial os que ganham menos de dez salários mínimos mensais - que cita o desemprego como causa da inadimplência, segundo a pesquisa “Perfil do Inadimplente”, realizada pela Boa Vista SCPC. O estudo também mostrou que um número menor de consumidores pretende voltar às compras após regularizar sua situação.

No quarto trimestre do ano passado, 41% dos inadimplentes citaram a falta de trabalho como o motivo principal para a falta de pagamento das contas. No mesmo período em 2014, essa fatia era de 35%.

O levantamento também mostrou que entre as famílias que ganham até dez salários, 47% citaram o desemprego como causa da inadimplência. Entre quem ganham acima de dez salários mensais essa proporção era menor, de 36%. Os dados, diz a Boa Vista, refletem a deterioração do mercado de trabalho observada ao longo do ano passado.

Outros motivos que levaram à inadimplência foram o descontrole financeiro (23%), empréstimo do nome a terceiros (13%) e queda da renda (11%), entre outros. 


Com a situação financeira mais adversa, caiu - de 32% para 21% - a fatia de consumidores que pretende realizar novas compras depois de saldar suas dívidas. Outros 78% dos consumidores não pretendem realizar novas compras.



Fonte: http://www.valor.com.br

BTG confirma pedido de falência da rede Leader

A crise que se instalou no BTG Pactual, desde a prisão do fundador André Esteves em novembro do ano passado, acabou de ganhar mais um capítulo.

A varejista Leader, controlada pelo banco, teve sua falência pedida na semana passada pela família Furlan, fundadora da rede de lojas Seller - que foi comprada pela Leader em 2013.

O pedido judicial de falência foi confirmado pelo banco em um comunicado ao mercado na noite de sexta-feira, 15.

Um atraso no pagamento de uma parcela referente à venda da varejista do interior de São Paulo foi o que motivou o pedido de falência. Em nota, a Leader afirmou que "já discutia valores pleiteados pelos vendedores da Seller (...), em virtude, dentre outros motivos, de inconformidades patrimoniais e contábeis da Seller verificadas quando da conclusão da referida alienação".

Segundo o banco, embora a varejista ainda não tenha sido notificada, a empresa já está estudando as medidas que serão adotadas.

Especializada na venda de produtos de cama, mesa e banho, a Seller tem mais de 50 lojas espalhadas por cidades dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. As dificuldades para integrar essa aquisição à estrutura da Leader obrigou a empresa a iniciar no ano passado um amplo processo de reestruturação.

Adquirida em 2012 pelo BTG Pactual (o banco tem 70% de participação e a família Gouvêa, fundadora da rede, os outros 30%), a Leader era considerada a aposta do banco para dar início a um movimento de consolidação no setor varejista, de olho no crescimento da classe C. Um ano depois, o BTG comprou a rede Seller.

Mas o que parecia ser um projeto vencedor, calcado no potencial na classe média emergente, não deslanchou. Em outubro de 2015, o BTG Pactual contratou a consultoria do executivo Enéas Pestana, ex-Grupo Pão de Açúcar (GPA), para dar suporte a algumas das empresas adquiridas por seus fundos de private equity, entre elas, a Leader.

Os desafios não eram pequenos, já que as duas empresas têm propostas distintas. A Leader tem cerca de 60% da receita vinda de vestuário e o restante vem de cama, mesa e banho e utilidades domésticas.

Já, na Seller, é o contrário: o vestuário é só 40% do faturamento. No ramo de moda, a Seller só fazia compras de oportunidade na indústria, não tinha coleções próprias e sequer um centro de distribuição.

Um dos passos no processo de integração seria a unificação das marcas, com a conversão das lojas Seller em Leader.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Roldão compra operação no interior de SP da Mega Atacadista

Loja da Roldão Atacadista

O grupo Roldão, que atua no atacarejo, formato de loja que mistura atacado com varejo, fechou a compra de quatro lojas da concorrente Mega Atacadista, de Minas Gerais, apurou o jornal O Estado de S. Paulo com fontes próximas às negociações.

A varejista vai incorporar essas lojas, localizadas no interior de São Paulo, ao grupo. O valor da operação não foi divulgado e não inclui as lojas de Minas, pelo menos, por enquanto.

Com faturamento estimado em R$ 2,1 bilhões no ano passado, o Roldão tem crescido, nos últimos anos, de maneira orgânica. A estratégia é avançar em cidades do interior de São Paulo e Grande São Paulo, mesmo movimento feito pelas gigantes Assaí, do Grupo Pão de Açúcar, e Atacadão, do Carrefour.

Com a incorporação dessas quatro lojas, que faturam cerca de R$ 200 milhões, o Roldão passa a contar com 27 unidades, todas no Estado de São Paulo. Fontes afirmaram que o grupo pretende expandir seus negócios para outras regiões do País, mas não em grandes capitais. "Eles querem buscar mercados regionais", disse uma fonte.

O negócio de atacarejo é bem-visto em anos de crise. De acordo com José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), as redes de atacarejo estão "roubando" vendas dos hipermercados.

"Os hipermercados têm um custo muito alto por loja, que conta com ar condicionado, empacotadores e toda uma estrutura mais sofisticada. Já o atacarejo é um modelo mais simples e atrai o consumidor pelo preço", disse o presidente da entidade.

O setor atacadista movimentou no Brasil em 2014 cerca de R$ 212 bilhões, segundo a Abad. O valor de 2015 ainda não foi divulgado, mas deve ficar no mesmo patamar, de acordo com Lopes Filho.

Nesse segmento, estão incluídos os atacadistas de produtos gerais, de produtos especializados, distribuidores exclusivos para determinadas empresas e o atacarejo.

O movimento feito pelo Roldão, fundado em 2000 na cidade de São Paulo, deve crescer. "A consolidação nesse segmento faz muito sentido porque esse setor é focado em volume. Com esse movimento, os fornecedores serão mais espremidos e terão de ceder mais em preço", afirmou uma fonte com conhecimento em varejo.

Migração

Em recente entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, os grandes varejistas, também donos de formatos de atacarejo, afirmaram que está ocorrendo uma migração dos consumidores das classes B para esse tipo de loja, que antes era focado na classe C.

Tradicionalmente, os formatos de atacarejo têm quatro canais de venda: os transformadores (food service, lanchonetes e pizzarias); revendedores (mercearias e padarias); utilizadores (comunidades, como escolas e igrejas); e o consumidor final.

Os consumidores finais estão desde o ano passado buscando produtos nessas lojas para fazer estoques, sobretudo de produtos de limpeza. Para economizar, os consumidores têm reduzido as refeições fora do lar e adquirido alimentos e bebidas em maior quantidade para consumir em casa.

Procurado, o presidente do Roldão, Ricardo Roldão não retornou os pedidos de entrevista. Nenhum porta-voz do Mega Atacadista foi encontrado para comentar o assunto. 

Fonte: http://exame.abril.com.br/

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Receita bruta da Cia Hering soma R$ 607,9 milhões

Hering

A receita bruta da Cia Hering no quarto trimestre do ano passado totalizou R$ 607,9 milhões, queda de 0,7% na comparação anual, segundo prévia de vendas, com dados não auditados, divulgada nesta segunda, 18, pela empresa.

Segundo a companhia, o resultado foi impactado, principalmente, pelo desempenho do canal multimarcas que apresentou queda de vendas e maior proporção de produtos de coleções anteriores.

As vendas totais da rede Hering Store se retraíram 3,3% no quarto trimestre. No critério "mesmas lojas", o qual considera apenas aquelas abertas há mais de 12 meses, as vendas encolheram 5,1%.

A companhia inaugurou 38 lojas no ano passado, das quais 22 Hering Store, 10 Hering Kids, 3 PUC, 2 DZARM, e 1 Hering for you e fechou 25 outras. No final de dezembro a companhia dispunha de 840 lojas.

A empresa informou ainda que a divulgação dos resultados do quarto trimestre e ano de 2015 está programada para o dia 25 de fevereiro após o fechamento do mercado. A teleconferência de resultados ocorrerá em 26 de fevereiro de 2016 às 11h (horário de Brasília).

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Assaí planeja inaugurações no primeiro semestre

Rede atacadista deve abrir cinco unidades, mantendo o ritmo de expansão orgânica já visto no ano passado 

Para 2016, o Assaí Atacadista pretende manter o ritmo de expansão orgânica já visto no ano passado para sustentar seu crescimento. A rede planeja abrir cinco novas lojas ainda no primeiro semestre deste ano.

Ao todo, o Assaí encerrou 2015 com 95 lojas no Brasil - 11 delas inauguradas apenas em 2015. No quarto trimestre de 2015, foram sete novas lojas, sendo três no Estado de São Paulo, duas em Pernambuco, uma no Ceará e uma no Rio de Janeiro. Tais inaugurações totalizaram um investimento de mais de R$ 200 milhões. 

Na divulgação de vendas do GPA referente ao desempenho do quarto trimestre de 2015, o Assai teve destaque com avanço de 27,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso corresponde a uma receita líquida de R$ 3,13 bilhões. Com os resultados, a rede fechou o ano de 2015 com crescimento de 25,5% em relação ao ano anterior.

“Notamos uma mudança no hábito de compra do consumidor brasileiro e o segmento de atacado de autosserviço vem se consolidando como uma alternativa econômica no abastecimento das famílias. Acreditamos que a busca por preço baixo e economia deve continuar muito forte dentro do mercado brasileiro”, afirma Belmiro Gomes, Presidente do Assaí Atacadista.

Segundo o Assaí, o objetivo da rede é se consolidar em regiões onde já está estabelecida e, depois, expandir sua presença para outros estados, o que deve acontecer em 2016.

Fonte: http://www.sm.com.br/

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

NRF BIG SHOW 2016 - PRIMEIRO DIA

NRF Big Show 2016 - Primeiro Dia
Começa a NRF Big Show 2016....

Começou nesse domingo 17,  em Nova Iorque, o maior evento de varejo do mundo, o NRF BIG Show 2016. Como nas outras edições, paralelamente ao evento principal com suas mais de 600 palestras, também deu inicio a feira de exposição de soluções para o varejo recheada de tecnologias inovadoras. São mais de 36.000 inscritos e a delegação brasileira, mais uma vez, se destaca por sua grande participação que de tão significativa, é a única que possui tradução simultânea.

Nesse primeiro dia ficou claro que alguns temas serão amplamente discutidos no evento como o “Comportamento da Geração do Milênio”, “Varejo Digital”, “Experiência de Compra” e “Omnichannel” São muitas palestras que acontecem de forma simultânea, uma boa estratégia é fazer uma seleção antecipada dos temas que melhor lhe agrade e garantir seu lugar, pois algumas são bem concorridas.

Segue um resumo com as mensagens das palestras que pude participar:

- “A geração do novo Milênio prioriza mais o consumo de serviços do que produtos. Se você possui o modelo tradicional de venda de produtos, se reinvente, e incorpore serviços em seu negócio. Encantamento ao cliente parece ser um tema incansável”.

- “As lojas contam histórias. Se estamos na era digital, essa história precisa ser contada dentro desse ambiente tecnológico. Experiências de compras com o uso da tecnologia são mais diferencias e sim uma necessidade”.

Brazucas marcando presença na NRF

Em uma das palestras, tivemos um painel com a apresentação de Marcos Gouvêa - sócio da Gouvêa de Souza e Rony Meisler - CEO da Reserva.

Marcos abriu o painel falando do comportamento da Geração Z com relação ao consumo e suas características:

- São Multiconectados

- Possuem o foco no serviço

- Estão à procura de algo, além da marca, isto é um propósito.

- Gastam mais dinheiro com serviços.

Rony apresentou o case de sucesso da Reserva. Hoje com 44 lojas e mais de 1300 seres humanos (forma carinhosa que tratou seus colaboradores) e com crescimento médio de 30% ao ano desde 2014.  Rony falou também sobre o ambiente descolado de seu escritório central e como isso gera valor para a criatividade, reforçando seu conceito de um ambiente de AMIGOS. Destacou a história que é contada nas suas lojas e serviços inovadores como cafeteria, inclusive comercializa um café de marca própria, barbearia e outros serviços.

Hoje teremos mais NRF, acompanhe aqui no blog nossos posts.


Fonte: prevenirperdas.com.br

Carrefour avança sobre Pão de Açúcar

Com a aceleração das vendas no último trimestre de 2015, o Carrefour voltou a ganhar mercado em cima do Grupo Pão de Açúcar no Brasil.

Desconsiderando a variação cambial, a receita líquida da operação brasileira do Carrefour teria crescido 14,3% entre outubro e dezembro de 2015 na comparação com os mesmos meses do ano anterior. Levando em conta o impacto cambial, o resultado no Brasil é de queda de 13,5%.

Analistas chamam atenção, porém, para o fato de que a diferença entre o ritmo de crescimento das vendas do Carrefour no Brasil e do GPA voltou a crescer. "É uma clara evidência de que o Carrefour Brasil continua a ganhar market share contra o varejo de alimentos do GPA", afirmaram os analistas do Credit Suisse em relatório.

No critério de vendas mesmas lojas, que considera apenas unidades abertas há mais de um ano, o Carrefour cresceu 9,3% no Brasil no quarto trimestre, desconsiderando o impacto cambial. No mesmo período, o braço de alimentos do GPA, que inclui as bandeiras Assaí, Pão de Açúcar e Extra, cresceu 1,9%, segundo esse mesmo critério.

No acumulado do ano, as vendas do Carrefour no Brasil cresceram 12,6% na comparação com 2014, excluindo impacto cambial. No varejo de alimentos do GPA, o crescimento foi de 7,1%. Entre janeiro e novembro, a receita do varejo supermercadista cresceu 7,09%, segundo a Abas, associação que reúne as empresas do setor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Riachuelo deve pensão a costureira por jornada abusiva

A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou a Guararapes Confecções S.A. (Grupo Riachuelo) ao pagamento de R$ 10 mil e pensão mensal a uma costureira que teve sua capacidade de trabalho diminuída devido à jornada exaustiva exigida pela empresa.

A condenação baseou-se no artigo 950 do Código Civil, que determina a concessão de indenização às vitimas de incapacidade laboral desenvolvida no desempenho da atividade profissional. As informações foram divulgadas no site do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Segundo relatou no processo, a funcionária recebia R$ 550 para executar todas as operações dentro do ciclo de confecção da empresa.

O trabalho era supervisionado por um encarregado que exigia o alcance diário de metas de produção em volume que muitas vezes superava os limites físicos e psicológicos dos empregados, diz a ação.

Na reclamação trabalhista, a costureira descreve um pouco de sua rotina. Ela diz que "‘era pressionada a produzir cerca de mil peças de bainha por jornada, colocar elástico em 500 calças ou 300 bolsos por hora, tarefa que exigia a repetição contínua de movimentos e altos níveis de produção" Contou ainda que muitas vezes evitava beber água para diminuir as idas ao banheiro, que eram controladas pela encarregada do setor mediante fichas.

Devido ao ritmo de trabalho e à natureza da atividade, a funcionária acabou desenvolvendo a Síndrome do Túnel do Carpo, que provocava dores e inchaços nos braços.

Diante desses sintomas, era encaminhada à enfermaria e, após medicada com analgésico, recebia a determinação de retornar ao trabalho.

A Guararapes garantiu que as normas de segurança e saúde do trabalhador sempre foram cumpridas, inclusive com o oferecimento diário de ginástica laboral. Em sua defesa, a empresa sustentou a falta de nexo causal entre a doença e a atividade desenvolvida pela costureira.

O juiz da 8ª Vara do Trabalho de Natal (RN) reconheceu a responsabilidade da Guararapes e a condenou ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais, mas afastou o pleito de indenização por danos materiais com base em laudo técnico que demonstrava a possibilidade de a empregada exercer outras atividades, inclusive na própria empresa. A decisão foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (RN).

Em recurso ao Tribunal Superior do Trabalho, a costureira insistiu no pedido de indenização também por dano material. O relator, desembargador convocado Américo Bedê Freire, observou que pensão mensal é cabível mesmo que a lesão seja temporária, até que ocorra a convalescença, como determina o artigo 950 do Código Civil.

"No caso concreto, fica ainda mais evidente o direito postulado pela empregada, na medida em que restou comprovado nos autos o nexo de causalidade entre as atividades desenvolvidas na empresa e a doença ocupacional de que foi acometida", concluiu.

Por unanimidade, a Turma seguiu o relator e fixou a pensão mensal no montante de 40% sobre a última remuneração, enquanto durar a incapacidade, podendo se prolongar até que a costureira complete 70 anos.

O Departamento Jurídico da Riachuelo informou que "á cumpre a legislação trabalhista apontada pelo TST".

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Walmart já fechou cerca de 60 lojas no Brasil, dizem fontes

 Walmart Stores fechou recentemente cerca de 60 lojas no Brasil, mais de 10 por cento de suas unidades no país, como parte de uma reestruturação em um dos mercados mais importantes da gigante norte-americana do varejo, disseram pessoas familiares ao assunto.

No mês passado, o Walmart disse que fecharia lojas com performance abaixo do esperado que representavam 5 por cento de seus negócios no Brasil.

O jornal Valor Econômico noticiou em dezembro que 30 lojas seriam fechadas.

As pessoas familiares às operações do Walmart no Brasil disseram à Reuters que a companhia fechou cerca de 60 lojas nas últimas semanas.

As fontes, que pediram para não ser identificadas, disseram que um número significativo de fechamentos foi de lojas de formato menor.

O Walmart tinha recentemente 558 pontos no país, de acordo com o site da empresa.

A companhia se recusou a comentar.

O movimento ocorre três meses após o presidente-executivo Doug McMillon sinalizar a investidores que estava planejando rever as operações globais da varejista e "fecharia lojas que precisavam ser fechadas".

Os comentários levantaram especulações de que o Walmart buscava reestruturar ou até mesmo sair de mercados onde está tendo dificuldades. O Brasil estava entre os países mais citados por analistas como alvo potencial, junto com o Japão.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Varejo de moda corre para desovar estoque

As redes varejistas de moda começaram suas liquidações no fim de dezembro para reduzir os estoques e abrir espaço para a entrada da coleção outono-inverno. Neste ano, os desafios são maiores do que no início de 2015. 

Os fatores macroeconômicos estão piores, como inflação alta, maior nível de desemprego, queda na renda das famílias, crédito mais caro. Além disso, as varejistas de moda terão que correr contra o tempo para se desfazer das coleções antigas, com o feriado de Carnaval uma semana mais cedo do que em 2015.


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Fonte: http://www.valor.com.br/


Vendas no varejo têm alta inesperada de 1,5%, diz IBGE

As vendas no varejo brasileiro em novembro cresceram de forma inesperada em relação ao mês anterior, impulsionadas por antecipações das compras de Natal, mas ainda assim tiveram o pior desempenho desde 2003 na comparação com um ano antes.

As vendas varejistas tiveram alta de 1,5 por cento em novembro sobre outubro, melhor desempenho mensal em um ano, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

O resultado é o segundo positivo seguido e o melhor desde a alta de 1,7 por cento vista em novembro de 2014, contrariando a expectativa de queda de 0,53 por cento em pesquisa da Reuters.

Mas quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, houve queda de 7,8 por cento nas vendas, oitava taxa negativa seguida nessa base de comparação e a mais forte desde março de 2003 (-11,4 por cento). A expectativa aqui era de recuo de 9 por cento.

Apesar do resultado positivo no mês, em 2015 até novembro as vendas no varejo acumularam queda de 4,0 por cento.

Segundo o IBGE, cinco das oito atividades pesquisadas no varejo restrito tiveram alta no volume de vendas em novembro sobre outubro.

Os destaques ficaram para os avanços de 6,9 por cento na comercialização de móveis e eletrodomésticos e de 4,1 por cento de outros artigos de uso pessoal e doméstico.

Os desempenhos destes segmentos em novembro indicam um movimento de antecipações de compra para o Natal, fato já observado em anos anteriores", destacou o IBGE em nota.

Por outro lado, as vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, setor com maior peso na estrutura do comércio varejista, registraram queda de 1,5 por cento em novembro.

Foi exatamente essa atividade que exerceu o maior impacto negativo no resultado anual das vendas varejistas, com redução no volume de vendas de 5,7 por cento.

Já o varejo ampliado, que inclui automóveis e materiais de construção, teve alta de 0,5 por cento em novembro sobre outubro, interrompendo série de três quedas seguidas com o aumento de 1,2 por cento nas vendas de Veículos e motos, partes e peças.

O varejo no Brasil mostrou deterioração mês após mês em 2015, sem conseguir superar a inflação alta, a renda menor dos trabalhadores e a restrição de crédito, em um cenário agravado por forte crise econômica e de confiança.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Desvios de mercadoria geram rombo nas vendas da Cnova no 4º trimestre

A Cnova, empresa de comércio eletrônico do grupo francês Casino, que reúne no Brasil os sites das redes Casas Bahia, Ponto Frio e Extra, registrou vendas líquidas de R$ 1,425 bilhão no país no quarto trimestre de 2015, queda de 20,1% em relação a um ano antes. Em euros, o recuo foi de 42,8%, para 322,1 milhões.

A empresa subtraiu R$ 110 milhões (ou 30 milhões de euros) das vendas líquidas no Brasil entre outubro e dezembro devido a investigações sobre desvio de mercadorias em estoque. O tráfego no Brasil aumentou 11,2% no último trimestre e 22,8% em 2015, em comparação com os mesmos períodos de 2014. Segundo o relatório publicado nesta terça-feira, foram mais de 246,3 milhões de visitas nos três meses até dezembro e 904,2 milhões nos últimos 12 meses.

As vendas líquidas no acumulado de 2015 somaram R$ 6,125 bilhões no Brasil, alta de 5,1% na comparação anual. Devido ao impacto cambial, o resultado em euros caiu 11,4%, para 1,655 bilhão.


Globalmente, as vendas líquidas recuaram 17,7% no último trimestre de 2015, para 899,1 milhões de euros. No ano, a baixa foi de 1%, para 3,42 bilhões de euros. O tráfego em todo o mundo avançou 16,3% de setembro a dezembro e 28,9% em 2015. A participação de dispositivos móveis aumentou em 12,05 pontos percentuais no ano, para 38,6%, com alta de 11 pontos percentuais na França, para 48%, e de 13 pontos percentuais no Brasil, a 31,1%.

A venda bruta de mercadorias próprias, outras receitas e vendas feitas nas plataformas de marketplace, após devoluções, incluindo impostos, indicador denominado GMV (“gross merchandise volume”), apresentou queda de 9,3% no quarto trimestre, em todos os países em que a companhia atua, para 1,327 bilhão de euros. No ano de 2015, o GMV cresceu 7,8%, para 4,835 bilhões de euros. Em câmbio constante avançaria ainda mais, para 16,4%.


Perdas são quase o dobro da previsão inicial.

A Cnova atualizou as informações sobre os problemas envolvendo a gestão do estoque de sua operação brasileira. A companhia elevou de R$ 60 milhões para R$ 110 milhões as estimativas de perdas com os desvios de mercadorias. Conforme antecipado pelo Valor em dezembro, a acusação é de que uma quadrilha de de funcionários desviava há anos produtos dos centros de distribuição, revendendo mercadorias com defeito.



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Fonte: http://www.valor.com.br/

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Casas Bahia e Ponto Frio fecham 31 lojas no 3º trimestre

Receita líquida da Via Varejo caiu 22,7% na comparação anual.
Plano de reestruturação e otimização do grupo já fechou 42 lojas no ano.

A Via Varejo, empresa de móveis e eletrodomésticos do Grupo Pão de Açúcar, dona das redes Casas Bahia e Ponto Frio, fechou 31 lojas no 3º trimestre, segundo balanço de vendas da companhia.
Segundo a empresa, os fechamentos ocorridos entre julho e setembro (28 lojas do Ponto Frio e 3 das Casas Bahia) dão continuidade ao plano de restruturação do grupo com foco em unidades deficitárias (com faturamento abaixo do custo de operação).
No ano, a Via Varejo já fechou 42 lojas, inaugurou outras 26, além da conversão de bandeira de outras 36.

A empesas informa que, atualmente, existem no país 714 lojas das Casas Bahia e 301 do Ponto Frio.

"Via Varejo deve acelerar o plano de conversões visando um maior crescimento de vendas e
rentabilidade", informou a companhia, acrescentando que "continuará investindo em projetos
estratégicos, reforçando as iniciativas comerciais e adotando medidas para atingir uma estrutura mais enxuta, com melhor eficiência operacional" para "recuperar as vendas e aumentar os ganhos de market share".

A receita líquida da empresa caiu 22,7% no 3º trimestre, para R$ 4,1 bilhões, na comparação com o mesmo período de 2014.

Fonte: http://g1.globo.com/

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Crise ou Oportunidade?


O Brasil passa por um período conturbado, tanto no cenário econômico quanto no o político, onde temos um alto índice de inflação proporcionando assim aumento de preços como também uma instabilidade no índice de desemprego que vem acarretando um maior endividamento.

É nesse cenário que empresários se posicionam de duas formas, alguns esperam a “poeira baixar” e outros veem a crise como oportunidade, um momento de fazer algo diferente e manter, ou mesmo melhorar, a estrutura de forma a atender melhor e se preparar para retomada.

Claro que o primeiro grupo não se coloca na defensiva somente por receio, em muitos casos a falta de caixa não permite manobras que possam reverter determinadas situações, e nesse caso o que temos visto são comunicados de desligamento em massa ou em piores casos, do fechamento de lojas, situação que piora ainda mais a situação com a desocupação de imóveis.

Mas voltando ao segundo cenário, o dos empresários que conseguem se posicionar, reforçar ainda mais suas marcas e em muitos casos investir em suas estruturas, podemos destacar ações que poderão possibilitar não somente a estabilidade dentro de um momento tão caótico como também a consolidação e o crescimento da marca:


Reestruturação de lojas – tornar o ponto de venda um local agradável, onde o cliente se sinta bem e encontre tudo aquilo que procura, criando assim o encantamento necessário. Nesse ponto tudo deve ser repensado, desde o local de prova, até como os produtos são expostos, cores, móveis, som ou mesmo as mais variadas situações do dia a dia, como o que fazer com o marido que espera a esposa em suas compras...

Investimento em campanhas de marketing – explorar não somente a marca, mas principalmente as novas ações, gerar “necessidade” (do cliente ir à loja ou mesmo dar aquela visitada ao site. Aqui vemos ações realizadas sobre crowdsourcing com processos inovadores e interativos, permitindo ações de baixo custo, rápida velocidade de implantação e resultado com maior amostra em virtude da possibilidade de grande abrangência.

Ações de capacitação ou reciclagem de equipes– um dos principais motivos de uma desistência de compra é sem dúvida um mau atendimento, hoje não basta o sorriso ou o cumprimento/apresentação, pois o cliente quer informação. É importante que mesmo em lojas de auto serviço, a equipe esteja preparada para tirar as dúvidas sobre não somente os produtos, mas sobre tudo da empresa, como por exemplo informações simples relacionadas à entrega ou forma de pagamento. Outro ponto é a criação de consultores de venda, que tornam a experiência de compra um momento único e diferenciado.

Revisão de processos e controles já existente – ser mais produtivo, ter maior segurança e controle de resultados é sem dúvida uma necessidade em qualquer segmento, porém algo a ser tratado como tarefa continua, com o pensamento de busca pela perfeição. Se hoje é novo, amanhã pode ser ultrapassado e mesmo com a necessidade de controles manuais percebemos que podemos reinventar formas de fazer a mesma coisa, mas de maneiras mais simples e rápidas e seguras.

Se tudo que fazemos tem uma meta ou um objetivo, devemos ter processos bem definidos de como serão realizados e controles que permitam, ao longo do tempo, validar se o “rumo tomado” está correto conforme o planejado. Tais controles permitirão corrigir esse “rumo” se em determinado ponto for avaliado que o objetivo passou a ficar distante.

Investimento em soluções direcionadas ao cliente – soluções que permitam não somente proporcionar uma melhor experiência de compra ou aperfeiçoar os recursos e processos existentes, como também entender melhor as necessidades e expectativas de um cliente cada vez mais exigente.

Aqui destacamos ações como o aprimoramento do atendimento, não somente o pessoal descrito acima como por exemplo, a operação de caixa que sofre com as famigeradas filas.

A aplicação de soluções como o RFID que permita rápida reposição de produtos, alto nível de acurácia e velocidade na geração de tais informações, sem falar na diminuição de custos operacionais, permitindo assim uma melhor venda e maior assertividade sobre o reabastecimento de produtos.

Outro ponto importante é, de forma inteligente, controlar o atendimento realizado, permitindo assim, saber qual o tempo médio de espera ou região da loja, quantidade de atendimentos ou mesmo programar melhor ações pontuais, onde o volume de pessoas já é estatisticamente maior.

Um olhar especial sobre o fluxo dos clientes permite ainda identificar informações como volume de shoppers, estatísticas como taxa de conversão, analise de áreas mais visitas, o que permitirá uma analise de produtos mais vendidos.


E se há uma dica valiosa dentre todas essas possíveis ações, creio que seja o maior envolvimento e participação de todos os elos da cadeia varejista, desde o fornecedor de produtos acabados até o de soluções especificas, permitindo assim potencializar resultados que com certeza serão percebidos pelos clientes.


Autor: Gilberto Quintanilha Júnior

Corrupção no varejo?

Não existem estatísticas, nem denúncias, mas o varejo alimentar é vítima e vilão da corrupção. Conversas confidenciais mostram que o setor enfrenta esse mal, que compromete a saúde das empresas 

Como e por que:
Mal de que padece a humanidade, a corrupção é cometida pelo varejo por várias razões: a principal é a falta de um ambiente favorável aos negócios. sobra burocracia e faltam agilidade e leis de mercado mais flexíveis. e a máxima de que 'se os outros podem eu também posso' prevalece

Após três anos esperando liberação de licença ambiental para construção de uma nova loja, o supermercadista decidiu buscar uma alternativa nada ortodoxa. Certo de que todos os documentos solicitados estavam em ordem e que as condições da área permitiam a construção, ele resolveu gratificar funcionários públicos que se dispusessem a dar uma mãozinha. Pouco tempo depois, a licença foi liberada e a obra pôde ser iniciada. O exemplo é de uma rede que preferiu não se identificar, mas quem não passou por algo parecido que atire a primeira pedra. Algumas vezes, a decisão de molhar a mão antecede as dificuldades. O empresário quer correr com a expansão ou não quer cumprir determinações legais de diferentes naturezas. Ele se nega, por exemplo, a cumprir normas trabalhistas ou de segurança alimentar, o que o conduz ao atalho institucionalizado da corrupção. Às vezes, para obter um empréstimo robusto, esse mesmo empresário suborna um gerente de banco, a fim de que eleve o teto de faturamento de sua empresa. Esse atalho, contudo, vem cobrando preços cada vez mais altos, de todos. "As pessoas costumam se sentir à vontade para pagar propinas ou sonegar taxas e impostos (porta de entrada para a corrupção), alegando que tudo que desembolsam não se traduz em melhores serviços públicos – da saúde à infraestrutura –", afirma Monica Gonçalves, gerente de compliance do ICTS Protiviti, consultoria de gestão em risco. 

Há empresários ainda que justificam a dificuldade de se manter na linha alegando que o Brasil não oferece um bom ambiente de negócios. Segundo eles, ao contrário do que acontece em países do primeiro mundo, aqui é difícil abrir e fechar uma operação; são solicitadas licenças e atestados em excesso; e o prazo para encaminhamento dos documentos se esgota rapidamente. Análises mostram também que as normas e exigências legais são ainda bem menos flexíveis, o que prejudica a aprovação de diferentes demandas. 

Outro argumento comum para explicar os inevitáveis desvios é o comportamento da concorrência. Os outros sonegam e distribuem benefícios, logo, têm custos menores e preços melhores. Para enfrentá- los, só mesmo agindo da mesma forma. 

Não é à toa que pesquisa feita em 2014, nas universidades britânicas Birmingham e Strathclyde, revelou que um a cada 10 brasileiros pagou algum tipo de propina no último ano. No total, foram feitas 250 mil entrevistas em 119 países, sendo 1.500 no Brasil. Os obstáculos criados por governos e servidores são um fato, mas empresas e pessoas devem mesmo acreditar que a corrupção é a única saída para enfrentar as injustiças? 
Devem se eximir de responsabilidades e continuar atribuindo os males do País a terceiros? Essa postura constrói ou compromete o destino de todos? As respostas, sem dúvida, não são simples, nem devem ser utópicas. Mas o fato é que hoje existe a Lei 12.846/2013, conhecida como Lei Anticorrupção. E existe também o desejo da sociedade de acabar com esse mal, ou pelo menos reduzi-lo a bases controláveis, como já fizeram muitos países. Basta observar as ações que vêm sendo movidas contra quadrilhas de todos os tipos – de médicos envolvidos com tráfico de órgãos a escolas públicas que desviam merenda, passando pelos grandes escândalos que envolvem políticos, empresários e órgãos ou instituições públicas. 

A Operação Lava Jato é um exemplo. Ou seja, a corrupção hoje é fortemente combatida e conta com lei e punições que passam por prisão, perda de bens e suspensão de atividades, entre outras medidas. Passam também por multas de 0,1% a 20% do faturamento bruto, ou de R$ 6 mil a R$ 60 milhões.

No varejo, uma das práticas ilícitas é a sonegação. Ela ocorre a partir de fraudes e de acordos com fornecedores e funcionários públicos. Uma das taxas sonegadas é a de importação, graças à manipulação de notas fiscais. As consequências dessa prática não são benéficas para a própria empresa. Fábio Haddad, gerente executivo de compliance do ICTS Protiviti, afirma que companhias corruptas costumam dar pouca importância para a eficiência operacional. "As vantagens obtidas se transformam em economia e quando os esquemas naufragam a empresa passa por dificuldades", diz. "A organização perde a oportunidade de construir um futuro sólido".

Já a corrupção generalizada, envolvendo as várias pontas do sistema, interfere no alcance dos investimentos públicos e produtivos, o que também prejudica as empresas. Basta pensar nos investimentos em estradas, novas fábricas e CDs. É um mal que, sem combate, corrói instituições, economia e companhias.

As práticas mais comuns de corrupção no varejo alimentar do país

Sonegação de impostos
Mesmo com o cerco do Fisco, o mal persiste. É comum a sonegação a partir da falsificação de demonstrativos financeiros e de acordos com fornecedores envolvendo notas fiscais

Fraudes na importação
Também envolvem notas fiscais, que são emitidas com valores inferiores ao da compra, para reduzir o valor de taxas. Também é comum acordos com fiscais aduaneiros para agilizar a liberação de mercadorias

Adulteração de dados
Informações fiscais, contábeis, financeiras e trabalhistas são adulteradas para que a empresa não cumpra suas obrigações. A manipulação de despesas e receitas também ocorre

Pagamento de propinas
É uma prática para, por exemplo, agilizar a emissão de licenças de abertura de lojas. Também acontece para impedir autuações por não cumprimento de leis e normas

Fraudes em aquisições
Fraudam-se os dados tributários a fim de estabelecer um preço melhor para a empresa que está à venda ou em processo de fusão

Suborno a terceiros
Gerentes de bancos são subornados para elevar o teto de faturamento das empresas a fim de se obter um empréstimo polpudo

Segundo pesquisa feita em 2014 nas universidades britânicas birmingham e strathclyde, um a cada 10 brasileiros pagou alguma propina no último ano. A corrupção não envolve apenas políticos, mas está no dia a dia das empresas e dos cidadãos brasileiros

Fonte: http://www.sm.com.br/