sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Atacadão planeja expansão até dezembro

Rede de atacarejo do Carrefour tem inaugurações previstas ainda para este ano 

A Atacadão, rede de atacarejo do Carrefour, vai inaugurar mais três lojas em 2015 e fechar o ano com 12 unidades novas.

As lojas que serão abertas até dezembro estarão localizadas em Boa Vista (RR), Itajaí (SC) e Duque de Caxias (RJ). Com a inauguração de Boa Vista, a rede estará presente em todos os estados do País, além do Distrito Federal.

Cada loja receberá entre R$ 35 milhões e R$ 60 milhões em investimentos, dependendo de fatores como custo do terreno, distância dos centros de distribuição e leis estaduais. O Carrefour, porém, não revela os valores exatos.

"Apesar da crise, o processo de expansão não vai parar. O Carrefour está no Brasil desde 1975, já passou por outras crises e sabe do potencial do País", diz Roberto Müssnich, principal executivo da rede.

Fonte: http://www.sm.com.br/

Raia Drogasil tem lucro de R$84,3 milhões no 3º trimestre

 A rede de varejo farmacêutico Raia Drogasil teve lucro líquido de 84,3 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 24 por cento sobre um ano antes, em um resultado em que a companhia elevou a previsão de abertura de lojas neste ano.

A empresa aumentou a estimativa de aberturas brutas de lojas em 2015 para de 130 para 145 unidades. A companhia abriu 37 novas lojas e fechou duas no terceiro trimestre, finalizando o período com 1.177 pontos em operação no país.

A Raia Drogasil teve receita líquida de 2,285 bilhões de reais, crescimento de 19,5 por cento sobre o faturamento do terceiro trimestre de 2014.

Apesar do incremento na abertura de lojas, as despesas com vendas da empresa se mantiveram praticamente estáveis no terceiro trimestre, em 18,8 por cento da receita bruta ante 18,2 por cento no mesmo período do ano passado.

A companhia encerrou setembro com caixa líquido de 13,7 milhões reais ante dívida líquida de 72,2 milhões no final do terceiro trimestre do ano passado.

A empresa reportou, ainda, Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de 181,3 milhões de reais, ante 147,2 milhões de reais um ano antes.


Fonte: http://exame.abril.com.br/

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Pernambucanas usa geolocalização para falar com clientes

Tecnologia avisa os consumidores sobre promoções quando estão próximos às lojas

A Pernambucanas passou a utilizar tecnologia que permite se comunicar com os consumidores que estejam a um raio de 100 metros das lojas. O serviço só é disponível aos clientes que autorizaram ser notificados pela varejista.

A tecnologia, chamada de Geofence, é da Guiato, plataforma para busca de ofertas geolocalizadas. A ideia é que o cliente ao passar pela região rastreada seja avisado sobre as ofertas e serviços oferecidos pelo ponto de venda.


Fonte: www.portalnovarejo.com.br/

Marisa antecipa 2016 e aplica já plano para reduzir despesas

A varejista de moda Marisa anunciou ontem que antecipou mudanças que faria em 2016, como parte da estratégia para voltar a crescer. As medidas envolvem o fechamento de lojas, fim das vendas por catálogo, redução do programa de fidelidade e na oferta de serviços do braço financeiro da companhia. As mudanças envolvem uma economia superior a R$ 40 milhoões em 2016.

Clique e saiba mais....
Fonte: http://www.valor.com.br

Nova rede social (para o bem dos negócios)

Veja como Magazine Luiza e outras empresas já usam o aplicativo Periscope para chamar atenção do consumidor e alavancar as vendas 

Com estreia recente no Brasil, o Periscope, que pertence à rede de microblogs Twitter, é a nova aposta de muitas empresas para estreitar os laços com o consumidor. O aplicativo de celular funciona como uma nova rede social e permite transmissões ao vivo, transformando-se em uma ferramenta de marketing.

Basta criar uma conta gratuitamente e, a partir do próprio smartphone, se comunicar com os clientes. O consumidor pode fazer perguntas e enviar ‘corações’ sempre que aprovar uma iniciativa. “O Periscope flerta com tudo que o usuário da atual geração busca: a linguagem do vídeo e o poder da transmissão ao vivo na plataforma móvel”, afirma Rafael Terra, especialista em mídias sociais e CEO da Fabulosa Ideia.

Muitas empresas já perceberam o potencial dessa tecnologia e testaram sua força de várias formas, aqui e no exterior. No Brasil, Visa, Ambev (com a marca Skol) e LG são algumas delas. E, recentemente, a Magazine Luíza estreou o Periscope no varejo, usando em duas ocasiões: para transmitir ao vivo o sorteio de um carro em uma promoção e, depois, para o  lançamento do Windows 10 nas lojas da rede .

A ideia é dar ao espectador uma visão “privilegiada” do evento transmitido, na intenção de trazê-lo para a loja. No lançamento do Windows, a Lu, vendedora virtual da Magazine Luíza que já se tornou um personagem entre os clientes, fez a apresentação do produto por oito minutos, mostrando junto a um promotor da Microsoft as principais funcionalidades do sistema.


Como usar o periscope

Rafael Terra, especialista em mídias sociais, dá algumas ideias de como  a ferramanta pode ser usada pelos varejistas:
  • mostrar bastidores da loja
  • realizar demonstração de produtos – que podem ser combinadas em parceria com a indústria
  • fornecer cupons de desconto nas transmissões, atraindo clientes para a loja
  • lançamento de promoções
  • divulgação dos resultados, mostrando transparência no processo.

Para Rafael Terra, a grande força do Periscope para os negócios é a proximidade com os espectadores. “A sensação de exclusividade gerada pela transmissão ao vivo é o principal diferencial. Mas a ferramenta precisa ser guiada pela interatividade e estar em um contexto específico”, explica. Ou seja, é importante deixar que o público seja parte daquele evento, e a transmissão precisa ter um sentido especial. Não basta apenas mostrar como é o dia a dia na loja.

Quem já usou com sucesso o Periscope foi a rede de fast-food Giraffas. A empresa aproveitou o Dia de Comer Bem, ação que faz anualmente a fim de incentivar a alimentação saudável, para mostrar como é o preparo dos alimentos em sua cozinha . Realizada apenas 15 dias após o lançamento do Periscope no Brasil, a transmissão alcançou mais de sete mil pessoas, segundo Ricardo Guerra, diretor de marketing da empresa.

“Mais do que simplesmente divulgar, nossa intenção foi dar segurança ao consumidor, revelando nossos processos de segurança alimentar”, diz Guerra. A transmissão levou cerca de 8 minutos e foi anunciada anteriormente nas outras redes sociais do Giraffas e em veículos de comunicação. Como a transmissão teve um grande número de espectadores, ela foi colocada em destaque no aplicativo, atraindo ainda mais pessoas.

Tratando-se de redes sociais e tecnologia móvel, um empecilho para chegar ao público é a falta de conhecimento sobre esses recursos. Para superar essa barreira, a Magazine Luíza fez um passo a passo em seu site ensinando as pessoas a usar o app. “Não tem outro jeito, é preciso educar o público. E quem sair na frente vai ficar marcado na cabeça das pessoas”, defende Rafael Terra.

Fonte: http://www.sm.com.br/

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Zaffari volta a abrir lojas no Sul e em São Paulo

Depois de três anos e meio sem abrir lojas e apesar do cenário de desaceleração das vendas em 2015, o grupo supermercadista gaúcho Zaffari iniciou uma nova safra de inaugurações. 

Ontem a empresa abriu em Porto Alegre a 31ª loja da rede, com investimentos de R$ 39,5 milhões, e agora já se prepara para colocar em operação mais duas unidades no Rio Grande do Sul, em janeiro, além do segundo hipermercado em São Paulo, no segundo trimestre de 2016.

Fonte : http://www.valor.com.br/

Ikea transforma desenhos de crianças em brinquedos reais

A rede Ikea criou bonecos de pelúcia de verdade a partir dos desenhos de dez crianças.

A promoção da marca convocou crianças do mundo todo a desenharem. Dez jovens ganhadores viram suas criações virarem realidade.

O concurso fez parte da campanha Soft Toys for Education.

Cada boneco comprado nas lojas se transforma em um dólar em doação que a marca fará para projetos de educação infantil da Unicef e Save The Children.

Desde 2003, a Ikea promove a ação. Até agora, foram 90 milhões de dólares arrecadados.

Clique e saiba mais...

Fonte: http://exame.abril.com.br

Wal-Mart pede permissão nos EUA para usar drones em entregas

O Walmart pediu permissão as autoridades dos Estados Unidos para testar drones para fazer entregas, seguindo os passos da gigante do comércio eletrônico Amazon, confirmou nesta terça-feira a rede de hipermercados.

Construção de drones



Walmart, o maior empregador privado do mundo - com mais de dois milhões de trabalhadores, também quer utilizar essa tecnologia aérea para supervisionar seus estabelecimentos, armazéns e centros de distribuição.

A companhia solicitou ontem à Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), regulador do setor, a permissão para uso dos drones.

Walmart já tinha feito testes com drones em espaços cobertos, mas agora quer experimentar ao ar livre, para o que necessita de uma permissão da FAA para operar os "pequenos sistemas de aviões não-tripulados", como são chamados pela indústria da aviação.

A empresa pretende utilizar os artefatos para criar uma rede de abastecimento mais eficiente, explicou o porta-voz do Walmart, Dan Toporek.

"Fazemos testes por um motivo. Porque aprende durante as provas, tende a evoluir e determinar quais enfoques são os mais convincentes para os clientes e os mais eficientes para o negócio", ressaltou Toporek.

A Amazon já havia decidido explorar as possibilidades da distribuição com drones. A empresa começou o março em Miami os testes de entrega de pacotes com o uso de aviões não-tripulados, após receber a permissão da FAA, cujo processo de autorização costuma durar uns 120 dias.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Sephora chega à 16º loja no Brasil

Rede francesa inaugurou uma nova unidade no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, a segunda do ano.

A Sephora, rede francesa de cosméticos, inaugurou sua segunda loja do ano no Brasil, no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo.

A inauguração contou com a presença do ator e apresentador Márcio Garcia. A loja mantém o padrão da rede no mundo com um espaço para a linha própria "Sephora Collection" e uma área especial de testes de produtos.

Loja inteligente

Na semana passada, 21, em Paris, a rede inaugurou uma loja conceito digital. Localizada na rua Rivoli, em Paris, a unidade ocupa 130 metros quadrados e será uma das mais modernas da rede no mundo.

Fonte: www.meioemensagem.com.br/

Retail's $30 billion problem: organized crime

A survey by the National Retail Federation found that organized crime is worsening as a problem for the industry.

Fake store fronts, cargo theft and criminal flash mobs. These are just some of the problems facing retailers that amount to a $30 billion a year problem for the industry.

The National Retail Federation on Tuesday released its annual survey on organized retail crime and found that executives see a growing problem. About 97% of the 67 senior retail loss prevention executives said their company had been hit by organized crime, up from 88.2% last year.

On average, for every $1 billion in sales, a retailer lost $453,940 in the last year, in addition to having to spend another $434,032 on personnel dedicated specifically to fighting this scourge. Organized retail crime gangs frequently create fake stores front, and other shops to pull off their fraud. And retailers must also face “flash mobs” where a group of thieves will storm a store suddenly and steal what they can.

“Brazen and often dangerous criminals are finding new ways every day to manipulate the retail supply chain,” said NRF Vice President of Loss Prevention Bob Moraca. “The methods used by crime gangs today run the gamut.”

Fonte: http://fortune.com/

Supermercadista acredita em alta nas vendas de Natal

Enquete do Portal SM mostra que 44% dos varejistas confiam num Natal melhor do que o de 2014 
Supermercadista acredita em alta nas vendas de Natal
A economia brasileira entrou em recessão, o dólar foi para as alturas, o consumidor colocou o pé no freio, mas boa parte dos supermercados apostam que o brasileiro irá às compras, sem medo de festejar. Dos 720 supermercadistas de todo o Brasil que opinaram na enquete do Portal SM, 44% assinalaram que as vendas deverão ser superiores as de 2014; 20%, iguais e 36%, menores. Embora o percentual dos pessimistas seja expressivo, os 64% restantes já se colocaram em atividade para fazer as vendas acontecerem.

"A nossa expectativa é de crescer 20% neste Natal”, afirma Flavio Almeida, diretor comercial do Grupo Zaragoza – 9 lojas da bandeira Spani Atacadista e 5 da Villareal. Segundo o executivo, boa parte dos vinhos, espumantes e panetones já foram comprados e as ações já estão sendo planejadas. O Grupo Nazaré – 5 lojas no Pará – também está a pleno vapor. “Mesmo com o cenário adverso, projetamos um bom desempenho”, comenta Alan Costa Corrêa, sócio da empresa.

Já o Mercadinho São Luiz, 15 lojas no Ceará, resolveu apenas ser previdente e interromper as importações, por conta da alta do dólar. "Vamos impulsionar os itens já comprados e focar nos produtos nacionais”, esclarece Joana Ramalho, diretora comercial da rede.

Prevenida quanto ao sobe e desce do dólar, a Rede Walmart no Brasil se antecipou bem às compras de importados para o Natal.  Em entrevista ao Portal SM no final de agosto deste ano , Guilherme Loureiro, CEO da varejista, comentou que alguns itens importados já foram comprados em setembro e outubro do ano passado. “O Natal é uma época de boas vendas mas não será fácil com o dólar atual”, ressalta o executivo.

Uma coisa é certa, do sortimento, à exposição e ambientação, tudo está sendo pensado. O Grupo Zaragoza fará grandes promoções em parceria com a indústria, mas de características diferentes para cada bandeira. E a rede Mercadinhos São Luiz realizará campanha na TV, além de incentivar os clientes a fazer compras resgatando pontos do programa Dotz de fidelidade. 


Na cobertura especial sobre o Natal , você pode conferir boas e novas ideias para transformar a sua loja em destino. 

Fonte: http://www.sm.com.br/

Gazin é a melhor na gestão de pessoas

Neste ano de dificuldades incontestáveis na economia brasileira, o grupo Gazin vai fechar o balanço com 18 novas lojas espalhadas por cinco Estados brasileiros do Centro-Oeste e Norte, sendo que 13 já estão em funcionamento. Para o próximo ano, a previsão é de 10 a 15 novos estabelecimentos de varejo.

Fonte: http://www.valor.com.br/

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Empreendedor fatura 12 milhões com loja de porcelanas

Valdir Gustmann, de 64 anos, é hoje dono de uma loja de porcelanas que fatura milhões por ano. E tudo começou no seu primeiro emprego, conta o empreendedor.

Salete Gustamnn, Roberth Gustmann e Valdir Gustamann
Salete, Roberth e Valdir Gustmann: hoje, os três cuidam de um negócio próprio apoiado em anos de experiência no ramo

A carreira de Gustmann começou na fábrica de porcelanas Schmidt, localizada em Santa Catarina. Ele era assistente do gerente de vendas e apresentava produtos para clientes empresariais. “Eu aprendi a vender, a conversar com lojistas de outros lugares do Brasil. Eu me senti muito bem, evolui bastante e aprendi com esses contatos”, conta.

Depois, o então funcionário aceitou ser transferido para uma rede de lojas parceira da fábrica, trabalhando agora no varejo voltado aos consumidores finais. Ficou 13 anos, virou gerente e se apoiou na experiência adquirida nesse tempo para realizar seu sonho: um negócio próprio. Porém, para isso, era preciso juntar o capital necessário.

Por isso, Gustmann se registrou como Pessoa Jurídica (PJ) quando saiu de seu antigo emprego. “Passei a prestar serviços comercialmente para uma empresa do mesmo setor, que comprava de fábricas e revendia por catálogo. Eu selecionava os produtos e, ao mesmo tempo, procurava um espaço para abrir minha própria loja”. Após oito anos, Gustmann pôde deixar a vida de prestador de serviços para abrir a Loja das Porcelanas, em 1999.

O negócio estava localizado em Balneário Camboriú (Santa Catarina), tinha 80m² de espaço e era alugado. Nele, trabalhavam tanto Valdir Gustmann quanto sua esposa, Salete, que também tinha grande experiência de vendas no setor de porcelanas. “De lá, já começamos a levantar clientes. Aquela loja em que trabalhei por 13 anos não existia mais, mas eu conhecia muito a clientela dela. Assim, consegui puxar muitos desses consumidores para o nosso negócio”, conta Gustmann.

Com o sucesso, os empreendedores compraram um terreno e construíram uma nova loja, em 2006, que é a mesma ainda hoje. Além do local ter deixado de ser alugado, o tamanho do empreendimento saltou para 2600 m² (mas ainda continua em Balneário Camboriú). Um dos filhos do casal, Roberth Gustmann, também entrou como sócio (ao todo, os empreendedores têm três filhos).

A loja é especializada na venda de produtos feitos de porcelanas, cristais, aço inox, buscando tanto produtos vendidos usualmente nas fábricas quanto os feitos exclusivamente para o negócio. O foco maior fica com as classes média e alta. Em 2014, o faturamento anual da Loja das Porcelanas foi de 12 milhões de reais. A previsão para este ano é ter esse mesmo valor ou crescer um pouco mais. Em 2016, o negócio pretende ocupar o terceiro andar do prédio onde se encontra, além de continuar aumentando o mix de produtos oferecidos.

Mas como o negócio conseguiu expandir seu negócio dessa forma? Veja três estratégias citadas pelo empreendedor que ajudam o negócio que pretende crescer, inclusive durante a crise:

1. Divulgação e parcerias

Gustamnn conta que a Loja das Porcelanas faz pequenos eventos dentro da própria empresa. Além dos clientes que passam pela loja participarem, os que já estão cadastrados no sistema do empreendimento são contatados e convidados. O negócio procura fazer parcerias com, por exemplo, marcas de cervejas artesanais, doces e pães, para serem oferecidos no evento. Tudo é gratuito e isso fica muito marcado para os consumidores, afirma Gustmann. A Loja das Porcelanas também patrocina lugares de Balneário Camboriú por onde passam clientes do país todo, como campos de golfe. “Eles conhecem nosso nome e vêm conhecer nossa loja”.

Achar novos clientes é a estratégia da Loja das Porcelanas inclusive em épocas de crise. “Nós temos um trabalho direcionado para buscar clientes e novidades. Não podemos nos fixar numa crise”, afirma. “Ela existe, mas a gente tem de trabalhar para que não nos afete, buscando alternativas. Tem que correr atrás, não pode esperar sentado na cadeira. Aí não acontece nada”.

2. Agradar turistas e locais

Mas não adianta chamar a atenção de clientes de diversas regiões se a logística não está bem desenvolvida, especialmente com produtos difíceis de serem transportados pelos clientes por avião, como um jogo de porcelana, por exemplo. “Montamos uma estratégia há alguns anos de que o cliente não precisa levar. Despachamos para todo o Brasil”, explica o empreendedor. Mesmo assim, a Loja das Porcelanas foca mais nos consumidores locais, que são cerca de 75% das vendas totais. Os turistas compram mais apenas entre os meses de novembro e março, marcados pelas viagens de passeio.

3. Experiência no ramo e seleção de produtos

“Eu sempre apostei muito no conhecimento da minha esposa e meu sobre o ramo”, conta Gustmann. Por isso, a Loja das Porcelanas investe em produtos diferenciados, que têm algum potencial de sucesso. As novidades chegam pela análise dos empreendedores, uma sugestão de fábrica ou uma pesquisa com os próprios clientes. Nem todos são campeões de venda, mas, se o produto começa a sair das prateleiras e novos estoques chegam, há um incremento tanto na variedade de opções de compra quanto no faturamento. “Você tem que acompanhar as novidades e buscar informações”, aconselha o empresário.

No entanto, isso não significa abandonar os produtos mais tradicionais, já que esses costumam ser os verdadeiros campeões de venda. “São os produtos básicos, mas que vendem sempre, como um jogo de porcelana branca, por exemplo. Todos usam e repõem quando uma das peças quebra. Sempre deve haver reposição na loja, para que haja a garantia de que o jogo de porcelana do cliente sempre estará completo”, explica Gustmann. 

Fonte: http://exame.abril.com.br/

O que é melhor para a empresa: cooperação ou competição?

O que é melhor para a empresa: um clima de cooperação ou de competição entre os funcionários?
Escrito por Alexandre Rangel, especialista em gestão de pessoas 

Há alguns anos passei por uma experiência interessante. Trabalhava em uma empresa que tinha uma filial de vendas em Curitiba. O gerente saiu de férias, e eu fui substituí-lo durante o mês de janeiro. No primeiro dia de trabalho, me reuni com os vendedores e perguntei a previsão de vendas de cada um para aquele período.

Eram oito vendedores, anotei os números que cada um falou que venderia. Quando somei, o total deu 92 toneladas. Quando falei o número todos riram, pois a filial jamais havia alcançado aquele volume. O máximo era 70 toneladas. Então, solicitei que revisassem os números e me apresentassem um dado mais realista. Ninguém optou por reduzir, todos afirmaram que iriam manter o número que haviam dito. Considerei as 92 toneladas a meta de vendas da filial.

Após a reunião, comprei oito bexigas coloridas, enchi-as de ar e escrevi em cada uma delas o nome do vendedor e a sua meta de venda. Pendurei-as no teto da empresa e disse que, quando um vendedor alcançasse sua meta, estouraria seu balão e os trabalhos seriam paralisados, para que comemorássemos com pizza e refrigerante.

O efeito psicológico foi enorme, pois todos queriam ver seu balão estourado. E assim, à medida que iam ultrapassando as metas, diminuía a quantidade de balões no teto. Até que faltou o último balão, do Antônio, que estava com dificuldade de alcançar seu objetivo. Para que ele não ficasse sem ouvir o barulho do estouro de seu balão, e para que a filial obtivesse o recorde de vendas, todos os sete vendedores ajudaram o colega a superar sua meta. Às 18h do dia 31 de janeiro daquele ano, Antônio ouviu o estouro. Os vendedores bateram o recorde de vendas de 92 toneladas para aquele período.

No início, havia um clima de competição individual entre os vendedores, para ver quem estourava mais rapidamente seu balão. Em seguida, surgiu o sentimento de cooperação, para que o colega completasse seu objetivo e, com isso, a filial também batesse a meta global de 92 toneladas, que era um grande desafio para todos.

Esse é o melhor exemplo que posso dar para responder a uma questão, quando se fala em trabalho em equipe: “O que é melhor para a empresa: um clima de cooperação ou de competição entre os funcionários?” Competição e cooperação são coisas que andam juntas. Quando desenvolvidas de forma saudável, todos ganham, tanto os colaboradores quanto a empresa. O importante é conceder desafios individuais, mas que estejam atrelados a um objetivo global, e que possam ser conquistados por todos, seja qual for o departamento da empresa. 

Alexandre Rangel é coach, autor do livro O que Podemos Aprender com os Gansos e sócio-fundador da Alliance Coaching.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Quando toca jingle bells, as pessoas compram, diz José Galló

Ainda que o cenário macroeconômico não seja favorável, a Renner espera um Natal de boas vendas em 2015.

"Estou há muitos anos no varejo e, estatisticamente, o Natal é bom nos anos de restrição. Quando começa a tocar (a canção) 'jingle bells' a emoção aflora e as pessoas compram", disse José Galló, presidente da empresa, em conferência com analistas para divulgação do balanço do terceiro trimestre, nesta sexta-feira (23).

Ainda nas palavras dele, as vendas fim de ano "não serão esplendorosas", mas também não vão decepcionar.

Na visão de Galló, o próximo ano será ainda mais desafiador que este, mas a varejista deve manter os bons resultados que tem acumulado.

"Não podemos deixar de ver as oportunidades. O mundo não vai acabar (com esta crise). Em momentos como este, o cliente procura por marcas fortes como a nossa. Não estamos vendendo ilusões. Temos um consumidor com nível de confiança baixo, mas ele não vai deixar de comprar", afirmou.

De acordo com o executivo, o posicionamento da companhia não mudará diante das dificuldades econômicas. Seu público alvo se manterá e os produtos continuarão com o mesmo padrão de qualidade. "Não vamos abrir mão disso", declarou.

De julho a setembro, a receita líquida das vendas de mercadorias da Renner somou 1,2 bilhão de reais, número 19,2% maior do que o registrado no mesmo trimestre de 2014.

No critério mesmas lojas (que considera os pontos de vendas abertos há pelo menos um ano), as vendas cresceram 12,6% ante igual período do ano passado.

O lucro líquido da companhia chegou a 96 milhões de reais no terceiro trimestre.


Fonte: http://exame.abril.com.br/

PF apreende R$ 85 milhões e prende gerente de empresa no Recife

Operação Grande Truque investiga lavagem de dinheiro e outros crimes.
Dinheiro de vários países diferentes foi encontrado.


O gerente da Brinks, uma empresa de transporte e segurança no Recife foi preso e foi apreendido um total de R$ 85 milhões durante uma operação da Polícia Federal. A ação foi divulgada na manhã desta quinta-feira (22), mas a prisão ocorreu na quarta (21). O suspeito pagou fiança e foi liberado.

A prisão e a apreensão foram realizadas dentro da segunda fase da operação 'Grande Truque', cuja etapa inicial foi realizada em abril de 2014. Na época, R$ 22 milhões foram apreendidos.


Já na quarta (21), a Polícia Federal apreendeu R$ 85 milhões, sendo 25 milhões em reais e o equivalente a R$ 60 milhões em moedas estrangeiras. Dentre elas havia dólares americanos, australianos e canadenses, francos suíços, libras esterlinas, euros, ienes, pesos argentinos, chilenos, mexicanos, colombianos e uruguaios, além de randezar, iuans e coroas norueguesas, dinamarqueses e suecas.

A operação investiga uma organização criminosa internacional de doleiros. De acordo com a PF, são investigados os crimes de caixa dois, instituição financeira clandestina e lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, as investigações constataram que a empresa de segurança e transporte de valores envolvida na operação, estava atuando além dos limites legais, realizando operações de câmbio a pedido de instituições financeiras do Brasil.

Agora, a corporação investiga se essas operações estão registradas oficialmente e se a empresa continua desenvolvendo as atividades sem autorização do Banco Central do Brasil. A empresa em questão foi autuada por conduta ilícita, com pena de encerramento das atividades no estado.

Na sede da Brinks, que fica no bairro da Estância, na Zona Oeste do Recife, o gerente foi preso em flagrante. O homem, de 46 anos, é carioca e mora em Boa Viagem, na Zona Sul da capital. Ele foi autuado pela prática de instituição financeira clandestina, pagou fiança e vai responder ao processo em liberdade.

Por meio de nota, a Brinks informou que "cumpre todas as exigências legais na operação de transporte e custódia de valores no país, não realizando nenhum tipo de operação que envolva moedas nacional ou estrangeira além das mencionadas". A empresa explicou ainda que presta serviços para instituições financeiras, não realizando qualquer operação com pessoa física", destacando que as operações são devidamente registradas e identificadas de acordo com a legislação.


Fonte:http://g1.globo.com

Lojas Renner tem lucro R$ 96 milhões no 3º trimestre

7. Renner

A Lojas Renner teve lucro líquido de 96 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 15,1 por cento na comparação anual, informou a varejista nesta quinta-feira.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado total, que inclui produtos financeiros, subiu 12,8 por cento na mesma base de comparação e encerrou setembro em 230,5 milhões de reais.

A média de estimativas de analistas apontava lucro líquido de 92 milhões de reais e Ebitda de 225 milhões de reais.


Fonte: http://exame.abril.com.br/

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Sindicato denuncia Supermercados Guanabara por abusos

Por conta das promoções de aniversário, que lotaram todas as lojas da rede, funcionários teriam trabalhado a mais sem receber horas extras e sem descanso.

Uma denúncia feita pelo Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro aponta que funcionários dos Supermercados Guanabara foram obrigados a trabalhar até três horas a mais por dia, sem receber horas extras e sem descanso, durante as promoções de aniversário da empresa que lotaram as lojas da rede.

Para Márcio Correa Andrade, presidente do sindicato, ainda é cedo para apresentar um balanço das denúncias. Ele percorreu unidades da rede na última sexta-feira (16/10), data de início da promoção. 

O presidente considera, porém, que a presença do sindicato ajuda inibir os abusos que vêm ocorrendo. “Desde o mês passado, a gente tem recebido denúncias do que aconteceu nos últimos anos. Por isso, estamos, desta vez, averiguando para impedir que se repitam”, afirma.

Outras denúncias feitas pelo sindicato incluem trabalhadores que passam o dia em pé, por falta de assento, e o caso de uma funcionária que não pôde ir ao banheiro e acabou urinando na roupa. “Era dia de mercado cheio, a trabalhadora solicitou que o supervisor liberasse a pausa para ela ir ao banheiro, parece que ele não liberou, e ela passou por esse constrangimento”, afirma Andrade.

Segundo o sindicato, os cerca de 15 mil funcionários da rede aprovaram uma pauta de reivindicações que a categoria tenta negociar com a empresa há cerca de dois meses sem sucesso.

Em nota, o Guanabara informou que fornece bancos, no refeitório e no vestiário, além de sala de repouso. A empresa afirma ainda que todos os funcionários possuem autonomia para ir ao banheiro, e que se mantém aberta para negociações com a categoria.

Fonte: http://www.sm.com.br/

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Carrefour abre primeira drogaria de rua no País

Inauguração na cidade de São Paulo, ao lado de uma nova unidade do Carrefour Express, marca entrada do grupo no segmento 


O Carrefour inaugura hoje (21/10) sua primeira drogaria de rua no País. A unidade funcionará na região da Lapa, em São Paulo, ao lado de mais uma unidade do Carrefour Express que também será inaugurada hoje.

A nova drogaria é a primeira unidade do Carrefour em operação fora de um hipermercado. A unidade possui 100 m² de área de vendas e conta com sortimento de 7 mil itens. 

Com esta inauguração, a rede de drogarias Carrefour chega ao número de 123 unidades, sendo que 25 delas estão na capital paulista.

Para Luis Curti, diretor do Carrefour Express no Brasil, a inauguração de mais uma unidade de proximidade da rede ao lado da nova drogaria irá oferecer praticidade e conveniência aos moradores da região.


Fonte: http://www.sm.com.br/

A crise econômica já dói no bolso dos executivos

A estratégia de expansão acelerada adotada pelos executivos da varejista de moda Lojas Marisa teve fôlego curto. Entre 2010 e 2014, a empresa abriu quase 200 novas lojas — uma expansão de 83% em sua rede. Nos três primeiros anos, tudo parecia dar certo — e o faturamento cresceu num ritmo anual médio acima de 10%.

O primeiro revés apareceu no balanço de 2013, quando o lucro líquido caiu 37% em relação ao ano anterior. Em 2014, mais uma queda, dessa vez de 61%. Naquele ano, as vendas também encolheram — queda de 2,6%. Segundo EXAME apurou, na tentativa de recuperar o crescimento, a companhia passou a lançar mais peças a preços baixos, o que fez cair ainda mais as margens de lucro.

A retração econômica ajudou a compor o cenário ruim para as finanças da companhia, comandada pelo empresário Márcio Goldfarb. Resultado: nada de bônus para os executivos. Os quatro diretores que embolsaram juntos uma bolada de 2,7 milhões de reais de incentivos de curto prazo em 2014 ficaram a ver navios neste ano, segundo relatório publicado pela Lojas Marisa.

Procurada, a companhia não deu entrevista. De acordo com a pesquisa EXAME/Hay Group com 4 131 executivos de 326 empresas — a mais abrangente sondagem da remuneração de altos executivos no Brasil, publicada pelo oitavo ano consecutivo —, 57% dos executivos não levaram bônus cheio neste ano. O bônus médio pago foi 8% menor em relação ao de 2014.

E 10% dos executivos não receberam um único centavo como incentivo de curto prazo, o pior índice dos últimos cinco anos (veja quadro ao lado). No caso dos presidentes, o índice dos sem-bônus é maior — chegou a 14%. Além dos executivos da Lojas Marisa, estão nesse time executivos de empresas como a de energia Cemig, a rede de laboratórios de diagnóstico Fleury e a siderúrgica Gerdau.

A pesquisa também mostra que ninguém teve aumento real. O salário-base dos ocupantes dos mesmos cargos nas mesmas empresas empatou com a inflação do período. “A expectativa já não era boa, com os primeiros sinais de recessão econômica”, diz Fabrizio Forti, responsável pela pesquisa da consultoria de recursos humanos Hay Group. “A realidade, porém, foi pior.”

É um baque para uma série histórica ascendente. Os executivos brasileiros tiveram um aumento acumulado de 161% na remuneração total desde 2007. Em 2011, o bônus médio pago para os executivos brasileiros ficou acima da meta — e chegou ao patamar de 103% da bolada prevista caso tivessem apenas batido o objetivo traçado.

Os dados deste ano, no entanto, não deixam dúvida. Os anos de bonança, definitivamente, ficaram para trás. Entre os casos mais críticos estão os setores de transportes e logística e de material de construção, nos quais que 66% dos executivos não bateram suas metas. Entre as siderúrgicas, 55% dos diretores ficaram aquém do esperado.

Na Gerdau, embora a receita líquida tenha subido 6,7%, o lucro líquido caiu 12,2% em 2014 em relação ao ano anterior. O maior golpe, no caso da empresa, foi a desaceleração da construção civil. “Os principais problemas da Gerdau têm sido a concorrência com os chineses e a desaceleração do setor industrial brasileiro”, diz Rafael Ohmachi, analista da corretora Guide Investimentos.

Os executivos sentiram o golpe no bolso, já que 60% da remuneração variável está vinculada diretamente aos resultados do negócio, e o restante ao desempenho indivi­dual. O principal indicador financeiro uti­lizado para mensurar o atingimento das metas é o Ebitda (lucro antes de juros, imposto de renda e contribuição social, depreciações e amortizações), que encolheu 10,9% na operação brasileira.

Toda a diretoria não recebeu nada como recompensa de curto prazo. No ano passado, seis diretores ganharam, juntos, 319 080 reais de bônus e 1,3 milhão de reais em ações. As exceções estão em setores como o de saúde e o de tecnologia, que demoraram mais para sentir os efeitos da crise econômica.

No segmento de serviços de saúde, os bônus foram os mais generosos entre todo o universo do levantamento do Hay Group — 60% dos executivos superaram as metas e levaram uma bolada acima do alvo. Na corretora de planos de saúde Qualicorp, três diretores embolsaram, juntos, 5 milhões de reais em bônus — além dos 11,5 milhões de reais da remuneração baseada em ações, como incentivo de longo prazo.

A recompensa foi cinco vezes melhor do que a paga em 2014. Na regra da meritocracia, os profissionais fizeram jus à bolada. A Qualicorp saltou 98 posições na lista das 1 000 maiores do país em vendas do anuário Melhores e Maiores, publicado por EXAME — e chegou ao 707o lugar em 2015. Num ano difícil, no qual as maiores empresas cresceram, em média, apenas 2%, o faturamento da Qualicorp aumentou 26%.

Procurada, a empresa enviou nota dizendo que o pagamento de bônus segue as melhores práticas do mercado. Um dado do estudo evidencia uma contradição: enquanto a média dos diretores financeiros foi penalizada — a remuneração total caiu 5% —, os diretores comerciais saíram ganhando, com crescimento de 12% no valor embolsado.

“Isso indica uma aparente desconexão entre o planejamento de cada departamento”, afirma Forti. Para evitar esse tipo de descompasso, a CPFL Energia, presidida pelo executivo Wilson Ferreira Júnior, criou há três anos um comitê responsável por garantir que as metas propostas em cada área da empresa sejam mensuráveis, igualmente desafiadoras e não entrem em conflito entre si.

No primeiro ano da iniciativa, o grupo formado por 11 funcionários dos departamentos de finanças, recursos humanos e planejamento estratégico da companhia limitava-se a sugerir mudanças. Agora o comitê tem poder de vetar as metas propostas por todas as diretorias. Entre os resultados está a redução dos custos gerenciais.

“O novo processo serve para evitar que, por exemplo, a área de engenharia defina uma meta agressiva de novas construções e investimentos, enquanto a área financeira tenha proposto a redução do endividamento e da estrutura de capital”, afirma Gustavo Estrella, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da CPFL Energia.

Das 22 empresas do setor elétrico que participaram da pesquisa, 14 não atingiram os resultados esperados — pagando, em média, 79% do bônus-alvo no ano passado. Na CPFL Energia, no entanto, o bônus chegou a 121%. Apesar das dificuldades do setor, as receitas da CPFL cresceram 2,6% e o ­Ebitda avançou 6% em 2014.

“Esse tipo de grupo de trabalho para alinhar metas entre os departamentos não é comum, mas tem ganhado importância à medida que as empresas passam a adotar ferramentas de governança”, diz Alberto Mariani, sócio da consultoria paulista de governança corporativa Mesa. 
Para 2016, as perspectivas não são nada animadoras.

Numa sondagem sobre as tendências para 2015 realizada pelo Hay Group, 68% das empresas disseram que esperam resultados piores para este ano. É provável que a crise acentue uma tendência — nos últimos três anos, metade das empresas da amostra mudou de presidente.

Nessas trocas em 2014, 52% dos novos ocupantes foram promovidos internamente por um salário 13% menor. Definitivamente, a fase do Brasil não anda mesmo das melhores.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Emprego no comércio de SP tem 1º saldo positivo em 8 meses

O comércio varejista paulista apresentou pela primeira vez em oito meses saldo positivo na geração de empregos. Em agosto, foram admitidos 79.054 empregados e desligados 74.699, registrando um saldo positivo de 4.355 vagas.

Com isso, a ocupação formal no setor atingiu 2.137.590 empregados, crescimento de 0,2% na comparação com o mês imediatamente anterior.

Os dados compõem a pesquisa realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) a partir de dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego.

Porém, os dados compilados pela entidade mostram que, no acumulado do ano, foram suprimidas 52.880 vagas no varejo paulista, com 696.423 admissões contra 749.303 desligamentos.

Para a assessoria econômica da entidade, o saldo positivo em agosto representa apenas um efeito sazonal, uma vez que o oitavo mês do ano costuma responder pelo segundo maior saldo de empregados do ano, atrás apenas de novembro.

"Em relação ao mesmo período dos anos anteriores, o desempenho do mercado de trabalho em 2015 segue em ritmo de arrefecimento e as expectativas apontam retração na formação do emprego com carteira assinada no varejo paulista no segundo semestre deste ano, e com a possibilidade de estender até o início de 2016", diz a nota da FecomercioSP.

Em agosto de 2014, a ocupação formal havia avançado 0,79% em relação ao mês julho. Na comparação com agosto deste ano, no entanto, a baixa foi de 1,29%. Nessa base comparativa, apenas os setores de Farmácias e Perfumarias e o de Supermercados apresentaram aumento no total de pessoas empregadas, com variação de 3,1% e 1,4%, respectivamente.

Em igual comparação, os outros sete setores apresentaram retração, com destaque para a queda de 7% em Concessionárias de veículos.

Na avaliação da assessoria econômica da FecomercioSP, os números sugerem que a geração de vagas temporárias para o fim do ano também possui tendência negativa, mesmo sendo uma época sazonalmente mais forte para o varejo.

Varejo paulistano

A tendência de geração de postos de trabalho também foi observada no varejo da cidade de São Paulo. Em agosto, foram admitidos 24.546 empregados e desligados 23.428, o que resultou em um saldo positivo de 1.118 vagas.

Segundo a FecomercioSP, a ocupação formal atingiu 667.192 empregados na cidade de São Paulo em agosto, elevação de 0,2% em relação ao mês anterior.

No acumulado de 2015, o saldo negativo atingiu 13.076 vagas no comércio varejista da cidade. Na comparação com agosto de 2014, a baixa foi de 1,4%.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Varejo de moda deve ter margem menor

As varejistas de moda começam a divulgar esta semana os balanços do terceiro trimestre e a expectativa é de que os resultados tenham sido mais fracos que os registrados no segundo trimestre deste ano. De acordo com o indicador da Serasa Experian, o comércio de tecidos, vestuário, calçados e acessórios registrou quedas de 7,4% em julho, de 5,9% em agosto e 8,1% em setembro, sempre em comparação com o mesmo mês de 2014.

Além da queda no volume de vendas, as varejistas de moda também estenderam o período de liquidações de julho até o início de setembro, como forma de reduzir o nível de estoques, o que terá impacto sobre as margens de lucro das companhias.

Um outro fator negativo para o setor foi a deterioração no desempenho de shopping centers, sentida de forma mais significativa no terceiro trimestre do ano. O levantamento feito pela FX Flox Intelligence sob encomenda da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) indicou uma queda de 4,85% no número de visitantes em shoppings no mês de setembro, comparado a igual mês de 2014. A queda no tráfego afeta particularmente redes que concentram suas lojas nesses empreendimentos, como Renner, que tem 93% dos pontos de venda em grandes centros comerciais, Restoque (85%), C&A (84%) e Riachuelo (82%).

Na semana passada, o presidente da Renner, José Galló, disse que a companhia avalia oportunidades de abertura de lojas fora de shopping centers. O executivo também afirmou que a companhia tem feito ajustes para melhorar a produtividade das lojas.

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Fonte: http://www.valor.com.br

General Shopping vende 10% do Shopping Guarulhos

A General Shopping, por meio da subsidiária Nova União Administradora e Incorporadora, vendeu para o Irbinternacional Fundo de Investimento Imobiliário 10% da fração ideal do imóvel (incluindo terreno e construções) em que está localizado o Internacional Shopping Guarulhos.

O valor do negócio é de R$ 97 milhões, conforme fato relevante enviado nesta quarta-feira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De acordo com o documento, os recursos obtidos com essa alienação serão utilizados na oferta de recompra de bônus perpétuos.

Fonte: http://www.valor.com.br/

O varejo precisa se unir, diz empresária Luiza Trajano

A presidente do Magazine Luiza defende que o setor precisa trabalhar junto para sair da atual crise e ajudar o País a prosperar

Em vez de se queixar da difícil situação do País ou reclamar de eventual queda nas vendas, a empresária Luiza Helena Trajano, diretora-presidente do Magazine Luiza, preferiu dar outra direção à sua palestra no evento Latam Retail, realizado recentemente pela consultoria GS&MD, em São Paulo. Ela falou em potencial de consumo, confiança e responsabilidade das empresas. Bem à vontade diante de seus concorrentes e seus pares, a empresária e presidente do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo) foi categórica: "não dá para ficar pensando só no próprio quintal. O varejo tem de se unir para sair da crise e ajudar o País a prosperar". Conheça suas opiniões, apresentadas no evento da GS&MD.



Consumo no país
O Brasil é um País que tem consumo. O consumo não acabou. O que está acabando é o nível de confiança das pessoas. No nosso País, só 54% das pessoas têm máquina de lavar roupas e só 10% têm TV de tela plana. Nós precisamos construir ainda 20 milhões de casas próprias nos próximos 10 anos para ter igualdade social. Imagina o que é construir 20 milhões de casas! Quanto vamos vender de tudo!

Otimismo e confiança
Me chamam de otimista, mas não sou otimista. Sou confiante e acredito na minha empresa. Existe uma frase que traduz minha posição: otimismo é esperar pelo melhor. Confiança é saber lidar com o pior. Na minha empresa, toda segunda-feira, cantamos o Hino Nacional. Isso há 20 anos. Acredito que precisamos acreditar no Brasil. A gente só sabe falar mal do Brasil. Não vamos reclamar, vamos fazer de conta que não tem crise. Vamos buscar alternativas.

Resgate do país
O varejo é o maior empregador do Brasil, depois do governo. Temos que ser protagonistas deste País. Neste momento, só temos que tomar uma atitude: resgatar o Brasil. E só conseguiremos fazer isso juntos – sem pensar apenas no próprio quintal. Até cinco anos atrás, tínhamos três alternativas: reclamar, culpar ou tomar uma decisão. Resolvemos tomar a decisão – a de nos juntarmos em torno de uma associação para fazer mais pelo varejo e pelo País. Hoje, no mesmo quarteirão, tenho cinco concorrentes, com os quais luto pelo mesmo cliente. Durante o dia eu e meus concorrentes queremos nos matar. Porém, graças aos inúmeros jantares na casa do Flávio Rocha (presidente da Riachuelo), aprendemos a nos unir e a pensar no varejo como um todo. Criamos o IDV e hoje descobrimos a nossa força.

Produtividade baixa
O Brasil tem um problema muito sério de produtividade. Acho que temos uma legislação trabalhista paternal, que atrapalha o desempenho das pessoas. No Magazine Luiza, tentamos fazer uma coisa diferente. Lá, todo mundo, os 23 mil funcionários são vendedores. Lá é proibido falar que é diretor, presidente, porque todo mundo é vendedor. No nosso escritório, cada funcionário tem cinco produtos para vender. Tem de ter foco, caso contrário, teremos que dispensar gente. Essa é a realidade.

Crise econômica 
Quero dizer que é um momento muito difícil do País mas não é o único que vivemos até hoje. Nunca me esqueço quando o Fernando Collor confiscou o dinheiro das pessoas, eu cheguei à rua Oscar Freire (região nobre de São Paulo) e parecia que tinham jogado uma bomba, tudo vazio. Estamos passando por momentos difíceis, mas a empresa tem de se adaptar a eles.

Expansão e capital escasso
A Magazine Luiza comprou 17 lojas, da junção do Ponto Frio com as Casas Bahia, e queremos abrir 30 lojas este ano. Sabe onde a gente arruma dinheiro? É muita fé (risos), brincadeira, claro. A nossa proposta na empresa diante da dificuldade de capital de giro é trabalhar mais com menos. Parece uma coisa simples mas é muito séria. Com essa atitude, trabalhando toda a cadeia, a gente conseguiu abaixar 30% do nosso investimento em expansão. Mas ainda é muito difícil com essa alta de juros. Nós temos que lutar para parar com o aumento dos juros porque a gente já não agüenta mais buscar financiamento para crescer. É muito difícil expandir sem capital, mas nós somos todos sobreviventes, Nós somos apaixonados porque a gente vende muito e ganha pouco. Acho que o que nos move é essa paixão porque não é fácil não.

Gestão de pessoas
Por que o varejo é o maior empregador que tem? Porque cada loja que você abre você não tem jeito de aproveitar a mesma mão-de-obra. Então estamos constantemente contratando 50, 60 pessoas.

Fonte: http://www.sm.com.br/

terça-feira, 20 de outubro de 2015

C&A é acusada de plagiar estampa de camiseta

A C&A está sendo acusada de usar, sem a devida autorização, um desenho que virou estampa de uma de suas roupas.

A denúncia é do designer Phellipe Wanderley, que postou ontem (18) em seu Facebook sobre o caso.

O designer, alagoano que mora em São Paulo, é criador do "Coisas Boas Acontecem" e posta suas ilustrações e artes no Facebook e no Instagram.

A arte que aparece na roupa da C&A foi criada por Phellipe muito tempo atrás. Ele postou a imagem no Instagram, por exemplo, há 49 semanas.

Ele conta que já chegou a vender canecas com essa estampa.

Segundo Phellipe, primeiro foi um amigo que reparou no caso e lhe mandou a fotografia de uma mulher usando a roupa, em um ônibus em Vitória.

Até aí, ele achava que era roupa de uma loja pequena, de bairro.

Depois, uma amiga de Natal tirou a foto do manequim da C&A com a roupa. Ou seja, estava vendendo a estampa sem autorização.

Segundo ele, a C&A o segue no Twitter, mas ainda não entrou em contato para falar do caso.

Ele já está tomando as providências jurídicas cabíveis.

Resposta da C&A:

À EXAME.com, a marca disse: "A C&A informa que está apurando internamente o caso".


Fonte: http://exame.abril.com.br/

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Varejo diminui desconto e preço de remédio sobe ainda neste ano

A inflação terá uma pressão a mais neste final de ano com a inesperada subida dos preços dos remédios para o consumidor.

Os reajustes no setor costumam se concentrar em abril, logo depois que o governo federal libera os aumentos mas a alta chegará antes, segundo a indústria farmacêutica, devido à pressão de custos, como energia e água, e a valorização do dólar, que encareceu a matéria-prima importada.





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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/

Varejistas restringem coleções fora de época

Frequentemente, varejistas de moda lançam mão de coleções exclusivas e de rápida duração para atrair clientes e acelerar vendas. Mas em 2015, as empresas reduziram o número de lançamentos.

"O consumidor está bem retraído, com preocupações em relação ao emprego e ao risco de aumento das dívidas. Esse cenário preocupa as redes de varejo, que também se retraem", afirmou Sidnei Abreu, diretor-executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex). De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no acumulado de janeiro a agosto, o varejo de tecidos, vestuário e calçados acumula queda de 6,6%. Em agosto, a queda foi de 13,7%. O indicador Serasa Experian aponta para setembro queda de 8,1% no segmento.

Divulgação
Destaque: Riachuelo anunciou neste mês a Coleção Sandro Dias, de moda esportiva (foto) - são 4 coleções neste ano; e 10 em 2014

Neste ano, a Riachuelo, do grupo Guararapes, lança quatro coleções do tipo - foram dez no ano passado. A C&A apresentou oito minicoleções neste ano, e 11 no ano passado. A Lojas Renner, Marisa e Cia. Hering concentram-se nas coleções tradicionais.

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Fonte: http://www.valor.com.br/http


Farm Animale negocia a aquisição da Foxton


O grupo carioca Farm Animale, de moda feminina, está se preparando para entrar no segmento masculino por meio da aquisição da Foxton, também do Rio. A informação de que as empresas estão em negociação foi confirmada pelo grupo Farm Animale ao Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor.

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Fonte: http://www.valor.com.br/

Resistência ao modelo "fast fashion" é inútil

Se um país no mundo conseguiu fazer uma revolução no varejo de roupas, esse país é os Estados Unidos - o grande laboratório das tendências de consumo e inovações nos negócios. Mas a nação que inventou o fast-food vem apanhando da Europa no "fast-fasion" (Moda rápida).

A mais nova vítima dessa incapacidade de adaptação é a American Apparel, a varejista de roupas de Los Angeles que pediu concordata no inicio do mês. A American Apparel estava bem colocada para superar a Hennes & Mauritz (H&M) da Suécia e a Inditex da Espanha, controladora da Zara, mas mesmo assim fracassou...

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Fonte: http://www.valor.com.br/

Tumulto na rede Guanabara: valeu a pena?

A rede, que tem tradição no mercado em oferecer super descontos, comemorou seu aniversário com ofertas de até 50% sobre todo o sortimento. Entenda essa estratégia:

Estima-se que mais de 7 milhões de pessoas visitaram as 23 lojas da rede fluminense Guanabara entre sexta-feira e sábado últimos, para desfrutar da mega promoção de aniversário. Negociações formidáveis com os fornecedores, por conta do grande volume de compra, e uma eventual retração da própria margem contam parte dessa história, mas não toda ela. 

Para o consultor Ricardo Duarte, da R-Dias Assessoria para Varejo, a ação é positiva, por mais que gere desordem. Segundo ele, a principal estratégia da rede é atrair clientes depois do aniversário. “As imagens que circulam na tevê, e agora viralizam pelas redes sociais, mostrando as pessoas afoitas atrás de carrinhos e em briga por produtos, reforçam a imagem barateira da rede”, afirma.
O Guanabara desperta a atenção de quem não frequenta as lojas e atrai o consumidor que pula de rede em rede em busca de preço baixo” acrescenta. 

Para o especialista, o aniversário representa o grande capturador de atenção e as promoções seguintes, o reforço a toda estratégia. Não é à toa que o Guanabara, em várias pesquisas, aparece como uma das redes brasileiras com melhor proposta de preço, segundo os consumidores. “Mesmo com quebras inevitáveis diante do tumulto, a ação vale a pena. Até porque os fornecedores estão lá para ajudar”, comenta o especialista. Além da promoção, rede incluiu sorteio de vale-compras, carros e títulos em barras de ouro. 

Fonte: http://www.sm.com.br/


domingo, 18 de outubro de 2015

Comerciantes de Caxias criam grupo no WhatsApp para avisos de assaltos

Cerca de 40 lojistas do São Pelegrino organizam protesto contra insegurança do ponto.



Assustados com a série de assaltos e furtos que vem sendo registrada no bairro São Pelegrino nos últimos meses, comerciantes da Avenida Júlio de Castilhos estão usando a criatividade para se ajudarem. Um grupo no WhatsApp, chamado Assalto São Pelegrino, foi criado pelos lojistas com o intuito de um informar o outro sobre movimentações suspeitas de clientes e pedestres e até mesmo quando algum crime acontece.

Confira as últimas notícias do Pioneiro

A estratégia surgiu porque os assaltos se intensificaram na região. Conforme a comerciante Sonia Filippi Fanton, de uma loja infantil, pelo menos um roubo é registrado diariamente nos últimos três meses:

— Os assaltantes são organizados, mandam informantes, e às vezes até agem ao mesmo tempo em mais de um estabelecimento. Com o grupo, então, a gente fica atento a tudo. Ultimamente estamos bem abandonados pelo policiamento — lamenta Sonia.

Para chamar a atenção para o problema, os comerciantes também organizam um protesto para a próxima segunda-feira. Por volta das 9h, eles irão trancar o trecho mais atingida pelos assaltos — a Júlio, entre as ruas La Salle e Feijó Júnior. A concentração dos participantes está marcada para as 8h45min.

As cerca de 40 lojas que se localizam na quadra colocarão panos pretos nas vitrines durante o ato. O bloqueio, em princípio, deve durar cerca de uma hora:

— A cor preta é para mostrarmos que estamos de luto pela segurança desse ponto. Queremos que olhem para a gente, que consigam algum policiamento. Esse trecho é muito inseguro, especialmente porque é perto de entradas de bairros, então eles roubam e saem correndo, não precisam passar pela área central toda — relata Saulo Ceolin, comerciante de uma loja pet.

Embora o ato seja organizado pelos comerciantes, alguns moradores da região — que também lamentam a insegurança do trecho — devem participar do protesto. 

Fonte: http://pioneiro.clicrbs.com.br

sábado, 17 de outubro de 2015

Mars vai investir R$ 1 bi no País até 2020

Empresa busca expandir sua capacidade produtiva, além de aprimorar processos fabris, melhorar a eficiência e implantar práticas sustentáveis. São Paulo será o estado mais beneficiado 

A multinacional norte-americana Mars anunciou um investimento de R$ 1 bilhão no Brasil até 2020. Segundo a empresa, a maior parte dos recursos será enviada ao Estado de São Paulo, que receberá o valor de R$ 750 milhões entre 2012 e 2018.

Os investimentos serão destinados a novas unidades administrativas em São Paulo, para as áreas de chocolate e Royal Canin. 

Os recursos, segundo a empresa, também vão financiar a expansão das fábricas paulistas de Mogi Mirim e Descalvado, que concentram a produção dos alimentos para animais de estimação, e de Guararema, que produz os doces. 

Além disso, os planos envolvem ainda a construção de uma nova unidade de rações em Ponta Grossa (PR). De acordo com a Mars, o investimento na ampliação da capacidade produtiva e no portfólio está diretamente ligado ao potencial do mercado brasileiro. O País representa para a companhia "uma grande oportunidade de crescimento nas duas principais áreas de negócios da empresa".

Do total de R$ 1 bilhão, a divisão de chocolates receberá R$ 500 milhões e a unidade de cuidados com animais, R$ 250 milhões. O restante do valor será destinado à construção no Paraná.

Planos da empresa

De acordo com José Carlos Rapacci, presidente do segmento de Petcare da Mars Brasil, o plano da multinacional está voltado à expansão de capacidade produtiva, mas também ao aprimoramento de processos fabris, melhora de eficiência e implantação de práticas de sustentabilidade.

Fonte: http://www.sm.com.br/

Senac PE tem inscrições abertas para curso de lojas virtuais e e-commerce

Estão abertas as inscrições para o curso de criação e gestão de lojas virtuais e-commerce, no Senac Pernambuco. As aulas, que serão ministradas na Unidade de Tecnologia do Varejo (UTV) do Senac, começam na próxima segunda-feira (19).
O curso tem curta duração, seguindo até o próximo 28 de outubro. As aulas serão ministradas no período noturno, das 19h às 22h, de segunda a sexta-feira.

Para se inscrever, é preciso ter pelo menos dezoito anos e ter o ensino médio completo. As inscrições estão sendo realizadas presencialmente, tanto no Senac UTV, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, quanto na Central de Atendimento do Senac, em Santo Amaro, na região central.

O curso custa R$ 220 e pode ser pago em cartões de crédito ou através de boleto bancário. Ao fim do curso, os alunos receberão um certificado de conclusão, que também pode ser utilizado como atividade complementar em graduações nas áreas de gestão e negócios.

Serviço

Inscrições no Senac UTV (Avenida João de Barros, 1.593 -- Espinheiro) ou na Central de Atendimento do Senac (Avenida Visconde de Suassuna, 500 -- Santo Amaro)

Mais informações: 0800 081 1688 ou (81) 3243.3692

Fonte: G1 PE

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Muffato reinaugura atacarejo em Foz do Iguaçu

Unidade que marcou o início do grupo nesse segmento de loja teve sua área de vendas ampliada em 30% 

O grupo Muffato reinaugura hoje (16/10), em Foz do Iguaçu, uma unidade do formato de atacarejo da rede.

A loja, que marcou o início das operações do grupo no segmento de atacarejo em 1999, foi repaginada e conta agora com novo layout interno e novo mobiliário. 

Segundo a rede, a área de vendas foi ampliada em 30%, com corredores mais largos que facilitam a circulação. Além disso, o mix de produtos passou de sete para nove mil itens.

A loja também ganhou dois novos checkouts e soma agora um total de 23 caixas em operação.

Em Foz do Iguaçu, a rede conta com seis lojas que, juntas, empregam mais de duas mil pessoas, direta e indiretamente. No segmento de atacarejo, o Muffato tem seis lojas (Foz, Presidente Prudente, Cascavel, Paranaguá, Maringá e Curitiba) e até o final do ano vai inaugurar a sétima na cidade de São José do Rio Preto (SP).



Fonte: http://www.sm.com.br/

NÍVEIS DE MATURIDADE DO INVENTÁRIO

Em diversos fóruns, congressos e aulas que participo, sempre sou questionado sobre quais as boas práticas de inventário físico de mercadorias que os varejistas atualmente praticam.
Geralmente inicio minha abordagem sobre o tema, começando com a seguinte frase: “A melhor prática esta diretamente relacionada com o nível de maturidade tecnológico e de processos de gestão da sua empresa.
Com o objetivo de estabelecer um guia como referencia para as empresas, compilei neste artigo as principais modalidades de inventário que pude evidenciar em meus 20 anos de experiência profissional e acadêmica no varejo.
Tomei como referência o Inventário Físico Total e não levei em consideração se o Inventário é realizado por equipe interna ou terceirizada e também, como ocorre a preparação para o dia oficial de contagem.
Para facilitar o entendimento, classifiquei as diferentes formas de execução de inventário em 5 níveis de Maturidade, são eles:

Nível 1 - Validação do Estoque Físico

Processo Físico
Nesse nível, o objetivo é validar o estoque físico dos produtos e mercadorias através da igualdade de pelo menos duas contagens realizadas por inventariantes diferentes. Geralmente a equipe responsável pela organização, faz a divisão prévia para os responsáveis pelas contagens e após a conclusão das duas contagens e seu respectivo confronto, se define a responsabilidade de uma terceira contagem ou quantas forem necessárias, por inventariantes diferentes ou alguém com perfil de liderança. Após finalização do inventário é gerado a Posição de Estoque
O processo de confrontação do estoque físico com o contábil ocorre apenas após a finalização do inventário.

Processo de Análise
No processo de análise, são apuradas as perdas e sobras de inventário, através da comparação do estoque físico inventariado com a posição de estoque sistêmico congelado no dia do inventário.
Todo o processo de análise, quando feito, é realizado de forma manualmente para a identificação de possíveis causas das diferenças.

Características
- Inventário é realizado com a loja fechada, acarretando muitas vezes em perdas de venda pelo fechamento antecipado da loja
- Baixo nível de maturidade ou inexistência de controle de gestão das perdas
- Maior tempo de execução do inventário e maior custo na operação total
- Geralmente as empresas possuem uma limitação tecnológica

Nível 2 - Validação do Estoque Físico com Gestão de Riscos
Processo Físico
Nesse nível, o objetivo é validar o estoque físico através de apenas uma contagem física de produtos e conferência dos produtos de maior valor agregado, maior risco de furtos e perdas e maior nível de ruptura. O objetivo dessa modalidade de inventário é o de otimizar o processo de contagem, conferindo apenas os produtos de maior impacto e relevância, porém, é muito importante que a empresa tenha informações gerenciais consistentes para identificação prévia dessa lista de produtos. Após a contagem dos produtos e recontagem dos produtos PAR, ocorre a confrontação das duas contagens e caso não ocorra a igualdade, uma terceira contagem se faz necessária, ou outras até que ocorra a igualdade. Após finalização do inventário é gerado a Posição de Estoque.

Processo de Análise
O processo de análise é idêntico ao Nivel 1, isto é, são apuradas as perdas e sobras de inventário, através da comparação do estoque físico inventariado com a posição de estoque sistêmico congelado no dia do inventário.
Todo o processo de análise, quando feito, é realizado de forma manual para a identificação de possíveis causas das diferenças.

Características
- Inventário é realizado com a loja fechada, acarretando muitas vezes em perdas de venda pelo fechamento antecipado da loja
- Boa prática do varejista na gestão de riscos, gestão de ruptura e gestão de produtos de alto risco (PAR)
- Menor tempo e custo na operação em relação ao Nível 1

Nível 3 - Validação do Estoque Físico com o Sistêmico
Processo Físico
Essa modalidade de inventário caracteriza-se pela agilidade no processo de contagem e principalmente, pelo ganho de produtividade no processo de análise. O Estoque também é contado uma única vez. A confrontação com o estoque congelado (no dia do inventário) ocorre durante o processo de inventário, isto é, após a contagem do produto, ocorre o carregamento da quantidade correspondente no sistema e na sequencia, apura-se a perda e/ou sobra através da comparação entre as duas posições de estoque (contábil x físico). Conforme critérios de filtro (risco), gera-se a necessidade de uma outra contagem para confirmação da contagem e/ou correção. Após finalização do inventário é gerado a Posição de Estoque.

Processo de Análise
Durante minha pesquisa, identifiquei que as empresas que se encontram nesse nível de maturidade, também estão utilizando ferramentas de Business Inteligence (BI), tornando o processo de análise mais eficiente e produtivo.
São utilizados Consolidadores de Eventos, para garantir o máximo de acurácia na posição de estoque sistêmico através do monitoramento das notas fiscais de entrada/transferência, saldos negativos, atualização das vendas, etc . Trata-se de uma ferramenta essencial para evitar perdas de estoque originadas por processos administrativos ineficientes além de gerar maior produtividade e qualidade dos resultados.

Características
- Inventário é realizado com a loja fechada, acarretando muitas vezes em perdas de venda pelo fechamento antecipado da loja
- Menor custo na operação em relação aos níveis 1 e 2.
- Alto nível de Automação Comercial do Varejista
- Dificuldade de Operacionalização por terceiros (Necessidade de Customização da ferramenta pelas empresas terceiras)

Nível 4 - Validação do Estoque Físico com a Loja Aberta


Processo Físico
Esse inventário caracteriza-se pela execuç&atil de;o com a loja aberta em razão da possibilidade de recomposição dos estoques. Os varejistas que estão nesse nível de maturidade geralmente realizam seus inventários por departamento, priorizando áreas próximo a bateria de caixas, maior volume de vendas e departamentos com produtos de alto risco. O estoque contábil também é congelado e o inventário físico finalizado por etapas, sendo que as vendas ocorridas antes da contagem, são consideradas no estoque físico para efeito de cálculo de perda. Essa modalidade de inventário exige um nível de maturidade tecnológica e de gestão de processos muito grande na empresa. Não se recomenda queimar etapas e partir para o Nível 4 de forma direta sem que os controles internos estejam maduros e representem as melhores práticas de mercado.
Outro ponto de destaque nessa modalidade é considerar a meta estabelecida do departamento e também dos produtos de alto risco. A motivação para a realização de uma segunda contagem pode ocorrer considerando a comparação do estoque congelado versus o estoque físico (com a recomposição das vendas) e também, considerar as metas de perdas definidas, caso o índice de perda do departamento e/ou mercadoria não se apresente de uma forma aceitável, a recontagem é realizada.

Processo de Análise
Como no Nível 3, a eficiência de análise se dá com a utilização de conciliadores de eventos (vendas, nota fiscal de entrada, etc) e principalmente com a adoção de conciliadores de diferenças, gerando maior clarificação das causas das perdas. Um exemplo da aplicação dos conciliadores de diferenças é o de comparação das faltas/sobras do corrente inventário com o anterior, isto é, caso ocorra a igualdade, não há a necessidade de uma recontagem e/ou uma análise mais profunda por tratar-se de uma correção do processo falho anterior.
Outro exemplo de conciliadores de diferença é o de comparar as faltas apresentadas no inventário com outras movimentações de estoque como cancelamentos, devoluções de clientes e entrada de produtos sem venda, caso ocorra alguma igualdade nesses casos, é possível identificar falhas operacionais e até mesmo fraudes.

Características
- Contagem é realizada por departamento, priorizando áreas mais próximas aos caixas e departamentos com PAR. Geralmente, o inventário inicia-se logo na abertura da loja ou um pouco mais cedo. Em lojas 24hs, pode ser realizado a noite.
- Baixo Impacto nas vendas, o que permite a realização de inventários com uma frequência maior.
- Alto nível de Automação Comercial do Varejista e de processos de gestão.
- Risco de Perda dos produtos que estão em posse dos clientes durante o processo de contagem

Nível 5 - Validação do Estoque Físico com a Loja Aberta (On-line)

Processo Físico
Esse é o modelo “The State of Art”, isto é, o “O Estado da Arte” dos processos de inventário. Assemelha-se muito com a modalidade do Nível 4 em razão da realização do inventário com a loja aberta, porém com uma diferença bastante significativa, não há recomposição dos estoques, isto é, cada estoque é congelado de acordo com o dia e horário de sua contagem. Como há riscos de falhas na recomposição, caso os controles não sejam eficientes, nessa modalidade o risco é menor e as informações mais amigáveis, pois a quantidade física reflete a contagem inventariada.
Após a finalização das contagens, ocorre o comparativo com os estoques congelados, com as metas definidas por departamento e PAR, recontagens são realizadas e a posição de estoque é gerada, conforme detalhado no Nível 4.

Processo de Análise
O processo de análise é idêntico ao detalhado Nível 4, isto é, a análise é realizada com o uso de Conciliadores de Movimento e de Diferenças para identificação das possíveis causas das diferenças e possíveis ajustes.



Características
- Contagem é realizada por departamento, priorizando áreas mais próximas aos caixas e departamentos com PAR. Geralmente, o inventário inicia-se logo na abertura da loja ou um pouco mais cedo. Em lojas 24hs, pode ser realizado a noite.
- Baixo Impacto nas vendas, o que permite a realização de inventários com uma frequência maior e maior atratividade para realização de Inventários Rotativos (Cíclicos).
- Alto nível de Automação Comercial do Varejista e de processos de gestão.

Conclusões Finais
Esse artigo apresentou os diferentes Níveis de Maturidade de Inventário das empresas. Com absoluta certeza as empresas médias e grandes enquadram-se em algum nível apresentado, porem essa não é uma realidade, um número bastante significativo de empresas no Brasil ainda não realiza inventários, não sendo possível identificar a real perda de seu negócio e gerando uma margem irreal.
O inventário além de sua característica de complicance e obrigatoriedade legal, também é uma ferramenta de gestão essencial para o negócio. Não podemos esquecer que o inventário é o meio para se obter um indicador que nesse caso é a perda de estoque, trata-se de uma fotografia do momento. O inventário não pode ser o vilão de um resultado ruim e sim, o sinalizador do que algo pode estar errado e poder corrigi-lo. Por esse motivo, torna-se tão essencial para o negócio.
Em que nível de maturidade de Inventário você está?
Bom Inventário!
Fonte: http://www.prevenirperdas.com.br/