segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

EAS


Com base nas últimas pesquisas apresentadas pela ABRAS, PROVAR e IBEVAR, as perdas no varejo tem aumentado em virtude de vários fatores, entre eles destacam-se a ausência de ações punitivas, impacto pelo resultado das limitações da esfera legal e a expansão agressiva dos varejistas (aumento no volume de lojas), por consequência dos estoques. Por isso e muito mais, o trabalho de identificar, inibir e diminuir tais perdas tem sido cada vez mais difícil. Percebe-se ainda que os furtantes atuam sempre onde há maior facilidade.

E é com a ideia de inibir e dificultar furtos que os varejistas têm investido cada vez mais em soluções EAS.

Equipamentos de EAS funcionam?

A resposta a essa pergunta é evidente na aplicação e no crescimento de adesão á tecnologias que permitem não somente gerar maior controle, como em especial, diminuir Perdas e aumentar ou mesmo melhorar a Experiência de Compra do Cliente dentro das lojas, onde podemos citar como exemplo ações que permitem uma reposição mais rápida ou diminuir o tempo na fila do caixa.

Existem vários cases que demonstram quedas no índice de perdas superiores a 30% no resultado de inventários após a aplicação de proteções EAS, quedas estas que podem aumentar em virtude do tipo de proteção utilizada ou ainda gerar aumento de venda em situações onde antes os produtos estavam confinados.

A aplicação da tecnologia parte de um estudo de ROI onde podemos identificar o real retorno, sendo que o estudo pode ser respaldado pela aplicação da proteção, inicialmente de forma parcial e com medições (inventários), onde o impacto nas perdas poderá ser percebido ao longo do tempo.


Mas o que é EAS?

Electronic Article Surveillance (EAS) é a denominação para a tecnologia aplicada de forma a inibir furtos, a qual possui como objetivo proteger de forma unitária cada produto dentro do estoque ou junto a área de vendas.

Vemos hoje em lojas dos mais variados segmentos a aplicação desta tecnologia, que tem como foco a diminuição de perdas, porém é ainda de conhecimento geral que a prevenção de perdas não é realizada somente pelo uso desta tecnologia, sendo necessário um conjunto de ações e controles que permitirão identificar, inibir e diminuir os índices de perdas, porém conforme quadro abaixo, se percebe a geração de resultados somente com a aplicação da tecnologia EAS, sendo que alguns resultados ultrapassam a ação de diminuição de perdas e começam a trazer outros ganhos comerciais a exemplo da melhor percepção e satisfação do cliente.

Destacam-se projetos que permitam não somente ganhos sobre diminuição de perdas e comerciais, aqueles que permitem diminuir a utilização mão de obra das equipes, gerando assim maior segurança e qualidade, uma vez que as informações passam a ser automáticas, não sendo necessária a atuação humana, porém vale a pena ressaltar que a validação periódica, por meio de testes, é sempre recomendada de forma a garantir o bom funcionamento de qualquer sistema.


Tecnologias EAS

Destacamos aqui algumas das principais tecnologias de EAS utilizadas atualmente, dentre os mais variados segmentos:
Alarmes de tecnologia RF ou AM – são etiquetas rígidas ou flexíveis que utilizam as tecnologias RF (Rádio Frequência) e AM (Acústo Magnético), utilizadas junto aos mais variados produtos e em conjunto com as Antenas de Alarme, onde permitem não só inibir como identificar situações onde um produto (alarmado) está passando pelas antenas.

Antenas de Alarme (RF e AM) – são utilizadas para identificar situações onde algum produto protegido pela referida tecnologia passa entre tais antenas, cada um com sua particularidade quanto a funcionamento e custo, mas com atuação semelhante.

RFID – esta tecnologia não é nova, mas ainda pouco utilizada, possui como atrativo geração de produtividade quanto a operações como recebimento e também uma incomparável segurança e agilidade quanto a realização de inventários parciais ou totais. A aplicação do RFID gera ganho a toda cadeia logística.

Etiquetas encapsuladas – tecnologia que utiliza RF ou AM e que vem ganhando mercado em virtude dos ganhos de produtividade no recebimento de produtos, na diminuição com investimento em alarmes (o investimento é feito pelo fornecedor), pela segurança quanto ao índice de produtos sem proteção, uma vez que 100% das peças já são alarmadas no fornecedor e em especial nos ganhos junto a Frente Caixa, uma vez que torna a operação muito mais rápida do que a operação com etiquetas rígidas.



Quais os ganhos possíveis?

Abaixo um quadro comparativo entre as tecnologias mais utilizadas pelo mercado:




Vale ressaltar que deve haver muito critério não somente na escolha da tecnologia, como também quanto à empresa que fornece tal solução, pois a implementação de qualquer uma destas tecnologias caminha lado a lado com os procedimentos já adotados pela empresa e para isso sugere-se a realização de um mapeamento sobre os procedimentos atuais e quais as alterações são realmente necessárias, sendo necessário planejar as ações para implementação de cada etapa, possibilitando que os resultados sejam sempre positivos.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Momento do CFTV no Varejo



Conforme mostram as pesquisas da ABRAS, PROVAR e IBEVAR, o varejo nacional tem utilizado largamente soluções tecnológicas. Entre as diferentes soluções, o CFTV (Circuito Fechado de TV) tem se destacado como a mais utilizada, para as mais diversas aplicações e finalidades:
ü  Tesouraria
ü  Estoque
ü  Crediário/SAC
ü  Expedição
ü  Área de Vendas (exposição / atendimento)
ü  Controle de checkout (frente de caixa)
ü  Controle de Acesso




Com base nisso, seguem algumas informações importantes para a definição deste projeto e para escolha de tecnologia e da empresa que atuará como parceira:



Benefícios

Relacionamos abaixo alguns dos benefícios que podem ser gerados com o uso de um sistema de CFTV:
ü  Maior nível de segurança para a Equipe e para o Patrimônio;
ü  Identificação de possíveis falhas operacionais e fraudes (Crediário/SAC/Tesouraria/Frente de Caixa);
ü  Registro de sinistros, intrusões, abordagens indevidas ou demais ações que precisem do uso da imagem;
ü  Grande ação inibidora quanto a tentativas de furto/roubo;
ü  Validação de Procedimentos (Atendimento/Recebimento/Transferência/Acesso/Reposição);
ü  Acesso Remoto aos mais variados pontos e localidades;

O aumento na aplicação da solução tem sido maior, já que além do aspecto de segurança e de inibição a ações irregulares, permite também ações comerciais como a gestão de checkouts ou mesmo a atuação direta na qualidade de atendimento.




Mesmo com uma aceitação cada vez maior, percebe-se que as possibilidades das soluções atuais são pouco exploradas, pois as pesquisas apontam que, em média somente 19% do mercado utiliza o CFTV como fonte de informação. O avanço de modelos de gravadores e câmeras tem gerado um novo leque de oportunidades quanto a aplicação, onde podemos destacar:




Pontos de atenção

Percebemos ainda algumas situações que podem gerar o descrédito quanto a essa solução tão importante:

- Má distribuição de câmeras – em muitos casos os locais das câmeras são marcados por meio da planta da loja, sem nenhuma análise do local físico, ou são instaladas antes da loja estar completa, só que em ambas as situações são gerados os chamados pontos cegos, locais em que não haverá nenhum monitoramento.

- Alinhamento com as áreas comercial, marketing e visual e merchandising – ao longo do ano são realizadas várias ações de VM e Marketing, nas quais são utilizados banners, pedestais e outros equipamentos que boqueiam as imagens. Aqui é necessário um perfeito alinhamento com essas áreas de forma a gerar as alterações necessárias no posicionamento das câmeras.

- Controle de acesso/operação correta – identificamos que os gravadores são mantidos em locais indevidos, sem nenhum controle de acesso e utilizados por pessoas sem o devido treinamento. Isso resulta em “sustos” quando precisamos buscar uma determinada imagem, pois a mesma pode ter sido apagada em virtude deste acesso.

- Qualidade das câmeras – a escolha das câmeras é um item a ser ponderado sob a seguinte
questão: “Qual a qualidade que irei precisar quando for utilizar uma imagem?”. Isso precisa estar claro desde o inicio, pois no futuro quando o acesso às imagens for necessário, teremos a segurança de que o investimento inicial foi bem feito e que o objetivo foi realmente alcançado. Caso contrário, o CFTV será uma despesa má realizada.

- Compatibilidade de tecnologias – hoje o mercado possui uma enorme variedade de câmeras e gravadores, por isso, antes de adquirir um CFTV avalie se todos os equipamentos são compatíveis entre si, inclusive com outros dispositivos que você já possua. Um exemplo disso são as câmeras IP que nem sempre conversam com todos os NVRs (Network Vídeo Recorders).

Tendo avaliado os pontos acima, devemos identificar o real objetivo/necessidade do CFTV. Para a sua implantação e utilização será preciso planejamento, análise de risco e capacitação da equipe que utilizará a solução, sugerimos a análise de um especialista, que vai apresentar o que realmente é necessário para que o objetivo inicial seja alcançado. 



A escolha

Finalizo este artigo com algumas sugestões sobre a escolha de dispositivos para implantação ou melhoria em seu CFTV:

- Escolha uma solução que realmente atenda suas necessidades e que permita otimizar alguma tarefa.

- Procure uma solução de fácil utilização e agilidade em treinamento (pense que terá de replicar esse treinamento).

- Dê preferência a equipamentos de empresas que possuam uma estrutura de atendimento – visite e conheça suas instalações e consulte clientes atuais.

- Busque soluções que agreguem valor e que permitam integração com outros dispositivos (avalie as especificações de cada fabricante).

- Avalie a abrangência do fornecedor para garantir que haja o necessário atendimento em situações de manutenção.




Espero que estas dicas possam ajudar na tomada de decisão e que os resultados realmente possam ser gerados com base na estratégia de investimento escolhida.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Funcionária de hipermercado é presa tentando furtar R$ 1,6 mil em mercadorias

A operadora passou roupas no caixa onde trabalha sem registrar os valores. A empregada agiu em parceria com um casal, que fingiu ser cliente da loja. 

Uma supervisora flagrou o golpe


A funcionária de um hipermercado no Bairro Santa Efigênia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi presa no fim da noite de quinta-feira por furto. De acordo com a Polícia Militar (PM) ela passou quase R$ 1,6 mil em mercadorias no caixa onde trabalha sem registrar os valores. A empregada agiu em parceria com um casal, que fingiu ser cliente da loja. 

Segundo a PM, por volta de 22h35, uma supervisora percebeu uma movimentação estranha no caixa de G.C.T., 27 anos. A operadora estava passando roupas para um casal e retirando os lacres para que os valores não fossem registrados. Conforme a polícia, as câmeras de segurança do hipermercado filmaram toda ação.

Quando questionada, a operadora de caixa disse que não percebeu o que estava acontecendo. Disse ainda que não conhecia o casal que estava passando as roupas. Os outros dois envolvidos no golpe também tentaram negar o crime, dizendo que não perceberam a falta do registro. Todos foram encaminhados para autuação por furto.

Fonte: http://www.em.com.br/

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Quatro Perguntas chave que devem ser respondidas pelo varejista, antes de implementar RFID

 

Abaixo quatro perguntas chave que devem ser respondidas pelo varejista, antes de iniciarem um projeto em RFID:

1. Nós temos uma equipe interna capaz de obter todos os benefícios da tecnologia RFID?

Uma equipe de TI responsável pelas integrações das soluções RFID com os sistemas da empresa; Uma equipe de Operações de CD e Loja, responsável pelo manuseio da tecnologia e alteração dos processos atuais da empresa; Uma equipe de Vendas, analisando e identificando melhorias na reposição de produtos nas lojas; e por fim, uma equipe responsável pelo controle das etiquetagens na origem, acompanhando o desempenho de toda a solução. 

2. Estamos preparados para integrar as informações do mundo RFID com nossos sistemas, para obtermos todos os benefícios da tecnologia?

A tecnologia RFID proporcionará a gestão de item. Este volume de informações, integrando-se aos sistemas da empresa, dará um novo nível de informação para os tomadores de decisão. Este equipe está preparada para este nível de informação? Esta é uma pergunta que deve ser respondida.

3. Estamos preparados para RFID Source Tagging (Etiquetagem RFID na origem)?

A etiquetagem na origem garante um menor investimento na tecnologia, quando comparado à etiquetagem no CD. Quanto antes houver esta etiquetagem, antes virá o ROI. 

4. Quais são os objetivos do projeto RFID?

É importante o varejista identificar claramente, pelo menos 3 objetivos claros para o Projeto de RFID. Enumero alguns exemplos de objetivos:

A) Elevar nossas vendas por loja acima de 4%;
B) Reduzir nosso tempo de expedição de produtos pela metade;
C) Reduzir nossos custos de inventário anual em ao menos 60%;
D) Obter o ROI do projeto em menos de 12 meses.

São apenas alguns exemplos simples de objetivos que precisam ser quantificados pelo varejista. 

Bruno Calaça, Gerente de Produtos Editor do Blog Store Performance Brasil

terça-feira, 30 de julho de 2013

A quem se aplica a Ética?



Em matéria veiculada pelo Jornal O Estado de São Paulo, matéria essa replicada em vários outros veículos de comunicação, fomos informados sobre a "manobra" do Ministro Raimundo Carreiro. O fato aqui abordado é que para se fazer valer de benefícios da mudança de idade ele trouxe a tona documento e informações de seu registro, mas ai fica a pergunta: "É valida uma alteração que deveria ter sido realizada a décadas e só foi apresentada agora em virtude de um conjunto de benefícios?"

Até quando iremos justificar erros ou falhas para que alguém se beneficie, lembrando ainda que isso á aplicado a tudo, em especial aos controles de empresas. Qual seria o preço da transparência e da Ética pela qual tanto lutamos e porque tanto investimos.

Temos outros exemplos que nos fazem refletir, como aumentos absurdos ou outros benefícios que são incluídos para políticos e em grande parte de forma retroativa, talvez seja por isso que impostos sejam tão altos....creio que vale a pena refletir e adotarmos uma postura firme e correta!

Abaixo a matéria na integra...

Ministro do TCU ‘rejuvenesce’ dois anos para evitar aposentadoria e presidir corte


Nomeado há seis anos para o Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro Raimundo Carreiro envelheceu, sem truque de beleza ou matemática, só quatro de lá para cá. Depois de assumir o cargo, conseguiu na Justiça mudar sua data de nascimento de setembro de 1946 para setembro de 1948 e, assim, esticar em dois anos a permanência na corte, tida como o "céu" de políticos e servidores públicos em fim de carreira.

A manobra adia a aposentadoria do ministro, obrigatória aos 70 de idade, e lhe assegura a posse na presidência do tribunal no biênio 2017-2018, escanteando colegas de plenário.


terça-feira, 9 de julho de 2013

Controles e Envolvimento - Sucesso em qualquer projeto




Temos visto notícias recentes sobre dificuldades, erros e em muitos casos completo insucesso sobre a aplicação de tecnologias cujo intuito é a Prevenção de Perdas, tendo como base inibir ou permitir a identificação de ações geradoras de perdas.

Em conversas com muitos profissionais da área é fácil notar que um dos maiores fatores sobre o aumento de perdas não está relacionado à ausência ou mesmo aplicação de uma determinada tecnologia, havendo ou não mudança nos procedimentos diários (operação), mas sim às falhas em procedimentos que já eram antes, adotados como padrões, como por exemplo:

  • Ausência de conferência de entrada e saída de Produtos – situação que pode gerar grande variação quanto ao índice de perdas. Aqui as empresas adotam procedimentos que não tragam impacto quanto a operação (produtividade), mas é sempre sugerida uma conferência periódica, mesmo que por amostragem, permitindo que possíveis divergências sejam identificadas e tratadas no referido momento;

  • Falha em procedimentos de abertura e fechamento de loja – portas que ficam abertas sem nenhum tipo de controle de acesso e alguns casos, a porta da acesso direto ao estoque da loja, situação de alto risco não somente ao estoque quanto a estrutura e equipe de loja;

  • Necessidade de revisão de procedimentos já existentes – conferência de saída de lixo, saída de funcionários, provadores, etc...;

  • Controle de Acesso mais rigoroso – em vários momentos identificamos que o controle de acesso a retaguarda das lojas, em especial ao estoque traz fragilidade, em especial quando existem armários ou banheiros próximos, podendo sim, haver extravio de mercadorias.

  • Uso incorreto de determinada tecnologia – mesmo com apoio das empresas fornecedoras e investimentos em treinamentos, percebemos que caso não haja uma acompanhamento e controle de um responsável, as tecnologias podem ser sim, inúteis, pois não geram os devidos resultados.

O que podemos fazer se investimos em equipamentos, estrutura e treinamentos e não são gerados os resultados?

Tendo como base as situações acima descritas (exemplos), podemos identificar que o ponto necessário é a geração de Controles e identificação de responsáveis, estes que validaram os procedimentos com periodicidade, registrando falhas e possíveis melhorias e que isso seja mantido, havendo sempre prazo para correção de aplicação das melhorias.

Vale ainda lembrar, que as orientações e solicitações apresentadas devem ter respeito e alinhamento a operação (normas e procedimentos) atual e que identificando quaisquer situações que possam ir contra essa operação já padrão, deverá haver nova análise sobre os itens que compõe essa operação, permitindo assim que as ações preventivas possam ser aplicadas em harmonia aos demais procedimentos de cada empresa.

Além de Controles, o Envolvimento de cada funcionário/colaborador com as tarefas que lhe são atribuídas é fundamental para qualquer trabalho, isso deve ser claro não somente no momento da contratação e treinamento, como também ao longo do tempo, de forma periódica, onde podemos utilizar ações de endomarketing. Outra forma de gerar o referido Envolvimento é gerar a transparência necessária sobre os objetivos da empresa e manter sempre um canal de comunicação aberto com seu líder, permitindo a apresentação e eliminação de dúvidas e sugestões sobre melhorias.



Com certeza o casamento de Controles e o Envolvimento de cada um, possibilitará não somente o correto uso de tecnologias, como principalmente a geração de resultados cada vez maiores e melhores.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Vagas de Auditor Jr

VAGAS ENCERRADAS!

Agradecemos a todos pelo contato e pelos esforços em replicar essas oportunidades.
Aproveitamos para desejar SUCESSO aos profissionais que farão parte deste projeto!!!




Sensormatic contrata Auditor Junior com experiência comprada em prevenção de perdas no varejo
Conhecimento em boas práticas de controle de processos em lojas e Centro de Distribuição.
Experiência na realização de Inventários Físicos


Interessados deverão enviar currículo com pretensão salarial para o email gilberqmail@gmail.com, destacando no assunto o código AUDPP.


Localidades:



PORTO ALEGRE RS
BRASILIA DF

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Simplesmente ATENÇÃO



POR FAVOR, REPASSEM ISSO, PELO SIMPLES FATO DE ATENTAR AS PESSOAS A QUEM QUEREMOS BEM!
Não posso chamar isso de artigo, talvez seja um desabafo, um comentário em um momento na qual me sinto revoltado, triste, talvez até com medo, mas acima de tudo, preocupado sobre o rumo que a sociedade está tomando......

Ao assistir o jornal de hoje 28/06/13, fiquei mais preocupado ainda com nossa segurança, isso de forma geral, trabalho, casa, clube, bares, em resumo, qualquer local e horário que possamos visitar. Isso se deu em virtude da notícia, pra não dizer tragédia, ocorrida por uma família nessa madrugada, conforme link abaixo.
A matéria foi veiculada pelo site do G1 São Paulo (clique aqui), mas com certeza todos os jornais devem estar relatando, pois foi realmente uma tragédia e que pode ocorrer a qualquer um!

Percebam que mais uma vez tivemos um resultado lamentável gerado por BANDIDOS, porque não chamarmos de MONSTROS, e que geraram uma perda irreparável, tendo como resultado a morte de uma criança de 5 anos.

Pensei então em voltar a falar sobre algumas questões, as quais já são em sua maioria conhecidas, mas que muitas vezes, deixamos de lado e julgamos serem besteiras, pois coisas ruins acontecem só na TV, certo??????

Grifei alguns itens no material publicado pelo Site do Governo do Paraná (Secretaria da Segurança Pública) e reforço que seja onde for, quando for, devemos ficar atentos sobre situações como as que menciono abaixo, pois são ações que em sua maioria, podem sim evitar riscos:


  • Achou algo estranho no local (seja qual for) – mude seu rumo para um local mais movimentado!
  • Evite dar informações de sua rotina a pessoas e em especial sites de relacionamento ou ligações!
  • Evite ir a banco em locais e horários de pouco movimento!
  • Sempre avise onde está indo a sua FAMÍLIA e não ache ruim quando eles perguntarem, pois são os que mais querem seu bem!



DICAS DE SEGURANÇA

Preste atenção a estas dicas para evitar a ação de bandidos em algumas situações do seu dia-a-dia: 

Na residência 
·        Cartilha Segurança Residencial: orientações para as áreas interna e externa das casas, além de cuidados em garagens, muros e quando for construir ou reformar.
No dia do pagamento: 
·        Lembre-se: um alvo fácil é sempre mais procurado.
·        Não comente sobre seu salário com pessoas de pouco convívio.
·        Evite a conversa com pessoas estranhas dentro ou fora do banco.
·        Nos dias de pagamento, adote medidas de segurança mais severas.
·        Observe se alguém está seguindo-o.
·        Se precisar transportar muito dinheiro, não ande sozinho, peça a companhia de parentes, amigos ou seguranças.

Assalto em veículo 
·        Estacionar em lugar movimentado e iluminado.
·        Usar sistema de alarme, chave geral e correntes na direção.
·        Evitar armas e documentos no porta luvas.
·        Ao estacionar ou parar em cruzamentos, principalmente a noite, observe pessoas suspeitas nas proximidades.
·        Som, rodas e certos acessórios despertam a atenção de marginais.
·        Evite deixar objetos de valor no interior de seu carro.
·        EM CASO DE ASSALTO, NÃO REAJA. (evite movimentos que podem “assustar” o bandido)


No ônibus 
·        Ao pagar, procure levar o dinheiro trocado ou utilizar o vale transporte.
·        Cuidado com objetos alvo dos punguistas como bolsas, carteiras, correntes, pulseiras, entre outros.
·        Evite ficar junto à porta de embarque e de desembarque, pois é o local propício para a prática de punguistas.
·        Mantenha a bolsa ou capanga na frente do corpo.
·        Não carregue muito dinheiro, nem deixe a carteira no bolso de trás.

Em deslocamentos 
·        Ao notar que está sendo seguido, procure mudar várias vezes o lado da calçada. 
·        Não carregue objetos de valor, grandes quantias de dinheiro ou cartões de crédito, se não houver necessidade.
·        Evite lugares sem iluminação e com pouco movimento.

Em caixas eletrônicos 
·        Não revele sua senha para terceiros.(NUNCA)
·        Em caso de dificuldade, comunique-se com funcionários do banco.
·        Observe atentamente as pessoas em atitudes suspeitas próximas ao local.
·        Evite horários e locais de maior risco.
·        Evite realizar saque de grandes quantias.

Sequestro relâmpago 
·        Não reaja em nenhuma circunstância.
·        Procure obedecer todas as exigências do bandido.
·        Tente observar as características físicas, cicatrizes e marcas.
·        Peça auxílio à Polícia assim que for libertado.

Nas escolas 
·        Trate o seu filho como amigo, demonstrando seu afeto e preocupação pelo seu desenvolvimento.
·        Conheça os amigos de seu filho.
·        Ensine as crianças a pedir auxilio à polícia (pessoalmente ou por telefone) ou às pessoas conhecidas, quando perceber estranhos em atitudes suspeitas ou que estejam molestando.
·        Não aceitar balas, doces, presentes, ou brinquedos de pessoas desconhecidas.
·        Oriente seus filhos para não desviarem do trajeto casa-escola-casa, sem prévio acordo.
·        Evitar transitar utilizando jóias, tênis ou roupas caras.
·        Oriente seus filhos para que se afastem de situações perigosas, tais como: armas, acidentes, aglomerações, discussões, etc.

Fontes:

G1 São Paulo

Site do Governo do Paraná – Secretaria da Segurança Pública

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ainda há dúvida sobre investir em Tecnologia, Procedimentos e Treinamentos?


Dono de loja percebeu furto e PM conseguiu prender suspeito. Esse caso é recente onde podemos destacar alguns pontos, estes que variam de lojista pra lojista, mas que nesse caso foram de suma importância para o sucesso da ação do policial:
  • A loja fica ao lado de uma delegacia, o que destaca que a atenção é sempre importante;
  • O furtante atua onde vê mais facilidade, devemos então adotar formar de "dificultar" tais ações;
  • A percepção do Lojista foi fundamental para uma ação pontual;
  • O Lojista soube como proceder, nem sempre sabem, pois passam por vários tipos situações;
  • Uma ação incorreta poderia gerar ainda mais perdas, podendo ainda gerar riscos ao patrimonio e ao próprio lojista/equipe;
  • Tecnologia aplicada sob medida, nem mais, nem menos.


Quanto a aplicação da tecnologia, precisamos utilizar o que está ao nosso alcance, de forma dosada, onde nesse exemplo o furtante estava com 37 peças avaliadas em R$1.500,00, isso representava uma ação de 1 dia, onde podemos imaginar que a perda média mensal causada por esse individuo pode ultrapassar R$30.000,00.

Sugiro então que reforcemos nossas Ações Preventivas que serão possíveis com a união de Treinamentos, Procedimentos claros e objetivos e da Tecnologia tão persente e necessária em nosso dia a dia.

Abaixo o link da referida matéria:
Vídeo mostra furto de roupas em loja do Centro de SP
Fonte: G1 São Paulo

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Preparando um bom Treinamento com foco em Prevenção de Perdas



Olá, amigos! Dando continuidade ao assunto Pessoas, neste artigo darei dicas sobre como montar e apresentar treinamento com foco em Prevenção de Perdas.

Depois de implantado o processo de Prevenção de Perdas é necessário aplicar treinamentos para garantir a aderência sobre o conceito por toda a organização.

Equipes bem treinadas e, com a dose motivacional correta, são excelentes multiplicadores. É importante montar uma apresentação bem didática e dinâmica para o treinamento não ficar maçante. Abaixo algumas dicas:

- Utilize recursos áudio visuais e se a apresentação for em Power Point, o estilo dos slides deve ter cores suaves para não cansar ou dificultar a leitura;

- Procure colocar palavras chaves destacadas em negrito. Elas auxiliam a seguir a linha de raciocínio sem precisar ler a frase inteira;

- Os textos devem ser curtos e objetivos. Textos longos são tediosos e dispersam a atenção de seus ouvintes;

- Utilize analogias para destacar situações importantes na Prevenção de Perdas; - Insira ilustrações sobre o tema abordado, mas não abuse delas;

- Vídeos que demonstram a situação em pauta são bem vindos. Assim como os textos, eles devem ser breve com no máximo 5 minutos de exibição;

- Faça a apresentação olhando para o seu público. Essa prática demonstra segurança e gera empatia; - Faça com que os presentes participem ativamente do treinamento; procure motivá-los, crie situações para que eles possam interagir.

- Ao utilizar a tecnologia em sua apresentação, tenha em mente que ela é falível. Portanto, certifique-se antes de que tudo está em pleno funcionamento. Tenha sempre um Plano B. Lembre-se! Você trabalha com Prevenção;

- Se durante a apresentação não for possível dar espaço para as perguntas, procure fazer isso no final, mas não deixe de fazer.

Caso seja o seu primeiro treinamento e estiver com receio de falar em público, a velha técnica de treinar olhando no espelho dias antes da apresentação funciona muito bem.

Lembre-se! Tecnicamente você entende do assunto, portanto, é normal dar o famoso frio na barriga. Mas depois do primeiro slide você acaba relaxando e a apresentação flui normalmente.

Gafes que não se pode cometer durante o treinamento:


  1. Falar gírias; 
  2. Falar palavrões; 
  3. Utilizar de pleonasmos; 
  4. Abusar de palavras técnicas ou mesmo usá-las para o público errado; 
  5. Deixar de responder alguma dúvida dos participantes mesmo que não saiba. Neste caso, você pode usar a técnica de jogar a pergunta para os demais participantes levantando oportunidade de criar um fórum ou responder que não tem certeza absoluta. Mas que vai levantar a informação e assim que possível responderá a dúvida da pessoa; 
  6. Nunca invente ou minta sobre situações, isso é um tiro no pé;
  7. Em hipótese alguma discuta calorosamente com algum participante a respeito de um determinado assunto. A melhor saída é pedir para a pessoa lhe procurar no final da apresentação que você tirará a dúvida pontualmente sobre a questão; 
  8. Nunca, mas nunca mesmo, seja prolixo. Pois passa imagem de uma pessoa enfadonha; 
  9. Usar roupas não condizentes com o estilo de treinamento;
  10. Falar mal de outras áreas da organização.


Tenha sempre em mente que o treinamento é uma via de mão dupla, e como sabiamente é citado por Cora Carolina em seu poema “Exaltação de Aninha (O Professor)”. “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”

Espero que essas dicas ajudem vocês a realizarem um ótimo treinamento. Sucesso a todos, e até o próximo artigo.

Abraços

Autor: André Ochoa - Consultor e Profissional de Prevenção de Perdas e Segurança Patrimonial com vasta experiência no varejo e na prestação de serviços.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Comparativo básico Tecnologia Anti-furto AM e RFID

 
 
Uma das questões levantadas por diversos varejistas, sobre a tecnologia RFID, é sobre o uso desta também como tecnologia anti-furto. Analisando tecnicamente ambas as tecnologias, é possível determinar sob diferentes óticas, um comparativo para melhor esclarecimento. 

Porém, o ponto central da discussão é que as tecnologias possuem aplicações distintas. A Acusto Magnética, também conhecida como AM, possui aplicação voltada para anti-furto. Já a RFID, possui aplicação voltada para Store Performance e gestão da cadeia de suprimentos. Quando aplicadas em conjunto, darão ao varejista excelentes resultados. Segue análise sob a ótica de anti-furto somente:
 
 

 
1. Frequência de utilização: a tecnologia AM trabalha com baixa frequência (58kHz) e sua transmissão é por campo magnético. Já a tecnologia RFID, trabalha na frequência de 915MHz, e sua transmissão se dá por ondas de rádio;

2. Desempenho como Anti-furto: a tecnologia AM, não é afetada por líquidos ou corpo humano, diferentemente da tecnologia RFID. A tecnologia AM é detectada imediatamente ao acionamento, não necessitando de um processamento remoto, como na tecnologia RFID. Portanto, consegue detectar o furto mais rapidamente;

3. Eletrônica: no AM toda a eletrônica esta integrada nos pedestais. Já a tecnologia RFID é separada em módulos (leitores, antenas, servidor de processamento). Isto também implica no maior tempo de processamento;

4. Custo: para a aplicação anti-furto, o custo da implantação do AM é menor que ao RFID;

5. Distância de detecção: na tecnologia AM, a frequência é adequada para amplas aberturas de portas. Já na tecnologia RFID, o objetivo muitas vezes é o confinamento do sinal, para melhorar a identificação das etiquetas;

Portanto, em uma análise técnica básica, a tecnologia AM é mais adequada para a aplicação anti-furto, quando comparada ao RFID. Logicamente este é o cenário encontrado hoje.

Saiba mais sobre tecnologias de Store Performance diretamente no Blog: http://storeperformancebrasil.blogspot.com.br/

Bruno Calaça
Editor do Blog Store Performance Brasil
Matéria publicada no Blog Store Performance Brasil ( http://storeperformancebrasil.blogspot.com.br/ )

sábado, 1 de junho de 2013

Impacto da circulação de cédulas falsas junto ao Varejo Brasileiro

 
 

O impacto das cédulas falsas é perceptível em todos os segmentos do Varejo, independente do porte, pois traz as seguintes perdas:
 
Trocos provenientes da transação;
Produto(s) proveniente(s) da venda;
Custo da operação;
Perda de Imagem - dependendo da forma como o cliente é abordado nessa situação, podemos ter uma perda sobre a imagem da empresa, sendo esta uma perda incalculável.
 

 

O mapa abaixo apresenta a posição oficial do Banco Central sobre as cédulas, mas perceba que o número de cédulas falsas pode ser ainda maior, caso as empresas deixem de enviar tais cédulas as suas agências bancárias e estas repassar ao Banco Central.

Data de atualização dos dados: 30/4/2013

Somente até 04/2013 já foram localizadas aproximadamente 96 mil cédulas falsas, onde se estima que 30% dos Brasileiros já receberam alguma. O gráfico abaixo apresenta a variação do total de cédulas identificadas como falsa em todo Brasil entre 2008 e 2012:


 

O gráfico abaixo apresenta a posição dos 5 estados de maior incidência ao longo de 5 anos (2008 – 2012), onde é possível perceber a representatividade do Estado de São Paulo sobre os demais estados de maior incidência.



Observa-se ainda que as cédulas de R$100,00 e R50,00 são mais falsificadas.

 

As empresas, em particular os pontos de venda, não possuem profissionais especialistas quanto à análise de cédulas falsas, mas podem sim realizar uma análise simples sobre os chamados Elementos de Segurança. Tais elementos são evidenciados no site do Banco Central, onde os mais conhecidos são a Marca d’água e a Marca holográfica.

 
 
Há algumas situações onde a falsificação, sendo grosseira, permite uma rápida identificação, porém a forma mais simples e segura é realizarmos a comparação com outras cédulas tidas como verdadeiras. Em situações como esta as lojas abordam o referido cliente rejeitando e pontuando de forma muito “transparente, direta e educada” o problema.

Em casos onde a cédula falsa somente for percebida após a conclusão da venda (na sangria do caixa ou junto a tesouraria), ela deve ser enviada junto ao numerário para depósito, onde será analisada pelo referido Banco que a direcionará ao Banco Central.

Percebam que quando foi mencionada a forma de informar cliente, foi realizada uma referência a transparência, objetividade e educação, pois o lojista deve agir de forma a não gerar qualquer tipo de indignação ou constrangimento ao seu cliente, podendo assim evitar perdas muito maiores, de qualquer forma lembramos que a falsificação é crime e rejeitar a cédula supostamente falsa é uma orientação dada pelo próprio Banco Central do Brasil, de qualquer forma é percebido que as empresas tem investido e muito quanto a treinamentos, e que são satisfatórios os resultados de tais ações.


Hoje existem tecnologias que permitem a identificação de tais cédulas, e algumas permitem haver interação junto à tesouraria, gerando assim maior controle e agilidade quanto ao fluxo das informações, mas todos geram ações reativas. Podemos também notar que os investimentos são realizados com base em indicadores e de forma muito direcionada e gradativa.

Em resumo, as cédulas falsas trazem muito prejuízos, sendo assim devemos estar atentos as novidades tecnológicas, regras do Banco Central e manter nossas equipes sempre atualizadas.