segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

EAS


Com base nas últimas pesquisas apresentadas pela ABRAS, PROVAR e IBEVAR, as perdas no varejo tem aumentado em virtude de vários fatores, entre eles destacam-se a ausência de ações punitivas, impacto pelo resultado das limitações da esfera legal e a expansão agressiva dos varejistas (aumento no volume de lojas), por consequência dos estoques. Por isso e muito mais, o trabalho de identificar, inibir e diminuir tais perdas tem sido cada vez mais difícil. Percebe-se ainda que os furtantes atuam sempre onde há maior facilidade.

E é com a ideia de inibir e dificultar furtos que os varejistas têm investido cada vez mais em soluções EAS.

Equipamentos de EAS funcionam?

A resposta a essa pergunta é evidente na aplicação e no crescimento de adesão á tecnologias que permitem não somente gerar maior controle, como em especial, diminuir Perdas e aumentar ou mesmo melhorar a Experiência de Compra do Cliente dentro das lojas, onde podemos citar como exemplo ações que permitem uma reposição mais rápida ou diminuir o tempo na fila do caixa.

Existem vários cases que demonstram quedas no índice de perdas superiores a 30% no resultado de inventários após a aplicação de proteções EAS, quedas estas que podem aumentar em virtude do tipo de proteção utilizada ou ainda gerar aumento de venda em situações onde antes os produtos estavam confinados.

A aplicação da tecnologia parte de um estudo de ROI onde podemos identificar o real retorno, sendo que o estudo pode ser respaldado pela aplicação da proteção, inicialmente de forma parcial e com medições (inventários), onde o impacto nas perdas poderá ser percebido ao longo do tempo.


Mas o que é EAS?

Electronic Article Surveillance (EAS) é a denominação para a tecnologia aplicada de forma a inibir furtos, a qual possui como objetivo proteger de forma unitária cada produto dentro do estoque ou junto a área de vendas.

Vemos hoje em lojas dos mais variados segmentos a aplicação desta tecnologia, que tem como foco a diminuição de perdas, porém é ainda de conhecimento geral que a prevenção de perdas não é realizada somente pelo uso desta tecnologia, sendo necessário um conjunto de ações e controles que permitirão identificar, inibir e diminuir os índices de perdas, porém conforme quadro abaixo, se percebe a geração de resultados somente com a aplicação da tecnologia EAS, sendo que alguns resultados ultrapassam a ação de diminuição de perdas e começam a trazer outros ganhos comerciais a exemplo da melhor percepção e satisfação do cliente.

Destacam-se projetos que permitam não somente ganhos sobre diminuição de perdas e comerciais, aqueles que permitem diminuir a utilização mão de obra das equipes, gerando assim maior segurança e qualidade, uma vez que as informações passam a ser automáticas, não sendo necessária a atuação humana, porém vale a pena ressaltar que a validação periódica, por meio de testes, é sempre recomendada de forma a garantir o bom funcionamento de qualquer sistema.


Tecnologias EAS

Destacamos aqui algumas das principais tecnologias de EAS utilizadas atualmente, dentre os mais variados segmentos:
Alarmes de tecnologia RF ou AM – são etiquetas rígidas ou flexíveis que utilizam as tecnologias RF (Rádio Frequência) e AM (Acústo Magnético), utilizadas junto aos mais variados produtos e em conjunto com as Antenas de Alarme, onde permitem não só inibir como identificar situações onde um produto (alarmado) está passando pelas antenas.

Antenas de Alarme (RF e AM) – são utilizadas para identificar situações onde algum produto protegido pela referida tecnologia passa entre tais antenas, cada um com sua particularidade quanto a funcionamento e custo, mas com atuação semelhante.

RFID – esta tecnologia não é nova, mas ainda pouco utilizada, possui como atrativo geração de produtividade quanto a operações como recebimento e também uma incomparável segurança e agilidade quanto a realização de inventários parciais ou totais. A aplicação do RFID gera ganho a toda cadeia logística.

Etiquetas encapsuladas – tecnologia que utiliza RF ou AM e que vem ganhando mercado em virtude dos ganhos de produtividade no recebimento de produtos, na diminuição com investimento em alarmes (o investimento é feito pelo fornecedor), pela segurança quanto ao índice de produtos sem proteção, uma vez que 100% das peças já são alarmadas no fornecedor e em especial nos ganhos junto a Frente Caixa, uma vez que torna a operação muito mais rápida do que a operação com etiquetas rígidas.



Quais os ganhos possíveis?

Abaixo um quadro comparativo entre as tecnologias mais utilizadas pelo mercado:




Vale ressaltar que deve haver muito critério não somente na escolha da tecnologia, como também quanto à empresa que fornece tal solução, pois a implementação de qualquer uma destas tecnologias caminha lado a lado com os procedimentos já adotados pela empresa e para isso sugere-se a realização de um mapeamento sobre os procedimentos atuais e quais as alterações são realmente necessárias, sendo necessário planejar as ações para implementação de cada etapa, possibilitando que os resultados sejam sempre positivos.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Momento do CFTV no Varejo



Conforme mostram as pesquisas da ABRAS, PROVAR e IBEVAR, o varejo nacional tem utilizado largamente soluções tecnológicas. Entre as diferentes soluções, o CFTV (Circuito Fechado de TV) tem se destacado como a mais utilizada, para as mais diversas aplicações e finalidades:
ü  Tesouraria
ü  Estoque
ü  Crediário/SAC
ü  Expedição
ü  Área de Vendas (exposição / atendimento)
ü  Controle de checkout (frente de caixa)
ü  Controle de Acesso




Com base nisso, seguem algumas informações importantes para a definição deste projeto e para escolha de tecnologia e da empresa que atuará como parceira:



Benefícios

Relacionamos abaixo alguns dos benefícios que podem ser gerados com o uso de um sistema de CFTV:
ü  Maior nível de segurança para a Equipe e para o Patrimônio;
ü  Identificação de possíveis falhas operacionais e fraudes (Crediário/SAC/Tesouraria/Frente de Caixa);
ü  Registro de sinistros, intrusões, abordagens indevidas ou demais ações que precisem do uso da imagem;
ü  Grande ação inibidora quanto a tentativas de furto/roubo;
ü  Validação de Procedimentos (Atendimento/Recebimento/Transferência/Acesso/Reposição);
ü  Acesso Remoto aos mais variados pontos e localidades;

O aumento na aplicação da solução tem sido maior, já que além do aspecto de segurança e de inibição a ações irregulares, permite também ações comerciais como a gestão de checkouts ou mesmo a atuação direta na qualidade de atendimento.




Mesmo com uma aceitação cada vez maior, percebe-se que as possibilidades das soluções atuais são pouco exploradas, pois as pesquisas apontam que, em média somente 19% do mercado utiliza o CFTV como fonte de informação. O avanço de modelos de gravadores e câmeras tem gerado um novo leque de oportunidades quanto a aplicação, onde podemos destacar:




Pontos de atenção

Percebemos ainda algumas situações que podem gerar o descrédito quanto a essa solução tão importante:

- Má distribuição de câmeras – em muitos casos os locais das câmeras são marcados por meio da planta da loja, sem nenhuma análise do local físico, ou são instaladas antes da loja estar completa, só que em ambas as situações são gerados os chamados pontos cegos, locais em que não haverá nenhum monitoramento.

- Alinhamento com as áreas comercial, marketing e visual e merchandising – ao longo do ano são realizadas várias ações de VM e Marketing, nas quais são utilizados banners, pedestais e outros equipamentos que boqueiam as imagens. Aqui é necessário um perfeito alinhamento com essas áreas de forma a gerar as alterações necessárias no posicionamento das câmeras.

- Controle de acesso/operação correta – identificamos que os gravadores são mantidos em locais indevidos, sem nenhum controle de acesso e utilizados por pessoas sem o devido treinamento. Isso resulta em “sustos” quando precisamos buscar uma determinada imagem, pois a mesma pode ter sido apagada em virtude deste acesso.

- Qualidade das câmeras – a escolha das câmeras é um item a ser ponderado sob a seguinte
questão: “Qual a qualidade que irei precisar quando for utilizar uma imagem?”. Isso precisa estar claro desde o inicio, pois no futuro quando o acesso às imagens for necessário, teremos a segurança de que o investimento inicial foi bem feito e que o objetivo foi realmente alcançado. Caso contrário, o CFTV será uma despesa má realizada.

- Compatibilidade de tecnologias – hoje o mercado possui uma enorme variedade de câmeras e gravadores, por isso, antes de adquirir um CFTV avalie se todos os equipamentos são compatíveis entre si, inclusive com outros dispositivos que você já possua. Um exemplo disso são as câmeras IP que nem sempre conversam com todos os NVRs (Network Vídeo Recorders).

Tendo avaliado os pontos acima, devemos identificar o real objetivo/necessidade do CFTV. Para a sua implantação e utilização será preciso planejamento, análise de risco e capacitação da equipe que utilizará a solução, sugerimos a análise de um especialista, que vai apresentar o que realmente é necessário para que o objetivo inicial seja alcançado. 



A escolha

Finalizo este artigo com algumas sugestões sobre a escolha de dispositivos para implantação ou melhoria em seu CFTV:

- Escolha uma solução que realmente atenda suas necessidades e que permita otimizar alguma tarefa.

- Procure uma solução de fácil utilização e agilidade em treinamento (pense que terá de replicar esse treinamento).

- Dê preferência a equipamentos de empresas que possuam uma estrutura de atendimento – visite e conheça suas instalações e consulte clientes atuais.

- Busque soluções que agreguem valor e que permitam integração com outros dispositivos (avalie as especificações de cada fabricante).

- Avalie a abrangência do fornecedor para garantir que haja o necessário atendimento em situações de manutenção.




Espero que estas dicas possam ajudar na tomada de decisão e que os resultados realmente possam ser gerados com base na estratégia de investimento escolhida.