segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Atacado vai superar Extra e virar maior negócio do GPA

Neste ano, a operação de "atacarejo" do Grupo Pão de Açúcar, com a rede Assaí, se tornará no maior negócio alimentar da companhia, superando a operação de hipermercados, que pela primeira vez perderá o posto, antecipou ontem o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor. 

É possível que a inversão de posições ocorra ainda neste primeiro semestre, segundo cálculos da empresa, apurou o Valor. Considerando o varejo eletroeletrônico, a maior rede do GPA ainda é Casas Bahia. 

A mudança no ranking alimentar deve ocorrer num ano de investimentos mais reduzidos.

Fonte: http://www.valor.com.br/

GPA diz que fortaleceu governança e não vê risco de novos ajustes em balanço

O vice-presidente de Finanças do Grupo Pão de Açúcar (GPA), Christophe Hidalgo, rebateu questionamentos do mercado sobre a governança corporativa na companhia e afirmou que não vê riscos para novos impactos negativos no balanço consolidado do grupo relacionados a práticas contábeis.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ele comentou ofício recente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre registros contábeis da empresa de comércio de eletroeletrônico do grupo, a Via Varejo.

"Acredito que num grupo grande como o GPA, complexo e abrangente, é normal que haja algum questionamento, mas o que quero ressaltar é que nós desenvolvemos práticas nos últimos períodos e seguimos fortalecendo órgãos de governança corporativa", disse, citando a atuação de comitês de vigilância para transações entre partes relacionadas e de auditoria.

Os questionamentos feitos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) à Via Varejo, empresa dona das Casas Bahia e do Pontofrio, envolvem o reconhecimento de um ágio de R$ 627 milhões, além de um ganho de R$ 543 milhões, ambos provocados por negociações que a empresa fez em 2013.

O executivo afirmou que esse ofício faz parte de questionamentos recorrentes e considerou que nenhum dos dois efeitos traz impactos de caixa para a Via Varejo.

"São efeitos contábeis e que não tiveram efeito nem na base tributária nem na distribuição de dividendos", declarou, acrescentando ainda que esses impactos são individuais para a Via Varejo e que foram neutralizados nos resultados consolidados do GPA.

Outro processo envolvendo empresas do grupo diz respeito à empresa de comércio eletrônico Cnova. Investigação sobre as práticas de empregados na gestão dos estoques resultaram em perdas de R$ 177 milhões na companhia de venda online.

A administração do GPA afirmou na divulgação de resultados de 2015 que durante a preparação das demonstrações financeiras considerou todas as informações disponíveis sobre a investigação interna em relação à Cnova e que "não acredita que novas informações poderão impactar ou mudar de forma relevante os ajustes identificados até o momento."

Investimentos

Hidalgo comentou ainda sobre os planos de investimentos do GPA em 2016. A empresa divulgou uma expectativa de investimento de ao redor de R$ 1,5 bilhão em 2016, ante R$ 2 bilhões investidos em 2015.

O executivo detalhou os investimentos afirmando que a companhia espera pelo menos manter o ritmo de expansão e de abertura de novas lojas do Assaí, bandeira de "atacarejo" do grupo que inaugurou 11 lojas em 2015.

Já a Via Varejo, dona das Casas Bahia e do Pontofrio, não deve abrir lojas novas no ano, disse Hidalgo. "O momento não se presta a isso e não faria sentido, num mercado que decresce, abrir lojas novas. Então, não vamos fazer isso", completou.

A estratégia do grupo está sendo substituir espaços de bandeiras menos rentáveis por bandeiras que têm desempenho melhor de vendas, caso do Assai.

Apesar de ter inaugurado ao todo 118 novos pontos de venda em 2015, o total de metros quadrados do GPA quase não mudou, o que é explicado pelos fechamentos de 50 lojas na Via Varejo. "Fechamos metros quadrados não rentáveis e trocamos por metros quadrados de formatos que têm maior retorno sobre o capital como o Assaí ou o modelo de proximidade (minimercados)", disse o executivo.

Nessa linha, o GPA considera a possibilidade de investir em converter algumas lojas, como por exemplo, transformar lojas do Extra menos rentáveis em lojas Pão de Açúcar ou até em Assaí, quando for possível.

Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/

Lucro da Marisa tem forte retração no trimestre

A varejista de moda Marisa apresentou um lucro líquido de R$ 16,7 milhões no quarto trimestre de 2015, queda de 61,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

No acumulado de 2015, a companhia reportou um prejuízo de R$ 35,76 milhões, revertendo o lucro de R$ 51,08 milhões de 2014.

Segundo a companhia, os resultados do trimestre e do ano refletiram o reflexo negativo do aprofundamento da crise econômica do Brasil, que trouxe “desafios adicionais” para a empresa, devido à combinação de desemprego, inflação e alta taxas de juros.

Nesse contexto, a partir de novembro, a empresa vislumbrou uma forte redução do fluxo de clientes em lojas, com impacto sobre as vendas da empresa e interrupção da sequência de aumentos na margem bruta de mercadorias.

A receita líquida da varejista no trimestre alcançou R$ 948,4 milhões, queda de 10,3% na comparação anual. No ano passado, a receita somou R$ 3,16 bilhões, recuo de 5,4% frente a 2014. O desempenho é resultado de uma queda no trimestre de 9,1% na receita líquida de varejo, para R$ 791,1 milhões, e de 15,9% na receita líquida da operação de produtos e serviços financeiros (PSF), para R$ 157,33 milhões.

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Fonte: http://www.valor.com.br

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Sobras de coleções da Cia Hering podem afetar empresa

Hering Store

A varejista de moda Cia Hering permanece focada na retomada do crescimento de vendas em 2016, mas sobras de coleções do ano passado ainda podem prejudicar a empresa, especialmente no primeiro trimestre.

"A gente fez um esforço grande ao longo de 2015 para reduzir as sobras, a gente conseguiu reduzir no final do ano, mas ainda existem algumas que devem impactar negativamente, especialmente no primeiro trimestre”, disse o diretor financeiro, Frederico Oldani, em teleconferência com analistas.


Fonte: http://exame.abril.com.br/

As 5 tendências de consumo que vão bombar em 2016

Nós te entendemos! Foi por isso que preparamos essa lista de tendências de consumo que vão fazer sua cabeça e seu negócio.

1. TESTE DE STATUS: SÓ OS MELHORES PASSARÃO

Considere a busca incansável da sociedade por status e você estará no caminho certo para entender os comportamentos dos consumidores. Em sociedades de consumo, o status é o motivador que guia muito do que as pessoas fazem (elas sabendo disso ou não!).

Em 2016, consumidores passam a experimentar uma mudança: a exclusividade. Isso significa que um teste de status os força a provarem seu “valor” para marcas das quais querem comprar.

Pois é, consumidores se provando para marcas… Sabemos que a fixação por status passou de possuir bens para ter experiências diferenciadas. Mas quando até sorvete pode ser entregue sob demanda por uma companhia de taxi, parece que as portas para a economia da experiência foram arregaçadas. E tem pouco status no que é fácil.

Consumidores experientes têm se tornado cada vez mais confortáveis com a ideia de uma marca líder que honra os interesses do comprador. Um teste de status faz exatamente isso, ao dar ao consumidor a chance de provar suas habilidades, criatividade, bom gosto. E mais, entrar em uma comunidade de pessoas que foram aprovadas no mesmo teste que ele. Veja como essas marcas fizeram isso:

Lee Jeans
Em Outubro de 2015, a Lee Jeans lançou uma campanha por 32 cidades, na China, para promover uma série de jeans que retêm calor. Os compradores foram encorajados a saírem (mesmo no frio) e explorarem as suas cidades, enquanto mediam seus movimentos com um aplicativo de medição de calor, o WeChat.

Pontos de índice de calor eram acumulados quando os usuários escaneavam QR codes que estavam em diversas localizações da cidade. Ao coletar esses pontos, os jogadores podiam ganhar produtos Magma Fusion e ter acesso a eventos exclusivos.

Bar 1930
Exclusividade anda de mãos dadas com espaços físicos de alto status. Esse famoso bar de Milão é tradicionalmente aberto apenas para algumas pessoas que sabem a quem pedir acesso. Em maio de 2015, o bar se juntou ao Tinder para recriar sua política de entrada, com a ajuda do mundo digital.

Foi então que criaram um perfil no Tinder de uma garota dos anos 30, pedindo a potenciais convidados para que “a cortejassem como nos velhos tempos”. O perfil teve 4.000 matches na primeira semana, com candidatos sendo convidados a “agirem como cavalheiros”. No final da campanha, apenas um grande vencedor pôde entrar em suas instalações.

Netflix
Quanto mais rigoroso o teste, maior o status. E testes difíceis são uma ótima maneira de reunir uma comunidade que pensa parecido, em torno da sua marca. Em setembro de 2015, a Netflix lançou The Switch, um botão que automaticamente liga a TV, abre o programa, silencia os telefones, diminui as luzes, e pode até pedir comida em casa!

O botão foi apresentado em uma feira maker e a marca lançou um passo a passo online mostrando como as pessoas poderiam fazer seu próprio botão e do que precisariam. Também encorajaram os usuários a compartilharem nas redes sociais seus atalhos e ideias para o produto.

Netflix-Switch

3 coisas a se considerar quando você fizer seu teste de status, em 2016:

Não tenha medo. Sim, pedir aos consumidores que provem seu valor para sua empresa é contra intuitivo, mas quanto mais rígido o teste, maior o sucesso e status.
Pense além das tradicionais credenciais. Quem seus consumidores aspiram ser? Como você pode promover um teste de status que faça com que eles provem algo significativo?
Uma vez que seu teste de status foi definido, aqueles que passarem irão integrar uma comunidade que pensa igual ou tem habilidades parecidas. Incentive isso!


2. ONIPRESENÇA CONTEXTUAL: ESQUEÇA A ONIPRESENÇA DE CANAIS!

Em 2016, você pode ser perdoado por pensar que a sua marca deve estar em todos os lugares de uma única vez. Afinal, as expectativas em relação aos direitos dos consumidores agora desafiam as leis da física. Perca algum momento em que seu comprador precisa de você e talvez você não tenha outra chance.

Essa é a razão pela qual você, provavelmente, já teve muitos brainstorms em relação à sua estratégia de onipresença, debatendo: “como nós utilizaremos (insira aqui o mais novo vídeo que está bombando nas plataformas sociais)?”. Mas são marcas assim que focam em “como”, em vez de “por que”. Focam em possibilidades tecnológicas, em vez de colocar as necessidades e desejos de seus consumidores como prioridade.

Enquanto isso, marcas  inteligentes focarão em responder uma equação mais significativa: canais inovadores + nuance de contextos = lugar certo + tempo certo

 Alguns exemplos:

Telefónica
Novos contextos significam novas oportunidades. Veja, por exemplo, como saber a localização das pessoas destravou e transformou o comércio mobile.

Em Setembro de 2015, a Telefónica Research, com sede em Barcelona, publicou um relatório mostrando que pesquisadores podem perceber, a partir do comportamento de um usuário em seu smartphone, se ele está entediado ou não, com um índice de acerto de 83%.

Quando isso acontecia, os participantes recebiam notificações recomendando conteúdos do Buzzfeed. Aqueles usuários que tinham sido identificados como “entediados” estavam mais propensos a ler o conteúdo sugerido.

Domino’s
Quando você considera uma estratégia de onipresença, você pode aprender muito com a inciativa Pizza AnyWare, da Domino’s.

As pizzarias têm expandido, continuamente, a variedade de formas pelas quais os impacientes e famintos amantes de pizza fazem seus pedidos. Clientes da Domino’s em alguns lugares do mundo já podem fazer seus pedidos pelo voice, usando um aplicativo parecido com a Siri do Iphone, pelo Twitter, ou até mesmo mandando o emoji da pizza por mensagem. Depois de pedir, eles ainda podem rastrear o tempo de chegada de sua pizza pelo aplicativo smartwatch, da Domino’s.


Então, na próxima vez que pensar em sua estratégia de onipresença, use essa tendência para ter uma conversa mais produtiva com seus clientes. Comece perguntando por que esse canal é relevante para eles. Depois, pergunte se os canais existentes realmente satisfazem as vontades enecessidades dos seus clientes. Será que você poderia criar algum canal novo? Por fim, imagine contextos completamente novos que você pode usar como uma vantagem (talvez até mesmo aqueles que os seus clientes ainda nem sabem que existem)!

Junte tudo isso e você tem a onipresença contextual: estar no lugar certo, na hora certa.


3. CULTURA INTERNA: A SUA PRÓXIMA INICIATIVA DE MARKETING?

A jornada épica por um consumo que seja mais sustentável e ético continua. Mesmo assim, os consumidores foram deixados (de novo!) pedindo mais em 2015. Das emissões da Volkswagen à corrupção na FIFA; do trabalho escravo da Nestlé, na Tailândia, até as carnes contaminadas da Yum, na China. Em meio a tudo isso, é difícil para as empresas saberem para onde correr.

Uma sugestão para 2016: Vire para dentro! Comece assegurando que sua cultura organizacional seja algo do que se orgulhar, ao invés de esconder.

Por que agora?  Os consumidores já estão há tempos se preocupando em comprar produtos que não tenham sido produzidos por trabalhadores vulneráveis, em países subdesenvolvidos. Agora, com o aumento da desigualdade e da insegurança no trabalho, até em países ricos, essa empatia se expande para outros funcionários também.

Então, inspire-se nos exemplos abaixo e em fazer com  que seus clientes possam se orgulhar de apoiar a sua marca, assim como você apoia quem trabalha para você.

GrabTaxi
Enquanto o Uber continua a desencadear preocupações sociais e encarar desafios legais, em relação ao seu modo de tratamento com seus funcionários, o GrabTaxi (um aplicativo de reserva de táxi que opera por todo o sudoeste asiático) expandiu o seu programa de bem-estar do trabalhador, o GrabLife, para a Tailândia, em Maio de 2015, após lançar um projeto  semelhante no Singapura.

A iniciativa prevê o depósito de 14% da taxa de viagem, que a empresa recebe, no fundo que é destinado aos motoristas que estão na GrabLife. Aqueles que preencherem os critérios de qualidade e lealdade são elegíveis para receber seguro de vida, proteção de renda e suporte para eventuais crises. Outros benefícios incluem aulas de inglês e bolsas de estudos.

Rei
Em Outubro de 2015, REI anunciou que todas as suas 143 lojas estariam fechadas durante a Black Friday, para que sua equipe e compradores pudessem aproveitar o dia “do lado de fora”. A marca de acessórios para esportes ao ar livre também convidou seus funcionários e clientes a compartilharem fotos de seu tempo livre utilizando a hashtag #OptOutside, nas mídias sociais.

Intel
Durante sua palestra em conferência sobre bens de consumo eletrônicos, o CEO da Intel, Brian Krzanich, anunciou planos para aumentar, significativamente, a diversidade no time da Intel. Citando a falta de diversidade dentro da indústria de tecnologia, Krzanich disse que queria que a Intel fosse um exemplo a ser seguido e assegurou US$300 milhões para garantir que, até 2020, sua equipe atinja uma boa representação de mulheres e minorias.

Fazer perguntas difíceis sobre a sua cultura interna não é fácil. Para aqueles que precisam de uma ajudinha para saber qual pergunta fazer, comece pensando nos pontos que devem ser melhorados na sua empresa.

Independente de qual for a pergunta, os clientes sempre vão esperar que a resposta não seja da boca para fora: note que todas as empresas nos exemplos fizeram mudanças reais para poder manter suas iniciativas. Quais aspectos da sua cultura interna você colocaria em um outdoor?


4. INTELIGÊNCIA BENÉFICA: INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL É SOBRE DESTRUIR O MUNDO FAZER A VIDA SER MARAVILHOSA

Todas as tendências tecnológicas pelas quais você é obcecado são ok, mas será que você consegue utilizá-las para entregar algo que as pessoas realmente desejam?

Em 2016, um número crescente de consumidores irá exigir que as marcas usem tecnologias de inteligência artificial cada vez mais poderosas e acessíveis para criar produtos e serviços que caibam dentro de seus bolsos, casas, inbox e mais!

Stockholmståg
Em setembro de 2015, Stockholmståg, um operador de trem suíço, anunciou que ele tinha desenvolvido um algoritimo que utiliza dados para antecipar os atrasados de trem com duas horas de antecedência. O prognóstivo dá avisos que permitem o controlador de tráfego intervir e permitir mais atrasos como consequência. Ao mesmo tempo, um aplicativo alerta passageiros de mudanças nos horários de partida.

Google
Anunciado em novembro de 2015, o Smart Reply é um programa de autoaprendizado do Google, capaz de ler e analisar seus e-mails pessoais, sugerindo até 3 tipos de respostas diferentes para o conteúdo deles. Os usuários têm apenas que escolher qual a sua opção preferida e pressionar enter. Com o tempo, o programa aprende os hábitos de resposta do usuário e melhora suas sugestões de respostas para que elas pareçam mais naturais.

Você não precisa ser um gigante da tecnologia para aplicar inteligência aritificial. Na verdade, esse é o real segredo de como aplicar essa tendência: essa movimentação de mercado é sobre atingir as expectativas que serão criadas em seus clientes, durante 2016.

Pergunte a si mesmo: o que meus clientes estão tentando realizar? Como eu posso utilizar os truques digitais para achar uma solução para eles?


5. MUDANÇAS DE PERSPECTIVA: MESMO PREÇO, NOVA PERSPECTIVA

Em 2016, a arena dos consumidores é um hall de espelhos que proporciona uma imagem fragmentada e tortuosa dos valores humanos. Mas, em uma sala de espelhos, a percepção pode ser transformada.

De qual forma?

Reposicione seu produto ou serviço para oferecer novas perspectivas que choquem seus clientes, em uma apreciação totalmente nova, sobre os valores que o produto oferece.

Stockpile
A startup americana Stockpile produz cartões presente que nos fazem rever a forma de presentear alguém. A empresa produz cartões que podem ser comprados por preços entre 1 e 1.000 dólares, os quais podem ser trocados por ações ou frações de ações de empresas de capital aberto. Os cartões podem ser adquiridos em lojas de varejo, com a Lowe e a Kmart. Em outubro de 2015, a Stockpile recebeu 15milhões de dólares em rodadas de financiamento.

 Dutch AIDS Foundation
Em julho de 2015, a Fundação holandesa contra AIDS montou uma campanha que encorajava os seus consumidores a reexaminarem suas próprias fortunas e considerarem o bem que o seu dinheiro poderia fazer para os menos afortunados. A fundação abriu uma loja pop-up, em Amsterdã, vendendo “remédios” para os “problemas de primeiro mundo”, incluindo roncar como uma fada, ter a habilidade de ver unicórnios ou soltar pum com cheiro de flores.

Todos os medicamentos eram 100% livre de drogas e custam 4,95 euros. Todo o dinheiro das vendas foi revertido para a fundação, sendo utilizado para compra de medicamentos HIV para os necessitados.

Como você pode transformar seus produtos ou serviços em algo que oferece aos seus clientes uma mudança de perspectiva?

Uma pergunta para começar: se você tivesse que pegar um produto que fosse o oposto do seu em questão de valores, o que seria?

Leia, pense, questione e então comece! Acreditamos no potencial de todos os empreendedores para construírem algo que seus clientes vão amar em 2016.

Fonte: Endeavor (texto original da TrendWatching)

Atacado vai superar Extra e virar maior negócio do GPA

Neste ano, a operação de "atacarejo" do Grupo Pão de Açúcar, com a rede Assaí, se tornará no maior negócio alimentar da companhia, superando a operação de hipermercados, que pela primeira vez perderá o posto, antecipou ontem o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor. 

É possível que a inversão de posições ocorra ainda neste primeiro semestre, segundo cálculos da empresa, apurou o Valor. Considerando o varejo eletroeletrônico, a maior rede do GPA ainda é Casas Bahia. A mudança no ranking alimentar deve ocorrer num ano de investimentos mais reduzidos.

Fonte:  valor.com.br

Do gigante ao minúsculo: onde o Pão de Açúcar irá investir

Fachada do Minuto Pão de Açúcar
Para o Grupo Pão de Açúcar, o ano de 2015 foi bastante difícil. A crise impactou principalmente as vendas de eletrônicos na Via Varejo, cujas receitas caíram 14,7% no ano.

No entanto, o segmento alimentar sustentou o crescimento e permitiu com que as receitas subissem 5,5% no ano, atingindo 69,1 bilhões de reais.

Dois formatos se destacaram no ano e concentrarão os investimentos de 2016. Tanto o maior formato de lojas, Assaí, quanto as pequenas lojas de bairro, chamadas de proximidade, foram os que mais cresceram.

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Elas serão priorizadas nos investimentos desse ano, que serão de 1,5 bilhão de reais.

Nenhuma outra categoria abriu tantas novas unidades em 2015 quanto as pequenas lojas de proximidade, das marcas Minuto Pão de Açúcar e Minimercado Extra. O formato é o menor do grupo, minúsculo ao ser comparado aos outros modelos.

No ano de 2015, foram 73 novas lojas, sendo 46 Minimercado Extra e 27 Minuto Pão de Açúcar. No período, 19 lojas da marca do Extra foram convertidas para o Minuto, que é uma marca mais rentável.

Apesar do ritmo acelerado de expansão, o segmento atingiu o breakeven esse trimestre, ou seja, pagou o seu investimento.

As receitas líquidas das lojas de bairro atingiram 946 milhões de reais, alta de 48% - de longe, a maior taxa de crescimento dentro do grupo. O esforço nesse formato ajudou o segmento a aumentar sua participação em receitas no grupo, de 1,0% para 1,4%

Extremo oposto

O Assaí, modelo de cash and carry, vive um cenário completamente diferente, mas também é um dos formatos que mais cresce. É o maior formato de loja do grupo, voltado para o atacado.

Segundo Belmiro Gomes, presidente da rede, mais da metade dos consumidores do supermercado são pessoas jurídicas, principalmente de pequenas e médias empresas, que sofreram bastante com a crise econômica.

Isso obrigou a empresa a adaptar seu mix e a buscar preços mais agressivos. Deu certo: o segmento ganhou 2 pontos percentuais em participação de mercado.

Com vendas de mais de 10 bilhões de reais, a participação do Assaí nas receitas líquidas totais do grupo subiu de 12,7% para 15,1%.

O grupo inaugurou 11 novas lojas em 2015, sendo 7 só no último trimestre e, a partir de 2016, a marca conseguirá financiar sua própria expansão de maneira autônoma.

Enquanto que em 2015 as inaugurações visavam estabelecer a marca em locais onde ela já atuava, em 2016 o Assaí irá entrar em novas capitais.

O Nordeste é um dos focos de expansão. Para Gomes, o mercado atacadista terá mais oportunidades na região, que é mais carente em infraestrutura.

Fonte: exame.com.br

Itens premium sustentarão crescimento da P&G no Brasil


Marcas como Pampers, Downy e Gillette são as prioridades da companhia no País, onde cresce 11% no 4º Tri de 2015

A P&G focará em um sortimento de marcas de mais alto valor agregado para continuar crescendo dois dígitos no Brasil. No quarto trimestre do ano passado, as vendas da companhia no País cresceram 11% em reais, contra uma queda de 8,5% na receita global.

Uma das apostas é o lançamento de uma fralda Pampers que permite absorção mais uniforme de líquidos em função de uma tecnologia diferenciada de gel. A versão será lançada simultaneamente no Brasil, Estados Unidos, Rússia e China. Segundo a empresa, o gel utilizado tem capacidade de absorver 30 vezes o seu peso. Com ela, foi possível criar uma fralda 15% mais fina, reduzindo a quantidade de algodão e utilizando embalagens menores. Graças a essa economia, o preço será igual ao da Pampers Premium Care.

A força de marcas como Pampers, Downy e Gillette permitem à companhia aumentar as vendas no Brasil. A perspectiva é continuar crescendo dois dígitos no país este ano?, afirma Leonardo Romero, diretor de marca da P&G.
Ele enfatiza que a estratégia é continuar investindo nos produtos mais sofisticados.

Segundo dados da consultoria Euromonitor, no ano passado, a concorrente Huggies, da Kimberly-Clark, assumiu a liderança do mercado de fraldas. Sua participação atingiu 27,3%, contra 25,9% de Pampers em volume. Já conforme a Nielsen, a marca da P&G manteve a liderança em 2015, com 29,1%, seguida pela Huggies, com 28,5%.

A companhia também deverá cortar custos no Brasil durante este ano. Giovanni Ciserani, presidente global da P&G para os produtos de limpeza, fraldas e absorventes, afirmou que a ideia não é reduzir pessoas ou investimentos. A queda nas despesas deverá vir de revisão de contratos com agências de publicidade e fornecedores, gastos com logística, entre outras mudanças.

Em 2014 e no ano passado, a empresa investiu R$ 1 milhão no País para expandir a fábrica de Louveira e abrir uma fábrica de creme dental em Seropédica (RJ). Também ampliou o CD de Itatiaia, também no RJ.

Fonte: http://www.sm.com.br/

Lucro líquido da Cia. Hering cai 23,9% no 4º trimestre

A Cia. Hering apurou R$ 83,082 milhões de lucro líquido no quarto trimestre do ano passado, queda de 23,9% sobre o resultado do mesmo período de 2014. Em 2015, o lucro foi de R$ 281,170 milhões, queda de 11,8% em relação ao ano anterior.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 94,349 milhões entre outubro e dezembro, queda de 27,3% na comparação anual. Em 2015, o indicador totalizou R$ 262,876 milhões, diminuição de 33,6%.A receita líquida do quarto trimestre ficou em R$ 507,468 milhões, alta de 1,4%. No ano passado, as receitas somaram R$ 1,588 bilhão, 5,3% menor do que em 2014.
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O resultado financeiro foi positivo em R$ 8,8 milhões no quarto trimestre, queda de 15,9% frente a igual período de 2014. Em 2015, foi de R$ 39,476 milhões, 14,9% maior do que no ano anterior.

Fonte: exame.com.br

Bahamas abrirá mais um empório em maio

Loja será a primeira do formato na cidade e a 38ª unidade da empresa!

A rede mineira Bahamas anunciou a inauguração de mais um empório. A unidade será inaugurada em 31 de maio deste ano na cidade de Muriaé. Será a primeira do município com a bandeira Empório Bahamas. Essa será a 38ª filial da companhia, considerando todos os formatos.

Em 2015, o Bahamas faturou R$ 1,7 bilhão, o que representou alta real de 6,4%, conforme dados reportados a SM para o Ranking de Supermercados. Foram abertas quatro unidades no ano passado.

O novo Empório terá nove checkouts e mix diferenciado, que privilegiará setores como os de bebidas, com cervejas e vinhos nacionais e importados. Também vai gerar 100 empregos diretos na cidade. ?Nosso compromisso como empresa de responsabilidade social é garantir retorno para os entornos de nossas lojas dando prioridade para os moradores das cidades onde implantamos nossas unidades?, afirma Jovino Campos, diretor comercial do Grupo Bahamas.  

Fonte: http://www.sm.com.br/

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Roubo de estoque da Cnova não nos afeta, diz Via Varejo

Sede da Via Varejo, do Grupo Pão de Açúcar, em São Caetano do Sul (SP)
Via Varejo: “nós entendemos que os problemas de estoque da Cnova são exclusivos a eles", disse o presidente da varejista

A Via Varejo afirmou que os prejuízos com roubos dos estoques da Cnova não irão afetá-la e que não há risco que o mesmo problema ocorra em seus centros de distribuição, ainda que as duas empresas sejam do mesmo grupo.

“Nós entendemos que os problemas de estoque da Cnova são exclusivos deles. Temos processos e sistemas na Via Varejo que são maduros e consistentes”, disse Peter Paul Estermann, presidente da varejista, em conferência com analistas.

As irregularidades ocorriam nas trocas de produtos em que as mercadorias não voltavam aos estoques da CNova e eram desviados por alguns funcionários.

Eles geraram perdas de 177 milhões de reais e estavam ocorrendo desde 2011, afirmou a companhia.

As duas empresas são do Grupo Pão de Açúcar. Enquanto a Cnova, empresa do GPA e do Casino, cuida do comércio eletrônico da Casas Bahia, do Extra e do Ponto Frio, a Via Varejo controla as lojas físicas da Casas Bahia, Ponto Frio e Bartira.

Segundo Estermann, a Via Varejo tem sistemas de rastreabilidade e, depois que o roubo de estoques da CNova foi divulgado, ela buscou falhas na gestão de seus centros de distribuição, mas não encontrou nada que oferecesse risco.

As duas empresas, por serem do mesmo grupo, possuem alguns centros de distribuição em conjunto. “Mas todo o controle operacional e logístico é feito pela Via Varejo e não encontramos risco algum”, disse o executivo.

Os desafios

Esse não é o único desafio que a empresa enfrenta. Ela apresentou prejuízo de 177 milhões de reais no quarto trimestre de 2015.

No acumulado do ano, o lucro atingiu 3 milhões de reais, uma queda de 99,7% ante um resultado de 938 milhões de reais em 2014. 

Em 2015, suas receitas caíram 15%, para 19,27 bilhões de reais. A empresa responsabiliza o difícil cenário econômico pela queda em seus números.

Outro obstáculo da empresa está na inadimplência, que subiu 16,7% no último ano.

A Via Varejo afirmou que investiu em ferramentas de cobrança e consultorias para melhorar sua carteira de crédito, ao conceder mais dinheiro aos bons pagadores e reduzir aprovação de clientes de alto risco.

A empresa quer aumentar suas receitas com serviços financeiros, como cartão de crédito, que em 2015 totalizaram 335 milhões de reais, ante 357 milhões de reais em 2014.

O contrato que a companhia mantém com o Bradesco foi estendido para oferecer cartões de crédito, com o intuito de impulsionar vendas desse tipo e angariar novos consumidores. 

Reformas e cortes 

A empresa afirmou que, no último trimestre, acelerou iniciativas para reverter o prejuízo. Entre elas, está a redução dos custos de logística, o fechamento de 39 lojas de baixa performance, renegociação de aluguel e a demissão de 13 mil funcionários.

Boa parte das lojas também ganhou cara nova - 176 delas foram reformadas para ganhar um espaço para venda de smartphone e outras 121 para receber o conceito de venda de móveis.

Durante o ano,  27 novas unidades de todas suas bandeiras foram abertas.

“Tomamos essas iniciativas ao longo do último trimestre e os resultados poderão ser vistos já no começo deste ano”, diz Estermann.

Para 2016, a varejista enxerga um cenário bastante desafiador, com queda de dois dígitos nas vendas. “A companhia está bem preparada para esse cenário. Vamos continuar com preços agressivos, mas também defender a rentabilidade”, afirmou o presidente.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Fraude com desvios de mercadoria na Cnova chega a R$ 177 mi

Cnova perde R$ 177 mi e vê fraude no Brasil desde 2011
Manipulação contábil na companhia encobria desvio de produtos há cinco anos

A Cnova divulgou nesta quarta-feira (24/02), juntamente com seu balanço do quarto trimestre, uma atualização das investigações do caso de fraude envolvendo desvios de mercadorias no Brasil. Após a revisão, o impacto negativo total no Ebit (lucro operacional antes de juros e impostos) foi para R$ 177 milhões, segundo a companhia. Os desvios ocorriam nas operações de troca de produto, em que a mercadoria devolvida pelos clientes não retornava aos estoques da Cnova. 

A empresa verificou que algumas entradas em contas a pagar e relatórios escritos foram “intencionalmente” adulterados por membros da equipe de contabilidade da companhia, sob direção de ex-funcionários da Cnova Brasil, desde 2011.

Por conta da descoberta, a Cnova afirma que ampliará o escopo da investigação forense legal externa para incluir as questões contábeis. Além disso, a empresa aumentou as contas a pagar no fim do exercício em R$ 55,3 milhões, o que afetou o Ebit do quarto trimestre.

Clique e saiba mais...

Fonte: Valor Econômico

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Extrafarma, do Ultra, tem alta de 6% na receita de outubro a dezembro



A rede de farmácias do Grupo Ultra, Extrafarma, teve alta de 6,2% na receita líquida de outubro a dezembro, e expansão de 21,3% no acumulado de 2015, acima da média do mercadosegmento de farmácias cresceu 12% em 2015. A Extrafarma teve receita líquida de R$ 1,33 bilhão no ano passado — para efeito de comparação, líderes como Raia Drogasil e DPS vendem entre R$ 8 bilhões e R$ 9 bilhões ao ano.

Pontos em operação mais antigos, abertos há mais de um ano, cresceram 4% no quarto trimestre, crescimento abaixo da líder Raia Drogasil, por exemplo (a única do setor que já publicou números), que cresceu 12%. A receita líquida da Raia Drogasil subiu 22,5% de outubro a dezembro e 21,6% em 2015.

Na Extrafarma, prejuízo operacional de R$ 700 mil no quarto trimestre de 2014 passou para um lucro de R$ 1,5 milhão em mesmo período deste ano. De janeiro a dezembro, empresa acumulou lucro operacional de R$ 5 milhões, versus lucro maior, de R$ 17 milhões, em 2014.

A margem bruta subiu de 31% no quarto trimestre de 2014 para 35% no intervalo de 2015. A companhia somava 254 lojas ao fim do ano passado, versus 223 unidades em 2014.

Aberturas de 37 lojas em 2015, e fechamento de seis pontos, ajudou a elevar despesas operacionais no ano, que subiram 12% de outubro a dezembro. Empresa informou em relatório de resultados plano de investimento de R$ 124 milhões em 2016 — em 2015, foram R$ 81 milhões, aumento de 12,4% — ainda pequeno, porém, em relação ao tamanho do grupo, com investimentos previstos de R$ 1,8 bilhão em 2016.

Em termos de percentual dentro do investimento total, em 2015 a Extrafarma respondeu por 6,2% em 2015 e a previsão é equivaler a 6,9% em 2016.

A companhia atualizou na semana passada o plano de abertura e reformas das suas drogarias. Foi aberta a segunda unidade de farmácia dentro de um posto Ipiranga, marca do grupo, e haverá reforma de todos os pontos da rede.

“Em mais um passo que demonstra a captura de oportunidades entre seus negócios, o Ultra lançou um novo modelo de varejo de conveniência, baseado na oferta integrada de produtos e serviços. Em novembro de 2015 foi inaugurada a primeira farmácia Extrafarma em São Paulo, com um novo modelo de loja, simultaneamente à inauguração do conceito ampliado de am/pm [loja de conveniência]”, informa em relatório de resultados na semana passada.

“Este projeto piloto é a segunda loja da Extrafarma em um posto Ipiranga e lança um modelo de varejo com a nova arquitetura e comunicação visual mais atraente para as lojas, que será implementado em toda a rede a partir de 2016.”

A Extrafarma tem uma bruta, assumida na data do fechamento da aquisição da rede, de R$ 208 milhões. Em setembro de 2013, a Extrafarma foi adquirida pelo Ultra por R$ 1 bilhão.

A Extrafarma diz que finalizou o ano passado como a sexta maior rede de farmácias do país no ranking da Abrafarma, associação do setor, ganhando duas posições em relação ao fim de 2014.

Fonte: http://www.valor.com.br/

Via Varejo sai de lucro para prejuízo de R$ 177 milhões no 4º tri

A Via Varejo, braço do Grupo Pão de Açúcar que reúne as operações de Casas Bahia e Ponto Frio, registrou prejuízo líquido de R$ 177 milhões no quarto trimestre de 2015, segundo demonstrações financeiras divulgadas na madrugada desta quarta-feira no site da Comissão de Valores Mobiliários. No mesmo trimestre de 2014, a companhia havia tido lucro de R$356 milhões;.

Para o ano todo de 2015, a companhia registrou lucro de R$ 3 milhões, em queda de 99,7% em relação ao lucro de R$ 938 milhões para o ano de 2014. A receita líquida da Via Varejo recuou 14,7% no quarto trimestre de 2015, para R$ 6,1 bilhões, frente aos R$ 7,2 bilhões do mesmo período do ano anterior. Para o ano todo de 2015, a empresa teve receita líquida de R$ 19,2 bilhões, em baixa de 15% ante 2014.

O custo de vendas da companhia recuou 9,1%, para R$ 3,8 bilhões no quarto trimestre de 2015, ante R$ 4,1 bilhões no mesmo trimestre de 2014.

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Fonte: http://www.valor.com.br

Acontecimentos econômicos afetam confiança do consumidor global

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A confiança dos brasileiros teve nova queda, afetando diretamente suas decisões de compras. Brasileiro aperta ainda mais seu bolso.

A confiança global dos consumidores encerrou 2015 com um índice moderado, caindo dois pontos em comparação com o terceiro trimestre.

Na América Latina, a confiança subiu dois pontos, mas ainda com resultado inferior desde o início de 2015.

A confiança dos brasileiros teve nova queda, afetando diretamente suas decisões de compras. A Nielsen acaba de divulgar o último estudo de Confiança do Consumidor, que mede a percepção de perspectivas de empregos locais, finanças pessoais e intenções imediatas de gastos. Na América Latina, o índice de Confiança se manteve em uma média de 83 pontos durante 2015, apresentando uma ampla diferença de 14 pontos abaixo do índice global (97). Apesar de permanecer relativamente estável, o índice de Confiança na região mudou drasticamente em alguns países. O Brasil chama a atenção, pois começou o ano com 88 pontos e terminou em 76, o Chile era regular, mas na segunda metade do ano caiu 8 pontos. Enquanto no México, que vinha sem muitas variações, subiu 3 pontos (89).

Um caso muito particular é a Argentina, que mostra o maior aumento na confiança nos últimos tempos, começando o ano com 75 pontos e terminando o quarto trimestre com 88 pontos. “O consumidor latino-americano vem mudando seus hábitos de consumo (menos entretenimento, compra de roupa, redução de consumo de gás e energia) para comprar marcas mais em conta, economizar e pagar suas dívidas. A preocupação com a economia cria um ambiente de gasto mais conservador por parte do consumidor, que inclusive pensa em manter algumas destes hábitos mesmo se as condições melhorarem”, diz Luis Arjona, líder da Nielsen para Chile e Brasil.

A maioria dos entrevistados acredita que suas finanças pessoais serão melhores nos próximos 12 meses (45% bom, 8% excelente). Essa percepção se manteve estável regionalmente durante o ano de 2015. No entanto, 46% acredita que é hora de comprar o que precisa ou quer. Os mais pessimistas neste aspecto são os chilenos (54%) e mexicanos (49%). Quanto ao uso de dinheiro excedente depois de cobrir despesas básicas, destacam-se as seguintes atividades na região: pagar dívidas (35%), entretenimento fora de casa (30%) e economia (30).

A principal preocupação dos latinos continua a ser a economia, seguido de emprego e insegurança. O aumento de preços em alimentos e saúde são as segundas mais importantes preocupações. 83% dos entrevistados na região acreditam que estão diante de uma recessão econômica. Sobre a possibilidade de sair da recessão, 50% creem que isso não ocorrerá próximos 12 meses. Brasil e México são os mais pessimistas sobre o assunto, enquanto os argentinos (31%) e peruanos (30%) são os mais otimistas.

E QUAL É A SITUAÇÃO DO BRASIL? Conforme mencionado anteriormente, a confiança dos brasileiros, quando comparada com o terceiro trimestre, novamente teve uma baixa de três pontos, caindo para 76. Foi a pontuação mais baixa de 2015, uma vez que no começo do ano tinha 88, e de todos os outros anos que a Nielsen realiza essa medição.

No Brasil, 93% dos entrevistados disseram que estão vivendo em um período de recessão, enquanto esse número no primeiro trimestre era de 85%. Para os próximos 12 meses, apenas 13% dos brasileiros dizem que o país não estará vivendo em uma recessão, contra 62% que diz que sim e 24% que não sabe. Em relação às perspectivas de emprego em um futuro próximo, 40% acredita que estarão ruins, 41% não tão boas, 13% boas e 4% excelentes.

Depois de cobrir os gastos essenciais, as principais prioridades dos brasileiros na hora de utilizar o dinheiro excedente são quitar as dívidas, o cartão de crédito e os empréstimos, entretenimento fora do lar e roupas novas, respectivamente nessa ordem.

E quais são as questões que mais tiram o sono dos brasileiros? A economia, o aumento nas contas de serviços públicos (ex.: eletricidade, gás) e a saúde lideram o ranking no quarto trimestre de 2015. Equilíbrio entre trabalho e vida, assim como crime, também aparecem logo depois como grandes preocupações dos entrevistados.

COM A CONFIANÇA MAIS ABALADA, BRASILEIRO APERTA AINDA MAIS SEU BOLSO – O consumidor brasileiro estava buscando alternativas para manter todos os itens em seu carrinho, como reduzir gastos fora do lar, frequentar canais de compra com melhor custo benefício, diminuir idas ao ponto de venda, optar por embalagens econômicas  e até trocar de marcas. “Entretanto, hoje ele chega ao final dessa escada de consumo, optando por reduzir o volume de compras, ou seja, cortar itens de sua lista”, menciona Paula Valadão, analista de mercado da Nielsen. Segundo a última pesquisa Tendências Bimestral da Nielsen Brasil (janeiro a outubro/2015), o consumo da cesta de produtos de Limpeza, Higiene e Beleza, Bebidas Alcoólicas/Não Alcoólicas, Perecíveis e outros itens de Mercearia (cestas Nielsen) caiu 0,8% em volume de vendas.

Em meio a um cenário instável e de desconfiança, a classe C foi a mais cautelosa em 2015, segurando seus gastos e se endividando menos. Em contrapartida, as classes AB e DE estão sentindo mais os efeitos do momento econômico do país e se endividando mais.

Para sanar suas dívidas e economizar, a classe C corta gastos no Autosserviço, bem como famílias de donas de casa jovens e lares onde há crianças, e migra cada vez mais para o canal Cash&Carry, mais conhecido como Atacarejo. “O C&C ainda tem um perfil de classe alta, mas hoje notamos que o crescimento vem forte das classes baixas, uma vez que fazem compras de abastecimento nesse canal para economizar”, explica Paula.

Sobre a Pesquisa Global da Nielsen

A Pesquisa Global de Confiança do Consumidor e Intenção de Gastos da Nielsen foi realizada entre 2 a 25 de novembro 2015 e entrevistou mais de 30.000 consumidores online em 61 países em toda a Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio/África e América do Norte. Os resultados da América Latina incluem: Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, México, Peru e Venezuela. A amostra foi selecionada por cotas de idade e sexo para cada país com base em seus usuários de Internet e foi ponderada de modo a ser representativa para consumidores da Internet. A pesquisa tem uma margem de erro de ± 0,6%. A Pesquisa Global da Nielsen, que inclui o Índice de Confiança Global do Consumidor, foi criada em 2005.


Fonte:http://onegociodovarejo.com.br/

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Grupo Netshoes anuncia compra da Shoestock


Corredor no estoque do centro de distribuição da Netshoes, em Barueri

Depois de fechar suas quatro lojas, a Shoestock foi vendida para o Grupo Netshoes, que passa a ser o único detentor da marca brasileira de calçados.

A aquisição, que é a primeira na história do grupo, foi feita por meio do e-commerce de moda Zattini, lançado em dezembro de 2014. A empresa não afirmou o valor da compra.

A Shoestock encontrou dificuldades de manter suas lojas, localizadas em bairros nobres. Com faturamento de 100 milhões de reais em 2011, esse número caiu para 60 milhões de reais no ano passado. A última loja foi fechada em setembro de 2015.

A Zattini irá retomar a produção e comercialização pela internet dos calçados e acessórios da marca, que foi fundada em 1986 e estava presente em São Paulo e Minas Gerais.

“Nosso principal desafio é digitalizar e relançar a marca para o segundo semestre”, afirmou Marcio Kumruian, fundador e CEO do Grupo Netshoes, em nota. A companhia desenvolve ainda uma maneira de manter a experiência física da Shoestock.

Em um ano de operação, a Zattini saltou de 12 mil produtos distribuídos entre 70 marcas para 40 mil artigos de 300 marcas. Em 2015, o e-commerce de moda faturou mais de 100 milhões de reais.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

A Digitalização do Estoque


Vivemos em um mundo digital. Desde o momento em que acordamos, até o momento em que nos repousamos novamente, estamos em constante interação com dispositivos eletrônicos que nos garantem o despertar na hora correta, o controle da temperatura ideal de nosso banho, o aquecimento de nosso leite, o preparo de nosso café, o controle de som de nosso carro, o acesso ao nosso local de trabalho, os inúmeros telefonemas, mensagens e e-mails etc. Ou seja, nosso mundo está digital, conectado e rápido. 

Nas empresas, isto é até mais acentuado. Com os avanços em telecomunicações, os processos, sistemas e controles de uma empresa se tornaram mais eficientes e usam um aparato tecnológico monumental. E tudo ocorre sem que percebamos isto. 
Quando trazemos esta visão para o varejo, enxergamos um mundo de possibilidades e avanços. 

Grandes redes varejistas já adotam o RFID para controlar seus estoques, reduzir perdas, aumentar a visibilidade de rupturas, garantir um estoque mais justo às operações (reduzindo desperdícios) e, acima de tudo, melhorando a experiência do cliente.

A digitalização do Estoque, iniciou-se com a adoção do código de barras, há mais de 50 anos atrás. 

Com o código de barras, a informação passou a ser categorizada e organizada, de tal forma que representou o embrião para os os atuais sistemas de gestão (ERP, WMS PDV etc). Sem o código de barras, não teríamos a evolução possível em gestão de estoques. 

Mas o próprio código de barras, que trouxe inúmeros benefícios ao varejo, possui limitações. Dentre as principais, podemos citar: a necessidade de linha de visada com o código para a leitura, leitura de um único item por vez, identificação de categoria de produtos e não de itens, apenas é possível ler as etiquetas e não gravar informação no código, umidade oferece dificuldades nas leituras etc.

A tecnologia atual que atua diretamente nestas limitações e que possui inúmeros outros benefícios é o RFID. Através de uma etiqueta eletrônica, acessível por ondas eletromagnéticas, um item passa a ter uma identidade única. Este avanço tecnológico é apenas a base para os grandes avanços tecnológicos já em utilização e àqueles que ainda nem foram criados.

Hoje produtos já são expedidos dos CDs e recebidos nas lojas, a uma velocidade 10x maior que ao código de barras. Lojas em RFID já possuem mais de 90% a menos ruptura do que lojas em código de barras. Estas mesmas lojas, já vendem 10% a mais que as lojas em código de barras. Adicionalmente, estas mesmas lojas e CDs em RFID, já possuem 30% a mais de visibilidade de estoques do que operações em código de barras.

Quais as próximas tecnologias e aplicações existirão em 5, 10 ou 15 anos? É difícil prever. Mas minha suposição é que passará obrigatoriamente por mobilidade. Aplicações móveis, integrando lojas físicas ao ambiente digital farão parte da rotina dos clientes.


Autor: Bruno Calaça

Policial que espancou comerciante tem empresa de segurança

O policial civil José Camilo Leonel é sócio o da empresa de segurança Pentalpha Consultoria Técnica de Segurança e Investigação em Fraudes Contra Seguros Ltda. No quadro societário, uma parente dele - Zenaide Leonel dos Santos - consta como sócia administradora. 

Até semana passada, Leonel estava na Divisão de Operações Policiais (DOP), da Corregedoria da Polícia Civil, um setor especializado em investigar policiais suspeitos de praticar extorsões. O policial foi flagrado espancando um comerciante, dono de uma loja de tapetes, nos Jardins, na zona oeste, em janeiro, para defender a estudante Iolanda Delce dos Santos, de 29 anos, cliente da loja que queria trocar um tapete persa. O caso foi revelado pela TV Globo.

A Secretaria de Segurança Pública informou que “policiais civis podem ser cotistas ou acionistas, de acordo com a Lei Orgânica da Polícia do Estado de São Paulo. O impedimento é de que sejam sócios administrativos ou gerentes”. A pasta não informou se será investigado o fato de Leonel ser sócio da empresa de segurança. 

Fonte: http://m.sao-paulo.estadao.com.br

Intenção de consumo das famílias sobe em fevereiro, aponta CNC

Favorecida pela melhora nas expectativas do consumidor para os próximos meses, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) avançou 1,6% em fevereiro, ante janeiro, para 78,7 pontos, informou nesta sexta-feira a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

No entanto, na comparação com fevereiro do ano passado, o ICF continuou a mostrar trajetória de queda, com recuo de 33,2%.

Em seu informe, a entidade observa que, mesmo com a elevação ante o mês anterior, o indicador permanece em um nível menor do que 100 pontos, ou seja, continua abaixo da zona de indiferença, o que indica insatisfação com a situação atual.

Para a entidade, a melhora nas expectativas para os próximos meses, que ajudou a elevar o indicador, é típica de começo de ano - quando perspectivas profissionais e de consumo são mais favoráveis.

Por outro lado, ainda são muito desfavoráveis as avaliações sobre a situação presente da economia. "É precipitado falar em reversão consistente de tendência, considerando os dados recentes bastante fracos de vendas do comércio", enunciou a entidade.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou esta semana que o volume de vendas do comércio varejista restrito - que não inclui veículos e motos partes e peças bem como material de construção - caiu 4,3% em 2015.

Fonte: http://economia.uol.com.br

Nível de estoque no varejo melhora em fevereiro

O indicador que mede adequação dos produtos estocados cresceu 6,4%, indicando melhora na percepção dos empresários

Os varejistas da região metropolitana de São Paulo melhoraram sua percepção quanto à adequação de seus estoques. É o que aponta a pesquisa da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). O Índice de Estoques subiu de 90,8 pontos em janeiro para 96,6 pontos, indicando que o nível de mercadorias está mais perto do ideal. Segundo a metodologia aplicada, o indicador varia de zero (inadequação total) até 200 (adequação total). 

A melhora se deve à proporção de empresários que afirmaram estar com os estoques em situação adequada: 48,2% em fevereiro, contra 45,3% de janeiro. Caíram tanto a parcela dos que consideram os estoques abaixo do adequado (15,8%) quanto a dos que consideram ter excesso de mercadorias (35,7%). As quedas foram de 1,1 ponto percentual e 1,9 pp, respectivamente.


Fonte: http://www.sm.com.br/

CVM encontra erros em balanços da Via Varejo


Via Varejo


A CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão regulador do mercado de capitais no Brasil, identificou erros em informações de balanços da Via Varejo (VVAR3), controlada pelo Grupo Pão de Açúcar (PCAR4).

Em ofício enviado à companhia em 17 de fevereiro deste ano, a entidade pede que a Via Varejo refaça seus resultados desde 2013 e apresente os novos documentos junto com os números de 2015, que estão previstos para esta terça-feira (23).


A empresa tem 15 dias após ter sido comunicada da divergência para entrar com recurso. Em nota, tanto o Grupo Pão de Açúcar quanto a Via Varejo disseram que estão "avaliando as medidas a serem eventualmente adotadas".

Em 2013, a Via Varejo vendeu 6,2% da Nova Pontocom (Cnova) ---empresa responsável pelos sites da Casas Bahia, do Extra e do Ponto Frio--- ao Grupo Pão de Açúcar. Com isso, reduziu sua participação na companhia para cerca de 44%.

Após a operação, a Via Varejo fez uma reavaliação de sua parcela remanescente na Nova Pontocom, o que a valor justo seria de R$ 543,422 milhões. O montante foi adicionado à linha "investimentos" do balanço da empresa naquele ano. 

Segundo a CVM, não houve troca de controle da Nova Pontocom porque o Pão de Açúcar já detinha indiretamente o comando da companhia, o que invalida a reavaliação feita pela Via Varejo. 

O órgão regulador também afirmou que a Via Varejo reconheceu indevidamente no balanço de 2013 um ágio no valor de R$ 627 milhões referente à aquisição de 75% da empresa de móveis Bartira.

Anteriormente, a Via Varejo detinha 25% da Bartira em conjunto com a Casas Bahia, o que já concedia à empresa o controle da companhia de móveis, segundo a CVM, portanto não cabia o cálculo do ágio.

"Em princípio, qualquer ágio gerado decorrente do investimento em Bartira foi validado na operação inicial, quando o controle foi adquirido, ainda que em conjunto", afirmou a entidade.


Fonte: http://exame.abril.com.br/

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Walmart just signaled a terrifying new reality for American retail - Walmart apenas sinalizou uma nova realidade terrível para o varejo americano

Walmart estreita 23

Walmart is not expecting any significant sales growth in the coming year, and that’s bad news for the retail industry as a whole.

In October, the retail giant said that net sales would grow 3% to 4% every year for the next three years. However, in its fourth-quarter earnings results on Thursday, Walmart had a less optimistic prediction for fiscal 2017 (calendar year 2016).

“Including store closures and the impact of the strengthening U.S. dollar, we now expect net sales growth to be relatively flat in fiscal year 2017,” Walmart CFO Brett Biggs said in the company’s earnings call.

Walmart closed 269 stores in late January, laying off thousands of employees.

For retail rivals, Walmart’s struggles are not cause for celebration. Instead, they reveal a swiftly changing retail landscape where few can keep up.

"The blunt truth is that while stores remain a vital part of the retail mix, they are not quite as relevant as they used to be," Conlumino CEO Neil Saunders wrote in a research note about the company’s recent store closures. "Walmart's decision is part of a larger shift that will be played out across all parts of the retail sector over the coming year and beyond."

Department-store giant Macy’s also revealed it would close 40 stores in early 2016. These two major retailers' decisions to shut hundreds of stores are not anomalies in the industry.



The growth of online retailers, especially Amazon, has made shopping trips less appealing. Just as mall traffic has decreased (Fung Business Intelligence Centre estimates that the average American now visits a mall three to four times a year, as opposed to five to six times a few years ago), visits to big-box retailers are also dropping.

When one store closes, it sets off a domino effect of closures. If a mall anchor, such as Macy’s or Sears, shuts down, it can be difficult to find another tenant to replace them, according to Howard Davidowitz, chairman of Davidowitz & Associates, a national retail-consulting and investment-banking firm.

These retailers’ best chance to turn things around is to invest in ecommerce.

On Thursday, Walmart reported that global ecommerce sales grew 12% last year. Now the company (which has spent billions of dollars growing its ecommerce business) says it is focusing on building a digital relationship with customers, scaling its online assortment, and expanding online grocery.


Ironically, an increase in online sales would likely reduce the number of necessary Walmart locations and employees, potentially leading to more store closures. While Walmart has emphasized "seamless" integration of online and in-store experiences, the growth of digital represents a major shift in what shopping "at" Walmart means.

Even if retail giants are able to turn business around by growing ecommerce sales, customers should not be surprised if more closures are on the horizon as the retail industry adjusts to this seismic shift.

Fonte: http://www.businessinsider.com/

Raia Drogasil vê concorrentes regionais perto de quebrar


A rede de varejo farmacêutico Raia Drogasil considera que a crise tem enfraquecido parte de seus concorrentes regionais e acredita que alguns deles estão perto de "não conseguir atravessar" esse período ruim.

O comentário foi feito pelo vice-presidente de Planejamento e Relações com Investidores, Eugênio De Zagottis, durante teleconferência com analistas e investidores.

"Estamos em um mercado em que os spreads bancários estão na lua e isso coloca uma pressão monumental em empresas que não têm geração positiva de fluxo de caixa livre", comentou.

"A empresa começa a reduzir estoque, aumentar preço e demitir pessoal, vemos muitos concorrentes regionais importantes sofrendo e a gente se beneficia disso", acrescentou.

O executivo considerou que, por conta desse cenário de juros altos, a companhia tem trabalhado para manter o caixa.

Ele avaliou que, em 2016, a Raia Drogasil terá uma necessidade de investimentos elevada para cumprir a meta de abertura de 165 lojas no ano, mas disse que a rede está mais cautelosa quanto a desembolso de recursos que não sejam direcionados à expansão.

Segundo De Zagottis, o cenário para o fluxo de caixa livre da Raia Drogasil em 2016 "deve ser de neutro a positivo", mas ele considerou que o resultado pode ficar "mais perto de zero do que no ano passado".

Em 2015, a companhia gerou R$ 110,4 milhões em fluxo de caixa livre, ante R$ 76,3 milhões em 2014.

Já o fluxo de caixa total, após juros sobre capital próprio e resultado financeiro, foi negativo em R$ 19,9 milhões em 2015.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

STF suspende aumento do ICMS para e-commerce

Liminar concedida em ação da OAB suspende as novas regras de cobrança do tributo instituída por secretários estaduais de Fazenda

Em decisão tomada no final da tarde desta quarta-feira (17), o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar  que suspende as novas regras de cobrança do Imposto sobre CircuIação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que aumentou o tributo, atingindo especialmente os pequenos negócios os que lidam com o comércio eletrônico, o chamado e-commerce. A medida do Confaz foi suspensa cautelarmente, até o julgamento final do processo. 

Com isso, as micro e pequenas empresas que vendem para fora de seus estados de origem voltam a pagar apenas o Simples Nacional em suas transações. Isso porque o ICMS faz parte dos oito tributos inseridos no Simples Nacional, também conhecido por Supersimples .A liminar foi concedida à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que impetrou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), pedindo a suspensão das regras de cobrança do tributo em vigor, desde 1º de janeiro, pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários estaduais de Fazenda;

Na decisão, Toffoli afirma que o convênio do Confaz se sobrepõe à Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e apresenta riscos para os contribuintes, principalmente os do Simples Nacional, o regime tributário criado há quase dez anos para assegurar tratamento diferenciado ao segmento. 

"A cláusula 9ª do convênio (...) acabou por invadir campo próprio de lei complementar, incorrendo em patente vício de inconstitucionalidade", afirmou o ministro.

Na ação, a OAB alega que o convênio não observou princípio constitucional que prevê tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas e que o Confaz regulamentou matéria a qual não tinha competência, o que é inconstitucional.

"Não houve o atendimento das disposições constitucionais que estabelecem às microempresas e às empresas pequenas o direito à cobrança tributária unificada", afirmou a entidade.

Negócios parados

Uma enquete feita na última quinta-feira (11) pela internet apontou que a decisão do Confaz paralisou as operações  em pequenos negócios. Realizada  pelo Sebrae, em parceria com E-commerce Brasil, Camara-e.net e Abcomm, de um total de 500 micro e pequenas empresas do e-commerce, pelo menos 200 suspenderam as vendas depois do início das novas regras na cobrança do ICMS. Dessas, 135 pararam de vender para outros estados e 47 interromperam todas as vendas da empresa.

Segundo o Sebrae, questionados sobre os impactos das mudanças na cobrança do imposto, oito em cada dez donos de micro e pequenas empresas do e-commerce responderam que os encargos tributários aumentaram e, consequentemente, o custo financeiro também. Quase 75% informaram ter feito mudanças operacionais na empresa e 67% admitiram que, desde o começo do ano, ocorrem atrasos nas entregas.

"Vamos conquistar a liminar", disse ontem ao DCI o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, após participar de solenidade em que assinou termo de cooperação para empresas inovadoras com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro. A ADI teve o apoio do Sebrae e de diversas entidades empresariais. 

"Precisamos estimular a inovação e combater os exterminadores do futuro que estão concentrados na Receita Federal e no Confaz", afirmou o presidente do Sebrae.

Para Guilherme Afif Domingos, presidente da instituição, foi feita justiça aos pequenos. "A decisão estava obrigando as empresas a cumprir uma carga burocrática e tributária absurda. Várias delas suspenderam vendas pela internet e até fecharam por conta da medida do Confaz", afirmou. Vale lembrar que 75% das empresas de e-commerce no país são micro e pequenas. 

A decisão do Confaz atingiu empreendedores de pequenos negócios em todos os pontos do País. Por exemplo, a empresária Luciana Dessbessel, 33 anos, de Nova Hamburgo (RS), passou a adotar neste ano uma nova rotina em suas atividades à frente da loja virtual Doce Lulu, em que vende artigos para festas adquiridos em sua maioria de outros Estados.

Apesar de optante do regime tributário do Supersimples, a empreendedora passou a pagar mais uma alíquota maior em torno de 7% relativa à diferença entre as alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) entre o Estado de origem do produto e o Estado de destino. O ICMS era cobrando à parte, apesar de ser um dos tributos inseridos no Supersimples, apontando um caso de bitributação.

"Antes, não pagava essa diferença de alíquotas e agora não só tenho que pagar como também tenho que emitir uma guia para pagar a diferença em cada compra efetivada fora do Estado", relatou ao DCI. "Aumentou o imposto e aumentou a burocracia, o que é muito ruim para as micro e pequenas empresas em um momento de crise econômica".


Fonte: http://www.dci.com.br/

Enéas Pestana, ex-GPA, será presidente da JBS na América do Sul

Expectativa do frigorífico é aproveitar sua experiência no varejo para agregar valor ao negócio

O frigorífico JBS anunciou ontem (17/02) a contratação de Enéas Pestana, ex-presidente do GPA (Grupo Pão de Açúcar), como presidente da empresa na América do Sul. A chegada de Pestana faz parte de uma reestruturação do quadro de executivos do fornecedor.

O executivo era conselheiro da JBS Foods, que engloba marcas como Seara e Doriana. Sua consultoria, a Enéas Pestana & Associados, fechou contrato com a JBS para fazer uma análise de mercado e de estratégia da empresa há pouco mais de um ano. O contrato foi rescindido quando se iniciaram as negociações para contratação do ex-presidente do GPA. Como consultor, ele vinho focando seu trabalho em projetos de reestruturação de empresas como Máquina de Vendas e Saraiva. 

Pestana afirma que irá se afastar da consultoria, que será tocada pelos demais sócios, para se dedicar à nova posição. "O único desafio que me levaria a fazer esse movimento é a JBS. É uma empresa grande, internacionalizada, com valores que eu acredito e que tem estratégia desafiante", disse em teleconferência. 

Para Wesley Batista, CEO da JBS, a experiência de Pestana no varejo vai adicionar valor ao negócio. “Nós somos fornecedores do varejo. Ele teve a experiência do lado de lá e isso tem um valor imenso”, afirma.

Pestana é mais um dos executivos que a família Batista atrai para seus negócios. Em setembro de 2015, Tarek Farahat, executivo egípcio que já tinha sido presidente da P&G para América Latina, foi contratado como presidente de marketing e inovações da empresa. Quatro anos atrás foi a vez de Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, assumir o conselho de administração da holding J&F Investimentos, que reúne as empresas do grupo.

Fonte: O Estado de S. Paulo

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Máquina de Vendas será apenas Ricardo Eletro

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A Máquina de Vendas, terceira maior varejista de móveis e eletroeletrônicos do País, começa a unificar, a partir de março, as bandeiras do grupo.

A Máquina de Vendas, terceira maior varejista de móveis e eletroeletrônicos do País, começa a unificar, a partir de março, as bandeiras do grupo, apurou o jornal O Estado de São Paulo. A marca Ricardo Eletro vai substituir, gradualmente, todas as outras: Insinuante, City Lar, Eletro Shopping e Salfer. Antes da unificação total, prevista para ocorrer nos próximos meses, a marca Ricardo Eletro virá acompanhada das outras.

Em reestruturação, o grupo fez no ano passado um estudo de reposicionamento de marca. “Chegou-se à conclusão de que a bandeira Ricardo Eletro é a mais forte do grupo. Embora as outras tenham apelo regional forte, a Ricardo Eletro é a que tem maior força no mercado nacional”, disse uma fonte a par do assunto, lembrando que essa unificação pode reduzir custos do grupo e aumentar poder de negociação com fornecedor.

Resultado da fusão das redes Insinuante e da Ricardo Eletro, em março de 2010, a Máquina de Vendas cresceu com a aquisição de participações nas redes City Lar, Eletro Shopping e Salfer, mas não conseguiu realizar o processo de integração das bandeiras e tem passado por dificuldades financeiras. Em 2014, registrou vendas líquidas de R$ 7,9 bilhões.

No início deste ano, o empresário Ricardo Nunes, um dos principais acionistas da companhia, voltou a assumir a presidência executiva do grupo. Ele tinha se afastado do dia a dia dos negócios e tinha passado o bastão para o executivo Enéas Pestana, dono de uma consultoria com seu nome, e que esteve à frente da varejista até janeiro.

Há pelo menos três anos, a Máquina de Vendas estava à procura de um sócio. O BTG tinha sido contratado pelo grupo para atrair um parceiro, mas o acordo não foi adiante.

Procurada, a Máquina de Vendas não comenta o assunto.

Fonte:http://www.istoedinheiro.com.br/

Raia Drogasil tem lucro 24% maior no quarto trimestre

Maior rede de drogarias do país, a Raia Drogasil informou nesta quinta-feira aumento de 23,8% no lucro líquido de setembro a dezembro, para R$ 76,9 milhões, com receita líquida crescendo 22,4%, para R$ 2,45 bilhões.  Em 2015, lucro líquido subiu 53,5% para R$ 339,8 milhões, e a receita líquida atingiu R$ 8,9 bilhões.

A margem bruta da companhia passou de 27,9% no quarto trimestre de 2014 para 28,7% no mesmo período de 2015. Maior envelhecimento da população, ganhos de escala gerados pelas duas redes e a manutenção da demanda por medicamentos ainda em patamares elevados, apesar da recessão econômica, explicam o desempenho da empresa. Analistas acreditam que decisões acertadas da gestão nos últimos anos também tem ajudado nos números.

A companhia informou no material de resultados que “reforçar a disciplina financeira em 2016 será crucial, tanto em função da crise como da aceleração da expansão orgânica” e que esta expansão aumentará “a necessidade de investimento e desafiará a geração de fluxo de caixa livre”.

Isto exigirá um maior controle das despesas e do capital de giro, bem como um maior questionamento dos investimentos não relacionados à expansão”,  informou a Raia Drogasil. 

Foram 156 aberturas de lojas em 2015. As inaugurações ajudaram a pressionar despesas operacionais no ano e no trimestre: passaram de 20,7% da receita bruta no quarto trimestre de 2014 para 21,6% no mesmo intervalo do ano passado.

Fonte: http://www.valor.com.br/

Lojas Americanas deve pagar R$ 3 mi por desvio de função

Lojas Americanas

O Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte manteve uma decisão em que obrigava a Lojas Americanas a pagar 3 milhões por danos morais coletivos por desviar empregados de função e cometer irregularidades trabalhistas.

A empresa foi processada pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) do estado porque, segundo o órgão, admite como "auxiliar de loja" funcionários que, na realidade, atuam como vendedores, repositores de mercadorias, operadores de caixa ou atendentes de loja.

Segundo a procuradora regional do trabalho Ileana Neiva, que assina a ação, a nomenclatura genérica do cargo dificulta até mesmo saber quanto os trabalhadores deveriam receber.

"Muitos deles foram contratados como auxiliares de loja para exercer a função de operador de caixa ou supervisor, cargos para os quais o piso salarial é superior àquele adotado pela empresa", escreveu.

O texto ainda determina que a Lojas Americanas regularize sua jornada de trabalho e conceda intervalos aos funcionários de suas unidades no Rio Grande do Norte. 

Entenda o caso

A multa já havia sido determinada em uma decisão do TRT-RN em 2013, mas tanto a Americanas quanto o MPT-RN recorreram. A varejista pedia para que a condenação fosse revertida e o órgão clamava por mais punições.

Na decisão mais recente, o TRT-RN manteve o valor da indenização, mas restringiu a aplicação das obrigações trabalhistas, que antes abrangia todo o país, apenas às lojas da companhia no estado do Rio Grande do Norte. 

Do outro lado, também atendeu ao pedido do MPT-RN para que as Lojas Americanas passem a utilizar a Classificação Brasileira de Ocupações em todos os seus contratos.

O uso dos cargos genéricos, que não constam na CBO,  abrem brecha para que a companhia não faça comunicações obrigatórias ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), ao Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e RAIS (Relação de Informações Sociais).

Caso não cumpra as obrigações, a empresa terá de pagar uma multa de 5.000 reais por cada empregado em situação irregular.

A indenização por dano moral coletivo deve ser revertida para instituições assistenciais de integração de trabalhadores no mercado de trabalho, que serão indicadas pelo MPT quando o caso não couber mais recurso. Ele ainda pode ir ao TST.

Procurada, a Lojas Americanas disse que não vai se pronunciar sobre o caso.

Fonte: http://exame.abril.com.br/