quinta-feira, 31 de março de 2016

A realidade do comércio digital já é móvel


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Comércio digital: 76 milhões de consumidores: este é o potencial do mobile commerce no Brasil e o número de usuários de smartphones no país.
* Jean Christian Mies

76 milhões de consumidores: este é o potencial do mobile commerce no Brasil e o número de usuários de smartphones no país divulgado pela Nielsen Ibope, no último trimestre de 2015. Este número representa, segundo a empresa de pesquisa, um crescimento de 48% em relação ao ano anterior, reforçando o potencial local de vendas neste setor.

Atualmente, mais de 37% dos acessos à páginas de e-commerce são feitos pelo celular, de acordo com dados da E-Bit, empresa especializada em informações sobre comércio eletrônico. Entretanto, no caso das vendas mobile, vale ressaltar que muitas vezes as compras não são concluídas nestes canais por problemas de usabilidade e lentidão que envolvem a etapa de pagamento. Fazer com que estes acessos efetivamente convertam, requer estratégia.

Felizmente, a linha de aprendizado do e-commerce brasileiro tem evoluído rapidamente nos últimos cinco anos e os varejistas estão se apressando para adaptar suas lojas online para dispositivos móveis, como fizeram a Hering e a empresa de hospedagem AirBnb. Outras, já começam a investir em seus próprios aplicativos ou são negócios móveis nativos como a 99Táxis, EasyTaxi e Uber. A estratégia mobile não é mais uma opção, é fundamental para o negócio e deve alcançar todas as etapas de compra, principalmente o pagamento. Atualmente, de acordo com o Mobile Payment Index da Adyen, em 2015, os smartphones superaram pela primeira vez os tablets nas compras online.

Há até pouco tempo, o pagamento era a última etapa do checkout a receber alguma atenção na arquitetura do e-commerce. Hoje, é sabido que esta etapa é crítica para o  negócio e com o crescimento do mobile commerce ganha ainda mais peso. As soluções disponíveis são muitas: pagamentos móveis em páginas responsivas, que podem melhorar as taxas de conversão entre 15% e 20%, segundo dados da Adyen; pagamentos in-app, que possibilitam ao cliente completar o pagamento com rapidez e segurança sem sair do aplicativo; tokenização, para pagamento em apenas um toque; e métodos alternativos de pagamento como Apple Pay e Samsung Pay, que têm apelo com consumidores mais jovens; entre outros.

Além da penetração do número de smartphones sendo usados, outro motivo que têm levado grandes marcas a investir neste canal é a maturidade do comércio eletrônico no Brasil. O país alcançou um estágio em que as pessoas estão mais propensas a testar novos canais. Habituado a fazer compra pelo computador, o consumidor avança da etapa de usar dispositivos móveis só para pesquisas de produtos e sites e já considera comprar também pelo celular.

Os dispositivos móveis já fazem parte do dia a dia dos consumidores para diversas tarefas e proporcionam também uma experiência de compra de segura, cômoda e personalizada. Assim, além de um ambiente de navegação intuitivo, recomendação de produtos assertiva e de uma comunicação entre os canais on e offline, o consumidor deseja acima de tudo um checkout mobile descomplicado.

Em um país onde 61% da população, em todos os níveis sociais, possuem smartphones, o comércio digital é cada vez mais mobile. A oportunidade é significante e não pode ser ignorada pelas empresas que buscam soluções para atingir novos consumidores e novas fontes de receita.

* Jean Christian Mies, vice-presidente sênior da Adyen para a América Latina

Fonte: http://onegociodovarejo.com.br/

9 negócios que pediram recuperação judicial até agora


9 negócios que pediram recuperação judicial até agora

O número de pedidos de recuperação judicial subiram de 116 para 251 nos dois primeiros meses deste ano comparado ao mesmo período de 2015, revela uma pesquisa recente da Serasa Experian.

O resultado é o maior para o acumulado do primeiro bimestre desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências.

Reunimos, a seguir, nove grandes empresas que estão entre as que pediram recuperação de janeiro até agora.


Grupo Schahin

Há poucos dias, o plano de recuperação judicial de 13 empresas do grupo Schahin foi homologado, decisão que evita a falência da companhia.

O grupo tem hoje uma dívida de R$ 6,5 bilhões, sendo que os bancos credores têm R$ 1,5 bilhão para receber cada um.

A companhia enfrenta dificuldades desde que a Schahin Engenharia foi citada nas investigações da Lava Jato, que investiga um cartel de corrupção formada a partir de relações com a Petrobras. 




Camisaria Colombo

Na semana passada foi a vez do Grupo Colombo anunciar que reestruturaria uma dívida de 1,3 bilhão de reais – sendo 800 reais devidos para grandes bancos como HSBC, Credit Suisse, Santander, Itaú e Banco do Brasil.

A crise que abalou todo o varejo também derrubou as vendas da empresa. De 2014 para 2015, as receitas do grupo Colombo caíram 40%. 



Grupo GEP

Queda de consumo e descontos excessivos aliados a desvalorização cambial e altas taxas de juros acabaram por levar o dono da marca Luigi Bertolli, o grupo GEP, a pedir recuperação judicial em fevereiro.

A companhia, que cresceu cerca de 10% por ano entre 2008 e 2014, teve um  2015 complicado e não conseguiu vender o suficiente para compensar suas dívidas.


BMart

O grupo Bmart, formado por 28 empresas diferentes de distribuição de brinquedos, pediu recuperação judicial depois de acumular uma dívida de 118 milhões de reais.

A companhia, criada em 1995, começou com uma pequena loja na capital paulista até atingir presença em 28 pontos comerciais em shoppings de São Paulo e Minas Gerais.



Barred's

No início de março, a varejista de moda Barred’s entrou com pedido, depois de acumular 104,2 milhões de reais em dívidas, a maioria para shoppings – isso sem contar o montante destinado a bancos, fornecedores e funcionários.

A companhia tinha faturamento estimado de R$ 90 milhões e, além de vender, passou a fabricar as próprias roupas em 2008, quando iniciou um plano de expansão de lojas. 



Leader Magazine

No início de março, o BTG Pactual confirmou a contratação da consultoria Alvarez & Marsal, especializada em gestão de empresas com graves problemas financeiros, para a varejista Leader, iniciativa relacionada ao processo de recuperação.

O banco informou que "não há informações adicionais relevantes" a serem divulgadas sobre a Leader por enquanto.



Bombril

Com alto endividamento, caixa reduzido e sucessivos prejuízos, a fabricante de bens de consumo Bombril contratou assessoria para reestruturar o negócio em fevereiro.

A ideia é evitar a recuperação judicial, apesar do prejuízo de R$ 240 milhões e o caixa apertado da empresa nos primeiros nove meses de 2015.


Mabe

Dois anos depois de entrar com pedido de recuperação judicial, a Mabe Eletrodomésticos decretou falência por não conseguir pagar credores e manter pagamento de funcionários.

A empresa, que nasceu com a fusão entre as empresas GE e Dako em meados de 2004, havia entrado com pedido de recuperação judicial em maio de 2013. Um ano depois, fechou uma de suas fábricas em Itu, SP, demitindo 1.000 pessoas.


Abengoa

O grupo espanhol de engenharia e energia Abengoa entrou com pedido de recuperação judicial para três de suas subsidiárias no Brasil: Abengoa Concessões, Abengoa Construção e Abengoa Greenfield.

Os pedidos foram feitos para "minimizar os impactos da suspensão de alguns dos projetos em construção e alcançar uma solução que seja adequada para todas as partes interessadas e afetadas pela situação atual".


Fonte: http://exame.abril.com.br/

Negócios para o público feminino reúnem 100 redes

A mulher, geralmente a responsável pelas compras da casa e do marido, virou alvo da indústria, do varejo e, não é de hoje, do setor de franquias. Uma das primeiras marcas brasileiras a apostar no público feminino foi a rede de salões Jacques Janine, inaugurada em 1958, em São Paulo, pelo casal francês Jacques e Janine Goossens.

Hoje, o negócio, com faturamento de R$ 100 milhões, tem o status de maior rede de salões da América Latina, com 64 unidades em funcionamento em oito Estados brasileiros - apenas duas são próprias.

Fonte:http://www.valor.com.br/

quarta-feira, 30 de março de 2016

Vendas reais de supermercados crescem em fevereiro, aponta ABRAS


As vendas reais dos supermercados tiveram alta de 2,92% em fevereiro, em relação ao mesmo mês de 2015, informou nesta terça-feira a Abras, entidade setorial. Em relação a janeiro, houve queda de 1,61%. No acumulado do bimestre, as vendas reais caíram 0,36%. Os índices foram deflacionados pelo IPCA/IBGE.


Em termos nominais, as vendas dos supermercados subiram 13,64% no mês passado ante fevereiro de 2015. Na comparação com janeiro do ano passado, há queda nominal de 0,73%. Em 2015, setor registrou faturamento de R$ 315,8 bilhões, expansão nominal de 7,1%, abaixo da inflação do ano passado, de cerca de 10% pelo IPCA, diz a Abras.


Como antecipado pelo Valor no início do mês, a maior rede alimentar do país hoje é o Carrefour, com vendas brutas de R$ 42,7 bilhões no ano passado, informou hoje a Abras. O Grupo Pão de Açúcar (GPA) permanece na liderança como a maior varejista brasileira, incluindo as vendas da Via Varejo (Casas Bahia e Ponto Frio), mas fica na vice-liderança no vice-liderança no segmento alimentar (supermercados e hipermercados).

Fonte:http://www.valor.com.br/

Como os outlets conquistam consumidores em meio à crise

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Outlet: a alta do dólar atraiu uma clientela para o varejo interno. Em 2015, este segmento faturou R$ 2,25 bi. A projeção para 2017 é chegar a R$ 4,5 bi

O baixo fluxo de visitantes, e o reajuste dos aluguéis, aliados à queda nas vendas estão levando muitas redes instaladas em shopping centers a olhar para os outlets não mais como uma opção secundária, mas como um canal representativo e com ótimo retorno em um cenário macroeconômico pessimista.

Na contramão do comércio de rua e de shoppings, o faturamento das lojas outlets, que trabalham com mercadorias com desconto, chegou a R$ 2,25 bilhões, em 2015.

Na comparação entre janeiro e setembro de 2015, em relação ao mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 20%, de acordo com a About (Associação Brasileira de Outlets). Descontada a inflação do período (7,64%), o crescimento foi de 11,48%.

Um estudo de evolução do mercado de outlets, realizado pela About, mostra que nesses estabelecimentos, o custo total de ocupação que inclui aluguel, condomínio e fundo de promoção não ultrapassa os 10% do faturamento das lojas. Em shopping centers tradicionais,  pode ultrapassar 30%.

Operam atualmente no mercado brasileiro dez shoppings de outlets. O levantamento projeta que serão 16 até o próximo ano com aproximadamente 120 redes de lojas e mais de 1.378 lojas.

As próximas cidades com inaugurações previstas para este ano, serão Atibaia, a 64 quilômetros da capital, e Lorena, a 190 quilômetros de São Paulo.

A estimativa é que as vendas em todos os empreendimentos somem R$ 4,5 bilhões, em 2017, gerando uma receita anual com alugueis de R$ 180 Milhões para os grupos empreendedores.

CRISE

“Para todo mundo é ruim, para nós apenas não é bom”. É assim que Lucas Gomes, 30 anos, diretor de vendas do outlet Liquitudo, define o período de crise. Com mais de oito mil itens com descontos que oscilam de 20% a 75%, o outlet abriu as portas há um ano e meio, com sede nas proximidades da rodovia Castelo Branco.

Atraídos por eletroeletrônicos, os clientes da Liquitudo encontram produtos de ponta de estoque, ou que foram devolvidos pelos consumidores até sete dias após a compra. Muitos deles por arrependimento, e em bom estado de uso, de acordo com Gomes.

Celulares que custam R$700, fritadeiras elétricas a R$ 100, panelas de arroz a R$ 9,90, e sofás por R$ 300 são artigos que fazem sucesso, mesmo sem a embalagem original, ou carregador.

“Por isso, não somos tão atingidos. Com a queda no varejo, as lojas ficam mais dispostas a negociar o seu estoque.”

A estratégia dá certo. O outlet faturou R$ 15 milhões em 2015, e espera dobrar o número este ano, atingindo a marca de R$ 30 milhões.

ALTA DO DÓLAR

Se há dois anos, a preocupação eram as compras nos Estados Unidos, hoje os lojistas dos outlets nacionais têm muito a comemorar.

Comparando os resultados do último trimestre de 2015 com o mesmo período do ano anterior, o Catarina Fashion Outlet, na rodovia Castelo Branco, em São Roque, registrou um crescimento superior a 20%.

“Sem dúvida, a escalada do dólar contribuiu para que reagíssemos bem ao longo do ano”, afirma Jorge Pauli Niubó, superintendente do Catarina.

Além disso, Niubó acredita que o mix de lojas do Catarina com marcas nacionais e internacionais contribuíram para um formato outlet único no Brasil.

Michael Kors, Carolina Herrera, Burberry, Kate Spade, Rimowa, e Tory Burch são alguns exemplos de grifes que não são encontradas em outros outlets. Os nomes nacionais de luxo com loja outlet, exclusivamente, no Catarina são Cris Barros, Mixed, Daslu e Tigresse.

O bom desempenho já nos primeiros meses da operação levou a JHSF, incorporadora do Catarina, a antecipar o cronograma original de expansão. Em outubro do ano passado, 16 novas lojas foram inauguradas, tornando o empreendimento o maior do Brasil em área bruta locável.

Para Niubó, o ano de 2015 marcou uma gradual mudança de hábito do consumidor brasileiro. “Ele passou a ter produtos e marcas anteriormente encontrados apenas no exterior, a preços convidativos, na moeda local e com facilidades adicionais, como o parcelamento de pagamento”, diz.

Fonte: Diário do Comércio

Amazon paga multa após prestadora não pagar funcionários

Logo da Amazon

A Amazon.com concordou em pagar mais de 80 mil dólares em multas após uma empresa que prestava de serviços de entregas para a varejista online não ter pago o salário dos funcionários, disse a procuradora-geral de Massachusetts.

A prestadora de serviços, VHU Express, foi contratada pela Amazon para fornecer serviços de entrega para dois armazéns em Massachusetts.

Uma investigação descobriu que a VHU e sua proprietária, Lisa Bythewood, não haviam pago 52 funcionários por entregar encomendas da Amazon entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016, disse a procuradora-geral de Massachusetts, Maura Healey, em comunicado.

"Nós encerramos as relações com a empresa e estamos agindo para garantir que os motoristas afetados recebam os pagamentos por seu trabalho", disse uma porta-voz da Amazon à Reuters nesta terça-feira.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

terça-feira, 29 de março de 2016

Quase 10 mil lojas de vestuário fecharam as portas em 2015

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9,7 mil lojas de vestuário fecharam as portas no país em 2015

É o saldo de pdv's que abriram e fecharam, de acordo com a Iemi. Neste ano, o faturamento do comércio de roupas em SP deve regredir ao patamar de 2010.

Se a falta de confiança na economia persistir, o comércio paulista de vestuário deve terminar 2016 do tamanho que estava em 2010, de acordo com projeção da Fecomércio SP.

Neste ano, o varejo de roupas, tecidos e calçados deve atingir um faturamento da ordem de R$ 46 bilhões no Estado de São Paulo, uma receita parecida com a de 2010 (R$ 45,8 bilhões).

O valor de vendas estimado para este ano também é R$ 10,7 bilhões menor do que o de 2013 (R$ 56,5 bilhões), que foi o maior já atingido pelo setor.

O encolhimento do comércio paulista de vestuário começou em 2014, quando registrou retração 4,2% no faturamento, na comparação com 2013. Com o acirramento da crise, a queda atingiu 12% em 2015, na comparação com 2014.

Do jeito que o ano começou, com o agravamento da crise política, e a ameaça de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a Fecomércio SP prevê uma diminuição de pelo menos mais 6% no faturamento do varejo de roupas neste ano.

“É assustador. Em três anos, o comércio paulista de vestuário deve encolher 22%, voltando ao patamar de 2010”, afirma Vitor França, assessor econômico da Fecomércio SP.

Quando a crise deu sinais de que viria para valer, o consumidor parou de comprar bens mais caros, como imóveis, carros e eletrodomésticos.

Com o aumento do desemprego, da inflação e das taxas de juros, o brasileiro passou a economizar também com roupas.

No ano passado, somente os supermercados e as farmácias e perfumarias paulistas registraram aumento real de receita, de 3,5%, na comparação com 2014. Todos os outros setores do comércio encolheram.

Com uma queda tão acentuada de receita, milhares de comerciantes de roupas não resistiram.

Com base em dados do IBGE e da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho, 9,7 mil lojas de vestuário fecharam as portas no Brasil ano passado.

De acordo com a consultoria Iemi (Instituto de Estudos e Marketing Industrial), especializada no setor têxtil, que levantou os dados, esse é o saldo entre as lojas que abriram e as que fecharam no período.

Como base de comparação, nos últimos dez anos esse saldo era positivo em 5,7 mil, em média. Significa que abriam mais lojas de roupas do que fechavam no país.

Das quase 10 mil lojas que encerraram as atividades no país no ano passado, a maioria é de pequeno porte, e vende peças multimarcas, de acordo com Marcelo Prado, diretor do Iemi.

Não há sinais, segundo ele, de que esse cenário se altere em 2016. O que significa que, neste ano, vai continuar fechando mais lojas do que abrindo, de acordo com Prado.

Como consequência, o comércio paulista de vestuário, que é o segundo maior empregador do varejo no Estado de São Paulo (cerca de 280 mil pessoas), depois dos supermercados (cerca de 640 mil), é um dos setores que mais têm demitido.

De acordo com o Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego), do Ministério do Trabalho, o comércio paulista de vestuário eliminou 18.254 vagas nos últimos 12 meses terminados em janeiro, o que representou 34% de todas as vagas fechadas pelo varejo paulista (53.607), no período.

“Isso está virando uma bola de neve perigosa. E não muda enquanto o país não resolver a crise política”, diz França. “Quem já foi demitido, não compra, e quem não foi dispensado, compra menos. A produção cai e as demissões aumentam.”

A indústria de confecção registra um dos maiores níveis de demissões já registrados.

Em 12 meses terminados em janeiro, 107 mil pessoas foram dispensadas nas confecções de todo o país, das quais 33 mil no Estado de São Paulo.

Somente em fevereiro passado,  quase 9 mil postos de trabalho foram eliminados nas confecções brasileiras, dos quais 1.239 no Estado de São Paulo.

“Não há perspectiva de sairmos desta situação”, diz Ronald Masijah, presidente do Sindivestuário, sindicato que reúne as confecções no país.

No acumulado dos últimos 12 meses, de acordo com ele, a produção do setor diminuiu 10,8%.

Para este ano, a expectativa é de queda de mais 15% na produção de vestuário. No ano passado, a retração atingiu 20% em relação a 2014.

“A mudança de governo é a única forma de se retomar a confiança para novos investimentos.”

Em janeiro, o varejo como um todo no Estado de São Paulo registrou uma queda de 18,1% no volume de vendas e de 8,3% no faturamento, na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o ACVarejo, levantamento mensal do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

“Deverá haver um aprofundamento nas quedas de vendas pelo menos até o primeiro semestre. A crise político-econômica faz com que a disposição do consumidor para comprar fique bastante comprometida”, afirma Alencar Burti presidente da Associação Comercial de São Paulo e da Facesp, federação que agrupa 420 associações comerciais do estado.

Fonte: Diário do Comércio

Vendas de páscoa têm pior desempenho desde 2007, diz Serasa

Ovos de Páscoa - chocolate - fábrica alemã - Alemanha

As vendas do varejo durante a semana da Páscoa foram as piores desde 2007, recuando 9,6% sobre o mesmo período do ano passado, informou nesta segunda-feira a empresa de análise de informações de crédito Serasa Experian.

O indicador de atividade do comércio apurado pela empresa mostrou queda mais intensa na cidade de São Paulo, onde as vendas no período, de 21 a 27 de março, recuaram 11,6%.

A Páscoa é a segunda data mais importante para o setor supermercadista, atrás apenas do Natal.

No final de fevereiro, supermercados do país já informavam expectativa de queda a estabilidade de vendas no período da Páscoa, com as redes varejistas apostando em produtos de preço mais baixo.

"O aprofundamento da recessão econômica, que coloca o desemprego em trajetória de elevação, e a queda do poder de compra dos consumidores devido à inflação, impactaram negativamente o movimento varejista durante a data", afirmou a Serasa em comunicado à imprensa.

A Serasa começou a medir a atividade do comércio durante a Páscoa em 2007 e até este ano o indicador nunca havia apresentado retração frente ao ano anterior. Em 2015, o índice mostrou estabilidade, após subir 1,6% em 2014.

O indicador tem como base amostra de consultas realizadas por comerciantes no banco de dados da Serasa Experian sobre consumidores.

Fonte:http://exame.abril.com.br/

segunda-feira, 28 de março de 2016

Renner se une a MasterCard para criação de carteira digital

Renner

A Lojas Renner fechou um acordo com a MasterCard para lançamento de uma nova ferramenta de pagamento no comércio eletrônico da rede de varejo de moda.

A chamada carteira digital, que registra as informações do cliente e acelera a finalização da compra, é vista como uma etapa da simplificação nas transações que pode no futuro ser levada às lojas físicas, diz a diretora de Produtos Financeiros, Fabiana Taccola.

A plataforma, lançada nesta quarta-feira, vai atender primeiramente apenas alguns clientes selecionados na base de usuários dos cartões co-branded (embandeirados) da Renner, mas o objetivo é atingir todos os 25 milhões de clientes das lojas com o tempo.

A executiva considera que a carteira digital, com a capacidade de armazenar informações dos cartões para que não seja necessário repeti-las em todas as compras, deve auxiliar na implantação de novas tecnologias pela frente, como a do pagamento usando o telefone celular em lojas físicas.

Outras soluções de "checkout" (pagamento da conta no caixa), diz, passam primeiro por ter essa etapa já desenvolvida.

"Qualquer evolução vai passar pela solução de uma carteira digital, abrem-se infinitas oportunidades", comenta.

Embora tenham sido necessários aportes em tecnologia, a Renner não informa quais foram os investimentos para permitir a oferta desta nova ferramenta.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Briga na passarela: ex-donos da Restoque decidem se rebelar

Desfile da Rosa Chá

Brigas entre sócios foram o maior entrave ao sucesso dos grandes grupos de moda criados no Brasil na última década. Havia algo em comum em todas as brigas — os incomodados eram sempre os estilistas. Grupos como Inbrands, Restoque e AMC Têxtil foram formados com a fusão de diversas marcas, sob a liderança de um fundo de investimento ou uma grande empresa do ramo.

Meses depois dessas fusões, os fundadores das marcas estrilavam sob o jugo de seus novos “chefes” — e essas desavenças consumiam meses e meses até ser resolvidas, normalmente com a saída do briguento. Aos trancos e barrancos, alguns desses grupos conseguiram se tornar, de fato, gigantes da moda.

O maior deles é a Restoque, que reúne marcas como Dudalina, Le Lis Blanc e Rosa Chá e fatura mais de 1 bilhão de reais por ano — e que, ironicamente, é hoje ameaçada por outro tipo de briga. Mais precisamente, uma discretíssima guerra de fundos de investimento pelo controle da empresa. 

A Restoque ganhou a cara que tem hoje por iniciativa de três fundos. Obrasileiro Artesia comprou a Restoque em julho de 2007 e, em abril de 2008, colocou a empresa na bolsa. No fim de 2014, a empresa deu um salto após uma fusão com a rede de vestuário Dudalina, então controlada pelos fundos americanos Advent e Warburg Pincus.

Como a Dudalina era a maior das duas, os fundos americanos tornaram-se os maiores acionistas da empresa resultante da fusão, formando um bloco com 42% do capital que, na prática, passou a dar as cartas. Os dois principais sócios do Artesia, Marcio Camargo e Marcelo Lima, passaram a ter participação direta na empresa. Ficaram, juntos, com 14% das ações.

Apesar da menor participação, ficaram com a presidência do conselho. O arranjo funcionou por pouco mais de um ano. Até que os sócios do Artesia partiram para o que os outros fundos chamam de tentativa “hostil” de tomar o controle da Restoque de volta.

Em janeiro, quando o valor de mercado da Restoque atingiu seu ponto mais baixo, o Artesia começou a comprar ações da empresa. Discrição era fundamental, já que os demais acionistas poderiam decidir comprar também e atrapalhar os planos. O Artesia destacou, então, a gestora paulista Fama para fazer as aquisições em seu nome.

Aos poucos, Camargo e Lima compraram quase todas as ações da Restoque em circulação. Hoje, os dois têm, juntos, 42,6% das ações. Na assembleia de acionistas prevista para abril, pretendem eleger uma nova chapa para o conselho de administração. Na prática, eles querem mandar de novo, e numa empresa muito maior do que aquela que controlavam. Para se defender, Advent e Warburg Pincus compraram mais 1% das ações cada um. Assim, continuam maiores do que os sócios do Artesia.

Nova gestão

A insatisfação de Camargo e Lima com seus sócios americanos começou quase imediatamente após a fusão. Em seguida ao fechamento do negócio, o conselho de administração da Restoque foi ampliado de cinco para nove integrantes e foram criados comitês para fiscalizar a diretoria.

Um baque para quem estava acostumado a mandar. De acordo com executivos que participaram da transição, os fundos americanos tomaram algumas me­didas que pioraram o clima entre os sócios. Um motivo de estresse foi a descoberta de que o avião de Camargo estava registrado em nome da Res­toque, que arcava com as despesas.

O desempenho da empresa depois da fusão não ajudou nada. Enquanto procurava um novo presidente, a Restoque nomeu Claudio Roberto Ely, então conselheiro da Dudalina, como interino. Aos 66 anos, Ely tinha no currículo a extraordinária expansão da rede de farmácias Drogasil, mas não teve tempo de fazer nada na Restoque.

Deixou o cargo em outubro, quando o conselho contratou Paulo José Soares, que vinha da Lojas Renner, para assumir a presidência. Enquanto isso, os resultados só pioraram. As vendas de Dudalina e Le Lis Blanc, principais marcas da empresa, caíram 14,9% e 11,8% no quarto trimestre de 2015, respectivamente.

A Restoque teve prejuízo de quase 22 milhões no ano passado, em comparação com o lucro de 78 milhões em 2014. As ações da companhia, que chegaram a valer quase 10 reais imediatamente após a fusão, caíram para 1,7 real em janeiro. O trabalho para a integração das redes nem sequer começou.

Diante dos maus resultados, Soares e sua nova diretoria pediram ao conselho que aprovasse uma nova capitalização de cerca de 400 milhões de reais. A dívida da companhia, de quase 700 milhões de reais, representa cerca de três vezes sua geração de caixa — patamar que poderia ser considerado saudável não fossem o tamanho da taxa de juro no Brasil de hoje e a perspectiva de vendas cada vez menores no varejo.

A proposta de capitalização rachou os sócios de vez. Advent e Warburg Pincus defenderam a ideia, mas sugeriram um aporte de 200 milhões a 300 milhões de reais. Em vez de aceitar o aumento de capital, os sócios do Artesia decidiram usar o dinheiro para recomprar ações na bolsa. Venderam a participação que detinham num banco na Flórida, o C1 Bank, e foram às compras na bolsa.

Praticamente acabaram com as ações em circulação no mercado — que hoje representam apenas 6% do total, sendo que metade disso pertence à gestora Fama. Depois das compras, as ações da Restoque valorizaram quase 300%. Artesia, Advent, Warburg Pincus e Restoque não quiseram dar entrevista.

Marcio Camargo e Marcelo Lima fizeram carreira em bancos de investimento e ganharam notoriedade ao entrar para o mundo dos fundos de private equity — que compram participações ou o controle de empresas. Ajudaram a levar empresas como a incorporadora Abyara e a fabricante de refrigeradores Metalfrio para a ­bolsa durante a euforia de 2007.

A ­Restoque foi, depois do sucesso inicial, uma fonte inesgotável de dores de cabeça para o Artesia, que não encontrou um modelo de negócios que conciliasse crescimento e rentabilidade. Enquanto isso, a dívida crescia a pata­mares desconfortáveis.

Em 2014, quando chegou a 400 milhões, o Ar­tesia começou a buscar uma saída. Iniciou conversas para uma fusão com a Inbrands, dona das marcas Richards e VR, mas não houve acordo. A fusão com a Dudalina ajudou a resolver — brevemente, hoje se sabe — o pro­blema do endividamento.

O que os sócios do Artesia querem, além de tomar o controle da Restoque de volta? Qual é seu plano? Segundo conselheiros ouvidos por EXAME, ­ainda não ficaram claras as reais di­vergências de visão dos sócios na condução da empresa.

Em 10 de março, na primeira reunião de conselho após a recomposição da base acionária, os sócios do Artesia aprovaram, com o apoio da maioria dos conselheiros, a destituição do vice-presidente financeiro e diretor de relações com investidores, Marcelo Ribeiro. De acordo com executivos que participaram da reunião, Camargo “pediu a cabeça” de Ribeiro.

Após a reunião, Lucas Melo, conselheiro independente da companhia e cujo voto definiu a saída do diretor financeiro, renunciou ao cargo. As baixas não foram comunicadas ao mercado. No dia 17 de março, a Restoque apresentou os resultados do último trimestre de 2015, e a cúpula da empresa não mencionou as tensões entre os sócios. Mas que o clima está tenso, está.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

No varejo de moda, quem perde e quem ganha

Um levantamento realizado pela consultoria Sonne, a pedido do Valor, revelou que entre as maiores varejistas de moda feminina, as redes Marisa e Riachuelo perderam participação de mercado em 2015, enquanto C&A, a líder do setor, e Renner tiveram ganho. A Pernambucanas manteve sua fatia em relação a 2014.

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Fonte: http://www.valor.com.br

segunda-feira, 21 de março de 2016

O que escondem os alarmes na roupa da Zara? Muito mais do que o habitual sistema anti-roubo



A Inditex, a empresa multinacional espanhola que possui a marca Zara, criou uns dispositivos que permitem conhecer o vestuário ao pormenor através de identificação por radiofrequência.



A Inditex, a empresa multinacional espanhola que possui a marca Zara, criou uns dispositivos que permitem conhecer o vestuário ao pormenor através de identificação por radiofrequência, desde que saem da fábrica até a compra final em loja.

Este novo sistema é incutido num chip nos alarmes das peças de roupa. Estes contêm todas as informações sobre o produto que permite à empresa saber onde estão os seus milhares de produtos para venda.

O dispositivo, que é colocado nas fábricas assim que cada peça é finalizada, oferece informações precisas sobre cada peça como o modelo, a cor ou o tamanho, bem como em que loja se encontra ou quantos exemplares há em stock, tornando o processo de compra e venda mais rápido e eficiente. Isto ajuda a empresa a conhecer tudo o que entra e sai da loja, os detalhes de cada peça vendida ou sucesso das peças no mercado.

Este sistema foi implementado na marca Zara mas a empresa quer colocar esta tecnologia no resto das marcas do grupo, como a Massimo Dutti, a Bershka e a Pull and Bear. A Inditex já investiu mais de mil milhões de euros nos últimos quatro anos só em tecnologia.


Fobte: http://observador.pt/

quinta-feira, 17 de março de 2016

Por cartel, fabricantes de linha branca são multados em R$ 4,8 milhões

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu, nesta quarta-feira, aplicar multa a três empresas que fabricam produtos de linha branca por atuação em cartel no mercado de compressores de refrigeração – usados em equipamentos industriais, bebedouros, geladeiras e outros eletrodomésticos. A multa de R$ 4,78 milhões deverá ser paga pelas empresas Appliances Components Companies (ACC), Danfoss e Panasonic Electric Works.

A decisão foi proferida por maioria dos votos. Segundo o conselheiro Márcio de Oliveira Júnior, a combinação de preços dos compressores ocorreu “pelo menos” entre 1996 e 2008. E gerou impacto no valor dos produtos da linha branca, o que resultou prejuízo aos consumidores.

A condenação é fruto de operações de busca e apreensão feitas de forma conjunta com autoridades dos Estados Unidos e da Europa, já que o cartel atuava em escala global. Depois disso, foram firmados acordos de leniência e outros instrumentos de colaboração com parte das envolvidas no esquema.

Em janeiro de 2009, a Tecumseh e outras empresas coligadas assinaram acordo de leniência e passaram a colaborar com as investigações. Além disso, as empresas Whirlpool e Embraco assinaram Termos de Compromisso de Cessação (TCC) em setembro de 2009, e comprometeram-se a recolher R$ 100 milhões em prestação pecuniária - R$ 164 milhões, em valores atualizados pela Selic, de acordo com o conselheiro - cada uma.

Pessoas físicas também firmaram acordo, o que permitiu entender diferentes pontos do esquema, segundo Oliveira Júnior. Gerentes e executivos das empresas envolvidas também receberam pena de multa pelo Cade.

Fonte: http://www.valor.com.br/

Supermercado paulistano Hirota inaugura primeira unidade Food Express

Localizada na Avenida Paulista, loja vai focar sortimento em refeições prontas para o público que transita pelo local

A Rede Hirota está inaugurando sua primeira loja no formato Food Express na Avenida Paulista, onde antes funcionava a locadora 2001. A nova unidade vai reforçar a oferta de pratos prontos que já existe nos 15 supermercados da empresa.

Estarão presentes no sortimento pratos orientais, como o tonkatsu (lombo de porco empanado) e outros conhecidos pelos paulistanos, como estrogonofe de frango e virado à paulista. Com 150 metros quadrados, o Hirota Food Express vai oferecer 300 opções de pratos prontos e 3 mil itens.

Para Marco Shimada, gestor de novos negócios da rede, a ideia é ampliar a presença da culinária oriental, ainda tímida nos supermercados. Para a elaboração do projeto, foram estudadas lojas de Nova Iorque, Las Vegas, Londres, Paris e Tóquio. Mas a principal inspiração, segundo ele, foi a norte americana Seven Eleven.

"O alvo principal do projeto é o público de pedestres da avenida Paulista", diz ele. O executivo afirma que a forma de comer dos paulistanos mudou após a popularização dos food trucks. "A ideia é ter no futuro comida com validade de três horas, como no Japão. É uma forma de comer sem precisar ir ao restaurante e economizar. Essa tendência deve crescer", avalia o gestor de novos negócios da rede. 

A segunda unidade do Food Express está prevista para abril, no Shopping Eldorado. A loja, que terá 260 metros quadrados, terá características de empório. "Venderemos queijos especiais, frios, chocolates, azeites, vinhos e conservas importadas, entre outros itens", conclui Shimada. 


Fonte: Veja SP

Estoque de trabalhadores no varejo paulistano é o menor em 4 anos

O comércio varejista no Estado de São Paulo iniciou este ano com 20.076 postos de trabalhos a menos, resultado de 65.672 admissões e 85.748 desligamentos, em janeiro. O número de contratações é o menor desde dezembro de 2008, quando foram admitidas 64.472 pessoas. A baixa admissão do mês também ajudou a registrar o menor estoque de funcionários no segmento desde setembro de 2012, com o total de 2.109.953 empregados.

Como o desempenho do mercado de trabalho em janeiro de 2015 foi pior que o registrado em janeiro de 2016, a variação do estoque ativo de trabalhadores neste mês mostrou leve melhora em relação à comparação interanual de dezembro. Isto é, a taxa de retração do estoque passou de -2,8% para -2,5%. De qualquer forma, a quantidade de vagas fechadas nos primeiros 31 dias do ano foi a maior dos últimos 12 meses.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Entre as nove atividades pesquisadas em janeiro, sete apresentaram diminuição no estoque de empregos na comparação com o mesmo mês de 2015. Os setores de concessionárias de veículos (-8,4%) e de lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento (-6,7%) foram os que apontaram quedas mais acentuadas. No sentido contrário, os únicos segmentos que registraram elevação nos estoques de funcionários foram os de farmácias e perfumarias (2,7%) e de supermercados (1,3%).

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o resultado negativo do mercado de trabalho em janeiro demonstra que ainda há espaço para novas demissões, já que os desligamentos mensais se mantêm, porém, as admissões recuaram pelo segundo mês seguido. Isso indica que os empresários não vislumbram, a curto prazo, um melhor cenário de vendas e, por isso, não contratam e continuam demitindo.

Em relação aos dados por ocupações, as funções que mais perderam vagas foram de vendedores e demonstradores, com -9.271 postos de trabalho. Em seguida, estão os postos de caixas dos estabelecimentos, que viram seu mercado reduzir em 3.284 vagas. São 1.605 vagas a menos para escriturários contábeis e de finanças. Merece destaque também o fato que, em janeiro, 7,1% das mais de 20 mil vagas perdidas no varejo eram ocupadas por diretores, gerentes e supervisores nas empresas.

A Entidade reforça que o saldo negativo observado no mês não resulta apenas do desligamento dos temporários contratados para o fim do ano, pois o saldo positivo de novembro de 2015 (+13.682 vagas) foi praticamente dizimado em dezembro (-12.181 vagas) e, portanto, a extinção de mais de 20 mil empregos aponta uma continuidade do aprofundamento do processo recessivo no mercado de trabalho formal do comércio varejista paulista.

Varejo paulistano

Foram eliminadas 5.360 vagas no varejo da cidade de São Paulo em janeiro. A ocupação formal atingiu 656.757 empregados, queda de 0,8% na comparação com o mês anterior. O saldo dos últimos 12 meses foi negativo em 15.214 empregos - o que levou à diminuição de 2,3% do estoque total.

Das nove atividades pesquisadas, os destaques negativos de janeiro ficaram por conta dos setores de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-3.009 vagas) e de supermercados (-1.528). Por outro lado, desempenhos positivos foram registrados nos segmentos de materiais de construção (237) e de autopeças e acessórios (5 vagas).

Fonte: Agência IN

Pessoas no lugar certo e processos ajudam a enfrentar crise, diz Abílio Diniz


Pessoas no lugar certo e processos ajudam a enfrentar crise, diz Abílio Diniz

Segundo o empresário, o varejo é um dos negócios mais complexos que existem

O empresário Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da BRF e sócio do Carrefour, afirmou que, se não se tomar cuidado, o pior período do Brasil tende a ser agora. 

Durante evento da incorporadora Cyrela sobre perspectivas para o Brasil e a importância do empreendedorismo, realizado nessa segunda-feira (14/03), em São Paulo, Diniz contou que, nas palestras em que realizou até 2015, dizia que esta não era a crise mais difícil pela qual havia passado, mas agora já não pode afirmar o mesmo.


Até então, de acordo com o empresário, o momento mais difícil havia sido no início da década de 1980, com o choque do petróleo, quando a inadimplência cresceu muito. Se o Brasil tivesse deixado de pagar os credores, naquele momento, segundo Diniz, teria se tornado uma Argentina.

Na sequência, houve o período da hiperinflação, os planos econômicos do governo de José Sarney, e o confisco da poupança na gestão de Fernando Collor de Mello. Diniz avalia o período em que Fernando Henrique Cardoso esteve na presidência do País como muito bom, calmo e tranquilo.

Em relação ao governo do PT, o empresário citou que os oito anos de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente possibilitaram uma transformação do país, com saída de número expressivo de pessoas da linha da pobreza.

Diniz afirmou que crises passam e que a atual passará, embora não se saiba quando. Em momentos de crise, empresários devem dar prioridade ao caixa e não ficar reclamando da situação, segundo ele. O empresário contou que, na crise de 2008, o Grupo Pão de Açúcar fez caixa e, no fim de 2009, o tamanho da companhia havia dobrado.

Segundo Diniz, o varejo é um dos negócios mais complexos que existem, mas se deparou com outro setor também complexo ao ingressar no conselho da BRF. Ele afirmou que todas as empresas são iguais, ao abrangerem gente e processos. Colocar as pessoas nos lugares certos e organizar os processos é o que permite seguir em frente, independentemente do setor, conforme o presidente do conselho da BRF.

Diniz citou que há governos que acreditam que empresários não podem ser aliados, outros que acham que isso é possível por conveniência e aqueles que consideram que o livre mercado é o motor mais forte para mover a economia.

Ele ressaltou que acredita nesta terceira opção e disse que o governo Lula, apesar de seus defeitos e problemas, fez com que a atividade econômica gerasse um sentido para o país. Já no governo da presidente Dilma Rousseff, de acordo com Diniz, as coisas estão mais difíceis para os empresários.


Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 14 de março de 2016

Lojas Americanas prevê 140 novos pontos em 2016, acima dos 92 de 2015



Apesar do plano de abertura de 140 unidades neste ano, acima dos 92 pontos inaugurados em 2015, da Lojas Americanas, analistas questionaram a empresa nesta sexta-feira sobre capacidade de inaugurar o volume previsto neste e nos próximos anos, considerando ambiente econômico e maior desembolso de caixa.

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Fonte: http://www.valor.com.br

Aumente o tíquete médio sem diminuir margens


Entenda como o uso adequado do cross sell pode impulsionar a rentabilidade da loja sem gastos elevados...

Embora não seja uma novidade, o cross sell – técnica de venda cruzada –ainda é pouco aproveitada nos supermercados. O maior problema é a implementação inadequada, o que reduz sua eficiência. Segundo Ari Kertesz, sócio da consultoria McKinsey, quando bem realizado, eleva o tíquete médio, a rentabilidade da loja e ajuda a fidelizar o público. E tudo isso a um custo baixo. “Mas, para garantir esses resultados, o cross sell precisa ir além de uma exposição casada nas prateleiras e de produtos de conveniência disponíveis no checkstand”, explica Kertesz.

 Identificar a propensão de os clientes comprarem produtos que atendem novas ou antigas necessidades e entender o que os motiva é a base dessa técnica. O executivo da McKinsey recomenda consultar o histórico recente de itens adquiridos pelos consumidores. As lojas já contam com boas ferramentas para isso, evitando novas despesas. Caso dos cartões defidelidade e de compras identificadas pelo CPF, seja pelo cadastro da loja ou por meio de programas como a Nota Fiscal Paulista, modelo atualmente replicado em vários estados.

Feita a análise da cesta de compras dos clientes, o supermercado deveplanejar as ações personalizadas para incentivar as vendas. Suponha que tenha sido identificado que as consumidoras têm gastos elevados com produtos para cabelos. Nesse caso, é possível negociar com os fornecedores para oferecer, por exemplo, uma promoção do tipo leve dois e pague um de um creme de tratamento que acaba de ser lançado. “Como é uma ação bem direcionada, há boas chances de a cliente incluir o produto em sua rotina de compras”, diz Kertesz.

Redes sociais, e-mail marketing e ferramentas de geolocalização, que permitem identificar quando o cliente está próximo ou dentro da loja, são meios de comunicar as ações aos consumidores. Outra vantagem desse modelo de cross sell é não ser necessário reduzir o preço dos produtos. O objetivo é justamente evitar compressão das margens. Ele também concentra a exposição em um único local, o que traz mais benefícios do que quando ela está espalhada pelo supermercado.

“Essa ferramenta dispensa o deslocamento das mercadorias para ilhas ou pontas de gôndola, pois os clientes são informados em qual seção o item está localizado”, destaca o especialista. Isso evita trabalho extra para os repositores. Dessa forma, o abastecimento da mercadoria em promoção é mais eficiente, sem prejudicar a reposição de outros produtos, o que diminui a ruptura.

O cross sell também pode ser aplicado a serviços disponíveis na loja, como os financeiros, e a outros negócios da rede varejista. Nas vendas pela internet, a técnica é ainda mais simples de ser adotada. Por exemplo: ao comprar uma TV, o cliente pode visualizar no site produtos complementares, como acessórios, ou identificar outros aparelhos que costumam ser adquiridos por consumidores daquele modelo de televisão. No site da Amazon – e em outros – surge uma mensagem do tipo: “Quem adquire esse produto também costuma comprar”.  Depoimentos de pessoas que já adquiriram os itens indicados ou mesmo de especialistas também incentivam novas aquisições. 


Fonte: http://www.sm.com.br/

P&G muda data de faturamento para reduzir ruptura

P&G muda data de faturamento para reduzir ruptura

Até novembro de 2015, 55% do faturamento do mês acontecia nos últimos seis dias corridos, o que gerava grandes gargalos na produção e logística

Para evitar atrasos na entrega ou recebimento incorreto de pedidos, a P&G decidiu mudar seu sistema de faturamento/entrega. A informação foi dada por Gonzalo Balcazar, Diretor de Vendas da companhia, durante o 12º Fórum SM de Colaboração Varejo e Indústria , realizado na terça-feira (08/03) em São Paulo.

Até novembro de 2015, 55% do faturamento do mês acontecia nos últimos seis dias corridos, o que gerava grandes gargalos na produção e logística. “A P&G produzia, produzia e embarcava tudo nos últimos seis dias, o que sobrecarregava a estrutura, comprometia  a qualidade dos serviços e acabava prejudicando as vendas junto ao consumidor”, lembra Gonçalo.

A partir de dezembro do ano passado, a companhia passou a trabalhar com pedido entregue e não com pedido faturado. Com isso, pode definir uma escala por região. No Nordeste, por exemplo, o fechamento  ocorre até  o dia 18 de cada mês e no Centro Oeste até dia 22.

“Demos um ‘chega’ ao esquema anterior e isso descomprimiu o fim do mês”, afirma o diretor. “Em janeiro deste ano, faturamos nos últimos seis dias, 21% dos pedidos e em fevereiro 22%. Esses números mostram que nosso serviço está mudando e é isso que queremos. Ruptura não é bom para o consumidor, para o supermercado e para nós”, acrescenta.


Fonte: http://www.sm.com.br/

quinta-feira, 10 de março de 2016

Natura Sou estará em todas as lojas Raia Drogasil até julho

Produtos Natura Sou em farmácia da Droga Raia, em São Paulo

A Natura deu mais um passo para explorar o varejo. Até julho, os produtos da linha Sou, de cuidados com o corpo e cabelo, poderão ser encontrados em todas as 1.235 farmácias da Raia Drogasil no país.

Nesta semana, eles chegaram às 722 lojas da rede no estado de São Paulo.

A novidade é parte da estratégia da fabricante de cosméticos de ampliar o acesso à sua marca para outros canais além da venda direta.

Desde setembro do ano passado, ela testava a venda dos itens em 36 drogarias da região de Campinas e Valinhos.

"Vendemos três vezes mais do que o esperado, o que nos deu a certeza de que podemos seguir com o projeto", disse João Paulo Ferreira, vice-presidente comercial e de sustentabilidade da empresa, em entrevista exclusiva a EXAME.com.

Todos os 27 produtos Sou estarão nas gôndolas com os mesmos preços do catálogo. "Isso é importante para manter uma relação saudável com o canal das consultoras", afirmou Ferreira.

Inclusive, o preço, mais baixo do que o de outras linhas da Natura, foi um dos motivos por que a marca foi escolhida para iniciar as vendas nas farmácias. Um shampoo Sou, custa 7,50 reais, por exemplo. Um condicionador, 9,30 reais.

Outra razão, segundo Ferreira, foi a categoria dos produtos que compõem a marca.

"A drogaria é um canal que atende muito bem as necessidades de compra de conveniência, muito típica das linhas de cuidado pessoal, como a Sou. Portanto, havia uma combinação perfeita".

Investimentos

A Natura não abre quanto investiu no projeto, mas diz que aplicou uma quantia importante no desenvolvimento de gôndolas especiais para apresentar seus cosméticos nas farmácias e em peças de comunicação para as lojas.

Esse trabalho foi feito pela equipe da marca Sou.

Ela também apostou no treinamento dos funcionários da Raia Drogasil.

"O que a gente faz na venda direta é encantar a consultora. Com o pessoal das lojas, não pode ser diferente. Não queremos só colocar nossos produtos na prateleira, mas ter balconistas preparados para oferecê-los e falar dos benefícios que eles trazem", comentou Herlan Paiva, gerente geral de novos negócios da empresa.

Outra ação da companhia foi contratar uma equipe terceirizada de promotores.

"O grande diferencial do varejo é a execução no ponto de venda. Isso implica definir o melhor lugar para exibir o produto, o preço, os detalhes. Pela primeira vez, a Natura tem uma equipe de especialistas dedicados a isso", disse Paiva.

Expansão

Por ora, a Natura não pensa em avançar para outras cadeias de drogaria.

"Nosso foco absoluto é em fazer bem-feito com a Raia Drogasil. Estamos muito felizes com o trabalho que temos desempenhado juntos. Para nós, nada é melhor do que aprender com quem lidera esse canal, afirmou Ferreira.

"É a nossa primeira vez no varejo e eles têm uma qualidade da informação do ponto de venda que nos direciona e nos dá oportunidade de aprender", emendou Paiva.

Para Marcílio Pousada, presidente da Raia Drogasil, a parceria também foi um bom negócio.

"As farmácias hoje são referência na venda de beleza. Fomos atrás dos fornecedores desse mercado no país e a Natura é uma das líderes. Está funcionando bem", disse.

A fabricante de cosméticos também não planeja estender as vendas no varejo a outras linhas de produtos.

"Por enquanto, o que queremos é fazer um bom trabalho com a marca Sou. O cliente pode perguntar: vai ter outras marcas (na farmácia)? Não, não vai. Mas se ele lembrou da Natura, lembrou onde está a sua consultora, nós já atingimos nosso objetivo", disse Ferreira.

Lançada em 2013, a linha tem embalagens desenhadas para utilizar até 70% menos plástico do que as tradicionais e possibilitar o aproveitamento total do produto.

"A marca tem um apelo sustentável, ela é jovem, diferente. Isso nos diferencia da concorrência", avaliou Paiva. 

Venda direta

É exatamente por aproximar a marca do consumidor que a companhia acredita que a venda direta não perderá espaço com a sua entrada no varejo.

"Acreditamos em um efeito sinérgico que é maior do que a soma das partes. Ter produtos em outros canais fortalece a relação com o cliente em ocasiões de compra diferentes", comentou Ferreira.

Pesquisas feitas com consultoras em novembro confirmaram essa percepção, de acordo com a companhia.

Ferreira não revelou as projeções para as vendas nas farmácias. "Mas queremos que esse seja um canal relevante para a marca Sou", disse.

Com queda nas vendas há algum tempo, a Natura viu seu lucro encolher 30% em 2015, para 513 milhões de reais. A diversificação de canais, entretanto, não deve impactar esses resultados no curto prazo, segundo a companhia.

Ainda com a ideia de ampliar as formas de contato com o cliente,  ela confirmou em dezembro a abertura de 10 lojas próprias em São Paulo e no Rio de Janeiro ainda para este ano.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

FLÁVIO ROCHA REVELA PLANOS PARA E-COMMERCE DA RIACHUELO E FALA SOBRE EXPECTATIVAS PARA NRF 2016


Em entrevista exclusiva à TV Mercado & Consumo, o CEO da Riachuelo, Flávio Rocha, revelou planos de expansão da marca por meio do e-commerce, que tem previsão para ser implantada já em 2016. O executivo se mostra otimista com relação à recuperação da economia brasileira e também falou de sua participação no maior evento de varejo do mundo – o NRF Big Show.

“Estou indo com muita ansiedade, para assistir sobre o pós crise”, explica o executivo, sobre a superação da crise pelos Estados Unidos. Ele participa do evento há dez anos. “Nada como a crise para fazer desabrochar criatividade, soluções inteligentes, mudanças. Será um NRF de muita criatividade e de  muito abandono de zonas de conforto.”

Para a Riachuelo, 2016 é um ano importante, onde a marca se prepara para lançar a operação de e-commerce. Apesar de a operação chegar em um cenário onde muitos concorrentes já implantaram seu e-commerce, para o CEO, é o melhor momento. “Chegamos em boa hora, já reunindo nosso aprendizado, de tentativas que já fizemos antes. Em novembro iniciamos a operação na versão soft, para funcionários e clientes mais próximos, como forma de teste.”


Fonte: http://mercadoeconsumo.com.br

Amazon expõe imagens de furtos como advertência


Enquanto esperam para bater o ponto todas as manhãs, os funcionários de alguns armazéns da Amazon.com são alvo de um fluxo contínuo de informações fornecidas pela empresa: as histórias de colegas de trabalho demitidos por roubo.

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Fonte: http://www.valor.com.br/

Óticas Carol enxerga além e planeja dobrar produção este ano


Óticas Carol prevê 600 lojas até 2013
No atual momento nebuloso em que se encontra a economia do país, saber onde se quer chegar e como só é possível se as empresas enxergarem a longo prazo, além da crise.

Ao menos é nisto que aposta a varejista Óticas Carol, dona de um faturamento de R$ 700 milhões, em 2015, e de uma rede de franquias de óculos com 865 lojas espalhadas pelo país.

A companhia espera investir R$ 15 milhões em seu laboratório digital de lentes digitais, em Barueri, na Grande São Paulo, com uma finalidade: dobrar a produção.

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“Nosso plano é de ampliar nossa fabricação própria para 44.000 pares de lentes mensais e atingir a abertura de 1.000 lojas no país”, afirma Ronaldo Pereira Junior, presidente e sócio da empresa, com 12% do negócio juntos a fundos de private equity.

Atualmente, a grande maioria das unidades da rede são franqueadas – apenas 80 delas são próprias.

Estas estão localizadas em pontos estratégicos de São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte, com o intuito de serem lugares para teste de produtos, conceitos e serviços.

Visão ajustada 

De toda a produção da Óticas Carol, 30% são de lentes produzidas pela varejista hoje. O plano é que, com a expansão, essa fatia cresça para 40%.

A ideia com isso é, além de ofertar preços mais competitivos, ganhar mais independência frente aos fornecedores.

“Nosso intuito é sempre oferecer produtos com qualidade e preço semelhantes aos vendidos fora do país”, comenta o empresário.

Em 2016, a companhia planeja investir R$ 40 milhões em comunicação com essa finalidade – cerca de 4% do faturamento bruto pretendido para este ano.

A cifra faz parte dos esforços da Óticas Carol em fazer com que as pessoas atribuam mais valor ao produto, inserido em um mercado ainda muito informal no país.

“Queremos fazer com que os brasileiros vejam os óculos como um acessório de moda, de personalidade, e não apenas um item de saúde ou algo supérfluo”, diz ele. 

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Dona da Zara tem lucro 15% maior em 2015

Brent Lewin/Bloomberg

O Grupo Inditex, dono da varejista de moda Zara, informou nesta quarta-feira ter registrado no ano fiscal de 2015 — concluído em 31 de janeiro — lucro líquido de 2,88 bilhões de euros (US$ 3,17 bilhões), o que representou um crescimento de 14,9% em comparação ao resultado do ano anterior. 

O desempenho da companhia foi favorecido pelo crescimento nas vendas globais e por um controle rígido de despesas, informou.

A receita líquida no ano avançou 15,4%, para 20,9 bilhões de euros. Excluindo o efeito do câmbio, as vendas da companhia registraram crescimento de 15% no ano. As vendas no conceito mesmas lojas (unidades abertas há mais de um ano) cresceram 8,5%, o que representou uma aceleração ante o ano fiscal de 2014, quando as vendas mesmas lojas tiveram incremento 5%.

As despesas com operacionais subiram 14,5%, para 7,39 bilhões de euros. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) aumentou 15%, para 4,7 bilhões de euros. A margem Ebitda caiu 0,1 ponto percentual em relação a 2014, para 22,5%.

O Grupo Inditex informou que manteve a estratégia de expansão internacional. No ano, a companhia abriu 330 novas lojas em 56 países, ampliando sua rede para 7.013 lojas em 88 mercados. O grupo também abriu sites de comércio eletrônico em Hong Kong, Taiwan, Macao e Austrália, ampliando sua presença on-line para 29 mercados.



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Fonte: http://www.valor.com.br.

terça-feira, 8 de março de 2016

Liminar desobriga GPA a refazer balanços de 2013


CVM identificou erros no lançamento de operações societárias da controlada Via Varejo

O GPA conseguiu uma liminar que suspende a obrigação de refazer e reapresentar as demonstrações financeiras anuais, assim como todos os informes trimestrais, feitos a partir de 2013, informou a varejista em fato relevante nesta segunda-feira (07/03).

Em 2013, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) identificou erros no lançamento de algumas operações societárias da controlada Via Varejo e pediu retificações. No ano, a Via Varejo transferiu o controle da Nova Pontocom, atual Cnova, ao Pão de Açúcar. O GPA passou a ter 52% de participação e a Via Varejo reduziu sua fatia de 52,1% para 43,9%. Com a venda, a companhia fez uma reavaliação da parcela que ainda tinha na empresa online de R$ 543,5 milhões.

O GPA apresentou recurso à decisão da SEP (Superintendência de Relações com Empresas) da CVM, publicada em ofício em fevereiro.  A área técnica manifestou opinião diferente da Via Varejo em relação a ganhos de reavaliação do investimento na Nova Pontocom, após a venda do controle para o Pão de Açúcar, e questionou o tratamento contábil aplicado à co pra de 75% do capital social da indústria de móveis Bartira. 

Na opinião da CVM, a venda das ações da Nova Pontocom não implica transferência de controle, pois o GPA “já tinha poder de controle tanto de Via Varejo como da Nova”, sendo, portanto, uma transação entre partes não independentes. A CVM considera que a Nova é uma extensão dos negócios e das marcas Via Varejo e GPA, e não uma empresa com estratégia e atuação autônomas”. Por isso, defende que a empresa não poderia ter reavaliado sua participação remanescente na companhia.

Ainda em 2013, o GPA reconheceu ganhos com a reavaliação de ativos da Bartira, o que a CVM também questiona. A Via Varejo deteve, entre 2010 e 2013, 25% da Bartira, tratando a fabricante de móveis como negócio de “operação em conjunto”, exercendo controle com a empresa da Casas Bahia. Mas, ao tratar a compra dos 75% remanescentes como “combinação de negócio”, a Via Varejo reconheceu um ágio de mais de R$ 600 milhões, o que não poderia ter feito, de acordo com a CVM.

Mas, ao tratar a compra dos 75% remanescentes como “combinação de negócio”, a Via Varejo reconheceu um ágio de mais de R$ 600 milhões, o que não poderia ter feito, de acordo com a CVM.

Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 7 de março de 2016

Atendimento ruim ainda é o que mais afasta clientes

De acordo com pesquisa, ainda há muita insatisfação dos consumidores brasileiros com as empresas

Um mau atendimento ainda é o que faz 80% das pessoas deixarem de ser clientes de uma empresa. É o que aponta pesquisa do Centro de Estudos e Tendências Atento com 552 brasileiros.

O levantamento também indicou que 15% se queixam de não serem informados sobre ofertas ou mudanças no fornecimento de um produto ou na sua composição.

Qualidade dos produtos também é importante para 72% dos entrevistados. Esse atributo é considerado o mais importante para fidelizar os consumidores. Na sequência, aparecem tratamento especial (39%) e aviso antecipado de promoções e novidades (10%). 

Fonte: Meio & Mensagem

C&A deve fechar 12 lojas no Brasil em 2016

Fachada de loja da C&A em Uberaba (MG)

A lista das grandes redes de varejo que têm fechado lojas em 2016 vai ganhar a adesão da C&A.

Após o surgimento de rumores de mercado, a companhia de moda confirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que pretende fechar 12 pontos de venda no Brasil em 2016.

Outras grandes redes de varejo têm encerrado operações de lojas cujos resultados de vendas são considerados insatisfatórios. Ainda no segmento de moda, a Marisa fechou ao todo 15 unidades em 2015.

O Pontofrio, uma das bandeiras de eletroeletrônicos do Grupo Pão de Açúcar (GPA), fechou 45 pontos em 2015 e o Walmart anunciou o encerramento das operações de 60 lojas no Brasil no início deste ano.

A C&A justificou em comunicado que o movimento de análise de performance de lojas faz parte da rotina do negócio e que abrir ou fechar lojas é algo inerente ao mercado.

"Nos últimos 12 meses, a empresa abriu 18 novas unidades e a previsão é que, ao longo de 2016, descontinue a operação de 12, mantendo a sua capilaridade no Brasil", diz a companhia, que tem no País mais de 280 pontos de venda.

Em relatório publicado nesta sexta-feira, 4, analistas do BTG Pactual trataram do enxugamento de operações no varejo e mencionaram informações de mercado de que a C&A fecharia ainda mais unidades, o que a companhia negou.

O cenário de recessão fez quase 100 mil lojistas encerrarem as atividades no País em 2015, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Já os analistas Fabio Monteiro e Thiago Andrade, do BTG, calculam que, depois de um ciclo de expansão que mais que dobrou o total de lojas do comércio brasileiro entre 2004 e 2014, o varejo registrou seu primeiro ano de redução na base, perdendo 13,4% do total de lojas em 2015.

No varejo de moda, há ainda o fechamento de operações de redes estrangeiras que tinham chegado no país há pouco tempo.

A britânica Topshop, por exemplo, chegou ao Brasil em 2012 e vem fechando lojas. A grife Kate Spade também fechou sua loja no País ano passado.

O BTG calculou ainda que, do lado dos investimentos em inaugurações, o ritmo de abertura de lojas novas das grandes redes varejistas tende a continuar fraco neste ano.

Para os analistas, as exceções são companhias que têm apresentado desempenho acima da média do setor, como a Lojas Renner, a RaiaDrogasil e a Lojas Americanas.

Do lado dos que estão reduzindo as inaugurações estão empresas como Marisa, Cia. Hering, Via Varejo e Magazine Luiza, destacam os analistas.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Mais uma varejista, a Barred’s, pede recuperação judicial

Loja de roupas da Barred's que pediu recuperação judicial
A Barred’s é a varejista mais recente a pedir recuperação judicial. Ela entrou o pedido ontem, 3, na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais no Foro Central Cível, em São Paulo.

Com 118 lojas e 578 funcionários, a rede de lojas de moda acumula 104,2 milhões de reais em dívidas. Entre os cerca de 330 credores, a maioria são shoppings centers. A rede tem dívidas, ainda, com bancos e fornecedores e há 340 mil reais em dívidas trabalhistas. 


A primeira loja foi aberta em 2006 e, a partir de 2008, a companhia também passou a fabricar suas próprias roupas em duas unidades, Cuiabá e São Paulo. Segundo o Valor Econômico, o faturamento da rede é de cerca de 90 milhões de reais.

Para Jonathan Saragossa, da firma de advocacia Nicola, Saragossa e Campos e que representa a Barred’s, a queda no consumo foi um dos problemas que abalaram a empresa, tanto pela crise interna quanto pela concorrência com produtos importados, principalmente da China.

“Por conta da situação da economia brasileira, o consumo caiu muito. No entanto, os custos fixos, principalmente aluguéis de shopping, se mantiveram”, disse o advogado, em entrevista a EXAME.com. Isso acabou gerando descompasso entre receitas e despesas.

A empresa vinha pagando juros altos pelos empréstimos que foram feitos de bancos nos anos anteriores. “Ela não conseguia fazer frente às suas obrigações de curto prazo com seus fornecedores”, afirmou Saragossa.

Outra dificuldade da Barred’s foi o fim de um contrato de empréstimo que havia sido feito com o Bradesco. Quando um credor pediu a falência da Barred’s, o Bradesco liquidou um contrato. “A empresa estava contando com esse dinheiro e ficou sem chão, sem fluxo de caixa”, disse.

Outros casos

Ela não é a única varejista a pedir recuperação judicial. Esse ano, a Bmart, de lojas de brinquedos e o grupo GEP, dono da Cori e Luigi Bertolli entraram com esse recurso jurídico para se reorganizar e renegociar suas dívidas.

A Bombril irá entrar com um novo pedido para se recuperar e a Justiça decretou a falência da fabricante de eletrodomésticos Mabe. 
Em janeiro, o número de pedidos subiu 29,7%, segundo dados da Serasa Experian.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

BTG confirma contratação de Alvarez & Marsal para a Leader

Movimento de clientes na loja Leader Magazine, na Uruguaiana, no centro do Rio de Janeiro

O BTG Pactual confirmou ontem (04/03/16) a contratação da consultoria Alvarez & Marsal, especializada em gestão de empresas com graves problemas financeiros, para a varejista Leader, conforme antecipado pelo ‘Estado’ no último dia 1º.

O banco informou que a contratação está relacionada ao processo de ‘turnaround’ (recuperação).

O BTG também informou que "não há informações adicionais relevantes" a serem divulgadas neste momento sobre a Leader, cuja venda estaria sendo negociada para Fábio Carvalho, advogado especializado em empresas em dificuldades.

Ex-funcionário da Alvarez & Marsal, ele já assumiu outra varejista fluminense, a Casa & Vídeo, no passado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: exame.abril.com.br

terça-feira, 1 de março de 2016

Supermercados têm queda real de 3,38% nas vendas em janeiro

Lalo de Almeida/Folhapress

As vendas do setor supermercadista em janeiro, em valores reais (deflacionadas pelo IPCA/IBGE), apresentaram queda de 19,64%, na comparação com dezembro de 2015. Em relação a janeiro de 2015, a queda é de 3,38%, informou minutos atrás a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). 

Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram queda de 18,62% em janeiro em relação ao mês anterior e, quando comparadas a janeiro do ano anterior, a alta foi de 7%.

“O setor supermercadista iniciou o ano sentindo o péssimo ambiente econômico que afeta o país. Desemprego e inflação em alta, reduzindo a renda disponível do consumidor, combinado a um quadro de incertezas econômicas que impactou as vendas do autosserviço”, informou em nota Sussumu Honda, presidente do conselho consultivo da Abras.


“Mas enquanto o cenário não melhora, os empresários do nosso setor continuam trabalhando para melhorar a sua eficiência, para manter seus funcionários e oferecer mix e preços competitivos ao consumidor.”

Fonte: http://www.valor.com.br/