sexta-feira, 20 de março de 2015

Apesar da crise, Riachuelo vai inaugurar mais 40 lojas em 2015

Em entrevista ao Diário do Comércio, Flávio Rocha, controlador e presidente da rede fashion, afirma ser "inadmissível" o governo falar em subir impostos em um país com uma das maiores cargas tributárias do mundo

O pessimismo que envolve praticamente todos os setores da economia não contagiou, ao menos por enquanto, Flávio Rocha, presidente da Riachuelo. Com um faturamento de cerca de R$ 7 bilhões anuais, a rede decidiu manter os planos de abrir mais 40 lojas neste ano.
A empresa, com uma história que começa em 1947, em Natal (RN), deve encerrar 2015 com pouco mais de 300 pontos de vendas, a maioria em shopping centers. Até 2020, os investimentos do grupo devem somar R$ 2,5 bilhões em expansão de lojas, modernização de centros de distribuição e braço financeiro.

“Não olho para o pé, mas para o horizonte”, afirma Rocha, para explicar o entusiasmo com os negócios. Seu semblante só fecha mesmo quando o assunto é competitividade e os ajustes que deverão ser feitos neste ano pela equipe econômica do governo, com aumento de impostos.

“É inadmissível que se fale em elevar impostos em um país em que a carga tributária sobre os produtos chega a 40%.", diz. "Isso seria um tiro no pé, perda de competitividade na veia e comprometimento de conquistas recentes. O Estado tem de servir a nação, e não o oposto.”

Esse deve ser o tom, aliás, das discussões do 3o Fórum Nacional do Varejo, promovido pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), que acontece a partir de amanhã e vai até domingo (22) no Guarujá, com a participação dos principais representantes do varejo brasileiro.

“Se o governo continuar com toda essa articulação política, que beira o boicote do Congresso de tanta trapalhada que faz, o Joaquim Levy (ministro da Fazenda) não vai conseguir fazer nada”.



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FONTE: FÁTIMA FERNANDES
http://www.dcomercio.com.br/

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