quinta-feira, 2 de agosto de 2018

ROUPAS SOBEM MUITO NO ATACADO EM JUNHO

Mesmo com o freio no consumo que vem pressionando o varejo, as confecções reajustaram os preços no mês ultrapassando os 2%, também tem alta na indústria têxtil mas não tão forte.

Desde janeiro os preços das roupas no atacado não param de crescer a despeito da queda de consumo na ponta, mantendo curva de alta crescente, da mesma forma que a maioria das atividades industriais no país. Conforme a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para formação do IPP (Índice de Preços ao Produtor), divulgada na manhã dessa quinta-feira, em junho os preços na porta de fábrica das confecções subiram 2,07% em relação a maio, o segundo maior aumento do ano (o primeiro foi em janeiro com alta de 4,07%).

Os artigos em malha continuaram a pressionar os preços no atacado também em junho, completados no mês pelo encarecimento das camisas masculinas e das calças femininas, mostra a pesquisa. Os reajustes da indústria de itens têxteis, que atingiram o pico do ano em maio com alta de 1,61%, relativamente desaceleraram em junho com aumento de 0,98%, em função da alta dos preços na porta de fábrica (não incluem valor dos impostos e custo de frete) dos tecidos de algodão e dos mistos com outras fibras, das toalhas de banho e rosto, dos sacos feitos de não-tecido ou de fibras sintéticas.

A alta foi generalizada entre as 24 atividades industriais monitoradas pelo IBGE, das quais apenas cinco mostraram recuo sobre o mês anterior. O IPP de junho, que inclui preços da indústria de transformação e extrativista, registrou alta geral de 2,28%, muito em função de cinco atividades de grande importância para o setor, diz o IBGE: extrativista (5,72%), química (4,47%), alimentos (3,37%), derivados do petróleo (2,85%) e metalurgia (2,85%).

DESEMPENHO SOBRE JUNHO DE 2017
A comparação com junho do ano passado mostra que os preços da indústria subiram além da inflação. O setor como um todo registrou alta do IPP de 13,45% nesse confronto, já os reajustes aplicados pelas confecções de vestuário e pela indústria de artigos têxteis atingiram patamar bem menor. As roupas no atacado ficaram 5,43% mais caras que em junho de 2017 e os têxteis subiram 7,76% na mesma comparação, aponta a pesquisa do IBGE.


Fonte: http://gbljeans.com.br

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