segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Varejo - ações para melhor rentabilidade no cenário atual


Considerando as variações relacionadas à Economia e Politica, tais como aumento do desemprego e do custo de produtos de bens e consumo, por isso não só a tendência de aumento de perda, mas principalmente o impacto negativo sobre as vendas, tendem a elevar os índices de perdas.

Outro fator é o aumento de lojas que foram inauguradas nos últimos anos, dificultando ainda mais a gestão de estoques e ações preventivas, em função da velocidade necessária em aplicar e reciclar treinamentos, bem como consolidar e gerenciar informações que permitam a diminuição de tais perdas.

Conforme destacado por alguns dos maiores especialistas no varejo no evento ABRAS 2015, é notória a necessidade de maior alinhamento entre o varejista e os fornecedores, sejam estes de produtos de revenda ou de soluções tecnológicas, de forma a desenvolver ações que permitam gerar o encantamento do cliente (para maior venda) ou formas de inibir e controlar situações de risco causadoras de quaisquer perdas (estoque/produtividade), como também permitir ao varejista a diminuição de custos que o permitirão ser mais competitivo, como por exemplo:

  • Aplicação de Proteção na origem;
  • Alinhamento de processos que envolvam toda a cadeia;
  • Desenvolvimento de soluções de gestão centralizada e remota;
  • Gestão consolidada e remota de informações.

No caso de itens de maior perda (tabela abaixo), segundo Pesquisa de Perdas 2015, alguns varejistas já atuam com aplicação de alarme na origem (labels, consturáveis e rígidas), trabalho este feito pelo fornecedor.

Aproximadamente 46% destes itens já são protegidos na origem* e 89% são referentes a produtos já homologados por especialistas no assunto, sendo estes recebidos pelos varejista já protegidos (com alarme), gerando os seguintes ganhos:

  • Maior padronização (ganho estético e menor risco - aplicação manual)
  • Diminuição de custo Operacional
  • Economia quanto a compra de etiquetas de alarme.
  • Maior agilidade na operação de caixa (também em virtude da padronização do local a aplicar a etiqueta de alarme)
  • Permite proteger o estoque da retaguarda e CDs (aplicação de antenas)


* Produtos protegidos na origem pelos fornecedores, conforme solicitação de cada varejista

Os 3 itens de maior perda financeira representam 65% das perdas mencionadas (produtos protegidos na origem em outros países).

Em média 70% destes produtos ficam confinados, gerando assim menor venda, onde temos resultados de aumento de venda superior a 50% com a maior exposição, sem necessariamente haver aumento das perdas de tais itens.




Percebe-se ainda que o uso de soluções de Gestão de Frente de Caixa ou Retaguarda atuam em aproximadamente 40% das perdas, pois permitem a validação das operações da frente de caixa, do recebimento e transferências através do monitoramento de exceções validadas por vídeo, inclusive de forma remota, gerando assim mais controle de diminuição de custos com equipes.

O que chamou muita atenção foi o percentual relacionado a Quebra Operacional e a Erros de Inventário que poderiam ser diminuídos através da Revisão de Processos/Controles realizados por meio de Serviços de Consultoria realizado por profissionais capacitados, gerando assim resultados positivos quanto a ruptura, perdas, produtividade e capacitação das equipes.


Fonte: ABRAS

Resumo

Deve haver maior interação entre Varejistas e Fornecedores, gerando assim ações que permitam escalabilidade com uma gestão mais eficiente, baseadas em inovações e resultados na diminuição de perdas, despesas e custos operacionais, como também no aumento de vendas e produtividade o que permitirá que o Varejo de forma geral retorne seu crescimento com melhor rentabilidade.


3 comentários:

  1. Ótimo artigo, devemos alinhas as estrategias da empresa para o aumento da lucratividade, a area de prevenção de perdas nao pode ser inibidora de vendas, o uso de novas soluções voltadas para estes fins vem ajudando e muito nosso trabalho, e cada vez mais nossos varejistas vem melhorando sua visão com relação ao mesmo. Devemos alilhar operações e prevenção com um unico fim a Lucratividade.

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  2. Gilberto ótimo artigo. Tu ressalta a interação entre o varejista e o fornecedor em toda a cadeia. Eu acrescentaria a aplicação da melhoria contínua dos processos. Auditaria periodicamente todas as etapas produtivas e de logística com vistas a buscar maior eficiência e eficácia, e por consequência instituir uma cultura fiscalizadora dentro da organização. Parabéns, grande abraço.

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