quinta-feira, 30 de abril de 2015

É HORA DE CRESCER

ENQUANTO O MERCADO TEME OS NOVOS RUMOS DA ECONOMIA, O VAREJO TRABALHA E MOSTRA QUE AQUELES QUE FIZEREM A LIÇÃO DE CASA E OLHAREM PARA DENTRO DO NEGÓCIO PODEM VER O COPO MEIO CHEIO EM 2015


O maior varejista do País, o Grupo Pão de Açúcar, aumentou seus lucros líquidos em 20% no ano passado, chegando a R$2,08 bilhões. A Magazine Luiza, uma das maiores redes de eletroeletrônicos, viu seu lucro liquido ajustado crescer 81,8%, para R$ 128,6 milhões. A Raia Drogasil, uma das maiores redes de farmácias, não ficou atrás, e aumentou o lucro liquido em 53,8%, para R$ 270,4 milhões. 

Para tudo!
Estamos falando de 2014?

Pois é, no ano em que o setor teve o pior desempenho dos últimos dez anos, muitas redes cresceram, e muito. E nenhuma delas pretende desacelerar por conta das projeções pessimistas. Em geral, porém, o desempenho dos diversos segmentos do varejo em termos reais não passou dos 4% de crescimento – considerando as operações inauguradas ao longo do ano. 

Fonte:http://www.portalnovarejo.com.br

Vendas em supermercados crescem 7,15% em março

As vendas em supermercados cresceram 7,15% em março na comparação com o mês anterior, mostra balanço divulgado hoje (29) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em relação a março do ano passado, houve alta de 0,57%.

No acumulado de janeiro a março, foi registrado crescimento de 1,46% na comparação com o primeiro trimestre de 2014. Os percentuais levam em consideração a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Na passagem de janeiro para fevereiro, o indicador recuou 7,64%. Apesar da queda, a Abras considerou o resultado positivo, pois a base de comparação era alta, tendo em vista que janeiro o desempenho foi bom.

“De maneira geral, o resultado acompanha o desempenho da economia neste ano em que se prevê o resultado negativo do PIB [Produto Interno Bruto] e um aumento da taxa de desemprego. Apesar desse cenário, as vendas do setor continuam positivas”, disse, em nota, o presidente da Abras, Fernando Yamada.

A associação divulgou também um levantamento de preços, encomendado à empresa GfK, de 35 produtos mais consumidos pela população, incluindo cerveja, refrigerante, itens de higiene, beleza e limpeza doméstica. A cesta Abrasmercado registrou alta de 0,84% no período, passando de R$ 387,71, em fevereiro, para R$ 390,96, em março.

As maiores altas foram verificados nos itens cebola (10,69%), ovo (6,64%), leite do tipo longa vida (5,54%) e tomate (4,62%). Os itens com queda mais significativa foram: batata (-6,97), xampu (-2,14%), extrato de tomate (-1,07%) e leite em pó integral (-1,02%).

A análise por região mostra que todas tiveram alta. O Sul apresentou o maior crescimento (1,99%), com valor de R$ 431,67, seguido pela Região Norte, com alta de 1,01% e valor de R$ 429,70.

As demais regiões tiveram altas similares, em torno de 0,3%. A cesta mais barata é a da Região Nordeste (R$ 336,93). O Sudeste e o Centro-Oeste têm valores de R$ 377,05 e R$ 371,49, respectivamente.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Sem competitividade, até a democracia está em risco no país. O diagnóstico é do empresário Flávio Rocha, presidente da Riachuelo

Para Flávio Rocha, as conquistas brasileiras recentes, como a estabilidade da moeda e a redução das desigualdades dependem fundamentalmente de o país recuperar espaço não só no mercado externo mas, também, no interno. À frente de uma rede com 257 lojas espalhadas pelo país, Rocha é enfático ao defender o papel do varejo na melhoria de renda da população brasileira a partir dos anos 2000. “Tem muita gente querendo ter a paternidade desse milagre do varejo, mas isso não tem a ver com bolsa isso ou aquilo, crédito, não”, sustenta. “O crédito se deu naturalmente, com o controle da inflação.”
Ex-deputado federal pelo Rio Grande do Norte, Rocha vê no monopólio estatal a raiz do escândalo de corrupção que assola a Petrobras. O antídoto natural para o problema, acrescenta ele, é o livre mercado. “O que nos move, o que nos tira da cama de manhã e nos faz dormir tarde é concorrência. É a concorrência que é o motor da humanidade”, acredita o presidente da Riachuelo.

Qual a sua expectativa para a gestão do novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior?Na última segunda-feira, foram duas reuniões com o Armando Monteiro. Lá na Federação do Comércio, onde estive representando o IDV (Instituto de Desenvolvimento do Varejo), que eu presidi, e, depois, na Fiesp, usando meu outro chapéu, de industrial. Ele está muito focado nessa questão da exportação. Com muito menos esforço, você consegue capturar US$ 100 de mercado que os chineses ou a concorrência internacional estão perdendo aqui dentro. O esforço para você atravessar o oceano e ganhar essa quantia é muito maior.

O país tem condições de concorrer com os chineses?Tanto na Fecomercio como na Fiesp, a constatação geral é a perda vertiginosa de competitividade. Primeiro, você pede a capacidade de exportar. Depois, começa a perder o seu quintal, o mercado doméstico. Isso ficou muito claro. Nós tivemos um grande momento de exportação, por volta de 2005, quando foi o pico de exportação. Deixamos de exportar, a balança se tornou negativa e começamos a perder terreno dentro de casa. O ministro só está falando em armas, linhas de crédito subsidiadas pelo BNDES, só fala em exportação. Só que é tão mais fácil você recuperar o terreno que perdeu aqui. Primeiro, você já causou uma estranheza no varejo, que foi o grande propulsor do que aconteceu de bom nessa década. Foi o instrumento da inclusão, de que o governo tanto fala.

A inclusão social não tem a ver, também, com o aumento da renda da população?É uma discussão entre o que veio primeiro, a galinha ou o ovo. O ganho de produtividade da economia que leva ao aumento da renda. Se essa revolução, cujo grande impacto é o aumento de produtividade, não só no varejo. Nasce no varejo, mas contamina toda a cadeia com aumento de produtividade. O melhor cenário seria se nós tivéssemos conseguido conter a pesada carruagem que nós carregamos nas costas, chamada Estado, no mesmo tamanho de quando esta revolução começou, de 20% do PIB. Aí, a China seria aqui. Mas, infelizmente, nesse ganho de produtividade, os efeitos positivos foram parcialmente consumidos pelo inchaço da parcela improdutiva da sociedade pelo Estado, que cresceu por causa da formalização.Enquanto ela tem um efeito positivo de aumento na produtividade, tem um negativo de aumento no tamanho da carruagem. É como se você tivesse um automóvel, no qual você colocou um tubo compressor que ficou duas vezes mais potente. Mas a carroceria ficou duas vezes mais pesada. E a sinalização do governo é o ajuste fiscal pela via fácil, com ainda mais aumento no peso da carruagem. Ninguém está preocupado em mexer nas raízes da perda de competitividade, que é o inchaço dessa carruagem.

Qual o peso da formalização nessa expansão do varejo?Na última reunião do IDV, a gente apresentou um estudo feito com a McKinsey, que mostra uma transformação muito interessante, na qual o varejo é protagonista. Foi a década da formalização. O Brasil é o país que mais se formalizou nesses dez anos. Dentro desse universo do Brasil, o setor que mais se formalizou foi o varejo. E a correlação entre formalização e produtividade é de um para um, total. Quando você formaliza, automaticamente vem um ganho enorme de produtividade. Uma farmácia de cadeia, de alta produtividade , é oito vezes mais produtiva do que a farmácia de fundo de quintal. Um supermercado de alta produtividade, um Carrefour, um Extra é seis vezes mais produtivo do que um supermercado de fundo de quintal. A loja de departamentos é cinco vezes mais produtiva. Esse efeito de ganho de produtividade tem um contágio em toda a cadeia de suprimentos. Quando você formaliza, o varejo tem esse poder de contágio.

A ênfase nas exportações atrapalha o varejo?Acho que ele (Armando Monteiro) vai pegar o artilheiro, que fez boa parte dos gols nesse período, e colocar no banco de reservas.

Não dá para varejistas e exportadores caminharem juntos?Não sei qual é a dose de competitividade adicional que ele (Armando Monteiro) tem na manga do colete para nos proporcionar. Tomara que seja grande a ponto de nos permitir recuperar não só o mercado doméstico, como vender camisa para a China. Não sei qual é a dose de surpresas boas que ele tem. Mas com a mesma dose de competitividade que ele puder proporcionar à indústria hoje, ou à economia brasileira… O timing é este: você perde a capacidade de exportar. A balança comercial de cada setor, em diferentes momentos, vira negativa. Ele (o concorrente estrangeiro) começa a invadir o seu jardim. Em nossa empresa, por exemplo, nós produziamos 80% de toda a confecção vendida. Nossa importação era de 5%. Isso em 2010. Em cinco anos, nós fomos de 5% para 35%. E nossa produção própria caiu para os mesmos 35%. A diferença é de terceiros.

Como avalia a política industrial brasileira?A melhor política industrial é um ambiente de negócios business friendly. Nós temos um ambiente de negócios hostil. Não é só a carga tributária, que cresce absurdamente. No meu tempo de deputado, a carga tributária era 20% do PIB. De lá para cá, mais do que duplicou, porque tem o déficit. E as alíquotas são mais ou menos as mesmas. Quer dizer, a formalização, que trouxe todo esses fatores positivos, liderados pelo varejo, tem um lado perverso, que é o aumento da quantidade de dinheiro que vai para o que existe de mais ineficiente para um país, seja qual for, que é Estado. Com as mesmas alíquotas de 1994, a arrecadação foi de 20% para 37%, pela simples formalização. E ela vai continuar. Nós competimos com países que têm carruagens de 15% do PIB. A competitividade de um país é a relação de duas forças: a de tração, que puxa a carruagem, e o peso. Enquanto estamos correndo a mesma maratona com concorrentes nossos, com a Coreia e a própria China, que são corredores com uma mochilinha leve nas costas, só com o essencial, com uma mala sem alça de 37% do PIB, que, ainda por cima, nos traz um excesso normativo, regulatório, absurdo. O Código de Defesa do Consumidor é absurdamente exigente, a lei ambiental mais exigente do que a da Dinamarca; um aparato trabalhista absolutamente anacrônico, uma usina de conflitos que gera três milhões de causas trabalhistas por ano. Nós geramos, por hora, mais ação trabalhista do que o Japão em um ano. Por dia, geramos mais do que os EUA em um ano. Isso é custo Brasil na veia.

O ministro Joaquim Levy afirmou que o novo modelo econômico não será mais baseado no consumo, mas no investimento. Não há uma certa contradição aí?É um falso dilema. Esse momento maravilhoso do consumo na última década não teve nada a ver com interferência estatal. Tem muita gente querendo ter a paternidade desse milagre do varejo, mas isso não tem a ver com bolsa isso ou aquilo, crédito, não. O crédito se deu naturalmente, com o controle da inflação. Mas o driver dessa boa revolução foi o desabrochar do varejo de alta produtividade, a criação de um terreno que era inóspito. Essa revolução estava acontecendo desde os anos 80 lá fora, e não chegava aqui por causa da erva daninha da clandestinidade econômica.
A previsão de um crescimento minúsculo do PIB para 2015 não assusta?

O varejo tem crescido mais do que o PIB, em média três vezes mais. Mas com um crescimento tão baixo do PIB, é um número frustrante. Tem tudo a ver com o fenômeno de aumento do peso da carruagem. Seja qual for o ano que você analise, concluirá que a carruagem vai parar. Ela não vai parar só porque está pesada demais para sua força de tração. O excesso normativo pesa tanto quanto a carga tributária.
Vários governos já prometeram a reforma trabalhista, mas não a realizaram…

Falta um direcionamento de propósito. Se você fala em reforma tributária, todo mundo quer. Os prefeitos querem, sob a alegação de que os municípios estão morrendo a míngua. Entre os governadores, 100% de adesão, porque precisam de mais dinheiro para gerir os seus estados. A União quer a reforma para resolver o déficit público, como está fazendo agora. Todo mundo tem sua visão sobre a reforma, mas são colidentes. A reforma que está na cabeça de 7 mil prefeitos não é a que está na cabeça dos empresários, nem a mesma que está na cabeça dos sindicalistas. Não precisamos convocar forças com visões tão díspares para uma reforma tributária genérica. Precisamos de reformas com vistas à competitividade. Ou nós recobramos a competitividade ou estão em risco todas as conquistas recentes. A redução da desigualdade, a estabilidade da moeda e, em última análise, até a democracia. É isso que essas forças precisam entender. São as três grandes conquistas recentes, que vieram através de consensos. Agora, o consenso que parece estar ficando mais claro na cabeça de toda a sociedade brasileira é o da competitividade. Não existe melhora na qualidade de vida sem prosperidade. A melhoria das condições de trabalho não se dá por leis e bondades aprovadas no congresso, mas pelo aumento da demanda por mão de obra.
Houve aumento, nos últimos anos, no número de casos envolvendo utilização de mão de obra escrava por empresas ligadas ao vestuário. Como você enxerga essa questão? Tem relação com o excesso normativo?

Graças a Deus, nosso modelo de negócio nos protege de um dilema muito sério do setor de confecção. O elo crítico da cadeia têxtil é o da costura. Esse elo virou refém de uma coisa que, em teoria, é boa, mas que traz desdobramentos negativos, que é a questão da lei do Simples. Tirando a nossa empresa, e outras duas ou três, a totalidade do setor de confecção, 35 mil empresas, são reféns do Simples.
Nos últimos anos, o varejo vinha crescendo num ritmo bastante acelerado. No ano passado, até novembro, o IBGE apontava um crescimento nominal de 8,7%, o que dá um crescimento real de pouco mais de 2%. Essa desaceleração era esperada pelo setor?

O varejo vem de uma década de crescimento robusto. Essa desaceleração já era previsível porque não é sustentável uma década de demanda crescente e produção declinante. É como uma fazenda que passa dez anos colhendo, colhendo e colhendo e não semeia. Mais cedo ou mais tarde essa queda da produtividade — que acontece para todos os setores produtivos — mostra a fatura. Por que o varejo continuou crescendo tanto mais do que o PIB e a indústria? Porque a indústria compete diretamente com a concorrência internacional. O varejo — apesar do e-commerce que vai globalizar essa concorrência — a briga ainda é regional. A disputa concorrencial é regional. Varejo e serviços conseguem repassar esse aumento vertiginoso da inflação, mas a indústria não. Ela sente isso na pele. Daí a discrepância de uma banda do Brasil que disputa internamente, varejo e serviços — e a produção, que é quem mais está sofrendo.
Como o sr.enxerga o escândalo de corrupção na Petrobras?

Acredito que é o momento de colocar o dedo em uma ferida que precisa ser tocada: que o monopólio é o habitat natural da corrupção. O que nos move o que nos tira da cama de manhã e nos faz dormir tarde é concorrência. É a concorrência que é o motor da humanidade. É totalmente previsível que uma empresa monopolista caia na preguiça, caia na zona de conforto e a última escala disso é a corrupção. E a solução pra isso é dar concorrência a esse processo. Da mesma forma que o monopólio é o habitat natural da corrupção, o livre mercado é o único antídoto natural da corrupção. Se aqui na Riachuelo eu tivesse um comprador de gravatas que fosse corrupto, que se associasse a um fornecedor de gravata para cobrar uma propina, o mercado puniria automaticamente. Sem nem mesmo saber, a gravata da Riachuelo seria mais feia, seria mais cara do que a gravata do meu concorrente. Então, eu acho que esse é o momento apropriado pra mostrar a que leva o monopólio. E a sociedade brasileira paga um custo altíssimo. O custo da energia está caindo vertiginosamente no mundo inteiro e aqui nós pagamos esse alto preço pra bancar uma máquina absolutamente contaminada pela corrupção.

O senhor defende a privatização da Petrobras?Bem, eu não preciso de voto. Então posso dizer que sou absolutamente a favor da privatização da Petrobras. Seria a grande solução, teríamos energia muito mais barata: é o que aconteceu com todas as privatizações. O problema é que se demonizou (a privatização) de uma forma…Tenho uma fé religiosa no livre mercado. Eu acho que é isso que distingue o ser humano dos animais. Eu acho que quando Deus criou os seres humanos, ele deu a habilidade de se negociar, de fazer trocas mutuamente consentidas, voluntárias, em benefício comum. Aonde, milagrosamente, acontece o ganha-ganha. Que parte ganha numa negociação? As duas partes ganham. E o PIB de um país é a soma desses ganhos. A visão mais à esquerda acredita que numa negociação tem um ganhador e um perdedor. Um está explorando o outro. Mas na nossa visão liberal é justamente o contrário: em cada negociação tem dois ganhadores. Livre mercado é isso: essa coisa sublime e que trouxe tantos ganhos a outros setores que foram privatizados e estão submetidos aos freios e contrapeso do mercado.

O cenário macroeconômico desfavorável alterou os planos de investimento da Riachuelo para este ano?Nós não alteramos nosso programa de investimento. Nós tivemos um recorde no ano passado, inauguramos quase 100 mil metros quadrados de área de venda. Nós iniciamos 2014 com 500 mil metros quadrados e encerramos com quase 600 mil metros quadrados. Foram 45 lojas, de grande porte. São lojas com mais de 2 mil metros de área na média. E estamos mantendo o mesmo ritmo. Inclusive, o volume de investimento será um pouco maior do que no ano passado porque estamos investindo em um grande centro de distribuição de última geração, o mais moderno do Brasil e um dos mais modernos do mundo, em Guarulhos.

E o comércio eletrônico? A Riachuelo ainda não vende diretamente pela internet…

Deste ano não passa. Nós temos uma presença online forte, mas não temos venda online. O que já fizemos, com algumas coleções, foi a venda click on colect: de comprar online e retirar na loja. Mas nós vamos ter realmente a logística B2C (business-to-consumer) até o fim deste ano, no máximo no início de 2016.

Nos últimos anos, a Riachuelo, como outros varejistas, vem incorporando à sua operação serviços diversificados, como assistência para automóvel, odontológica… O varejo puro morreu?A sinergia entre a produção e o varejo é muito grande. O ser humano tem a tendência natural de fatiar o problema. Esse é o retrato fiel da confecção no Brasil. A suposição é que se tiver uma fiação eficiente, uma tecelagem eficiente, uma confecção eficiente, um varejo eficiente, terá o todo eficiente. Mas a Zara e a Toyota mostraram, pelo just in time, que este é um pressuposto falso e não é suficiente para atingir um patamar superior de eficiência e de excelência.

Por quê?Há decisões que fazem todo o sentido dentro de quatro paredes de uma fiação ou tecelagem, mas podem ferir de morte a eficiência global do sistema. A nossa crença é que o ótimo local é inimigo do ótimo global. A nossa gestão é holística. Pra dar um exemplo simples: fomos a vida toda uma empresa verticalizada e nós estimulávamos esse fatiamento. Mas o bom momento que a empresa está vivendo se deve ao fato de ter rompido com esse mundo do ótimo local para o ótimo global e gerir em função do ótimo global.

Pode dar um exemplo prático?Na época do ótimo local, a gerente da empresa de logística estava com 70% da carga no CD de Guarulhos numa sexta-feira para ir para a loja de Center Norte. Ela esperava a segunda-feira para completar o 100% da carga e extraía 100% de eficiência do todo local, que é o que ele gere. Alcançava o ótimo no negócio dele, que é o caminhão, mas era um desastre do ponto de vista do ótimo global. O fast fashion é a gestão holística globalizada da cadeia têxtil. A Riachuelo, em relação aos cases bem sucedidos lá fora, acrescentou mais um elo que é mais sinérgico ainda: o elo financeiro, que sofre muitos conflitos pois as diferenças do varejista com o banco são maiores ainda. Então, colocando o produto financeiro embaixo do mesmo guarda-chuva acionário você ganha uma elasticidade em termos de planos de parcelamento, de juros — ao invés de ter, como nossos concorrentes, a cabeça de banqueiro pensando na fatia financeira, sem nenhuma visão comercial do processo. Isso é que o que diferencia o nosso modelo: ir do fio até a última prestação depois da venda. Uma visão holística, gerindo a eficiência global do sistema e escapando armadilha do ótimo local.

Qual a sua fonte de inspiração, na gestão da Riachuelo?Somos — desculpe a pretensão — nós queremos ser a Apple da cadeia têxtil. A Apple fez essa mesma inovação: na cadeia Microsoft você entrava no Magazine Luiza, comprava um computador Positivo, rodando sistema operacional Windows, tirava foto com câmera Sony, editava com Photoshop e fazia o upload com o Picassa da Google. Você tem aí seis ótimos locais. Seis fatias do problema. A Apple se libertou desses ótimos locais e está tudo embaixo do mesmo guarda-chuva acionário, tem a visão holística do problema. Ninguém está pensando na estreita fatia do problema. Está todo mundo pensando no todo. Essa é a diferença: por isso nós somos a Apple do varejo os outros estão sujeitos a todas as armadilhas do ótimo local.

Por: Rodrigo Carro e Patricia Büll – IDV na Mídia

Fonte:http://textileindustry.ning.com/

domingo, 26 de abril de 2015

Pintor furta mais de R$ 500,00 em peças de carne e é preso flagrante

Um pintor foi preso em flagrante acusado de furtar mais de R$ 500,00 em peças de carne, salame e linguiça calabresa de um supermercado no Jardim Contorno, em Bauru, às 13h deste sábado (25). Ele teria assumido aos policiais que subtraiu os produtos para alimentar a família e vender o que sobrasse, já que está desempregado. O homem disse também que é usuário de crack e maconha.

Segundo o registro da polícia, o pintor foi detido por fiscais de prevenção e perdas do estabelecimento. Depois que ele passou pelo caixa, saiu correndo pelas escadas, fato que teria chamado a atenção dos funcionários. Diante disso, passaram a segui-lo. O homem pegou um mototáxi, mas foi detido a poucos metros do supermercado.

Quando a polícia chegou, encontrou 10 peças de carne, seis de salame e um pacote de linguiça calabresa dentro da mochila que o pintor, depois qualificado como Claudinei Aparecido Garcia, 41 anos. Os militares deram voz de prisão em flagrante ao acusado, que foi ratificada pelo delegado plantonista. Os produtos foram devolvidos ao supermercado.


Fonte: http://www.jcnet.com.br/

Antes de melhorar as coisas têm de piorar.

"Antes de melhorar as coisas têm de piorar." diz presidente da Renner.

Conhecido no mercado pela auteridade administrativa, José Galló, presidente da Lojas Renner há mais de duas décadas, está sempre vestido com roupas da empresa que administra. 

O executivo vigia, a partir de um Big Brother com grandes monitores instalados em seu escritório, pontos de venda da Renner de todo o Brasil em busca de falhas no atendimento ao cliente e desperdícios de recursos.

Fonte: http://www.estadao.com.br/

Evento gratuito reunirá estandes de moda, gastronomia e artesanato

Mais de 50 marcas baianas vão participar da ação no mês de maio, na BA. Estruturas serão montadas no hall e o estacionamento do Farol Barra Flat.
Mais de 50 marcas baianas vão participar de um evento gratuito que reunirá moda, gastronomia, artesanato, entretenimento e decoração nos próximos dias 1º, 2 e 3 de maio, em Salvador.
O Meeting Moda acontecerá das 10h às 20h e vai contar com desfiles e música. O espaço escolhido para abrigar o evento foi o hall e estacionamento do Farol Barra Flat, que fica na Avenida Oceânica, na capital baiana.
O Meeting Moda é aberto ao público e vai contar com estandes de marcas como Outerelas (bijuterias e bolsas), Com Amor, Dora (turbantes e acessórios de pano), Açucareiros (doces artesanais), Vou de Brownie (brownies) e COZ2 Burgers (sanduíches gourmet).
Fonte:http://g1.globo.com/bahia

sexta-feira, 24 de abril de 2015

O que mais vale é o que não se vê

O varejo é basicamente ligação, vinculando o produtor do bem ou serviço com o consumidor final. Trata-se, portanto, de uma atividade e não propriamente de um setor. Como afirma Philip Kotler em seu livro Administração de Marketing: “O varejo engloba todas as atividades relacionadas à venda direta de produtos e serviços aos consumidores finais, para uso pessoal, não relacionada a negócios. Qualquer empresa que forneça um produto ou serviço para o consumidor final está praticando varejo. A venda pode ser realizada de forma pessoal, por correio, por telefone, por máquinas de vendas ou pela Internet, em uma loja, na rua ou na casa do consumidor. Há diversos tipos de organizações de varejo, e continuamente surgem novos. Existem os varejistas de loja, varejistas sem loja e organizações de varejo”.

As empresas que desempenham atividades de varejo são organizações estruturadas para o desenvolvimento de processos. No passado supunha-se que o comércio, diferentemente da agricultura e da indústria, não agregava valor. O comércio era tido como usurpador, apropriando-se de uma parte que devia pertencer ao produtor.

Em uma sociedade moderna a ligação é parte fundamental do negócio. Nessa condição, a eficiência da operação depende fortemente do gerenciamento das informações, tanto nas relações com fornecedores como com consumidores.

A definição de um posicionamento competitivo associa-se à capacidade da varejista administrar estes fluxos, inovando continuamente de modo a garantir a rentabilidade da operação. Entretanto, a força da inovação relaciona-se inversamente com a facilidade dos concorrentes seguirem a empresa que pioneiramente adotou determinada mudança.

Deste modo conclui-se que as inovações mais valiosas são exatamente aquelas não tão explícitas. Em princípio, pode-se dizer que são as mudanças localizadas na retaguarda. Isto não quer dizer absolutamente que as inovações na relação direta com o consumidor não tenham valor. De modo algum. São muito significativas, particularmente quando comunicam ao público a imagem de uma organização permanentemente atenta as mudanças conjunturais produzidas no âmbito da sociedade. Mas, essas propostas sempre suscitam duas possibilidades: ou a alteração é mal sucedida e desativada, ou então, é exitosa e, nesse caso, os concorrentes a adotam rapidamente.  

Clique e saina mais...
Por Prof. Dr. Claudio Felisoni de Angelo – Presidente do IBEVAR e Profa. Ms. Elaine Mandotti de Oliveira Britto – Professora do PROVAR
Fonte:http://www.ibevar.org.br/

Visão estratégica do Varejo (2/2)


O governo divulgou sua projeção para 2015: retração de 0,9% no PIB com inflação de 8,2%, sendo que a Energia continua empurrando o índice para cima e atrapalhando o orçamento das famílias e essa mesma inflação já gerou um recuo de 1,2% nas vendas do varejo no primeiro bimestre.

Fonte: IBGE.

E além de tudo isso, uma pesquisa do IBEVAR apontou que o turnover médio no varejo é de 54,2% ao ano, o que demonstra nossa dificuldade em manter não somente o cliente dentro de casa, temos hoje uma enorme dificuldade de mantermos nossa equipe, a qual direcionamos esforços na contratação, capacitação e também no desligamento.


No artigo anterior (Visão estratégica do Varejo 1/2) falamos sobre a necessidade de sermos mais estratégicos e como o varejista deve reavaliar processos, controles e soluções já existentes, tendo a melhoria contínua como objetivo. Nele destacamos que a diferença entre o resultado atual e a superação das metas pode estar não somente em clientes que não conseguimos captar, mas principalmente naqueles que já estão na loja, uma vez que a taxa média de conversão de vendas varia de 15 a 25%.

Mencionamos pontos importantes de atuação e melhoria:
Aumento de Produtividade
Otimização da frente de caixa
Capacitação e envolvimento das equipes
Aumento a Taxa de Conversão
Diminuição de Perdas
Diminuição de Rupturas
Diminuição de Custos Operacionais


E ao final deixamos uma questão:
Como colocar tudo isso em prática?

A resposta é simples, mas colocá-la em prática não parece ser tão simples:

Precisamos reavaliar os processos que fazem com deixemos de aproveitar oportunidades, que geram motivos para desistência de compra, ou que em muitos casos impedem a compra, a exemplo da ruptura (ausência de produtos na área de vendas). Além disso precisamos ser mais eficientes na gestão de pessoas, gestão de estoque e nos controles de forma a diminuir despesas e fazer com que a empresa faça mais com menos.

Isso me faz lembrar um comentário em uma de minhas últimas palestras. Após o final da palestra um dos participantes mencionou:

“Poxa, às vezes fico chateado onde após participar de uma palestra como esta identifico que possuo várias oportunidades e quando retorno à empresa percebo que não consigo colocá-las em prática”

Isso ficou em minha cabeça e depois de um tempo lembrei que quando era varejista passava pela mesma situação, pensei no porque disto e o resultado foi óbvio, nem sempre era por falta de conhecimento, normalmente isso ocorria por estar com uma atuação mais direcionada à operação e menos no negócio em si ou por muitas vezes não possuir “braço” para colocar em prática tais ações, e saber que meu orçamento não permitira o aumento de quadro, até porque seriam ações pontuais.

Notei então que também perdi oportunidades de ganho rápido, uma vez que não fui capaz de viabilizar tais ideias.

Avaliando essas necessidades e situações, fica claro o motivo pelo qual a utilização de serviços de especialistas em projetos de curta, média ou longa duração é justificada:
  1. O investimento é viável por esse ser referente somente ao período a que se propõe
  2. Por estar em contrato, há prazo certo para início e fim de cada projeto e o custo é único
  3. Maior visibilidade do que realmente será entregue ao final
  4. Há benchmark de casos que realmente foram sucessos
  5. Permite agregar valor e conhecimento à equipe e explorar novas oportunidades com um olhar imparcial

A própria decisão do que e como fazer pode ser algo a ser avaliado com a ajuda de um especialista que após um diagnóstico poderá apresentar um cenário de como o processo ou conjunto de processos realmente ocorre, traçando um plano de ação que permita identificar possíveis pontos de correção e em especial oportunidades. Esse tipo de trabalho também pode trazer ganhos na avaliação e capacitação da equipe.

Abaixo relaciono alguns dos resultados:
  • Redução de até 45% sobre o índice de Geral de Perdas;
  • Aumento de venda superior a 50% em relação a produtos confinados;
  • Aumento superior a 6% no nível de proteção dos produtos na loja, através da troca de tecnologia;
  • Revisão de 100% de Processos e Controles relacionados a Gestão Estoque (inclusive inventário);
  • Diminuição de milhões de reais em custos operacionais;
  • Maior otimização de equipe/atendimento;
  • Efetividade na realização de Treinamentos;
  • Criação de Comitês com Membros de áreas Multidisciplinares.


Em resumo, precisamos estar mais atentos quanto ao atendimento fornecido ao cliente, porém de uma forma mais abrangente, avaliando tudo aquilo que poderá fazer a diferença na compra e na fidelização do cliente, Fica também a dica de avaliar com muito critério quem é o especialista que ajudará nessa revisão, avaliar seu histórico, resultados, e em especial, se ele poderá lhe suportar caso haja a necessidade de continuidade ou até mesmo de maior atuação junto ao seu negócio.

Boas vendas!

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Ano de lembrancinhas para as mães

As famílias estão mostrando pouca disposição para contrair novas dívidas, segundo FecomércioSP.

De acordo com o cenário traçado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em parceria com a Boa Vista SCPC, os presentes do Dia das Mães devem ser mais modestos neste ano. As famílias estão mostrando pouca disposição para contrair novas dívidas, como tem mostrado o Indicador de Demanda por Crédito do Consumidor da Boa Vista SCPC.

Segundo o levantamento, as famílias devem priorizar, na medida do possível, pagamentos à vista ou parcelamento sem juros e evitar o crediário, o que significa uma compra maior de itens de menor valor.

Entre os itens mais vendidos no Dia das Mães apontados nas sondagens realizadas nos anos anteriores estão: Vestuário, Perfumes e cosméticos, Flores, Calçados, Bolsas e acessórios, Joias e bijuterias, Eletrodomésticos e Eletrônicos. 

A pesquisa mostra que devido à retração de crédito ao consumo, o cenário é desfavorável para o setor de Eletrodomésticos e Eletrônicos, que no Estado de São Paulo, apresentou queda de 12,3% em 2014, de acordo com dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV). 

Na capital, a queda foi de 8,5%. Em janeiro deste ano, a atividade no Estado teve queda de 2,8% do faturamento na comparação com o mesmo período do ano passado. Na capital, a retração foi ainda maior, de 7,9%.

Uma redução na procura por bens duráveis, cujos preços são relativamente mais elevados, somada a uma maior proporção de pagamentos sem juros, deve levar a uma queda do valor médio do presente, de acordo com a pesquisa.

Perfumes e cosméticos importados, mesmo com a alta do dólar, subiram menos que a inflação nos últimos doze meses. Artigos de maquiagem apresentaram alta de 3,4%, e perfumes, de 4,8%. Nos dois meses, perfumes e cosméticos já acumulam alta de 2,6%.
As flores subiram 8,9% no acumulado em 12 meses até março, ante uma inflação média de 7,8% no mesmo período.

Já o setor de Vestuário enfrenta um período difícil com retração de 14,5% do faturamento em janeiro na comparação com o ano passado, segundo dados da PCCV para o Estado de São Paulo. Na capital a queda foi maior, de 26,8%. Em 2014, o faturamento do setor havia registrado queda de 4,2% no Estado e de 3,9% na capital.

O fraco desempenho das vendas estimula promoções e seguram os preços do setor, que vêm crescendo abaixo da inflação. Segundo dados do IPCA, o item Roupa Feminina apresentou queda de 0,4% em 12 meses; bolsas subiram, em média, 1,3%; sandálias femininas, 3,2%; Joias e bijuterias, 3,8%.

Para a FecomercioSP e a Boa Vista SCPC, as últimas datas comemorativas do comércio evidenciam um consumidor mais cauteloso com o seu orçamento e mais maduros em suas tomadas de decisões de consumo. O baixo desempenho das vendas na primeira data comemorativa relevante para o comércio, a Páscoa, pode ser considerado como uma prévia para as datas vindouras.

Fonte: http://www.portalnovarejo.com.br

Bradesco indenizará gerente demitida por suspeita de participação de fraude em licitação na BA

A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou o Banco Bradesco S. A. a pagar R$ 80 mil a uma gerente de relacionamento demitida por justa causa por suspeita de participação em fraudes em licitações na Secretaria de Segurança Pública da Bahia. A justa causa foi desconstituída em juízo depois que a gerente foi absolvida na esfera penal.

A Polícia Civil do Estado da Bahia desarticulou um esquema de corrupção que fraudava licitações para a aquisição de equipamentos para as corporações dos Bombeiros e Polícia Militar do estado. A "Operação Nêmesis", como ficou conhecida, constatou que autoridades do alto escalão das corporações militares do estado estavam envolvidas no esquema de desvio e pagamento de propina. A bancária teve o nome envolvido no esquema após a apreensão de cheques com sua assinatura. A perícia, porém, concluiu que as assinaturas eram falsas.

Primeira e segunda instâncias

Na contestação da reclamação trabalhista, o Bradesco sustentou que a justa causa seguiu o disposto no artigo 482 da CLT, por atos de mau procedimento, negociação habitual por conta própria e indisciplina. O banco disse que chegou a propor acordo de R$ 300 mil, mas a justa causa deveria ser mantida. A bancária rejeitou a oferta, por considerar que seria a confissão de um ato que não praticou.

O juízo da 26ª Vara do Trabalho de Salvador (BA) deferiu a indenização, considerando que a gerente foi inocentada criminalmente, mas o TRT-BA absolveu o banco do pagamento, por entender que a justa causa, por si só, não justifica a indenização, e a empregada não comprovou dano psicológico ou repercussão negativa da dispensa na sua esfera pessoal.

TST

A relatora do recurso da gerente ao TST, ministra Kátia Arruda, assinalou que o banco não utilizou de cautela ou observância do principio da presunção de inocência. "Como se vê, as acusações que pesaram contra a trabalhadora, gravíssimas, capazes de destruir sua vida profissional e sua imagem perante a sociedade, e com repercussão inequívoca na sua esfera íntima, estavam fundadas em elementos de prova duvidosos desde o nascedouro", afirmou.

Fonte:http://www.tst.jus.br/

Para não depender de hambúrguer, McDonald's turbina café, e venda sobe 34%

Enfrentando um cenário de queda no faturamento devido à alta do dólar, o McDonald's está apostando em seus produtos 'alternativos' para tentar turbinar as vendas e não depender só de hambúrgueres.

Nesta semana, a empresa divulgou que as vendas produtos da linha McCafé subiram 34% na primeira semana de abril (de 1º a 7), na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o McDonald's.

A empresa avalia que a alta nas vendas se deve a uma estratégia de marketing para fortalecer a marca McCafé.


Desde janeiro, os produtos à base de café da empresa (café puro, café com leite  e cappuccino) passaram a ser oferecidos em mais de 700 lojas da franquia em todo o país.

Além disso, a identidade visual do segmento foi padronizada, e foram desenvolvidos novos copos térmicos, que facilitam o consumo e o transporte.

Ao longo de 2014, o faturamento do McDonald's no Brasil caiu 1,4%, afetado pela desvalorização do real em relação ao dólar. Sem considerar as perdas cambiais, a receita teria subido 7,6%.

O número de restaurantes no país subiu de 812 no final de 2013 para 866 no fim de 2014.

Fonte: http://economia.uol.com.br/

Mercado PET dribla a crise econômica

Após crescer 8% em 2014, indústria prevê novo ano de expansão e atrai novos investimentos




A relação do brasileiro com seus animais de estimação deve ser mais forte do que a crise econômica. O Brasil é a sétima economia do mundo, mas ostenta a segunda posição no mercado pet global, atrás dos Estados Unidos. Apesar de o setor prever para 2015 pequena desaceleração em relação à expansão de 8% do ano passado, o investimento deve seguir aquecido. Duas gigantes globais têm novas fábricas de rações em diferentes fases de desenvolvimento, uma das líderes no varejo especializado pretende ampliar o número de lojas em mais de 30% e até a Marfrig está apostando nos pets.

Entre os investimentos industriais, a americana Mars, líder em alimentos para pets no País com as marcas Pedigree (para cães) e Whiskas (gatos), está com o projeto mais adiantado. A empresa vai inaugurar em 2016 uma unidade de R$ 140 milhões em Ponta Grossa (PR) para ampliar sua produção no Brasil em 35%. "Temos uma crença inabalável que, apesar de altos e baixos, o setor de pets é bastante promissor", afirma João Carlos Rapacci, presidente da divisão de pets da Mars.

A Nestlé Purina, principal concorrente da Mars, também considera ampliar sua produção. A empresa poderá anunciar, até o fim do ano, a ampliação em sua capacidade de fabricação de rações. A divisão da Nestlé dedicada à alimentação animal domina 16% deste mercado no País, que movimenta R$ 11 bilhões ao ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). As fatias da Mars são de 44% (rações de gatos) e 29% (cães), segundo dados de mercado.

Hoje, o segmento de alimentação animal representa aproximadamente dois terços do segmento pet, que movimentou R$ 16,4 bilhões no ano passado. Esse montante põe o Brasil na segunda posição global do setor, com 7%. O País só perde para os Estados Unidos, que dominam 33% do mercado pet. Segundo o presidente da Nestlé Purina para a América Latina, Fernando Merce, o Brasil responde por 55% do consumo latino-americano de alimentos para animais de estimação. Hoje, são 65 milhões de "consumidores" - 40 milhões de cães e 25 milhões de gatos.

Além da expansão natural do mercado, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), José Edson Galvão de França, diz que as vendas do setor de pets são beneficiadas pela urbanização da população, que passa a viver em apartamentos. Isso contribui para que o brasileiro abandone um hábito antigo, o de cozinhar para o animal de estimação, e passe a adotar o alimento industrializado.

Além do crescimento em volume, as fábricas fazem de tudo para que o consumo de rações fique mais sofisticado. A Mars, vem investindo em rações e petiscos que ajudam no funcionamento do intestino e na higienização dos dentes. A Nestlé Purina busca inovações locais: no Brasil, usa frutas tropicais, como jabuticaba e acerola, na formulação de seus produtos.

Varejo

Segundo fontes do setor, o desenvolvimento do varejo especializado no País também ajuda a aumentar o gasto médio por animal. A Abinpet informa que hoje um cão de grande porte custa R$ 315 por mês ao dono - considerando alimentação e serviços como banho, tosa e consultas veterinárias.

As duas maiores redes de varejo para pet no Brasil - Cobasi e Pet Center Marginal - têm menos de 30 lojas. Isso mostra que o mercado têm muito a se desenvolver: nos EUA, há redes com 2 mil unidades. Procurada, a rede familiar Cobasi não quis dar entrevista.

A Pet Center Marginal, que tem o fundo Warburg Pincus como controlador, passou o ano passado reorganizando a gestão, de acordo com Sergio Zimerman, fundador e CEO da empresa. Em 2015, a empresa vai abrir nove lojas - expansão de 33% em relação às atuais 27 unidades. Para crescer fora de São Paulo, a companhia adotará a marca Petz. Isso porque "Marginal" é uma referência bem paulistana: refere-se à Marginal Tietê, onde ficam a sede e a primeira loja da rede

Fonte: http://economia.estadao.com.br

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Tesco tem prejuízo anual recorde de 6,4 bi de libras

A Tesco divulgou nesta quarta-feira que teve prejuízo anual de 6,4 bilhões de libras (9,5 bilhões de dólares), o pior em sua história de 96 anos, após consumidores deixarem de frequentar a maior varejista britânica e a forçarem a realizar uma baixa contábil no valor de suas lojas.

Afetado por um escândalo contábil e uma guerra de preços motivada pelas varejistas mais em conta Aldi e Lidl, o supermercado realizou uma baixa contábil de 7 bilhões de libras no valor de seu negócio para refletir encargos com restruturação e as menores vendas de suas lojas.

A perda estatutária é uma das maiores na história das empresas britânicas.

"O mercado ainda está desafiador e não estamos esperando nenhum afrouxamento nos meses à frente", disse o presidente-executivo da empresa, Dave Lewis, ex-executivo da Unilever que impressionou investidores com sua atitude decisiva desde que entrou na empresa em setembro.

Analistas afirmaram que os resultados anuais ficaram em linha com as expectativas, mas que a baixa contábil foi maior que o previsto.

O chamado "trading profit" da Tesco, semelhante ao lucro operacional, ficou em 1,4 bilhão de libras, em linha com a meta da companhia, mas menos da metade dos 3,3 bilhões de libras registrados no ano anterior e um terceiro ano consecutivo de baixa.


Fonte: http://exame.abril.com.br/

domingo, 19 de abril de 2015

Gigantes mais perto do bairro

Em entrevista para o site Supermercado Moderno, Patrícia Cotti, diretora do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo), diz  que  empresas que entendem bem esse  formato sobreviverão. Ela lembra que os varejistas locais conhecem as preferências do consumidor da região e que suas marcas estão na mente dele quando pensa em uma compra rápida.Grandes redes do setor aceleram abertura de lojas de proximidade, acirrando a concorrência com os supermercados regionais. Mas as empresas locais já têm estratégias para enfrentar a nova situação

Os formatos de proximidade ganharam novo fôlego no último ano com o avanço das grandes redes do setor no segmento. As lojinhas localizadas dentro dos bairros estão na prioridade dos planos de expansão dessas empresas, que incluirão Estados do Sudeste, devido à sua grande participação no consumo do País. Recentemente, Renato Giarola, diretor executivo do GPA, declarou que a companhia avalia a abertura de minimercados Extra e Minuto Pão de Açúcar no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Outros varejistas importantes, como Carrefour e Dia%, também estão investindo fortemente em unidades menores. O interesse delas por esse mercado se justifica. Pesquisa da Kantar Worldpanel aponta que, entre maio de 2013 e maio de 2014, os supermercados de vizinhança e lojas de conveniência cresceram 27,7% em valor, enquanto as grandes redes cresceram 22% no mesmo período.

Entre as apostas do GPA , estão os minimercados Extra e Minuto Pão de Açúcar. O primeiro conta com sortimento enxuto e preço mais agressivo, enquanto o segundo procura atender a crescente demanda das classes A e B por um mix premium em um ambiente de praticidade, conveniência e compra rápida. Ambos têm até 400 m2 de área de vendas, em média. Segundo a companhia, o formato de proximidade é o que terá maior número de aberturas. Serão 300 unidades entre 2014 e 2016 considerando as duas marcas. A empresa afirma que a velocidade e a quantidade de inaugurações desse modelo estão em linha com a demanda dos clientes. Já o Carrefour Express oferece praticidade e conveniência e possui quatro unidades, todas em São Paulo. O Dia% Market, por sua vez, continua com a estratégia de descontos característica da rede.

Fonte: http://www.ibevar.org.br/

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Prejuízo com furto em supermercados chega a R$ 1 bi por ano para o setor

Soluções EAS que permitem a proteção dos produtos, bem como a identificação de tentativas de furto podem inibir e diminuir as perdas, como o exemplo abaixo. Para isso procure um especialista em Prevenção de Perdas que deverá avaliar que tipo de solução (Tecnologia + Processo) poderá ser adotado, tendo a preocupação de não impactar na operação.

Um ponto de destaque é que produtos confinados, em grande maioria somente atrapalham as vendas, onde poderiam estar expostos.

Em matéria para o Jornal do Almoço, de Santa Catarina, uma pesquisa do IBEVAR revelou os itens mais furtados nos supermercados.



Fonte: http://globotv.globo.com/


Shopping de Campinas amplia e será o maior do grupo Iguatemi no país

Área de expansão tem 20 mil metros e terá R$ 190 milhões de investimento.
Novo empreendimento vai abrigar 100 lojas, três cinemas e seis restaurantes.


O Shopping Iguatemi Campinas será o maior dos 16 empreendimentos do grupo Iguatemi com a expansão de 20 mil metros de Área Bruta Locável (ABL), que vai consumir R$ 190 milhões e abrigar cerca de 100 lojas, três salas de cinemas, academia, seis restaurantes e uma praça de alimentação.

Com a inauguração da nova área, marcada para abril, o shopping terá 106 mil metros de ABL e cerca de 400 lojas, segundo Charles W. Krell, vice-presidente de operações da Iguatemi Empresa de Shopping Centers. O centro de compras terá também mais 800 vagas de estacionamento, dispostos em três subsolos.

Empregos
O investimento na obra será feito com recursos dos próprios acionistas, segundo vice-presidente. Desde 2004, a empresa abriu capital, negociando ações na Bolsa de Valores.
As novas operações também vão criar 1,5 mil empregos diretos, segundo Krell. Na avaliação do diretor de operações do grupo Iguatemi, o shopping será o maior empregador da região de Campinas, com sete mil trabalhadores.

Lojas
O mix das lojas que serão inauguradas inclui uma âncora (Magazine Luiza), megalojas da GAP (vestuário) e Sephora (cosméticos), e marcas inéditas na cidade, como Michael Kors, Diesel, Zara Home e Lindt.

A empresa de shopping centers não revela valores, mas a previsão é que o faturamento do Iguatemi Campinas tenha um aumento de 25% com as novas operações e se mantenha na terceira posição do grupo, atrás das unidades de São Paulo e Porto Alegre.

A expansão é a segunda do Iguatemi Campinas, o primeiro shopping instalado em uma cidade do interior no país, e que completa 35 anos em 2015.  Em 2003, o centro de compras acrescentou 77 novas unidades operacionais e inaugurou uma torre de estacionamento, elevando para três mil o número de vagas para veículos. O shopping tem hoje oito salas de cinema, 11 restaurantes e um teatro com 500 lugares.

Fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Receita de vendas do varejo tem alta real de 3,3% em março, diz Cielo

A receita de vendas do varejo brasileiro cresceu em março, revertendo queda registrada em fevereiro. 

De acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), o comércio varejista brasileiro apresentou alta de 3,3% em março sobre março de 2014, descontada a inflação, e indica melhora na comparação com o mês anterior, quando houve retração de 2,4%.

Essa reversão, de acordo com a pesquisa, é reflexo de efeito calendário e da inflação em companhias aéreas no período. Com ajustes em relação aos feriados e troca de dias, março teria crescido 1,6%, contra 0,2% em fevereiro no mesmo conceito. "Se, além disso, ainda desconsiderássemos o resultado das companhias aéreas, o ICVA deflacionado teria registrado alta de 0,8%, frente a 0,9% em fevereiro", informa o relatório divulgado nesta terça-feira, 14.

O deslocamento do carnaval de março, em 2014, para fevereiro, em 2015, beneficiou o mês em 2,7 pontos percentuais. Já a troca de um sábado por uma terça-feira prejudicou o resultado em 1,2 ponto porcentual. Além disso, a Páscoa teve um leve impacto positivo - de 0,2 ponto porcentual - em alguns setores na última semana de março, principalmente no segmento de Varejo Alimentício Especializado, quanto às lojas de chocolate.

Quanto à inflação, ao passo que o IPCA teve alta de 8,1% no acumulado dos últimos 12 meses, os preços dos setores que compõem o ICVA cresceram abaixo, 5,4%, segundo o informe. A alta no setor de energia elétrica, cujo preço subiu 60,4% no período, não impacta diretamente o índice, explica a equipe de coordenação. Por outro lado, a deflação de 21,4% no setor de companhias aéreas beneficiou significativamente o ICVA deflacionado.

Por setor, em março os destaques foram agências e operadores de viagens e drogarias e farmácias, enquanto lideraram as variações negativas os segmentos de móveis e decoração e materiais para construção. Na comparação de março com fevereiro, hotéis e varejo alimentício em geral apresentaram a maior aceleração.

Por região, o Norte tem a maior alta de março, 3,9% no ICVA deflacionado em relação a março de 2014, seguido por Nordeste (3,0%), Sudeste (3,4%), Centro-Oeste (2,2%) e Sul (2,0%).

No primeiro trimestre, o ICVA cresceu 1,3% ante igual período de 2014, descontada a inflação, porcentual este que indica desaceleração das vendas do varejo sobre o quarto trimestre do ano passado, quando o ICVA deflacionado cresceu 3,2%.

O mesmo se aplica na análise do índice nominal, que no primeiro trimestre apresentou alta de 7,5% ante 9,4% de crescimento do quarto trimestre de 2014, ambos na comparação com os mesmos períodos do ano anterior.

A maioria dos setores apresentou desaceleração em relação ao quarto trimestre de 2014. Por região, o Norte continuou liderando, com alta de 3,0% no primeiro trimestre ante igual intervalo de 2014.

Fonte: http://noticias.r7.com/

Leroy Merlin investe em expansão e inaugura loja em Fortaleza (CE)

Primeira loja do Nordeste do país é a 33ª da rede francesa

A Leroy Merlin, presente no Brasil há 17 anos e considerado o home center líder no setor de material de construção do país, direciona seus investimentos para a região Nordeste e inaugura, no próximo dia 15 de abril, sua primeira loja no Estado do Ceará, na cidade de Fortaleza. O novo empreendimento, que está gerando 210 empregos diretos e 300 indiretos, incentiva o “Faça Você Mesmo” por meio da técnica de bricolagem e traz para a região diversas oportunidades para que os seus novos Clientes possam realizar o sonho de ter um ambiente lindo e bem estruturado.

Com um investimento de R$ 80 milhões a rede se instala em Fortaleza em uma loja de 9 mil m² de área de venda, com  mais de 10 mil m² de área de estacionamento com vagas para 425 veículos. “Escolhemos Fortaleza por seu desempenho econômico, a cidade está se desenvolvendo e este crescimento foi o que nos chamou a atenção. Investimos para construir um espaço amplo, com muita variedade de produtos, com ótimas condições de pagamento e maior número de itens a pronta entrega. Somos a loja mais nova e a mais moderna da região”, diz Edinaldo Godoy, diretor da Leroy Merlin Fortaleza.

A unidade de Fortaleza é a 33ª loja da rede no Brasil e chega oferecendo aos seus mais novos Clientes a maior variedade do mercado com mais de 80 mil itens, divididos em 14 setores. As vantagens não param por ai, a nova loja da rede tem diversos produtos à pronta entrega, são itens para construção, acabamento, bricolagem, jardinagem e decoração, além dos serviços básicos como corte de madeira e vidro, bancada de ferramentas, cursos gratuitos, coleta seletiva, confecção de cortinas, o Espaço Materno, onde a mãe pode amamentar ou trocar as fraldas de seu filho em forma reservada, entrega em domicilio, estacionamento, Fábrica de Cores e muito mais.

Além das inúmeras vantagens oferecidas, os Clientes podem adquirir o cartão da rede, ”Celebre!”, que permite parcelar as compras em até 10 vezes sem juros ou 24 vezes com juros, que dá ao Cliente o melhor custo-benefício do mercado.

Uma loja certificada AQUA (Alta Qualidade Ambiental)

A Leroy Merlin está sempre engajada em ações de desenvolvimento sustentável para beneficiar não só o planeta, mas, sobretudo a sociedade. Neste sentido, a Leroy Merlin apresenta a loja de Fortaleza como a mais nova a obter a certificação AQUA (Alta Qualidade Ambiental). A loja conquistou a certificação de Projeto Sustentável e Operações. Essa certificação comprova a alta qualidade ambiental do empreendimento que foi conferida por meio de auditorias independentes, realizadas pela Fundação Vanzolini. As outras lojas da rede certificadas são: Niterói e Jacarepaguá (RJ), Taguatinga (DF), Campinas Anhanguera, Sorocaba e São José do Rio Preto (SP), São Leopoldo (RS), Londrina e Curitiba Atuba (PR), São José (SC) e a Matriz em São Paulo (SP).

Desde o projeto à finalização da obra, tudo foi pensado em prol da qualidade de vida dos funcionários e Clientes, economia de água, energia, disposição e manutenção de resíduos e na contribuição para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental da região.

A nova Leroy Merlin Fortaleza fica na Av. Sebastião de Abreu, Bairro Edson Queiroz, próximo ao Shopping Iguatemi, e conta com amplo estacionamento.

Sobre a Leroy Merlin

A Leroy Merlin chegou ao Brasil em 1998 trazendo um novo conceito para o mercado de Material de Construção. Com foco na qualidade de produtos, atendimento e serviços, a empresa oferece em suas lojas ambientes espaçosos e agradáveis para receber melhor seus Clientes.

Considerada multiespecialista do lar, por ser especializada em Construção, Acabamento, Bricolagem, Decoração e Jardinagem, a Leroy Merlin apresenta aos seus Clientes a maior variedade de produtos em 80 mil itens divididos em 14 setores: Materiais de Construção, Madeiras, Elétrica, Ferramentas, Tapetes, Cerâmica, Sanitários, Encanamentos, Jardinagem, Ferragens, Organização, Pintura, Decoração e Iluminação. As lojas oferecem serviços diferenciados, como Fábrica de Cores, Troca de Mercadorias, Espaço Projeto, Corte de Madeira, Cursos de Bricolagem, Entrega em domicílio, Estacionamento, entre outros.

Hoje, a rede francesa possui 33 lojas distribuídas em sete estados brasileiros e o Distrito Federal. Entre as unidades, a Leroy Merlin Niterói (RJ) foi a primeira loja de Varejo Certificada do Brasil por meio do processo de construção sustentável e Uso e Operação sendo assim a primeira loja 100% AQUA – Alta Qualidade Ambiental, construída e mantida sob os mais rigorosos padrões de economia de recursos naturais. Hoje, a rede possui mais nove lojas 100% AQUA, Jacarepaguá (RJ), Taguatinga (DF), Campinas Anhanguera (SP), Sorocaba (SP), Serviços Internos (SP), São Leopoldo (RS), Londrina (PR), Curitiba Atuba (PR), São José (SC), Fortaleza (CE) somando um total de 29 certificados, destacando a Leroy Merlin como a empresa com maior número de certificação AQUA/HQE no mundo na categoria varejo.

A Leroy Merlin é líder, pelo sétimo ano consecutivo, no setor de Varejo da Construção Civil, conforme o Ranking Nacional das Lojas de Material de Construção realizado, anualmente, pela equipe de Redação da Grau 10 Editora, que edita a Revista Anamaco. A empresa foi eleita entre as três mais sustentáveis  pelo "Prêmio Os Mais Importantes do Varejo", realizado pela Revista Novarejo nos anos de 2012, 2013 e 2014, e sua sede está entre os 10 prédios mais sustentáveis pelo site Exame. Ainda em 2013 e 2014, a Leroy Merlin foi premiada entre as 70 melhores empresas para se trabalhar no país, de acordo com a pesquisa anual divulgada pelo Great Place to Work® Brasil em parceria com a Revista Época. 

Fonte:http://www.segs.com.br/

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Pão de Açúcar vendeu R$ 17,2 bilhões no 1º trimestre

O Grupo Pão de Açúcar anuncia alta de vendas consolidadas de 14,8% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2014.

No segmento alimentar, as vendas líquidas cresceram 8,0% enquanto no não alimentar (Via Varejo + Cnova), apresentaram crescimento de 23,5% (ou 3,6% sem o Cdiscount), o que a administração atribui a uma maior cautela do consumo devido ao ambiente macroeconômico.

A receita líquida consolidada ficou em R$ 17,2 bilhões no trimestre, ante R$ 15,009 bilhões em igual intervalo de 2014, beneficiada pela inauguração de 211 novas lojas nos últimos 12 meses e crescimento das vendas no conceito "mesmas lojas" (abertas há mais de um ano) de 4,0%, explica a companhia.

Sem o efeito da consolidação da Cdiscount, a receita líquida teria crescido 5,9% no período, segundo o informe de vendas.

Ainda no conceito mesmas lojas, o segmento alimentar, que conta com as operações de multivarejo e o atacarejo Assai, teve alta de 3,7%, ao passo que Cnova cresceu 19,5% e Via Varejo caiu 2,3%, sempre na comparação com o primeiro trimestre de 2014.

No relatório, a companhia destaca "o crescimento mesmas lojas da categoria de alimentos, que propiciou recuperação de market share, principalmente dos hipermercados".

Foram abertas no primeiro trimestre 20 lojas das quais 14 em multivarejo, três Assaí e três Via Varejo.


Fonte:http://exame.abril.com.br/

terça-feira, 14 de abril de 2015

Aumento do limite do desconto em folha pode piorar endividamento

Em entrevista para o jornal O Globo, o professor Claudio Felisoni de Angelo, presidente do presidente do Conselho do PROVAR/FIA, acredita que esta medida terá pouco impacto macroeconômico, pois as famílias já estão com a renda muito comprometida.


Aprovada na última quinta-feira pelo plenário da Câmara dos Deputados, uma emenda à Medida Provisória (MP) 661/14 permitiu que trabalhadores, aposentados e pensionistas ampliem o limite para novos empréstimos com desconto na folha de salários ou benefícios em mais 10% da renda, para pagar dívidas com o cartão de crédito. Com a nova autorização, o comprometimento máximo com esses financiamentos — que têm os menores juros do mercado — sobe para 40%. Somados aos outros 10%, que hoje as empresas podem reter para cobrir gastos do trabalhador com plano de saúde, remédios e previdência privada, o desconto total poderá chegar a 50% do salário.

A emenda que permitiu ampliar os limites do crédito consignado foi incluída de última hora no texto do projeto de conversão pelo relator da MP 661, Leonardo Quintão (PMDB-MG). Segundo fontes da Câmara, isso ocorreu depois de um forte lobby de emissários do setor financeiro. E, com mais renda comprometida, especialistas temem que as famílias fiquem mais endividadas e tenham descontrole financeiro.

O relator nega que tenha cedido ao lobby:

— O pedido foi feito pelos próprios aposentados, por quatro entidades que fazem parte do Conselho Nacional de Previdência Social: CUT, Força Sindical, UGT e Confederação dos Aposentados. Há dois anos eles apresentaram este pleito, que incluísse esta modalidade de pagamento — disse Quintão ao GLOBO.
Fonte:http://provar.fia.com.br

Gilberto Quintanilha Junior: Visão estratégica do Varejo (1/2)

Gilberto Quintanilha Junior: Visão estratégica do Varejo (1/2): As vendas reais no varejo caíram 2,2% (variação fev/2014 e fev/2015), segundo levantamento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo...

Vendas no comércio têm a maior queda desde agosto de 2003

Em fevereiro, frente ao mesmo mês de 2014, recuo foi de 3,1%, diz IBGE. 
Na comparação mensal, varejo recuou 0,1%, após crescer 0,3% em janeiro.


Depois de crescerem no primeiro mês de 2015, as vendas do comércio varejista brasileiro voltaram a cair. Em fevereiro, em relação a janeiro, o indicador recuou 0,1%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Frente ao mesmo mês do ano passado, as vendas do comércio tiveram queda de 3,1%. Nessa base de comparação, é o pior resultado desde agosto de 2003, quando o varejo registrou baixa de 5,7%.

Considerando apenas os meses de fevereiro, foi a pior baixa desde 2001, quando houve queda de 5%.
“Depois de dois meses positivos, [o indicador] volta a cair. Aí você tem o efeito calendário em algumas atividades como material de construção, veículos e combustíveis. Os preços dos combustíveis em 12 meses cresceram 10,2%", disse Juliana Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

No primeiro bimestre do ano, o indicador acumula queda de 1,2% e, em 12 meses, alta de 0,9%.
O comércio reflete o consumo das famílias. O que influencia a gente é renda, preço e crédito, de um modo geral. A massa de rendimento real dos trabalhadores cresceu 4,1% no ano anterior [comparação de fevereiro de 2013 a 2014] e nesses últimos 12 meses caiu 1,5%, comparado com 2014. Então, você tem crédito crescendo menos, renda caindo... E fora que você tem carnaval”. 

De acordo com Juliana, o crédito cresceu 5,2% de 2014 para 2015, em contrapartida, ele havia crescido 7,4% de 2013 para 2014.


Fonte:http://g1.globo.com/ e  IBGE

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Hipermercados crescem 0,9% real em 2014

Os hipermercados apresentaram um crescimento real no faturamento de 0,9% no ano passado. Com isso, atingiram uma receita bruta de R$ 65,9 bilhões. O dado é do 44º Ranking de Supermercados, pesquisa realizada por SM.

“Pelo menos os hiper se estabilizaram, interrompendo a queda que vinham registrando”, afirma Ari Kertesz, sócio da consultoria McKinsey. O executivo lembra que existem locais onde os consumidores ainda preferem o formato.


Para Pedro Joanir Zonta, presidente da rede Condor, que continua investindo em hiper em Curitiba e interior do Paraná, o consumidor da região valoriza a variedade oferecida e também as galerias comerciais. Elas trazem lojas de apoio e área de alimentação que permitem um passeio com a família. “Não é à toa que domingo é o dia de maior vendas no formato”, diz ele.


Para saber mais sobre o desempenho dos hipermercados, consulte a edição de abril de Supermercado Moderno. A publicação começará a circular no final da semana que vem.

Fonte: http://www.sm.com.br

Prefeito de SP diz que cobrança por sacola é "incoerente"

Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, afirmou ontem (9/4) que é incoerente haver cobrança das novas sacolinhas plásticas. Desde o dia 5 de abril, a prefeitura proibiu as tradicionais sacolas plásticas brancas em estabelecimentos comerciais.

"Sempre puderam cobrar ou não pela sacolinha e nunca cobraram", disse. Haddad afirmou ainda que os supermercados têm direito de ter lucro, mas devem ter compromisso com o meio ambiente.

A Apas, associação que reúne os supermercadistas, afirma que as sacolas são vendidas a preço de custo – o que chega a ser até três vezes maior que o das convencionais, e que "sua matéria-prima é fornecida com exclusividade por somente uma empresa, sem concorrência", conforme declarou.

A entidade ainda afirma que, com a "cobrança explícita" das sacolas, não haverá dúvida do consumidor de quanto o comércio embutiu no preço.

Fonte:http://www.sm.com.br