segunda-feira, 6 de abril de 2015

Sacolas plásticas brancas de supermercado serão proibidas em SP

A partir de domingo (5), no lugar das tradicionais sacolas brancas, consumidor só vai encontrar as sacolas nos modelos verde e cinza, renováveis.

Mudança de hábito em São Paulo: a partir de domingo (5) o comércio vai ser proibido de distribuir as tradicionais sacolinhas de plástico brancas. Elas vão ser substituídas por outras mais ecológicas.


Quem não usa sacolinha do supermercado dentro de casa?
“No banheiro, mesmo na cozinha, eu moro sozinha, é pouquinho lixo. Então eu procuro usar”, conta a aposentada Creoni Buonagutti.

As tradicionais sacolas brancas, que usam material derivado do petróleo, e por isso são nocivas ao meio ambiente, vão ser proibidas a partir de domingo (5) em São Paulo. No lugar delas o consumidor só vai encontrar sacolas de duas cores diferentes e utilidade bem definida. Mas qual?
“Eu não sei muito bem porque é a primeira vez que eu estou vendo essa coisa”, afirma uma senhora.
“Deduzo que seja uma por ser reciclável e a outra não. Tem alguma coisa a ver com isso”, diz o secretário Robert Wagner.

A sacolinha verde só pode ser usada em casa para pôr o lixo reciclável, como metal, papel, plástico e vidro. E a cinza, só pra por lixo orgânico comum, como está escrito nela.

As sacolas verdes e cinzas terão destinos diferentes. A cada dia São Paulo produz 20 mil toneladas de lixo. A parte que é reciclada vai para centrais, como a mostrada no vídeo acima, que hoje trabalham bem abaixo da capacidade.

“Com o incentivo das sacolinhas plásticas reutilizáveis para coleta seletiva, nós esperamos aumentar significativamente a participação da população, a adesão da população à coleta seletiva”, afirma Simão Pedro, secretário de Serviços de São Paulo.

Alguns lugares dão as sacolinhas de graça, mas várias redes varejistas já anunciaram que pretendem cobrar em média R$ 0,08.

Dona Elenita prefere não pagar. Ela já se acostumou a trazer a própria sacola para carregar as compras.
“Contribuo um pouco com a natureza, não é? E o que todos nós deveríamos fazer”, diz Elenita.
Clarisse diz que não se incomoda.
“Se for para ajudar eu acho que é válido. Não é? Pagaria”, afirma Clarisse.


Fonte: http://g1.globo.com

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