sexta-feira, 24 de abril de 2015

O que mais vale é o que não se vê

O varejo é basicamente ligação, vinculando o produtor do bem ou serviço com o consumidor final. Trata-se, portanto, de uma atividade e não propriamente de um setor. Como afirma Philip Kotler em seu livro Administração de Marketing: “O varejo engloba todas as atividades relacionadas à venda direta de produtos e serviços aos consumidores finais, para uso pessoal, não relacionada a negócios. Qualquer empresa que forneça um produto ou serviço para o consumidor final está praticando varejo. A venda pode ser realizada de forma pessoal, por correio, por telefone, por máquinas de vendas ou pela Internet, em uma loja, na rua ou na casa do consumidor. Há diversos tipos de organizações de varejo, e continuamente surgem novos. Existem os varejistas de loja, varejistas sem loja e organizações de varejo”.

As empresas que desempenham atividades de varejo são organizações estruturadas para o desenvolvimento de processos. No passado supunha-se que o comércio, diferentemente da agricultura e da indústria, não agregava valor. O comércio era tido como usurpador, apropriando-se de uma parte que devia pertencer ao produtor.

Em uma sociedade moderna a ligação é parte fundamental do negócio. Nessa condição, a eficiência da operação depende fortemente do gerenciamento das informações, tanto nas relações com fornecedores como com consumidores.

A definição de um posicionamento competitivo associa-se à capacidade da varejista administrar estes fluxos, inovando continuamente de modo a garantir a rentabilidade da operação. Entretanto, a força da inovação relaciona-se inversamente com a facilidade dos concorrentes seguirem a empresa que pioneiramente adotou determinada mudança.

Deste modo conclui-se que as inovações mais valiosas são exatamente aquelas não tão explícitas. Em princípio, pode-se dizer que são as mudanças localizadas na retaguarda. Isto não quer dizer absolutamente que as inovações na relação direta com o consumidor não tenham valor. De modo algum. São muito significativas, particularmente quando comunicam ao público a imagem de uma organização permanentemente atenta as mudanças conjunturais produzidas no âmbito da sociedade. Mas, essas propostas sempre suscitam duas possibilidades: ou a alteração é mal sucedida e desativada, ou então, é exitosa e, nesse caso, os concorrentes a adotam rapidamente.  

Clique e saina mais...
Por Prof. Dr. Claudio Felisoni de Angelo – Presidente do IBEVAR e Profa. Ms. Elaine Mandotti de Oliveira Britto – Professora do PROVAR
Fonte:http://www.ibevar.org.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário