Considerando as variações relacionadas à Economia e Politica, tais
como aumento do desemprego e do custo de produtos de bens e consumo, por isso não só a
tendência de aumento de perda, mas principalmente o impacto negativo sobre as
vendas, tendem a elevar os índices de perdas.
Outro fator é o aumento de lojas que foram inauguradas nos
últimos anos, dificultando ainda mais a gestão de estoques e ações preventivas,
em função da velocidade necessária em aplicar e reciclar treinamentos, bem como
consolidar e gerenciar informações que permitam a diminuição de tais perdas.
Conforme destacado por alguns dos maiores especialistas no
varejo no evento ABRAS 2015, é
notória a necessidade de maior alinhamento entre
o varejista e os fornecedores, sejam estes de produtos de revenda ou
de soluções tecnológicas, de forma a desenvolver ações que permitam gerar o
encantamento do cliente (para maior venda) ou formas de inibir e
controlar situações de risco causadoras de quaisquer perdas
(estoque/produtividade), como também permitir ao varejista a diminuição de
custos que o permitirão ser mais competitivo, como por exemplo:
- Aplicação de Proteção na origem;
- Alinhamento de processos que envolvam toda a cadeia;
- Desenvolvimento de soluções de gestão centralizada e remota;
- Gestão consolidada e remota de informações.
No caso de itens de maior perda (tabela abaixo), segundo
Pesquisa de Perdas 2015, alguns varejistas
já atuam com aplicação de alarme na origem
(labels, consturáveis e rígidas), trabalho este feito pelo fornecedor.
Aproximadamente 46% destes itens já são protegidos na origem* e 89% são referentes a produtos já homologados por especialistas no assunto, sendo estes recebidos pelos varejista já protegidos (com alarme), gerando os seguintes ganhos:
Aproximadamente 46% destes itens já são protegidos na origem* e 89% são referentes a produtos já homologados por especialistas no assunto, sendo estes recebidos pelos varejista já protegidos (com alarme), gerando os seguintes ganhos:
- Maior padronização (ganho estético e menor risco - aplicação manual)
- Diminuição de custo Operacional
- Economia quanto a compra de etiquetas de alarme.
- Maior agilidade na operação de caixa (também em virtude da padronização do local a aplicar a etiqueta de alarme)
- Permite proteger o estoque da retaguarda e CDs (aplicação de antenas)
* Produtos
protegidos na origem pelos fornecedores, conforme solicitação de cada varejista
Os 3 itens de maior perda financeira representam 65% das
perdas mencionadas (produtos protegidos na origem em outros países).
Em média 70% destes produtos ficam confinados,
gerando assim menor venda, onde
temos resultados de aumento de venda superior a
50% com a maior exposição, sem
necessariamente haver aumento das perdas de tais itens.
Percebe-se ainda que o uso de soluções
de Gestão de Frente de Caixa ou Retaguarda atuam em aproximadamente 40% das
perdas, pois permitem a validação das operações da frente de caixa,
do recebimento e transferências através do monitoramento de exceções validadas
por vídeo, inclusive de forma remota, gerando assim mais controle de diminuição
de custos com equipes.
O que chamou muita atenção foi o percentual relacionado a
Quebra Operacional e a Erros de Inventário que poderiam ser diminuídos através
da Revisão de Processos/Controles realizados por meio de Serviços de Consultoria realizado por
profissionais capacitados, gerando assim resultados positivos quanto a ruptura,
perdas, produtividade e capacitação das equipes.
Fonte: ABRAS
Resumo
Deve haver maior interação entre Varejistas e Fornecedores,
gerando assim ações que permitam escalabilidade com uma gestão mais eficiente,
baseadas em inovações e resultados na diminuição de perdas, despesas e custos
operacionais, como também no aumento de vendas e produtividade o que permitirá
que o Varejo de forma geral retorne seu crescimento com melhor rentabilidade.
Ótimo artigo, devemos alinhas as estrategias da empresa para o aumento da lucratividade, a area de prevenção de perdas nao pode ser inibidora de vendas, o uso de novas soluções voltadas para estes fins vem ajudando e muito nosso trabalho, e cada vez mais nossos varejistas vem melhorando sua visão com relação ao mesmo. Devemos alilhar operações e prevenção com um unico fim a Lucratividade.
ResponderExcluirObrigado pelas palavras Balbino!
ExcluirAbs
Gilberto ótimo artigo. Tu ressalta a interação entre o varejista e o fornecedor em toda a cadeia. Eu acrescentaria a aplicação da melhoria contínua dos processos. Auditaria periodicamente todas as etapas produtivas e de logística com vistas a buscar maior eficiência e eficácia, e por consequência instituir uma cultura fiscalizadora dentro da organização. Parabéns, grande abraço.
ResponderExcluir