segunda-feira, 15 de junho de 2015

Comércio pode retomar confiança no 2º semestre

Ainda não tem indícios de recuperação, mas a expectativa é que o período seja melhor para o setor
A confiança dos comerciários teve leve queda em maio: 0,2% em relação ao mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. Essa foi a menor queda mensal desde setembro de 2014.

A informação é do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgado hoje (08).

De acordo com o levantamento, embora ainda não se possa indicar uma tendência de recuperação no nível de confiança do comércio, a expectativa é que o segundo semestre seja melhor para o setor e para a economia. Mesmo que haja essa recuperação, o setor deve registrar neste ano seu pior desempenho em 12 anos.

O levantamento mostrou que pela primeira vez o subíndice relativo às expectativas registrou resultados positivo no mês, de 1%. No entanto, a avaliação das condições correntes teve queda de 3,4%, e as intenções de investimentos, caíram 2,9%.

A CNC projeta que, pela primeira vez desde 2007, o nível de ocupação do comércio varejista deve registrar retração anual de 0,7%, na comparação com o ano passado. Para o varejo restrito, a perspectiva da instituição é que as vendas recuem 0,4%, pela primeira vez em 12 anos. A expectativa é que o varejo ampliado (que inclui materiais de construção e veículos e peças) deva encerrar o ano com o pior resultado em toda a série histórica (desde 2004), -0,6%.

Sobre as condições econômicas, 92% dos empresários acreditam que piorou nos últimos 12 anos, sendo que 64,3% dos entrevistados sentiram deterioração acentuada no período. A avaliação das condições atuais do setor também acusou forte retração em maio, de 42,7%, na comparação com o mesmo mês de 2014.

Segundo a pesquisa, 80,9% dos empresários, a atividade comercial do País piorou nos últimos 12 meses e para 44% a piora foi acentuada. A perspectiva de queda no volume de vendas e a elevação dos custos de captação de recursos nos, últimos meses, levaram os empresários do setor a revisarem seus planos de investimentos. Os investimentos de curtíssimo prazo relacionados ao estoque estão acima do adequado na opinião de 29,1% dos entrevistados, nível mais elevado desde início do Icec, em março de 2011.

Fonte: http://portalnovarejo.com.br/

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