Não há RFID que atenda ou gere ganhos ao seu negócio!
É isso mesmo, engana-se que pensa em adquirir antenas, leitores, portais, sistemas e etiquetas (tags) de RFID e que isso irá resolver problemas existentes ou gerar os ganhos que a tecnologia RFID se propõe a gerar, o que pode transformar esse investimento em um "elefante branco", mais um equipamento ou produto comprado e que não atendeu às expectativas, porém o problema não está nos equipamentos, até porque, todos funcionam e possuem garantia, correto?
Então qual o problema, porque não é possível fazer com que os equipamentos façam o que devem fazer?
A resposta é simples.....
A solução baseada em RFID deve ser desenhada para o seu negócio, sendo assim o projeto é 30% Tecnologia e 70% Consultoria de uma equipe especializada.
Vou explicar...
A busca do Varejo é na verdade por uma solução que gere Inteligência na Gestão de Estoques, e as expectativas com a tecnologia RFID são normalmente:
• Elevar o nível de acurácia do estoque atual
• Realizar ajustes importantes nas compras com base em estoques mais precisos
• Diminuir despesas com realização de Inventário, tendo ainda mais velocidade e periodicidade;
• Diminuir a Ruptura entre estoque e área de vendas
Porém a aplicação da tecnologia deve ser realizada em estoques atuais, com estruturas e processos já existentes e por isso com características únicas, não somente por segmento, mas características únicas dentro de cada empresa, sendo assim fácil perceber e afirmar que uma solução de Gestão de Estoques baseada em RFID só pode dar certo se for "desenhada" para o sue negócio, isso mesmo, o desenvolvimento de um projeto de RFID deve possuir como primeiro passo uma analise ou diagnóstico da operação de sua empresa.
Tudo dentro desse projeto deverá respeitar as necessidades atuais e talvez em alguns casos haverá necessidade de ajuste à operação. As analises são realizadas por consultores técnicos e de negócio especializados não somente na tecnologia a ser aplicada, como também nas regras de negócio do varejo.
Dentre as analises a serem realizada em fornecedores, Centros de Distribuição de Lojas podemos destacar:
1. Entendimento sobre o processo de fabricação dos produtos
2. Analise da composição dos produtos
3. Detalhamento dos processos de entrada e saída de produtos
4. Analise da estrutura física envolvida na movimentação de produtos
5. Avaliação das estruturas físicas de entrada, saída e armazenamento de produtos
6. Conhecimento de soluções de software relacionadas a gestão de estoques e suas etapas
Dentre os motivos de tais analise podemos destacar alguns como principais, estes que também possuem abrangência de toda a cadeia (Fornecedor/CDs e Lojas)
• Definir qual ou quais os tipos de etiqueta RFID (TAGs) a serem utilizadas
• Definir local e forma de aplicação de codificação das etiquetas RFID (TAGs)
• Entender e definir relações da solução baseada em RFID com as demais soluções de hardware e software
• Definir quais serão os pré-requisitos de funcionamento da solução (tecnologia/processos)
• Definição de quais serão os dispositivos necessários (modelos e quantidades) para captura (leitura) das informações
Um ponto de destaque é que a solução pode ser aplicada de forma faseada, permitindo assim a adequação sobre investimentos e também sobre os processos os quais receberão impacto, mas já permitindo que o varejista possa obter os resultados provenientes dessa tecnologia.
É importante que qualquer empresa, seja ela o porte ou do segmento que for esteja confortável na escolha de parceiros de negócio e fornecedores de tecnologia que permitam, mesmo antes de falar em valores (ganhos e investimentos), ter uma visão geral das possibilidades e necessidades de um projeto de gestão de estoques baseado em RFID, isso permitirá maior segurança, visibilidade e escalabilidade na tomada de decisão.
Espero que o artigo permita melhorar ainda mais sua visão sobre o assunto.....
Parabéns pelo artigo Quintanilha, mostra a importância que o executivo do varejo deve ter antes de qualquer investimento em tecnologia, a visão tem que mudar, tecnologia alguma funcionará sem um bom plano, com abordagem nos processos da empresa e na capacitação de sua equipe. Cabe este papel aos consultores que vendem os equipamentos terem transparência e alerta das mudanças necessárias para chegar ao resultado previsto.
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