O processo por propaganda enganosa pode custar milhões para o famoso brechó de Manhattan
Mais do que um brechó de luxo no centro de Manhattan, o What Goes Around Comes Around se tornou um point de turistas em Nova York. Conhecido por sua extensa variedade de produtos, em grande parte Chanel, o local divulgava até mesmo a propagação do título de "maior coleção de peças vintage da Chanel no mundo".
A fama fazia muitos turistas optarem por visitar o endereço em vez de ir numa tradicional loja da maison francesa na cidade.
A Chanel está intolerante quanto tamanha associação que o WGACA esta fazendo com a grife, o que levou a abrir um processo na última quarta-feira (15.03) por direitos autorais, prática de propaganda enganosa, competição desleal, entre outros.
Há um tempo, o brechó tinha de fato tentado uma aproximação oficial que foi negado pela Chanel.
"A Chanel não tolerará nenhuma das partes que implicam falsamente uma relação ou parceria com a Chanel, já que essas práticas são extremamente enganosas para os clientes e prejudicam a reputação de marca da Chanel," disse uma porta-voz da empresa.
A grife francesa também alega a comercialização de caixas e embrulhos da marca que nunca permitiu a venda desses ítens. Entre outras acusações o uso de imagens e campanhas publicitárias da Chanel em seu site e mídias sociais. Atualmente, no site da WGACA, existem cerca de 400 produtos Chanel, desde acessórios até vestuário.
Frank Bober, vice-presidente do What Goes Around, negou as alegações da Chanel.
"Nós asseguramos que nada pode estar mais longe da verdade", disse Bober. "Acreditamos que as alegações são completamente infundadas e pretendemos defender-nos vigorosamente".
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