sexta-feira, 6 de maio de 2016

Novo modelo multicanal amplia mercado da C&A

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C&A: a rede de varejo de moda construiu um sistema capaz de identificar consumidores e seus gostos a qualquer hora, em qualquer lugar e ofertar descontos.

A maneira como as empresas reagem a eventos como uma recessão econômica é quase sempre decisiva para alterar o jogo competitivo. Veja o que ocorreu, por exemplo, no mercado de moda feminina.

As cinco maiores redes varejistas abocanharam juntas cerca de 25% do bolo de R$ 42,3 bilhões em vendas. A mordida, porém, foi desigual. Duas delas se saíram melhor na disputa.

De acordo com estudo da consultoria Sonne, a gaúcha Renner foi a que mais ampliou sua participação de mercado, ao acrescentar 0,6 ponto percentual e passar a deter 5,8% das vendas.

Embora tenha somado um percentual inferior, a subsidiária da holandesa C&A assegurou sua liderança no mercado com uma fatia de 6,3%.

Com faturamento de R$ 6,9 bilhões em 2014 – último resultado conhecido -, a C&A ocupa a 12a posição entre os maiores varejistas no Brasil, de acordo com o Ranking Ibevar 2015.

Enveredar pelo meio digital não é exatamente uma estratégia inédita na C&A.

Da primeira vez, não foi bem-sucedida. Em 2003 e vender moda pela internet não era tão promissor para o mercado. O consumidor desconfiava de compras nesse canal

Havia ainda outra questão relacionada a trocas de mercadorias, uma vez que alguns itens eram exclusivos do site, mas não da loja e vice-versa.

Outro entrave dizia respeito às dificuldades de padronização e numeração do vestuário.

Naquela época, o comércio eletrônico movimentava cerca de R$ 1 bilhão anuais em vendas ante R$ 50 bilhões em 2015.

Foi no ano passado que a C&A decidiu deslanchar uma radical transformação digital, que contemplaria uma visão multicanal – omnichannel, em inglês -, conforme mostrou recentemente Paulo Correa, presidente da filial brasileira da companhia holandesa, em um fórum sobre varejo.

A nova abordagem não se limitou ao site corporativo, envolvendo todos os aspectos da integração entre lojas físicas e virtual, com o objetivo identificar o consumidor e atendê-lo onde, quando e como preferir.

Com o comércio eletrônico, a C&A ampliou significativamente o potencial de clientes. Além das 291 lojas espalhadas em 128 localidades – o segundo maior contingente mundial da marca -, estendeu sua rede para 4 mil municípios.

Também promoveu a digitalização de lojas físicas. Totens eletrônicos possibilitam que clientes consultem o mix completo em estoque em tempo real. Por meio do Facebook, opinam sobre coleções exclusivas que contabilizam as curtidas (likes) das peças.

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Fonte:http://onegociodovarejo.com.br/

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