Observando o que as empresas fizeram para sobreviver a 2015, muitos caminhos são conhecidos e envolvem quatro grandes frentes:
1.Táticas promocionais: liquidações, promoções, descontos;
2.Reduções e cortes: de despesas, de pessoas, desaceleração ou interrupção da expansão;
3.Busca de otimização: de estoques, de processos, de produtividade;
4.Aperfeiçoamentos: da execução, da equipe via treinamentos, busca de simplicidade operacional.
Porém existem empresas e até mesmo setores que não apenas cresceram em 2015, como tiveram um ano muito positivo. O que fizeram estas empresas?
Paulo Furquim, professor do Centro de Estratégia do Insper realizou um estudo que mapeou estas empresas onde concluiu:
São empresas com gestão eficiente, que entraram saneadas em 2015;
Ao invés de produtos, vendem soluções. Ou seja, possuem claro entendimento do problema ou necessidade que solucionam;
Investem em fidelização do relacionamento com clientes de forma continuada;
Possuem visão de crescimento constante, sem saltos, sustentado pelo longo prazo;
Identificaram mudanças sutis do consumidor ou de seu mercado alvo para alterar e personalizar sua oferta de valor.
Mas além de empresas, alguns segmentos também realizaram um 2015 mais próspero, como:
Muitas categorias para as classes altas, a chamada A gargalhada (AAA);
Consertos e reparos, serviços que racionalizam os demais gastos;
Produtos associados a renovações pessoais ou para a casa, que atendem o desejo feminino de renovação com menor gasto;
Produtos usados, via revenda de bens;
Negócios vinculados à venda direta em virtude do aumento do desemprego criando contingente de vendedores autônomos;
Serviços e produtos que proporcionam indulgência e agrados. A medida que as famílias fecharam a carteira para o consumo de maior valor, permitem-se pequenas indulgências.
Ao analisar os segmentos e empresas que cresceram, podemos então identificar alguns fatores de prosperidade, que levaram empresas ao crescimento:
1.Sintonia fina com as mudanças de comportamento de consumo criadas pelo contexto de 2.015;
2.Personalização da oferta;
3.Investir em marca como atitude contínua e reforçar o posicionamento;
4.Investir de forma continuada em inovação em produtos, serviços e modalidades de negócios;
5.Investir nas relações com parceiros e fornecedores, em busca de projetos especiais para um ano difícil.
Táticas promocionais, otimizações e corte de investimentos não são medidas que criam prosperidade.
São medidas necessárias para manter-se na posição presente ou diminuir as perdas. Crescimento na contramão do mercado envolve: fidelidade ao posicionamento expressando-o em todo o marketing mix, sintonia fina com as mudanças de comportamento de consumo, mas também e principalmente inovação continuada.
Fonte: http://onegociodovarejo.com.br/
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